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História Meu Querido Colega De Quarto - K-Kiho?!


Escrita por: wiwitty

Notas do Autor


RESSUSCITEI!

Desculpem-me pela demora e pelos (muitos) erros que deixei passar okay?

Espero que goste.

Capítulo 24 - K-Kiho?!


Fanfic / Fanfiction Meu Querido Colega De Quarto - K-Kiho?!

Povs Autora

 

 

 

 

 

 

 

—... Pai... você pode me emprestar a chave do carro e do El Dorado?

Pergunta Suho quebrando o silêncio que havia se instalado naquela sala ainda olhando para o conteúdo do envelope em suas mãos.

 

 

— De novo? Eu ia te dar esse carro de aniversário, mas, como você sempre pede ele, já o considere seu, porque eu não vou mais pagar uma fortuna para restaura-lo depois de seus passeios e... El Dorado?

Fala o diretor Min-Kyung tranquilo, mas acaba ficando confuso no final.

 

 

— Esse é o nome que a  Lim deu para a cidade em desenvolvimento.

Diz Byun normalmente pois ainda não tinha processado a informação lida há pouco tempo.

 

 

— Hana e sua mania de nomear as coisas... aqui está a chave. Nem vou perguntar o porque de vocês estarem agindo como se fossem pessoas normais pois tenho certeza que mais cedo ou mais tarde vou saber do que se trata.

Fala entregando as chaves e rindo pelas expressões desacreditadas dos garotos.

 

 

— Muito obrigado diretor.

Diz Kyung pegando a chave e se curvando já que Suho parecia ter travado. 

 

 

 

… 

 

 

 

—... Então... Vocês não iam sair? 

Pergunta Min-Kyung vermelho por tentar segurar sua risada. 

 

 

— Hã? Há! Claro. Até outro dia. 

Fala Xiumin acordando para a vida e empurrando as outras dez estátuas para saírem da sala. 

 

 

 

… 

 

 

 

— E agora? 

Questiona Tao no corredor. 

 

 

 

Após essa simples pergunta um olha para a cara do outro e começam a intercalar os olhares entre si em silêncio.

 

 

 

… 

 

 

 

— VAMOS LOGO! 

Grita Baek finalmente entendendo a situação enquanto corria em direção a entrada de El Dorado sendo seguido pelos outros dez como se estivessem distribuindo pizza grátis lá. 

 

 

— Okay, temos que arrasar naquele lugar, afinal esse não é um evento qualquer e, com certeza vai ter muitas garotas lindas para nós... conhecermos.

Diz Chen voltando a andar assim que os grandes portões são abertos. 

 

 

— Com certeza. Vejamos... Que tal aquela loja ali?

Pergunta Kris olhando para uma atendente muito bonita através de uma vitrine e entrando no lugar sem ao menos esperar uma resposta. 

 

 

— Se ele parar em cada loja só por causa das funcionárias vamos acabar perdendo a festa. 

Diz Luhan se lamentando enquanto os outros reviravam os olhos e entravam na loja sem nenhuma vontade de ver o FanFan flertando. 

 

 

 

De novo. 

 

 

 

 

Povs Hana

 

 

 

 

"Acho que vou morrer antes de chegar lá" Penso quase me jogando no chão e desistindo de seguir senhora Oh para onde quer que seja. 

 

 

 

— Chegamos. Sentem-se. 

Manda assim que entramos num escritório enorme que me lembrava o poderoso chefão. 

 

 

 

"Gente rica é realmente outro nível" Penso encantada com aquela estante cheia de livro sobre todos os ramos da administração e comércio exterior além de toda a decoração do lugar.

 

 

 

Estava tão distraída olhando para os detalhes sutis no teto que acabei tropeçando em meus próprios pés quando fui me sentar em uma das cadeiras localizadas bem em frente à grande poltrona em que Dae já se encontrava sentada e com um semblante sério no rosto enquanto senhora Mi-Ran se posicionava em pé bem ao seu lado. Minha sorte é que Sehun me segurou pela cintura antes que minha cara mergulhasse no chão. 

 

 

 

— Cuidado pequena. 

Diz me puxando de volta a minha posição inicial me olhando preocupado enquanto eu corava pela quase queda. 

 

 

 

… 

 

 

 

— Cadê a bosta da câmera quando a gente precisa dela? 

Ouço senhora Mi-Ran perguntar sussurrando para senhora Oh me despertando do transe em que estava por olhar diretamente nos olhos do moreno que pareciam ainda mais escuros que o normal. 

 

 

 

"Como a boca do Sehun foi parar tão perto da minha" Me pergunto meio envergonhada me afastando ao perceber que estávamos tão próximo que nossos lábios estavam a apenas alguns milímetros de distância.

 

 

 

—… Voltando ao assunto... 

Digo tentando fazer com que as duas senhoras a nossa  frente parassem de nos encarar com expressões tão maliciosas. 

 

 

 

"Que bom que os meninos não estão aqui também porque eu morreria de vergonha" Comemoro internamente sentindo meu rosto cada vez mais quente. 

 

 

 

— Então... 

Começa a falar parecendo perder a coragem de continuar e esquecido da quase beijo que rolou entre mim e meu namorado.

 

 

— É muito grave?

Pergunta Sehun apertando minha mão parecendar estar muito preocupado.

 

 

— Não. Não é grave. Só não sei qual vai ser sua reação quanto a isso. Enfim, é que...

 

 

Ela vai se casar amanhã. Pronto. Falei.

Diz senhora Mi-Ran recebendo um olhar muito bravo da senhora Dae.

 

 

— Aish. Eu disse que iria contar, não disse?

Pergunta Senhora Oh com o rosto vermelho de raiva e talvez vergonha.

 

 

— Do jeito que você estava enrolando só iria contar isso quando o padre perguntasse se você aceita.

Reclama Mi-Ran cruzando os braços e fazendo um bico como se fosse uma criança.

 

 

— S-Se casar?… Você não me disse nem mesmo que estava namorando...

Diz Sehun bravo? Não... acho que magoado por só estar sabendo disso agora.

 

 

— Eu só não sabia como contar. Para falar a verdade eu estava com medo da sua reação e...

 

 

— Medo da minha reação? Eu estou feliz por você. Estou até aliviado porque agora você não vai ficar sozinha.

Interrompe Dae com um sorriso surpreendendo a todos ali.

 

 

 

Não pude conter o sorriso de canto ao ouvir suas palavras.

 

 

 

"Com certeza tenho orgulho de tê-lo como namorado" Penso o olhando admirada sentindo meu coração bater num ritmo um pouco mais acelerado que o normal.

 

 

 

— Omo! Que bom filho.

Diz senhora Oh abraçando o filho muito feliz enquanto eu e senhora Mi-Ran observávamos a cena tentando segurar nossa emoção e não pegar a câmera para tirar uma foto.

 

 

— E quem é ele? Faz quanto tempo que vocês estão juntos? Ele é legal? Tem filhos?

Começo a perguntar muito curiosa.

 

 

— Faz uns três anos que namoramos, se não me engano. Ele é o vice presidente da Royal's. Lembra dele?

Responde olhando para mim e pergunta sorrindo direcionando seu olhar para o filho em seu braços.

 

 

 

 

 

 

 

 

O QUE?! NÃO. NÃO PODE SER.

Grita derrepente nos assustando pela mudança repentina de humor e desfazendo o abraço.

 

 

— O que foi? Ele tem algo de errado?

Pergunto confusa.

 

 

— A única coisa que Erick tem de errado é o idiota do filho dele.

Diz pausadamente olhando para o chão com ódio como se visse o garoto.

 

 

— Não acredito que vocês dois ainda têm aquela rixa. A gente já conversou sobre isso há muito tempo e o cordão foi restaurado... Haaaaa. Não faz essa carinha bebê. Espero que você se comporte muito bem porque eles vão chegar na hora do jantar.

Fala séria, mas assim que vê o biquinho emburrado de seu filho não resiste e começa a apertar suas bochechas.

 

 

— Mas Omma...

Tenta reclamar.

 

 

— Mas nada. Ele é um garoto legal. É só uma questão de tempo até vocês se entenderem. Agora vem Hana tenho uns assuntos a tratar com você.

Diz me puxando e sendo seguida pela senhora Mi-Ran enquanto Sehun ficava lá no meio do escritório tentando entender tudo o que está acontecendo.

 

 

— Para onde estamos indo?

Pergunto depois que vejo as duas a minha frente trocarem sorrisos cúmplices.

 

 

 

"Acho que eu deveria me preocupar com isso" Penso tentando imaginar o que elas então tramando.

 

 

 

— Vamos até o meu closet. Comprei algumas coisas especialmente para você e quero ver sua reação quando mostrá-las.

Diz Dae sorrindo.

 

 

— E, obviamente, você vai gostar, porque eu ajudei a escolher tudo.

Fala senhora Mi-Ran abrindo uma branca com detalhes prateados que me lembravam os desenhos discretos no teto do escritório que vi há apenas alguns minutos atrás.

 

 

— Quem é o arquiteto que planejou esse lugar? O cara é um gênio!

Exclamo cada vez mais impressionada com o que deveria ser apenas um simples espaço para se guarda as roupas.

 

 

 

Como descrever? Puro luxo? Acho que essa palavra não faz juízo a ostentação e classe que é o quarto da senhora Oh.

 

 

 

— Quem contruiu minha casa não importa. O que importa é isso.

Diz após senhora Mi-Ran me levar até a porta do que parecia ser o closet e a abre me deixando boquiaberta.

 

 

—…

Não consegui proferir nem mesmo uma palavra diante daquilo. Não parecia ser um simples closet, mas sim um mini shopping exclusivo.

 

 

— Vejamos... Mi, você lembra onde deixei as lingeries? Os Corsets? Ou as Baby Dolls?

Pergunta procurando em uma das diversas prateleiras.

 

 

 

 

 

 

"… ela comprou isso?! Para mim?!" Penso em choque pois isso era uma das últimas coisas que eu esperava.

 

 

 

— Acho que estão no mesmo lugar que as meias 7/8, as luvas de renda e as camisolas... não são elas ali?

Pergunta apontando para uma parte meio isolada no segundo andar do closet.

 

 

 

"Como vim parar aqui mesmo? " Indago me lembrando do armário de madeira minúsculo que dividia com minha irmã mais nova enquanto subia as escadas por me recusar a subir de elevador.

 

 

Sim. Ela tem um elevador no closet.

 

 

 

— Pronto querida. Aqui está.

Fala senhora Mi-Ran com um sorriso no rosto me entregando uma montanha dos mais diversos tipos de lingeries em tons de preto, branco, pasteis e vermelho sangue.

 

 

 

 

 

 

— Err... obrigada pela boa vontade de vocês duas, mas não posso aceitar.

Digo muito envergonhada pela situação já que não é toda a sogra que te da uma pilha dessas... coisas.

 

 

— Claro que pode. É só levá-las até o provador, experimentar, se apaixonar por elas e usá-las.

Fala senhora Oh com um sorriso malicioso.

 

 

 

"Aigo.... Como eu saio dessa?" Penso olhando para todos os lados procurando uma forma de fugir dali.

 

 

 

— Não. Isso é muito caro. Olha só isso. É tudo de grife e das mais caras e finas que conheço. Não posso aceitar.

Digo falando o que realmente pensava, pois isso seria me aproveitar da boa vontade dos outros e eu me sentiria muito mal, porque é como se estivesse com Sehun só pelo dinheiro que ele e sua Omma possuem.

 

 

— Não quero saber. EU comprei para você. EU estou te dando de presente então VOCÊ tem o DEVER de aceitar porque irei ficar muito magoada se essas peças maravilhosas não forem usadas por você. Fora que eu passei semanas indo em milhares de lojas junto com a Mi só para escolhê-las.

Fala cruzando os braços e fazendo birra como Sehun.

 

 

 

"Olhando desse ângulo... eles são muito parecidos um com o outro. Desde a cor de cabelo até o sorriso doce"

 

 

 

— Olha... eu sei como você se sente. É tudo muito novo não é? Me lembro de quando o pai dele me levou para conhecer sua família. Fiquei completamente desesperada pois eles eram os famosos Ohs. Sempre que ele me dava presentes eu reclamava do quão caro eles eram. Mas saiba que só porque você os aceita não significa que você é interesseira. Você ama meu filho. Isso pode ser visto de longe então apenas aceite porque esse é o nosso jeitinho de agradar as pessoas que gostamos.

Fala percebendo meu desconforto e rindo por se lembrar de seu falecido marido.

 

 

— Eu realmente agradeço por tudo. Eu... Aish. Não tenho nem palavras para descrever o quanto gostei de vocês.

Digo um pouco emocionada e desistindo de recusar antes que elas decidam partir para a agressão.

 

 

— Também te adoramos querida. Agora trate de usar nossos presentes sempre que puder.

Diz Mi-Ran me abraçando junto a Dae.

 

 

— Sobre isso... como sabiam que sou apaixonada por essas cores, meu tamanho e que eu iria acabar aceitando?

Pergunto desconfiada porque com certeza isso não é apenas uma conhecidencia.

 

 

—... F-Foi...

Tenta dizer senhora Mi-Ran olhando para Dae como se implorasse por socorro.

 

 

— Sorte e intuição.

Diz senhora Oh fazendo Mi suspirar aliviada.

 

 

 

"Já vi que não vou conseguir mais informações sobre esse assunto"

 

 

 

— E onde eu guardo tudo isso?

Pergunto sentindo meus braços doerem.

 

 

— É só colocar tudo nessa mala aqui.

Diz Dae apontando para uma mala preta do mesmo tamanho que a de Sehun.

 

 

— E o que eu digo para ele quando ver que essa mala enorme apareceu no nosso closet?

Questiono arqueando uma de minhas sombrancelhas.

 

 

— Simples. Diga a verdade: que foi um presente meu e da Mi.

Fala sorrindo inocente.

 

 

— Vocês pensaram em tudo não é?

Pergunto soltando um riso soprado enquanto elas me conduzem até a porta do quarto já arrastando a mala comigo.

 

 

— Claro e... quero muitos netos.

Diz assim que piso no lado de fora e e fecha a porta atrás de mim me deixando em choque.

 

 

— COMO É?!

Acabo gritando virando-me de frente para a porta e apenas ouço as duas rirem de dentro do cômodo.

 

 

 

"Depois dessa vou pegar minhas caixinhas de leite condensado, fazer brigadeiro de panela e dar um sumiço nessa mala" Penso andando e quase caindo no meio do corredor pelo peso da mala e pelo o que acabo de ouvir.

 

 

 

 

Povs Sehun

 

 

 

 

"Que absurdo" penso indignado. Afinal que tipo de Omma conta para o filho que vai se casar um dia antes da cerimônia?!

 

E o pior... com o senhor Erick

 

Nunca tive nada contra ele nem nada... já com o idiota de seu filho...

 

 

 

— Odeio aquele garoto.

Digo depois de um tempo sozinho no escritório lembrando do dia fatídico em que infelizmente o conheci.

 

 

 

— Omma... o que estamos fazendo aqui?

Pergunto fungando quando descemos do carro bem em frente a empresa que meu Appa tanto amava.

 

 

 

Por que amava? Porque ele morreu no acidente de carro na semana passada.

 

 

 

— É que agora sou eu quem vou ter que cuidar da empresa. Seu Appa trabalhou muito para que ela melhorasse cada vez mais e eu não posso deixar que tudo isso acabe, certo?

Pergunta sorrindo, mas posso ver seus olhos marejando.

 

 

— Certo... posso ajudar você? Meu appa disse que um dia eu ficaria no lugar dele e que nesse dia ele seria o pessoa mais orgulhosa do mundo, então se ele me ver ajudando você em tudo o que ele fazia… ele vai ficar orgulhoso me olhando lá do céu, não é?

Pergunto novamente parando de fungar e a olhando esperançoso.

 

 

— Aigo filho. É claro que sim, mas, com certeza, ele já está muito orgulhoso só por você ser quem você é — Diz começando a chorar e me abraçando — Seu appa disse que era para eu te dar isso quando você se mostrasse maduro o suficiente e acho que agora é um bom momento para isso... Essa daqui é uma corrente que está na família dele desde que seu Jeung-jo-bu (bisavô) fundou a Royal's. Ela foi dada para seu Hal-a-beo-ji (avô) que a deu para seu A-beo-ji (pai) e agora estou a dando para você — Fala emocionada colocando a corrente que meu appa usava todos os dias em meu pescoço.

 

 

— Agora vou cuidar de você como ele sempre fazia.

Digo sorrindo e segurando sua mão.

 

 

— Com certeza.

Sorri deixando algumas lágrimas cair, mas logo as seca e começa a andar até a entrada.

 

 

— Annyeong-haseyo!

Nos cumprimenta um homem sorrindo simpático e se curvando a nossa frente assim que adentramos o hall.

 

 

 

"Os olhos dele são bem diferentes... acho que ensinaram na escola o nome do lugar de onde ele vem..., mas qual é mesmo?"

 

 

 

— Annyeong haseyo Erick, como vão as coisas por aqui?

Pergunta minha  Omma se curvando assim como eu, que tentava lembrar o lugar de onde ele veio.

 

 

— Estão indo, mas não são as mesmas desde que ele se foi... a propósito meus pêsames.

Diz parecendo entender pelo que nós passavamos.

 

 

— Kang foi o melhor Nam-pyeon (marido) que eu poderia querer..., mas não vim aqui para ficar me lamentando. Faz uma semana que a cadeira da presidência está vazia e eu vim assumir seu lugar.

Fala tentando fingir que está tudo bem.

 

 

— Sim, claro. Fui o braço direito dele desde que assumiu a presidência então sempre que precisar de ajuda não hesite em me procurar... se você por acaso ver um menininho do tamanho e idade de Sehun correndo por aqui com uma caixinha de música não se preocupe porque é meu filho.

Diz meio envergonhado.

 

 

— Seu filho? El também veio do acidente igual a você?

Perguntei com um sorriso satisfeito por finalmente ter me lembrando do nome do lugar.

 

 

— Acidente? ... Ha! Sim. Nós viemos do Ocidente sim, mas a Omma dele é coreana e ele é uma cópia quase que exata dela.

Responde rindo junto de minha Omma.

 

 

 

"O que é tão engraçado?" Me pergunto olhando para todos os lados em busca do motivo.

 

 

 

— A-deul (filho), eu e o Erick vamos resolver alguns dos assuntos que estão pendentes. Daqui a pouco eu volto e nós vamos passear juntos, okay?

Pergunta se curvando para ficar cara a cara comigo.

 

 

— Tudo bem.

Responto concordando com a cabeça pois todos me conhecem aqui então não vai ter nenhum problema.

 

 

 

 

 

 

 

 

"Pronto. Eles já foram... O que eu faço agora?" Me pergunto olhando ao redor até ver uma máquina de café. "Vou fingir que sou meu Appa e beber bastante café como ele fazia..., mas primeiro vou tomar achocolatado" Penso apertando alguns botões e esperando algo acontecer.

 

 

 

— Acho que isso aqui está quebrado. O meu achocolatado não deveria sair quente ao invés de morno? Vou pedir para a Omma mandar alguém consertar isso e...

 

 

— CUIDADO.

Grita alguém e em poucos segundos estou no chão assim como meu achocolatado e o ser que me derrubou.

 

 

— Mas o que...

Sinto que cai em cima de algo e ouço o barulho de alguma coisa se partindo.

 

 

 

Me levanto e olho para baixo vendo que cai em cima de uma caixinha preta e dourada que agora estava toda quebrada.

 

 

 

— Desculpa.

Dizemos ao mesmo tempo nos curvando.

 

 

 

Levanto meu rosto e vejo a corrente que acabei de ganhar na mão do garoto partida ao meio e com alguns pedaços dela espalhados pelo chão. Pela sua expressão ele estava tão chocado quanto eu pois olhava para a caixinha em minhas mãos atônito.

 

 

 

O QUE VOCÊ FEZ?!

Perguntamos em uma sincronia perfeita pegando os objetos quebrados um da mão do outro.

 

 

— Olha só a corrente. Você quebrou ela. Que tipo de pessoa corre sem olhar por onde vai?!

Questiono olhando em seus olhos sendo uma coisa que meu Appa sempre disse que era muito feia: rude.

 

 

— Não estou nem aí para essa corrente. Olha a minha caixinha de música. Você destruiu ela!

Responde no mesmo tom.

 

 

 

Não sei como, mas em um piscar de olhos já estávamos no chão nos batendo.

 

 

 

— Já terminamos. Agora é só nos irmos passear... S-Sehun?! Sai de cima dele.

Ouço a voz de minha omma e em seguida eu e o garoto somos separados.

 

 

— O que aconteceu filho?! Por que você estava brigando com Sehun?… Sinto muito pelo comportamento dele. Isso não vai mais acontecer.

Começa a falar com o garoto em uma língua estranha e termina falando coreano olhando para mim e minha omma.

 

 

— Digo o mesmo do meu filho. Isso não irá se repetir.

Diz se curvando para o senhor Erick e me puxando em direção a saída.

 

 

 

 

"Odeio aquele garoto" Penso olhando para trás mostrando a língua para ele que me encarava com ódio.

 

 

 

 

Depois disso nós, lamentavelmente, sempre nos víamos nas festas que a empresa promovia nos meses de janeiro e julho.

 

 

 

— Sorte que ele mora em outro país — Murmuro indo em direção a cozinha por sentir um cheiro muito bom vindo de lá — Jagiya? O que você está fazendo? — Pergunto a vendo abrir a segunda caixinha do doce que ela diz ser mais gostoso do que Bubble Tea.

 

 

— Estou fazendo o melhor doce do mundo.

Diz animada.

 

 

— Duvido que seja tão bom assim.

Digo me apoiando no balcão bem de frente para ela.

 

 

— Primeiro esperimenta o leite condensado puro.

Fala ignorando o que eu disse, coloca o doce em uma colher e me da na boca como se eu ainda fosse uma criança.

 

 

 

"Se ela continuar fazendo isso vou ficar mal acostumado"

 

 

 

 

 

 

— Meu. Deus. Tem mais desse negócio?

Pergunto quase conseguindo pegar a caixinha em sua mão.

 

 

 

Quase.

 

 

 

— Claro que tem, mas eu vou usar para fazer o brigadeiro.

Diz despejando o resto daquela maravilha na panela junto com uma barra de chocolate.

 

 

— Quer ajuda?

Pergunto atrás dela a observando mexer a panela sem nenhuma pausa para ver se conseguia comer um pouco antes da hora.

 

 

— Eu sei que você quer comer, mas não.

Fala rindo.

 

 

— Aigoooo. Não posso pegar nem um pouquinho? Nada? Não ganho nem uma colher por ser seu namorado?

Pergunto a abraçando e apoiando minha cabeça em seu ombro e tentando fazer uma chantagem emocional.

 

 

— Anya. Não sei porque você está assim. Esse doce não é tão bom, lembra? Fora que o bubble tea é bem melhor, certo?

Quesstiona desligando o fogo e virando de frente para mim com um tom irônico.

 

 

— Tá. Admito, isso é bem melhor que Bubble Tea. Agora a gente pode comer?

Pergunto com uma colher na mão.

 

 

— Você vai queimar sua boca se comer quente desse jeito. Temos que esperar ele esfriar... Para com esse bico. Vamos conversar para você se distrair, okay?

 

 

— Okay!

Concordo tentando me conformar em esperar o doce esfriar.

 

 

— Porque você tem uma rixa com o filho do deu futuro padrasto?

Pergunta curiosa.

 

 

— Porque ele quebrou a corrente que era do meu pai e eu quebrei a caixinha de música que a mãe dele o presenteou.

Digo tentando ser o mais breve possível e esquecer o ser que terei que chamar de irmão apartir de amanhã.

 

 

— Propositalmente?

 

 

— Na verdade foi acidentalmente, mas não fomos com a cara um do outro então...

Falo dando de ombros.

 

 

 

 

 

 

 

 

— Então... acho melhor nós não falarmos para ninguém que estamos namorando.

Fala der repente me fazendo esquecer da minha vontade de viver e de comer o doce.

 

 

 

"Eu sou um namorado tão ruim assim?" Me pergunto decepcionado comigo mesmo e quase a soltando.

 

 

 

— M-Mas…

Tento dizer algo coerente sem desabar ali mesmo.

 

 

 

"O que eu faço agora? Não posso deixar tudo acabar desde jeito" Penso entrando em desespero.

 

 

 

— Hey, calma. Não vou terminar com você. Só acho melhor não contarmos nada para ninguém. Mais especificamente para nossos colegas da faculdade.

Diz levantando meu rosto me fazendo olha-la já que eu não queria que ela me visse chorar agora.

 

 

— Mas por que? Você tem vergonha de mim?

Pergunto confuso e sentindo meu coração doer um pouco menos do que antes.

 

 

— Vergonha? De você? A única pessoa que deveria ter vergonha aqui é você por estar namorando comigo e por estar fazendo uma pergunta dessas. É claro que não. Você por acaso se lembra das regras do dormitório?

Indaga olhando minha expressão confusa.

 

 

 

"O que isso tem a ver?"

 

 

 

— Lembro. A primeira é não sair de seu dormitório após as 10 horas da noite, a segunda é não dar festas em seu próprio dormitório, a terceira é não utilizar drogas ou bebidas alcoólicas e a quarta regra... é não ter relações sexuais com seu colega de quarto.

Falo a última regra quase sussurrando por entender onde minha pequena queria chegar.

 

 

— Exatamente e se a diretoria descobrir que estamos namorando podem acabar obrigando um de nós a mudar de dormitório ou..

Para de falar desviando o olhar para um lugar qualquer da cozinha.

 

 

— Ou...

A incentivo a continuar pois talvez a outra opção seja melhor do que essa.

 

 

— Ou eles podem nos expulsar da universidade e eu estou aqui com o visto de estudante, ou seja, se me mandarem embora vou ter que ir imediatamente para o Brasil.

Diz agora me olhando e com um sorriso triste.

 

 

 

"Isso está fora de cogitação" Penso não conseguindo mais me imaginar vivendo sem minha Jagiya.

 

 

 

— Então... vamos continuar sendo apenas amigos?

Pergunto sem nem um pingo de vontade pois terei que me manter longe dela depois de tudo o que passei para conseguir um beijo, um abraço e um sim.

 

 

— Obviamente não. Você acha mesmo que conseguiria ser só sua amiga depois de tudo isso?! Vamos apenas manter o que temos em segredo. Eles nunca saberão de nada.

Fala olhando diretamente nos meus olhos parecendo determinada a deixar tudo em segredo.

 

 

 

난 그댈 향해 내 모든 걸 다 열어 둔걸

I’ve opened all of me for you

(Eu abri tudo de mim para você)

 

내 눈빛도 맘 깊은 곳도

My eyes, the deepest part of my heart

(Meus olhos, a parte mais profunda do meu coração)

 

작은 틈도 없을 만큼 닫힌 세상 속

In a world that’s closed without a small crack

(Em um mundo que está fechado sem uma pequena rachadura)

 

널 위해서 열린 유일한 곳

It’s the only place that’s open for you

(É o único lugar aberto apenas para você)

 

They never know

(Eles nunca sabem)

 

완벽히 다른 세상은

A completely different world

(Um mundo completamente diferente)

 

우리만 느낀걸

Only we can feel it

(Apenas nós podemos sentir isso)

 

They never know

(Eles nunca sabem)

 

이렇게 가까워진 이유

The reason we became this close

(A razão pela qual nos tornamos tão próximos)

 

No oh oh

(Não oh oh)

 

[첸/찬] 매일 더 네게 빠져들어

I’m falling more for you every day

(Estou me apaixonando mais para você todos os dias)

 

They never know

(Eles nunca saberão)

 

저 달의 푸른 뒤편을

They haven’t seen

(Eles nunca puderam ver)

 

본 적이 없는걸

The back of the blue moon

(O lado oculto azul da lua)

 

They never know

(Eles nunca saberão)

 

내 사랑은 네 맘에 이미

My love is already in your heart

(Meu amor já está em seu coração)

 

 

 

— Acho que agora já esfriou.

Fala saindo de meus braços e levando a panela até o balcão com sua colher na mão.

 

 

— Já disse que te amo hoje?

Pergunto com dúvida e com um pouco de medo dela ter se esquecido.

 

 

 

"Acho que se eu passar por um susto parecido com esse de novo meu coração para" Penso tentando me recuperar do meu quase ataque cardíaco a poucos segundos atrás.

 

 

 

— Não, mas não precisa. Só diga isso quando eu estiver me esquecendo ou quando for alguma data especial.

Diz enchendo sua colher de bliga... de doce.

 

 

— Hoje é o primeiro dia depois que você aceitou ser minha namorada...

Falo colocando tanto doce na minha colher que quase não consegui equilibrá-la.

 

 

— Já entendi. Também te amo.

Diz comendo o que parecia ser chocolate derretido e se lambuzando no meio do processo.

 

 

 

Eu poderia adicionar essa cena a minha lista de coisas mais fofas já vistas se não fosse pelo doce caindo lentamente dos cantos de sua boca e escorrendo até o pequeno decote em sua regata.

 

 

 

— O que você está...

Tenta perguntar quando levo minha mão em direção a gota de chocolate que caiu na pequena parte esposta de seu seio e com o dedo a retiro dali.

 

 

 

"Por que estou fazendo isso?" me pergunto sem conseguir controlar meus atos e sem vontade de tentar contolá-los.

 

 

 

— Esse doce é muito bom e seria um pecado desperdiçá-lo.

Digo sentindo o ambiente ficar mais quente e levando meu dedo em direção a minha boca.

 

 

 

Ela não fala nada. Apensa enfia mais doce em sua boca enquanto cora e abaixa a cabeça.

 

 

 

— Acho que você está desperdiçando aqui também.

Falo levantando seu rosto e avançando em direção a sua boca sem deixa-la me responder para "evitar o desperdício" do doce nos cantos de sua boca. 

 

 

 

"Talvez eu compre um lote de leite condensado só para fazer isso todos os dias" Penso me perdendo em sua boca e me impressionando com o fato de como ela fica cada vez mais doce e mais macia a cada vez que a experimento.

 

 

 

— CONSEGUIMOS!

Ouço minha omma gritar e acabo quase me desequilibrando por ainda estar apoiado no balcão enquanto impedia Haan de sair dali pois estava com um braço de cada lado de seu corpo para que ela não tivesse chances de fugir.

 

 

— Temos que enquadrar essa foto e colocá-la num lugar de destaque na sala.

Diz Mi-Ran com a câmera na mão saindo do seu esconderijo parecendo esquecer que ainda estamos aqui.

 

 

— E vamos guardar essa filmagem para fazer um filme quando juntarmos com as outras que iremos fazer.

Fala a senhora Oh empolgada enquanto eu só as olhava com tédio tentando entender o que se passa na mente dela para fazerem isso.

 

 

 

"Elas precisavam realmente me interromper aqui?!"

 

 

 

 

Povs Vivi

 

 

 

 

Perfeito.

 

 

Meus donos estão oficialmente juntos, estou tendo um momento de paz e tranquilidade longe dos onze doidos da faculdade e estou recebendo tudo o que tenho direito na mansão da senhora Oh.

 

O que mais eu poderia querer?

 

 

 

— Vivi, aqui estão seus brinquedos e sua comida.

Diz senhora Mi-Ran me mimando como sempre fez desde que Sehun me adotou.

 

 

 

"É. Agora nada pode estragar" Penso quase explodindo depois de me deleitar com meu jantar.

 

 

 

— Você tem mesmo que se casar com ela pai? Odeio o filho dela.

Ouço uma voz conhecida de longe após o barulho do motor de um carro estacionando parar.

 

 

— Já conversamos sobre isso. Você não pode ao menos fingir que está feliz?

Escuto com mais clareza quando começo a ir em direção a frente da casa que é de onde vinham esses sons.

 

 

— Eu estou feliz, mas é porque vim aqui para a Coreia recuperar a minha namorada e não porque você vai me arranjar um "irmãozinho".

Fala o garoto irônico.

 

 

 

"Acho que eu o conheço de algum lugar" Penso os observando de trás de uma árvore.

 

 

 

— Vocês se conhecem desde pequenos... o que custa tentar fazer amizade com ele?

Pergunta o senhor Erick massageando suas têmporas enquanto trancava o carro com a chave do automóvel.

 

 

— Não quero e nem preciso da amizade dele. A caixa de música da minha Omma é uma das únicas coisas que me restaram para lembrar dela quando morreu no meu parto e aquele filho da... aquele moleque quase a destruiu.

Se corrige assim que recebe um olhar raivoso de seu pai.

 

 

 

Lembrei quem é esse ser. Ele é o inimigo de infância do meu dono.

 

 

 

"Os inimigos estão entrando no nosso lar" Constato os vendo ir em direção a porta junto com aquela pulguenta.

 

 

 

Entro novamente pela minha portinha para tentar entender que merda está acontecendo.

 

 

 

— Vejam só se não é o "grande" Vivi.

Diz roxy saindo do colo de seu dono assim que me vê.

 

 

 

O único ser que odeio mais que esse ser é a sua gata Roxy.

 

 

 

"Por que tão chata?"

 

 

 

— O que você está fazendo dentro da MINHA casa?

Pergunto em posição de ataque.

 

 

— Além de ser sarnento é burro. Estou aqui para o "feliz" casamento e para ajudar meu dono a recuperar minha dona.

Fala me olhando com nojo.

 

 

 

"Quem tem que ter nojo aqui sou eu, pois, pelo que estou sabendo, gatos tomam banho COM A LÍNGUA" Penso tentando não partir para cima dela.

 

 

 

— Sua ex-dona é inteligente por ter dispensado aquele humano idiota.

Digo debochado.

 

 

— Minha DONA é perfeita e não dispensou meu dono.

Fala perdendo a postura.

 

 

 

"Parece que eu mexi na ferida de alguém"

 

 

 

— Sério? Então por que ele precisa recuperá-la?

Pergunto deixando um pouco de veneno escorrer da minha boca, entrando na casa da senhora Oh e deixando a pulguenta morrendo de ódio do lado de fora.

 

 

 

"Já são dez horas da noite e eu sinto que ainda vai dar muita treta" penso vendo senhora Mi-Ran indo anunciar que os convidados chegaram.

 

 

 

 

Povs Autora

 

 

 

 

Em algum lugar de El Dorado... 

 

 

 

CHEGA.

Grita Suho furioso enquanto tirava Kris da vigésima sétima loja.

 

 

— Aish. Eu iria conseguir o número dela.

Diz Kris bravo, mas apenas abaixa a cabeça quando Suho lança um olhar mortal.

 

 

— Se contente com o número das outras vinte e seis que você conseguiu. Agora vamos comprar os ternos e... — Para de falar assim que olha em volta e percebe que os outros nove seres não estão mais onde ele os deixou — Aish. Não acredito nisso. Eu pisco e eles somem... Vamos procurá-los logo antes que aconteça alguma merda — Diz começando a andar enquanto Kris quase se arrastava atrás de si.

 

 

A cara de tacho dele estava impagável, mas vamos focar nas nove crianças perdidas. 

 

 

 

Criança número um: Bacon

 

 

 

— Eu quero um moletom da SNSD.

Fala com os olhos brilhando.

 

 

— Não temos.

Diz a moça tentando ser o mais simpática possível.

 

 

— Mas... eu te dou 500 wons por um moletom da SNSD.

Insiste o maior fanboy que você respeita determinado a conseguir a única coisa que faltava para completar sua coleção.

 

 

— Eu queria poder te ajudar, mas nós, infelizmente, não temos nenhuma peça dessas no estoque.

Fala e acaba se assustando quando o garoto a sua frente começa a ficar vermelho de raiva.

 

 

— QUE TIPO DE LOJA NÃO TEM UM MOLETOM DA SNSD?! ELAS SÃO AS MELHORES ARTISTAS DA COREIA. EU VOU MANDAR PROCESSAR ESSE LUGAR E...

 

 

— Te achei. Vamos.

Fala Suho achando a primeira criança da lista e a puxando para perto de Kris.

 

 

 

Criança número dois: Dumbo

 

 

 

— Olá em que posso ajudar?

Pergunta uma garota com, aproximadamente, vinte e três anos assim que vê Chanyeol entrando no estabelecimento.

 

 

— Estou um pouco na dúvida... Quais instrumentos vocês têm aqui?

 

 

— Temos de todos os tipos. Quer ver algum em específico?

 

 

— Não. Vou levar todos.

Responde sorrindo e olhando para a grande vitrine.

 

 

— Todos?

Pergunta chocada.

 

 

— Ele não vai levar nada não. Desculpe pelo incômodo.

Diz o líder puxando Chany pela orelha para fora da loja enquanto Kris e Baek apenas se divertiam com a cena.

 

 

 

Criança número três : Maníaco por frango

 

 

 

—…

 

 

— Kai. Acorda.

Fala Suho ao ver o amigo quase caindo do banco de uma lanchonete por estar tirando um cochilo enquanto mastigava frango frito dormindo.

 

 

— Hum?!

Acorda confuso sem parar de comer e carregando um balde cheiinho do seu tão amado frango.

 

 

 

Criança número 4: Camelo

 

 

 

— Moça. AQUI.

Grita tentando chamar a atenção da garçonete.

 

 

— O que deseja?

Pergunta retirando um bloquinho e uma caneta de seu avental preto.

 

 

— Quero tudo o que está aqui.

Fala apontando para o cardápio... inteiro.

 

 

— Você tem certeza?

Questiona sem acreditar.

 

 

— Claro. Eu tô morrendo de fome.

Diz comendo os aperitivos em cima da mesa.

 

 

— T-Tá. Vou ver o que posso fazer.

Fala saindo meio atordoada.

 

 

— Vem comigo.

Diz a Omma... d-digo... Suho o tirando dali.

 

 

— Mas eu estou com fome.

Reclama choramingando.

 

 

— Eu compro o que você quiser depois que acharmos o resto.

Fala sem se importar com o prejuízo que essa frase lhe causaria.

 

 

 

Criança número 5: Garoto propaganda da Gucci

 

 

 

— Vocês tem a nova linha da Gucci?

Pergunta sorrindo fofamente para o atendente.

 

 

— Não.

Responde confuso.

 

 

— E a bolsa de couro que está no site?

 

 

— Esse lugar é para nós criarmos nossas próprios modelos e não revender os de marcas famosas.

Fala com tédio na voz.

 

 

— Então é por isso que essa... loja não tem estilo.

Fala colocando seus óculos escuros e arrumando sua jaqueta que obviamente é da Gucci.

 

 

— Não liga para ele não.

Diz Suho entrando na loja e sendo seguido por todas as crianças que conseguiu encontrar até agora levando o amante de grifes embora.

 

 

 

Criança (que não é tão criança assim) número 6 : Baozi ft  Menino Lu

 

 

 

— Lu-ge… olha só essa chuteira.

Diz quase enfiando a cara na vitrine.

 

 

— Já viu aquele uniforme?

"Com certeza eu iria ficar ainda mais viril usando ele" Pensa quase babando.

 

 

— Acho que estou apaixonado.

Diz Xiumin suspirando enquanto se perdia olhando para todos aqueles equipamentos de musculação já do lado de dentro da loja de esportes enquanto Luhan pegava dois pesos de 15 quilos cada e os levantava como se fossem duas penas.

 

 

— Achei você... Luhan? Ótimo. Achei a sétima criança também.

 

 

— Como assim criança?! Eu já sou um homem e...

Ia começar um discurso de quão másculo ele é, mas logo é interrompido por Suho.

 

 

— Tá. Só vamos logo procurar os dois seres restanter e comprar logo os benditos ternos.

Diz andando sem se importar com os resmoungos do flowerboy atrás de si.

 

 

 

Criança número 8: Satansoo

 

 

 

— Oi. O que voc...

 

 

— Pode parar de enrolação. Eu quero o melhor kit de facas que vocês tem por aqui.

Diz revirando os olhos quando o atendente veio fazer a recepção padrão.

 

 

— Nós desenvolvemos essas facas aqui. Seu revestimento é de titânio da cor preto carvão, sua lâmina é feita de aço carbono puro e tem o desenho de uma coruja aqui no cabo porque... o designer é meio viciado nesses animais.

Fala sem entender os gostos do seu colega de trabalho.

 

 

— Vou levar... só uma pergunta. Se, por acaso, uma dessas facas for parar no pescoço de alguém... por acaso isso pode danificá-las?

Pergunta como se não quisesse nada.

 

 

— Eu não sei... acho que não. Afinal ela não iria manchar e a lâmina continuaria tão afiada quanto está agora, fora que...

 

 

NÃO! Suho, pelo amor que você ainda tem por mim, faz alguma coisa.

Grita Chanyeol desesperado assim que vê Kyung com duas facas na mão.

 

 

— Aish. Já vi que vou ter que comprar isso outro dia.

Diz devolvendo as facas ao atendente e saindo da loja emburrado por não poder levar o que queria.

 

 

— E agora?

Pergunta Chen com a boca cheia de *mandu e com uma sacola lotada de **hoppang que comprou usando o cartão sem ilimitado de Suho.

 

 

 

"Necessito de um cartão desses" Penso com água na boca.

 

 

 

— Agora temos que achar a criança da brisa.

Fala Kai olhando ao redor ainda com dono.

 

 

— ...Lay.

Todos dizem em uníssoro tentando imaginar onde esse ser foi parar.

 

 

 

E não muito longe dali...

 

 

 

— Onde é que eu tô?

Se pergunta quando se vê dentro de uma loja muito bonita por sinal.

 

 

— Posso ajudar? Meu nome é Iseul.

Fala sendo muito mais simpática do que foi com Hana quando a conheceu.

 

 

— Pode. Você sabe onde é que eu estou?

Pergunta mostrando o quanto estava confuso.

 

 

— Você está na Jasin-ui seutail. Nós fazemos quase todos os tipos de roupa incluindo as de gala e sob encomenda.

Diz achando graça do jeito perdido do chinês.

 

 

— Roupas de gala... por acaso você tem ternos aqui?

Questiona se lembrando do casamento.

 

 

— Sim, temos aqueles ali.

Fala apontando para exatos onze ternos que estavam em exposição na vitrine.

 

 

— São bonitos... vou levar todos.

 

 

— Okay... Por acaso você conhece a Hana?

Pergunta Iseul ao se lembrar que o ser perdido a sua frete se tratava de Lay do Exo.

 

 

— Sim. Por que? Como sabe?

Indaga achando que ela tinha poderes de unicórnio.

 

 

— Por que ela é a musa do meu namorado e eu sei disso porque ela namora com o Sehun... aqui está é volte sempre.

Diz embrulhando tudo rapidamente e entregando tudo para Lay.

 

 

— Como assim "volte sempre"? Eu ainda não paguei? Quem deveria esquecer disso sou eu e não você.

Fala sorrindo por não ser o único a cometer esses erros.

 

 

— Eu sei que você não pagou. É que todos os amigos de Hana não pagam nada por aqui.

Esclarece a situação.

 

 

— Que bom porque eu percebi agora que perdi minha carteira... você não viu ela por aqui? Ela é branca e tem um unicórnio na frente.

Diz tantando olhar para o chão, mas devido ao monte de sacolas que carregava não conseguia ver nem mesmo a garota a sua frente.

 

 

— Não vi n... Não é essa no seu bolso?

Pergunta em duvida pois não é possível que alguém seja tão desligado a ponto de não perceber isso, não é?

 

 

— Há! É sim. Muito obrigado. Annyeong.

Fala saindo e se curvando quase caindo com todos aqueles ternos.

 

 

 

A situação até que estava bem controlada. Yixing andava sem saber por onde com um monte de sacolas e os garotos o procuravam quase correndo com medo dele ter ido parar em um ônibus com uma passagem só de ida para a Tailândia.

Só Deus sabe como ele foi parar naquele ônibus. Tudo o que sei foi do sufoco que os garotos tiveram que passar para parar o ônibus e explicar a situação para o Lay que não tinha suspeitado de nada.

 

 

Mas voltando ao que está acontecendo agora...

 

 

 

— Ai.

Diz Kris assim que cai em cima de uma montanha de sacolas e de um corpo sendo esmagado por todo o resto que começou a cair em sequência por não conseguir parar a tempo.

 

 

— Acho… que… estou… morrendo...

Fala Lay ficando sem ar.

 

 

 

— Te achamos... você comprou nossos ternos?! Nossa. Estou impressionado.

Diz Chen abrindo uma das sacolas.

 

 

— Okay. Graças a ovelha conseguimos cumprir nosso objetivo agora vamos pegar as roupas que vamos precisar em nossos dormitórios e nós nos encontramos em frente ao carro do Suho, tudo bem?

Pergunta Luhan seguindo o grupo que já começava a andar em direção a saída.

 

 

 

Todos apenas concordaram com a cabeça enquanto observavam seus ternos satisfeitos. Mas, obviamente, o plano não saiu exatamente como o planejado. É que a vida não é simples e os meninos têm muitas peças, sabe?!

 

 

 

— Demoraram tanto porquê? Foram fabricar as roupas e as malas?

Pergunta Dyo impaciente por estar há duas horas esperando.

 

 

— A culpa não é nossa. Sabe o quanto é difícil enfiar nossas roupas nessas malas minúsculas?!

Questiona Byun apontando para as malas enormes que eles arrastavam por serem pesadas de mais para serem tiradas do chão.

 

 

 

"Não vou nem me estressar" Pensa entrando no carro assim que Suho o destranca.

 

 

 

— Só não entendi uma coisa... por quê estamos indo hoje se o casamento é só amanhã?

Pergunta Tao se juntando a Kyung na parte de trás do carro por não querer levar outra mordida na disputa pelo banco da frente.

 

 

— Porque vamos comer de graça...

Diz Chen ainda com fome.

 

 

— Por quê não queremos ficar com as CDQCPC...

Continua Kai ocupando dois lugares para tentar dormir.

 

 

CDQCPC?

Pergunta Lay não se lembrando de já ter ouvido essa sigla enquanto se juntava a turma do fundão do carro.

 

 

Colegas de quarto chatas pra caralho.

Esclarece Xiumin comendo alguns hoppang que pegou escondido da sacola de Chen.

 

 

— Estamos indo hoje para ver tudo o que está rolando de camarote também.

Diz Chanyeol advinhando que teria treta antes da cerimônia do banco da frente do carro enquanto os derrotados pela disputa de jokenpô.

 

 

— Que horas nós vamos chegar lá?

Pergunta Kris assim que o carro é ligado.

 

 

— Por volta de umas dez horas da noite.

Diz Suho ouvindo todos reclamarem.

 

 

 

Agora vou narrar a parte que interessa aqui: a de nossa protagonista que o destino (e eu) não cansa de ferrar.

 

 

 

— Com licença... eles chegaram.

Anúncia Mi-Ran entrando no home theater e interrompendo o filme.

 

 

 

Senhora Oh que era a única dentre os três levantou rapidamente ao saber que seu noivo a esperava enquanto o casal dormia tranquilamente naquele cômodo escuro.

 

As duas senhoras, ao verem aquela cena, pensaram no quão fofos eles estavam, mas Dae não iria deixar seu futuro marido plantado e morrendo de tédio.

 

 

 

— Vamos acordandooo.

Cantarola jogando diversas almofadas nos dois qie acordaram assustados.

 

 

— Pra quê isso Omma?

Pergunta Sehun manhoso enquanto abraçava sua namorada e tentava voltar a dormir.

 

 

— Eles chegaram então trate de levantar.

Diz agitada e tentando arrumar o cabelo que se encontrava impecável.

 

 

— E eu perciso mesmo ir?

Pergunta levantando com uma carinha muito fofa de sono quando Hana consegue sair de seu braços.

 

 

— Claeo que sim. Qual é? Não vai acontecer nada de mais, certo?

Questiona  tentando convencê-lo, mesmo não acreditando em suas próprias palavras.

 

 

 

A verdade que ambos não queriam aceitar é que os dois sentiam que alguma coisa não muito boa ainda iria acontecer.

 

 

 

— Certo.

Responde tentando se convencer que seria apenas uma troca de indiretas entre seu inimigo desde sua infância como sempre foi.

 

 

 

E assim todos seguiram em direção a sala em silêncio pois de algum jeito o clima ficou tenso.

 

 

 

—... Vocês não me disseram até agora de onde que o Erick veio... ele é estrangeiro, não é?

Pergunta tentando acabar com todo aquele silêncio e dar um fim em sua curiosidade de vez.

 

 

— Ele é brasileiro assim como você.

Diz Dae sorrindo.

 

 

— Sério? E o que ele veio fazer aqui?

Questiona interessada pois finalmente poderia conversar em sua língua materna.

 

 

— Ele era casado com uma bela moça aqui na Coreia. Quando descobriu que a mesma estava grávida dele fez de tudo para conseguir um emprego e acabou conseguindo um estágio na Royal's. Alguns meses depois seu filho nasceu, mas sua esposa acabou falecendo no parto. Depois disso ele foi sendo promovido por seu desempenho até chegar na vice-presidência.

Fala um pouco triste pela história.

 

 

— Sabe... essa história me lembra muito o Tio Erick. A única diferença é que ele não é vice-precidente de uma joalheria multinacional.

Diz se lembrando do pai de seu ex que sempre a tratou como a filha que nunca teve.

 

 

— Acho que é só uma conhecidência... continuando, depois de alcançar o segundo maior cargo da empresa ele começou a receber ameaças assim como eu então achou melhor levar o filho para o Brasil, viver como se fosse uma pessoa normal e trabalhar em sua nova casa.

 

 

 

A estar ponto Hana já estava achando tudo isso ser coincidência de mais pois essa história toda se encaixava muito bem e explicava muitas coisas que o "Tio Erick" sempre evitava conversar.

 

 

 

— Jagiya, você está bem? Parece um pouco tensa.

Pergunta Sehun a vendo prender a respiração quando eles estão próximos da sala.

 

 

— É impressão a sua.

Diz tentando esquecer tudo o que aconteceu no Brasil pois não tem como o passado atravessar oceanos para atormenta-la na Coreia.

 

 

 

"Com certeza isso nunca vai acontecer" Pensava convicta.

 

 

 

Mas essa convicção saiu voando pela janela do mesmo jeito que ela queria fazer quando viu o Tio Erick a olhando com os olhos levemente arregalados.

 

 

 

Amor?!

Pode ouvir uma voz carinhosa e surpresa a chamando em português e em seguida sentir braços muito conhecidos por ela a abraçando e a distanciando de Sehun.

 

 

 

— K-Kiho?!

Pergunta surpresa e com um único pensamento em sua mente:

 

 

 

 

"FUDEU"


Notas Finais


Uma semana sem postar um mísero capítulo.

Vê se pode?!

E ainda por cima quando posto sai isso...
Decepcionante 😓😓😓


Enfim, vou panfletar algumas fics para ver se compensa as merdas que escrevi hoje.



Fic da ~vicandra:
https://spiritfanfics.com/historia/como-lidar-com-seus-vizinhos-famosos-9857931
(estou viciada nela)

Fic do Jin da ~FefeLivros:
https://spiritfanfics.com/historia/one-shot-dominando-a-voyeur-9222953
(nunca vou conseguir ler ela sem quase morrer)


.........................**.........................


Música usada no capítulo de hoje:

They Never Know - Exo.


.........................**.........................


* Mandu {만두} — É tipo um pastelzinho recheado, geralmente, com carne de porco. Ele é bem parecido com o Guioza {餃子} japonês porque é derivado do mesmo Jiaozi que é um pastel tradicional da culinária chinesa.

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTZKi8AAHKu18V9z_zoomghv9j0aPsbHWZ8VrfN4NhrgJt3M-itQtOkYOkZJg
(Esse é o mandu. Uma graça, não é?! 😍)


**Hoppang - Este bolinho pré cozido, geralmente é aquecidos a vapor ou no microondas antes de ser comido. Tradicionalmente o hoppang é preenchido com pasta de feijão vermelho, mas outros recheios incluem carne, queijo, legumes, batata doce,  doce de abóbora e muito mais. Além disso, a forma de hoppang tornou-se mais variada ao longo do tempo. Seu nome deriva da onomatopéia coreana “ho ho” para soprar a comida quente. (tirei essa definição do site BrazilKorea)

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRTIrBjj6w7x9qQ-g74jkfbi2pd6FfdQbzYKZcQJMAHmuHUZael7A
(Fotinho do Hoppang)


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Por que demorei tanto para postar?


Porque meus professores decideiram que esse mês iriam fuder com a vida de seus alunos e nos encheram de trabalhos.

E o pior: A MAIORIA SÃO PARA ESSE MÊS.

Se alguém souber o motivo dessa tortura por favor me explica.




Enfim, obrigada por ler e chegar até esse capítulo da fic.

Até o próximo capítulo.

Bjus e annyeong!


❤❤❤


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