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História Meu Professor - Um Romance Proibido - 4 - O Bilhete


Escrita por: ArielleHataki

Notas do Autor


Mais um capítulo!!! Quase morri ao escrever o final porque eu fico imaginando tudinho tão real!!! Quero saber agora o que vai se suceder!

Capítulo 4 - 4 - O Bilhete


Fanfic / Fanfiction Meu Professor - Um Romance Proibido - 4 - O Bilhete

Após as insinuações sem base da Sra. Kang, resolveu finalmente voltar para a cozinha e me deixar em meus pensamentos enquanto atendia os clientes que chegavam e limpava a mesa dos que iam embora.

Meus olhos corriqueiramente fitavam ele tomando seu café. Parecia absorto em seus pensamentos. Ao contrário das outras pessoas, apenas olhava a rua sem estar obsecado por nenhum aparelho eletrônico. Parecia captar o momento, curtir o lugar... Gostei disso nele, mas e daí? O que eu iria fazer, chegar lá e pedir seu telefone? Imposível...

Sra. Kang me chamou por alguns instantes para ajudar a colocar mais pães e bolos recém saídos do forno no balcão. Me pergunto como essa senhorinha conseguiu dar conta disso tudo até eu chegar. Era muita coisa!

Porém, quando voltei ao meu posto, vi apenas o banco no qual Jonatan estava sentado já vazio. Havia ido embora, e como pagou quando chegou não viria novamente ao balcão. Me senti um pouco triste, mas estava confortada pois como soube mais cedo, ele vinha ali frequentemente.

Recolhi os pratos e limpei algumas mesas até chegar no balcão onde ele estava. Quando recolhi seu prato, vi uma folha de guardanapo devidamente dobrada que estava sob o prato. Consegui ver o relevo de algumas palavras escritas a caneta nele, mas no momento em que eu ia abrir a folha para ler, uma crinaça derrubou um prato com macarons no chão da lanchonete. Coloquei o guardanapo cuidadosamente no bolso de trás da calça e corri para limpar tudo. 

...

O dia foi trabalhoso e eu não via a hora de voltar para o alojamento. Fui muito bem cuidada e agradecida pela Sra. Kang. Fiz todas as refeições no local sem pagar nada e ainda recebi algumas sobras do dia para levar de lanche para casa.

Eram 20:10 quando terminamos de fechar o Café (que percebi na verdade que era praticamente uma lachonete chique pois não servia apenas cafés da manhã, mas algumas refeições também).

Voltando para o alojamento encontrei meus amigos na rua. Miguel e Vi estavam sentados na calçada do alojamento comendo Fandangos. Pareciam felizes de estarem juntos e eram muito fofos se implicando toda hora tentando um roubar o pacotinho da mão do outro.

-Se empanturrando de salgadinho não vão ter fome pra comer o que eu trouxe! - Falei brincando para anunciar minha chegada.

-Amandaaaaa, estavamos esperando você! - Vi animada largou o pacote desastradamente no colo de Miguel e correu em minha direção.

-A dona do Café me deu algumas coisas que sobraram de hoje, tem bastante coisa na verdade. Querem dividir?

-Claro, vamos lá pro nosso quarto! - Vi me arrastou e no caminho puxou o braço de Miguel.

Subindo as escadas fui minunciosamente interrogada pela matraca da minha colega de quarto.

-Lá é legal? Te tratam bem? Quanto você vai receber? Lá é realmente em estilo coreano? Tem muita gente bonita...

A partir dessa pergunta não ouvi mais nada. Apenas me lembrei de Jonatan e de seu olhar para mim. Só agora estava percebendo que eu não poderia nem pensar em ter nenhum tipo de chance com ele... Aqueles olhos verdes, cabelo impecavelmente arrumado, barba alinhada e perfeita... Aquilo não era pra mim. 

Passamos ao lado de um espelho no saguão e pude ver que realmente aquela menina com rosto infantil, cabelo cacheado descontrolado e simples olhos castanho escuross não tinha nada a ver com aquele deus grego.

-Amanda! Você não está me ouvindo? No que está pensando? - Miguel me cutucou após receber reclamações da namorada dizendo que eu estava desligada e descontando nele.

-Não... É que tinha um cara lá... Mas não vem ao caso. Estava pensando nisso e só... 

-O que? Ele era como? O que ele disse? Vocês vão sair? - Vi em desespero...

-Na verdade ele só falou bom dia e o nome. Não tive muito tempo de conversar. E também nem oportunidade... Ele se sentou distante e eu tinha que atender os clientes. Aposto que não viu e nem verá nada em mim.

-Miga, pelo amor de Deus né? Você não é nenhuma baranga também. Só precisa se arrumar. Soltar esse cabelo - Pegou no meu rabo de cavalo enquanto já entrávamos no dormitório - Olha que ondulado lindo! Quem dera eu tivesse um cabelo chique desses... Vamos te dar uma repaginada viu? Tem um monte de roupas minhas que tenho certeza que servirão em você!

Sentamos todos no tapete no centro do quarto. Comemos macarons, croissants e Gyeran Pan (um pão com queijo e ovo). Na COREAN CAFE tinha de tudo, não apenas culinaria coreana. Isso era bom porque se eu tivesse que aprender o nome de todos os pães e bolos se fosse em coreano estaria perdida.

Conversamos sobre vários assuntos que não eram sobre o meu dia, o que me deu um pouco de sossego e pude relaxar e pensar em outras coisas.

Terminando de "jantar" de tanto que nos empanturramos, não conseguimos descer as 21h para jantar e resolvemos nos preparar para dormir. Vi e eu pegamos nossas coisas para o banho e nos despedimos de Miguel no caminho. Ele desceu as escadas e nós entramos no banheiro.

Quando comecei a me despir, notei o guardanapo no bolso da calça. Pensei em tirá-lo ali mesmo para ler, mas Vi estava do lado e iria criar uma cena dependendo do que estivesse escrito ali (por mais que meu subconciente me dissesse que não era nada demais, ou que talvez nem pra mim aquele papel fosse). Então resolvi deixá-lo ali mesmo e ler apenas quando Vi fosse dormir.

Tomamos banho em silêncio pois haviam outras meninas nos outros boxes do banheiro. Quando saí do Box, Vi falou que iria demorar um pouco mais e que eu podia ir pois iria lavar seus longos cabelos cacheados e "as madeixas precisavam de atenção urgente". Seria a minha chance perfeita de ler o bilhete.

Entrei no quarto e fechei a porta. Peguei o pequeno papel, oguei minha roupa no cesto de roupa suja e sentei-me na minha escivaninha. Tomada pela curiosidade já peguei o guardanapo e coloquei-o sobre a mesa. 

Abri delicadamente e encontrei uma letra firme, porém bem desenhada. Tinham floreios e não se comparavam nada aos meus garranchos.

Dizia:
 

Ele tentou não olhar para ela, como se fosse o sol. Mas, como o sol, ele a viu mesmo sem olhar para ela.

- LIEV TOLSTÔI - 

 


Notas Finais


Aaaaah e agora??? Comentem o que acharam do capítulo!
Vejo vocês em breve


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