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História Meu Melhor Desejo (Kim Tae-hyung) Concluída. - Em Chamas.


Escrita por: Lylynhaah

Capítulo 6 - Em Chamas.



                            Alison

- Muito prazer, Alison - ele estende a mão me cumprimentando - Eu sou Kim Tae-hyung!

Quando pego sua mão, que é firme, porém de certa delicadeza para um cumprimento, meu corpo se arrepia de uma forma já conhecida. E quando minha mente processa a informação de seu nome, meu corpo se arrepia ainda mais.

Tae-hyung, Tae-hyung, Tae-hyung...

  "Isso linda, goza sabendo que quem lhe proporcionou isso foi o Tae-hyung!"

Quando minha mente trás de volta essa lembrança, sinto meu rosto queimar, e o rosto que minha memória não se lembrava, agora toma forma.

Lembrar das cenas que ocorreram naquela noite, se tornam inevitáveis, e não encará-lo, é impossível.

O sorriso que ele transmite ao me olhar atentamente, deixam minhas pernas trêmulas, e minha respiração começa a querer ficar irregular.

- Eu sou a Julie. - minha amiga quebra nossa conexão. - Melhor amiga da Ali.

- É um prazer conhecer você também, Julie! - ele volta sua atenção para ela, igualmente lhe estendendo a mão para cumprimentá-la.

- Um café novo e fresquinho chegando para o Sr Kim. - Amber se junta a nós de novo.

- E essa é a Amber, nossa melhor amiga. - ela apresenta. - Amber, esse é Kim Tae-hyung.

Com toda essa apresentação, eu começo a me sentir perdida, e evito de voltar a olhar para ele. Não sei se me sinto feliz de tê-lo visto outra vez, depois de tentar a todo custo encontrá-lo em alguma página na internet, ao ponto de nem me lembrar mais de seu rosto, ou se cavo um buraco e enfio minha cara lá, tamanha é a minha vergonha.

- Então é isso, o Sr já tem seu café, e eu espero que possa me desculpar pelo ocorrido. Tenha um bom dia! - digo sem ainda conseguir lhe encarar. - Vamos meninas!

Tento sair o mais rápido possível de perto dele, e quando as meninas estão seguindo de volta ao balcão, e estou logo atrás delas, ele segura levemente meu braço.

- Espera!? - o vejo colocar a mão no bolso, e de lá retira um cartão. - Ligue pra mim. -  ele me encara sério. - Ainda hoje. Não importa a hora.

Eu pego seu cartão, e volto para perto das meninas. Quando estou junto a elas, dou uma olhada para trás, e o vejo sair da cafeteria. Só então, percebo que volto a respirar normalmente. Mas eu não fui a única aperceber isso.

- O que foi isso? - Julie dispara, e eu a encaro insegura.- Percebeu como ele te olhava Ali?

- Eu...eu acho

- Você o conhece Ali? Ele pareceu surpreso de início, depois parecia querer te comer com os olhos. - ela prossegue. - Não que fosse uma má ideia, não é mesmo? Viu como ele era bonitão? E aquele sorrisinho que ele deu, minha nossa senhora!

Acho que agora o Sr Kim Tae-hyung, será o assunto da vez, e minhas amigas não perderiam isso por nada.

Segurando nas mãos o cartão que ele me deu, olho atentamente para ele.

- Uau, ele te deu o cartão dele? - é a vez da Amber começar suas análises. - Parece que você chamou mesmo a atenção dele, Ali.

Após pegarmos nossas bebidas, nos sentamos em uma mesa próxima as janelas de vidro da cafeteria.
Deixando o cartão dele em cima da mesa, eu ainda o olho sem acreditar que esse reencontro aconteceu.

- Você vai ligar pra ele né? - Amber voltava questionar.

- Eu não sei se deveria.

- Porque não? Um homem desses não se acha por aí todo dia. Sem falar que deve ser muito mais atencioso do que o Nate.

Não vai demorar muito para elas descobrirem quem ele é, ou o que pelo menos foi pra mim naquela noite, então decido encurtar o caminho.

- É ele!

Elas me olham ao mesmo tempo, sem entender o que quero dizer.

- Ele é o homem misterioso daquela noite.- declaro envergonhada.

- O quê? - Julie se mostra surpresa.

- Como assim é ele? Você tem certeza disso Ali? - Amber me encara chocada.

- Sim, eu tenho. Quando ele me falou o nome dele, eu lembrei que ele chegou a me falar uma vez quando estávamos no hotel. Depois lembrei que o motorista dele havia dito também quando eu ainda estava entrando.

Amber e Julie começam uma série de perguntas e suposições, permanecendo nesse assunto por mais tempo do que eu pensei que duraria.

                       

                      Tae-hyung


Depois de algum tempo de descanso, decido por fim me levantar e me vestir.
Planejei almoçar primeiro, e depois voltar ao bairro para uma nova tentativa de encontrá-la, nem que eu precise passar o resto do dia nessa caçada.


Quando se passam horas desde que chegamos ao bairro que John a deixou da última vez, e nossa ronda ainda  não me deu o resultado que eu tanto espero, sinto que minha irritação está ficando cada vez mais intensa, e minha paciência já foi para a puta que pariu, decido que preciso de algo que faça meu corpo ficar mais desperto.
Indico que John siga para uma cafeteria próxima ao bairro que estamos, para que não precisemos nos afastar muito do nosso foco.


- O Sr vai querer o mesmo de sempre? - John pergunta quando paramos em frente a cafeteria.

- Eu mesmo vou buscar John, preciso sair e esticar as pernas um pouco, caso contrário posso acabar ficando louco aqui dentro.

- Sim Sr!

Quando saio do carro, a visão que tenho, não é tão ruim quanto eu pensei. Este lado do bairro não tão ruim de se andar na rua. Se fosse o lado oposto, com certeza iria preferir ficar confinado no carro.
Entro na cafeteria, e vou direto ao balcão, faço meu pedido, e aguardo ficar pronto. Minutos depois, após ter pago, uma moça, por sinal muito simpática para quem exerce esse tipo de trabalho, me entrega meu café gelado. Quando estou para sair, sinto alguém esbarrar em mim, derramando parte do meu café.

Minha irritação é tanta, que a vontade que tenho é de perguntar porque caralho, a pessoa não presta atenção por onde está indo.

-Mas que merda! - isso é o mais leve que consigo pronunciar, caso contrário, poderia ser expulso do local, por linguagem inapropriada.

Mas quando olho para a pessoa em questão, meus olhos evidenciam claramente a minha surpresa.
É ela! E eu não consigo mais desviar meu olhar.
Depois de tanto tempo procurando por ela, quando menos espero, a encontro. De forma tão inusitada, e ao mesmo tempo, um desses clichês de novela. Com um simples infortúnio desses, ela está na minha frente. Mesmo estando se sentindo toda culpada pelo que ocorreu, e fazendo o possível para diminuir a consequência desse impasse, meus olhos parecem não piscar mais, tamanha é a inacredibilidade do que eles vêem.

Quando ela pega alguns guardanapos para tentar me livrar da bagunça do café em minha mão, duas outras garotas se aproximam. Quando elas questionam o ocorrido, e percebo que ela só quer evitar todo o incidente, tento fazer com que não se sinta tão culpada.

- Não foi nada. Apenas um incidente.

Ela pede que uma das garotas me busque outro café, e sinceramente, queria que tivesse ido as duas, assim teria tempo para trocar nem que fossem poucas palavras com ela, mais terei que arrumar um outro jeito. Então começo pelo básico.

 - Qual seu nome?

- Ali. Eu me chamo Alison!

Inacreditável como esse nome se encaixa bem com ela.
Apesar dos meus olhos não desgrudarem dela, e eu me sentir estranho de tê-la reencontrado, ela age naturalmente, como se não me reconhecesse.

-  Muito prazer, Alison - estendo a mão para cumprimentá-la - Eu sou Kim Tae-hyung!

Quando ela toca minha mão, sinto um arrepio surgir na minha nuca, e logo percorrer todo o meu corpo, fazendo os pelos do meu braço se eriçarem. Antes de soltarmos nossas mãos, percebo ela me olhar de forma diferente, e rapidamente vejo suas bochechas corarem.

Puta que pariu, a vontade que me dá é segurá-la pela nuca, e invadir sua boca em um beijo selvagem e ardente.

Tantos dias a procura dessa garota, e quando a encontro, ainda tenho a visão dela corada desse jeito, tenho que fazer o possível para não deixar o tesão que isso me causa, me dominar de vez.

Olhar para ela assim, só me faz lembrar de quando ela estava por baixo de mim, sentindo prazer. E ahh, como minha mente voa com esses pensamentos, e meu sorriso safado fica inevitável.

Como a amiga dela apresenta, não posso bancar o mal educado e deixá-la plantada sem resposta. Quando a outra chega com meu café, também sou apresentado. E não que eu esteja me importando com essas apresentações, mas foi importante conhecer suas amigas.

Ela agora parece querer evitar de me olhar, e eu não entendo o porquê. Ou só não estou prestando atenção no que acontece em volta. Se ela me reconheceu, e ficou a ponto de se envergonhar por isso, naturalmente que ela evitaria qualquer tipo de interação, pois talvez suas amigas não saibam o tipo de trabalho que ela faz. Ou pelo menos é isso que minha mente traça como conclusão.

Não querendo perder a chance de falar com ela de novo, quando ela se despede, e já está saindo de perto de mim, eu a seguro pelo braço, e lhe entrego meu cartão, pedindo que ela me ligue ainda hoje, não importando o horário. Espero que ela não se esqueça desse detalhe. Preciso que ela vá ao meu encontro, seja o horário que for. Como ela não afirma nada, porém também não nega, só vai me restar esperar.
  

Saindo da cafeteria, informo a John que vamos para o hotel. Se ela me ligar, eu preciso estar no local adequado para trazê-la e dar ao meu corpo, tudo o que ele tanto deseja.


Já é noite, e a essa altura, já era para ela ter me ligado. Começo a ficar impaciente.

Merda, devia ter feito mais do que só ter lhe entregado meu cartão. Se ela já estivesse com clientes marcado? Pensar nessa hipótese, me deixa puto. Era para ela estar aqui, fazendo tudo o sabe fazer, comigo.

Minha irritação começa a tomar rumo a fúria, e andar de um lado para o outro naquela suíte, não está ajudando em porra nenhuma.

Por fim decido beber para tentar relaxar um pouco, apesar de ter total ciência de que relaxar mesmo, eu só conseguiria sentindo o corpo dela recebendo o meu.

Quando já estou por volta da sexta dose do whisky, ouço meu celular tocar, quando o pego, não reconheço o número que me liga, agora sim minha ansiedade foi para casa do caralho de uma só vez.

- Alô? Alison? -

- Boa noite Sr Kim.

Nunca me senti tão excitado de ouvir alguém me chamar de Sr Kim, mas na boca dela, essas palavras se tornam um estimulante feito só pra mim.

- Só me diga um endereço, e mando o motorista lhe buscar.

- Me buscar? - ela diz surpresa.

- Tem certas coisas que não podem ser resolvidas por telefone.

Depois de alguns minutos pensativa, ela ainda parece retraída com a ideia. Mas que pessoa com esse tipo de trabalho, ainda fica reiciosa de aceitar serviços do seu meio.

Apenar disso, ela acaba aceitando vir, e me envia por mensagem um endereço para que John a busque. E percebo que ela ainda não informa seu endereço residencial, e sim de algum lugar nas imediações do bairro.


Quando a porta da suíte se abre, e por ela entra a Alison, eu sinto meu coração se acalmar. Logo me pergunto se é possível desejar tanto assim uma pessoa, a ponto de sua presença causar um conforto imediato.

Caminho até ela, sem pressa. Olhando para ela, percebo que mais uma vez, suas roupas não são nem um pouco sugestivas, e o fato de usar um vestido com pequenas estampas de margaridas, me faz perceber, que pela terceira vez que nos encontramos, ela está usando um vestido delicado. Ela deve mesmo gostar desse tipo de roupa, mas tamanha delicadeza, ainda me soa estranho para uma garota de programa.

- Bem vinda, novamente, Alison. - digo ao parar em frete a ela.

Ela se mostra envergonhada pela palavra "novamente", e agora que estamos sós, não preciso mais evitar o que tanto esperei fazer.

- Eu...- ela começa a falar, mas rapidamente a silêncio colocando meu dedo em sua boca.

- Você não precisa falar nada.

Levemente passo meu dedo por seus lábios, e minha vontade de tê-la em meus braços, fica inadiável.

Eu beijo sua boca, e dessa vez meu desejo não pode ser controlado, invado sua boca com minha língua, e o resto do meu corpo clama por mais contato. Levo minha mão até sua nuca, e a outra puxa sua cintura para minha ereção.
A sensação de desejo crescente, não está mais só no que penso em fazer com ela, agora está no que eu realmente farei.

Interrompo o beijo para recuperarmos o fôlego, mas isso é o que menos me importa agora, pois o que mais quero, é sentir o fôlego nos faltar em cima daquela cama.

- Eu quero você agora! - volto a beijá-la ardentemente. 



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