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História Meu primeiro amor - ItaNaru - Capitulo VIII


Escrita por: JupiterCaine

Notas do Autor


Olá meu amores!

Desculpe, mas acabou não dando tempo de responder os comentários, no entanto, irei respondê-los ainda. Peço desculpas pelos erros pois escrevi esse capítulo rapidinho, porém já tenho outros dois quase pronto.
Boa leitura!

Capítulo 8 - Capitulo VIII


Fanfic / Fanfiction Meu primeiro amor - ItaNaru - Capitulo VIII

Madara não conseguia manter a concentração em nada depois da conversa que teve com Hashirama.

O passado havia voltado com tudo para lhe atormentar, no início queria não acreditar naquela história, porém ao observar Gaara, que sempre comparecia a empresa, percebeu que o outro não possuía nada semelhante à Hashirama.

Precisava por sua mente em ordem, alguns dias havia se passado e ele não viu mais o Senju. Sabia que precisava conversar com Naruto, mas não sabia ao certo como iniciar o diálogo ou contar seu passado que para ele era doloroso.

Percebeu que os sentimentos que nutria pelo amigo estavam bem vivos dentro de si, recriminava-se por desejar Hashirama e estar com Naruto. Várias foram às vezes que se pegou pensando no outro, enquanto o loiro contava animado, mais um importante negócio fechado para a UN.

Deixou os papéis que analisava sobre a mesa e resolveu tomar um pouco de ar. Por ordem de Fugaku, auxiliaria os sobrinhos e Naruto nessa nova fase, por isso, havia ocupado uma sala na empresa.

Seguiu para o elevador e praguejou ao ver o ruivo esperando pela máquina de transporte, pensou em dar meia volta, mas não podia agir daquela maneira. Gaara não tinha culpa das atitudes dos seus pais.

― Boa tarde! – cumprimentou educadamente.

― Boa tarde! – respondeu o outro polido. O silêncio permaneceu entre ambos até entrarem dentro da caixa metálica e a música soar em seus ouvidos. ― Minha mãe sempre falava de você. – Madara sentiu o nó na garganta ao ouvir aquelas palavras.

― Como? – balbuciou.

― Madara Uchiha, não é mesmo? – perguntou para confirmar. Havia visto o homem no enterro de sua mãe, mas pela expressão do outro parecia que havia dito algo de errado.

― Sim.

― Então é você mesmo. Mito sempre me contava o quanto você, papai e ela eram apegados quando jovens. Disse que você era um grande amigo e que se não tivesse ido embora seria como um tio para mim, pois ela o considerava como um irmão. – Madara arregalou os olhos, então Mito falava dele para o filho. ― Não tivemos a oportunidade de conversarmos no velório e não o tinha visto ainda na empresa, mas sentia uma grande necessidade de conhecê-lo. – Gaara sentiu as bochechas corarem ao perceber que o outro lhe encarava fixamente.

― E-Eu... – não sabia o que dizer.

― Tudo bem, agora já nos conhecemos e mamãe com certeza está feliz. Além, de que Hashirama  também falava muito de você e contava das aventuras que viveram. – a porta do elevador se abriu. ― Até mais, espero que possamos nos ver novamente. – Madara apenas acenou com a cabeça e visualizou o ruivo deixar a empresa, teve que se apressar, pois as portas metálicas já tornavam a se fechar. Seguiu para o estacionamento, precisava refrescar a cabeça.

Dirigiu por algumas horas pensando na quase conversa que teve com o ruivo. Saber que mesmo depois de tudo Mito tentava manter uma boa imagem sua para o filho, fazia o sentir-se mal mesmo que não tivesse culpa, afinal, ele fora enganado. Pior ainda é Hashirama mencionar suas histórias. O que tanto o Senju tinha contado para o filho? Será que ele tinha contado que os dois matavam aula para jogar no campinho de areia, junto com os meninos de classe média? Que eles ficavam até tarde na rua brincando de esconde-esconde ou cabra-cega? Que ele resolveu fugir de casa e Hashirama disse que iria consigo, pois ele era seu melhor amigo e, por isso, ele o amava?

Sentiu as lágrimas pela face, lembranças e mais lembranças aquilo não ajudava em nada seu coração.

― S-Será que você cont-tou q-quando nos beijamos pela primeira vez? – soluçou apoiando a cabeça no volante. ― Por que Hashirama? Por que não consigo arrancar você de dentro de mim? Eu tenho o Naruto, mas mesmo assim eu sinto um vazio  aqui dentro... – encostou a cabeça no banco e suspirou. As lágrimas desciam em abundância. ― Você não merece isso Naruto, não merece alguém pela metade. – acabou ficando horas naquele estado até resolver retornar para a casa.

Seguiu para o quarto, tomou banho e adormeceu. Queria ficar só.

 ♥

Naruto precisava consultar Madara a respeito do novo contrato que necessitava ser feito com um cliente antigo, porém o mesmo havia saído segundo a secretária.

Suspirou cansado, precisava resolver aquilo ainda naquele dia. Ouviu leve batida na porta e autorizou a entrada, observou o rapaz de madeixas negras, presa em um coque, entrar.

Depois do ocorrido entre ele e Itachi, antes do velório de Mito, o outro não tocou mais no assunto e parecia até tentar evitá-lo.

― Naruto. – sorriu para o loiro. ― Parece cansado? – perguntou ao ver a expressão do loiro.

― Um pouco, estou tentando concluir esse contrato e preciso que Madara verifique, mas a secretária disse que ele saiu. – jogou-se contra a cadeira.

― Entendo. - falou depositando um papel na mesa do loiro. ― Esse foi no meio dos meus contratos, mas é da sua área.

― Mais essa. – pegou o contrato e viu que precisava de algumas alterações. ― Droga, é pra hoje também. – suspirou novamente. Agora, além de um tinha dois contratos para finalizar e nada de Madara.

― Se quiser posso te ajudar. – sugeriu Itachi e Naruto o olhou desconfiado. ― É sério Naruto, não vou agir com um babaca. Eu sei que errei nas minhas ações tanto com você como com meu tio, isso não vai se repetir e desejo que tenhamos uma boa convivência e juro que irei te respeitar, além, de Deidara que é meu namorado. – Naruto percebeu que ele estava sendo sincero.

― Eu não devia, mas irei dar um voto de confiança Itachi e espero que você não o jogue fora. – era complicada a relação que mantinha com o moreno, gostava de Itachi, não podia negar aquilo, mas tinha Madara que merecia seu respeito; precisava resolver a situação com Itachi e já que o próprio estava propondo aquilo ele daria uma chance.

― Não irei. - sorriu sentando-se a frente do outro. ― Deixe-me ver isso. – apanhou o contrato das mãos de Naruto e o observou. ― Acredito que eu mesmo possa ajudá-lo já que tive uma grande experiência com Fugaku, tanto que meus contratos não passam por Madara. – sorriu convencido e Naruto fez bico.

― Convencido... Então conseguiremos terminar hoje? – perguntou em expectativa.

― Com certeza! – ambos sorriram.

Terminaram fora do horário de expediente, Naruto enviou o contrato para sua secretária e suspirou aliviado estralando os dedos.

― Finalmente, Itachi! Obrigado. – agradeceu ao outro que estava esparramado na cadeira.

― Vamos embora. – sugeriu levantando-se. ― Estou faminto.

― Eu também. – sorriu pegando suas coisas. Saíram da sala do loiro e a empresa já estava fazia. ― Nossa já está bem tarde, será que Madara já foi?

― Hm! Acho que sim, mas vamos passar na sala dele. – seguiram até a sala, porém estava vazia.

― Merda ele ficou de me dar uma carona. – praguejou Naruto.

― Não se preocupe eu te levo. – Naruto pensou na proposta. Estava tarde e seria patético ele pegar um táxi sendo que o outro morava na mesma casa que ele.

― Está bem.

Naquela noite Naruto não viu Madara e no dia seguinte o outro parecia o evitar, estranhou aquela atitude, porém acreditou ser pela perda da tal amiga mãe de Gaara.

Os dias foram passando e ele optou por pedir ajuda a Itachi quando o Uchiha estava com pouco trabalho, do que para Madara que, às vezes, parecia estar em outra dimensão. Por sorte voltou a agir normalmente, pelo menos não o esqueceu mais no escritório e estava dando um pouco mais de atenção

― NARUTO! – assustou-se. Encontrava-se na saída da empresa  para ir almoçar. Viu Itachi saindo do elevador e seguindo em sua direção. ― Está indo almoçar?

― Sim.

― Podemos ir juntos, preciso de um favor seu?

― Claro.

O restaurante em que foram era próximo a empresa, Naruto pediu Chirashi, frutos do mar espalhados por sobre o arroz de sushi, e Itachi Sukiyaki. Naruto analisou o prato do outro onde continha um cozido feito com diversos ingredientes, dentre eles carne fatiada, diversas verduras, udon, cogumelo shitake, entre outras coisas, prato típico do inverno japonês.

― Não estamos no inverno para você pedir esse prato? – sorriu ao ver a expressão encabulada do outro.

― Eu sei, mas sabe que esse é meu prato favorito. – respondeu pegando os hashi.

― Um dos, você quer dizer. – conhecia Itachi para saber que ele tinha vários pratos preferidos.

― Sim. – apontou o hashi para Naruto e sorriu antes de ambos iniciarem a refeição.

Itachi dispensou a sobremesa e resolveu iniciar a conversa com o loiro, enquanto ele comia o doce de avelã.

― Eu preciso de sua ajuda. – Naruto o encarou  e o incentivou a continuar. ― Sabe que o aniversário de Sasuke é no próximo mês? - continuou ao ver o outro acenar. ― Eu sinceramente não sei o que dar para meu otouto.

― Vocês são irmãos. – disse o óbvio.

― Confesso que acabamos nos estressando por esses dias, por minha culpa é claro. – ocultou que era por ele ficar insistindo com Naruto. ― E você conhece seus gostos melhor do que eu.

― Eu pensei em dar o último livro da série que ele acompanha, conversei com papai e ele foi lançado nos EUA no inicio da semana, ainda não está disponível na internet e até chegar ao Japão demora um pouco, então pedi para ele comprar e me enviar espero que chegue a tempo. – deu mais uma colherada no doce. ― Vejamos. – coçou o queixo com a ponta dos dedos e fez biquinho, Itachi desviou o olhar. Naruto sabia ser sexy e inocente ao mesmo tempo. ― Sasuke me disse uma vez que adoraria conhecer a Republica das Maldivas, por que não o presenteia? – sugeriu. Itachi analisou a sugestão por alguns minutos.

― Seria um ótimo presente, falei como você me ajudaria. Podemos ver juntos as opções que teremos.

― Seria legal. – pagaram a conta e se retiraram. No dia seguinte compraram o pacote para Maldivas, esse seria o presente de Itachi pra seu otouto.

 

Itachi entrou no estacionamento da empresa depois de mais um dia de trabalho e encontrou Deidara encostado a seu carro. Sabia que, provavelmente, ocorreria mais uma discussão.

― Oi Deidara! – beijou-o.

― Olá Itachi, esqueceu-se que tem namorado? – Itachi ignorou a pergunta e seguiu para o lado do motorista.

― Entra, não quero que faça escândalo aqui. – Deidara bufou e entrou no carro.

― Escândalo Itachi? Meu namorado sai com seu ex-peguete e eu não posso dizer nada? – encarou o moreno. Estava furioso.

― Deidara entenda de uma vez que Naruto está com meu tio e eu com você, por favor, chega de ciúmes. E você sabe muito bem que ele me ajudou a comprar algo para Sasuke eu já te expliquei.

― Sim, mas poderia pedir a minha ajuda.

― Você e Sasuke mal se falam... Por favor... – acariciou a bochecha do loiro. ― Chega disso. – pediu.

― Mas o que aconteceu entre vocês...

― Me desculpe... Eu sei que não devia ter beijado ele fui um irresponsável, mas não sei o que aconteceu acabei agindo por impulso e agora vejo o quanto canalha eu fui, por isso, resolvi ser sincero contigo, você não merece a minha traição e a minha falta de respeito por tudo que já vivemos. Mas entenda que ele é afilhado dos meus pais e amigo do Sasuke, Naruto e eu precisamos ter uma boa relação e esquecer o passado e é isso que eu farei, confia em mim. – aproximou e bejou os lábios alheio. ― Não desconfie de mim, se resolveu me perdoar vamos esquecer não fique relembrando isso, Naruto fez e sempre fará parte da minha vida querendo você ou não. – beijou-o novamente. ― Eu realmente gosto de você Deidara.

― Eu também Ita, mas entenda ver você e ele próximos me mata de ciúmes e se ele tentar roubar você de mim? – fechou os olhos apreciando o carinho que recebia.

― Naruto não faria isso, ele respeita meu tio e até mesmo você, além, de não me amar. – sentiu o amargor em sua boca ao dizer aquelas palavras, acreditaria naquilo mesmo que o beijo de Naruto dissesse ao contrário, precisava seguir em frente.

― Ok! Mas estarei de olho, e outra coisa quem é aquela garota que estava com você no restaurante?

― Garota? – puxou pela memória lembrando-se de que havia almoçado com Shion para por em ordem algumas coisas. ― Deve ser a Shion, nossa secretária...

― Que intimidade almoçar com o patrão. – bufou.

― Deidara era assunto da empresa. – Itachi foi interrompido pelo toque do celular, antes de atendê-lo Deidara tomou de sua mão. ― Hein? – olhou furioso pela audácia do loiro.

― Foi mal. – devolveu o aparelho contendo a raiva por não conseguir visualizar o número.

― Não sei, - Itachi dizia. ― talvez não durma em casa hoje... Ok, beijos, também te amo. – e desligou. ― Antes que pergunte era Mikoto.

― E posso saber onde vai dormir? – encarou os olhos negros.

― Pensei na casa do meu namorado, a não ser que ele não queira. – sorriu ao ver Deidara pular em seu colo e o encher de beijos.

― É claro que quero. – Itachi o abraçou.

 Estava na hora de seguir em frente.


Notas Finais


Finalmente Itachi, está na hora de mostrar o homem que é!
Madara, meu querido, o que está acontecendo contigo, seja sincero com nosso loirinho lindo, sua atitude só irá magoá-lo.
Beijosss espero que tenham gostado!


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