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História Meu tormento... Meu sonho - O nascimento


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 121 - O nascimento


Fanfic / Fanfiction Meu tormento... Meu sonho - O nascimento

[...] estava disposta a fazer.  [...]

*9 MESES*

Sasuke passou a semana toda com os pensamentos enrolados e sem saber o que fazer, mas quando finalmente conseguiu analisar a situação com mais clareza, tomou sua decisão.
- Não faço ideia do que estou fazendo, mas se os fatos forem verdadeiros então valeu a pena, caso contrario não terei mais volta – Falou para si mesmo quando parou em frente aos portões de Konoha. Deu seu primeiro passo e atravessou o portão e em menos de um segundo os guardas ainda sem acreditar no que estavam vendo o interceptaram.
Azumy estava em sua casa junto com Dan, ele estava preparando o almoço, ela estava carregando um pequeno vaso com flores para colocar em cima da mesinha de centro da sala, foi quando sentiu dor e largou o objeto quebrando ao se chocar contra o chão. Ao ouvir o barulho Danhel correu ate a sala:
- Haa – Ela se apoiou no braço do sofá tocando sua barriga.
- O que houve? – Ele se aproximou dela.
- Eu... – Sentiu algo escorrer por suas pernas, olhou para baixo – Minha bolsa estourou... O bebê.
- Ah! Meu Deus – Ficou desesperado – Sente aqui, eu vou pegar a bolsa – Dan a ajudou sentar no sofá e sem demora correu o mais rápido possível ate o quarto.
- Haaa – Sentiu outra vez a dor, e a cada vez que voltava ela ficava mais intensa.
- Vamos – Dan retornou num piscar de olhos – Calma, a gente chega ao hospital rapidinho.
- Haa – A dor novamente.

Sasuke foi levado sem resistência ao escritório do Hokage:
- Senhor – Um dos ninjas adentrou a sala.
- Sim?
- Trouxemos uma pessoa para o senhor ver, ele disse que queria falar com você
- Quem é? – Ergueu a cabeça, e assim que o ninja deu ordem para o rapaz entrar, Minato ficou sem reação ao vê- lo.
- Você?
- Eu – Respondeu sério.
- O que faz aqui?
- Resolvi voltar para a vila
- Há! Assim do nada? – Achou graça da resposta.
- Muitas coisas aconteceram recentemente, não possuo mais time nenhum, estou há meses longe de todo e qualquer tipo de confusão, levava minha vida a mais tranquila possível, e percebi que não havia mais nada para fazer Lá fora, e imaginei que seria mais útil para Konoha
- E o que o faz pensar que o aceitarei de volta?
- Sua imensa vontade em me trazer para cá
- Hunf
- Eu já fui um ninja de Konoha, e sempre a ajudei como pude
- E a traiu assim que teve a chance
- Eu buscava poder e uma chance de vingança, mas quando percebi o erro que cometi já era tarde demais
- Tenho certeza que sim, suas atitudes o levaram para caminhos sombrios, tais caminhos que estavam ameaçando a integridade do meu país e que fui obrigado a tomar providencias severas
- Me caçar, usando sua filha como isca. Mel para atrair as abelhas
- Azumy apenas fez o trabalho dela, ela é uma ninja e cumpriu seu dever, mas me arrependo amargamente ate hoje de te- La mandando nessa missão
- Talvez eu entenda – Ele continuava ereto e mostrando o máximo de simpatia possível sem deixar seu tom frio – Eu quero apenas uma oportunidade de servir Konoha novamente e refazer minha vida da maneira certa.
- Mesmo que eu o aceite, o que acha que poderia fazer aqui?
- Qualquer coisa que o senhor me pedir e a vila necessitar, só quero concertar alguns estragos que fiz
- Quais seriam eles? – Minato continuava impassível.
- O principal deles, é de ter saído daqui deixando tudo o que obtive com esforço para trás
O Hokage olhava seriamente para o rapaz a sua frente tentando encontrar o mínimo traço de falsidade e mentira, mas o moreno estava com a expressão neutra. O loiro não podia negar, talvez ele estivesse falando a verdade, mas como confiar naquele traiu a vila e a confiança de todos e ameaçou atacar a mesma. Sasuke era um verdadeiro mistério, mas Minato não estava disposto a cair em um golpe:
- Você está sendo acusado por uma série de crimes muito graves
- O acordo que sua filha fez com os conselheiros quitou os meus delitos mais graves
- Mas sobraram os outros, os que podem ser considerados leves
- Estarei disposto a pagar por eles
- Está? – Ficou surpreso.
- Sim, o que o senhor decidir eu farei
- Isso realmente me surpreendeu
- O senhor sabe que sou um aliado valioso para sua vila, só teria a ganhar comigo aqui
- De fato, eu concordo – Suspirou desfazendo sua posição de negócios – Muito bem, por enquanto ficará recluso em um dos alojamentos dos ninjas, e será vigiado dia e noite ate eu decidir o que farei com você.
- Sim senhor
- E se tentar algo não terá chance de escapar
- Eu entendi senhor
- Ótimo
De repente como um furacão Naruto entrou na sala:
- Pai, pai a nee- chan está em trabalho de parto e... – Assim que viu o homem parado em frente à mesa do Hokage e olhando- o assustado e surpreso, o loiro paralisou.
Minato teve vontade de acertar um soco em seu filho, tanto sacrifício para guardar o segredo e agora ele foi entregue ao bandido:
- Sasuke? – Perguntou ainda surpreso.
- Naruto – O moreno respondeu dando um leve riso nasal.
- O que faz aqui?
- Isso não é hora para velhos reencontros, temos um problema maior – Minato levantou de sua cadeira apressado e foi ate a porta chamar um dos guardas.
Naruto não conseguiu tirar os olhos do moreno, era inacreditável vê- lo ali:
- Leve o Uchiha ate o alojamento e, por favor, mantenha os olhos nele
- Sim senhor – Aproximou- se do rapaz – Vamos – Ele obedeceu, e foi levado da sala.
- Pai o que ele faz aqui?
- Quer voltar para a vila
- O que?
- Exato
- Minha nossa
Neste momento Minato acertou a cabeça do filho:
- Aaaii! Por que fez isso? – Pôs as duas mãos sobre a cabeça choramingando.
- Pra você deixar de ser estúpido e bater na porta antes de entrar
- Era uma emergência e quando eu ia imaginar que Sasuke estaria aqui?  
- Hunf! Tudo bem – Respirou fundo – Oh! Meu Deus o meu neto vai nascer, minha filha precisa de mim, ou melhor, precisa do apoio de todos nós, vamos logo – Saiu correndo da sala e Naruto o seguiu.
Sasuke foi levado ate o alojamento, havia outros ninjas lá que ao notarem quem era o mais novo integrante ficaram curiosos e sem entender o que ele estava fazendo Lá. O guarda o levou ate um dos quartos vazios:
- Pronto, você vai ficar aqui
- Certo
- E já sabe o que pode acontecer se tentar alguma gracinha
- Não se preocupe, dá para notar pelo meu senso de humor que não sou muito de gracinhas
- Hunf! Ate segunda ordem você fica recluso aqui – Sasuke entrou no quarto e o guarda fechou a porta, mas não trancou.
Ele andou ate a cama e sentou jogando a cabeça entre as mãos:
- Ah! Droga, ela está dando a luz agora eu não posso nem sair daqui – Suspirou – Não posso fazer nada, se não vou ser expulso. Merda!

Azumy já estava instalada em um dos quartos, seus pais e seu irmão haviam acabado de chegar, Yume entrou no quarto ofegante, provavelmente correu varias ruas ate chegar ao hospital:
- Meu Deus, ar, ar – Ela tropeçou nos pés, mas não caiu.
- Yume calma – Kushina ajudou a moça a sentar.
- Gente eu nunca corri tão rápido em toda a minha vida... Esse menino não podia nascer no dia em que eu estivesse aqui trabalhando, seria tão mais fácil, pouparia meus pulmões
- Você reclama com ele quando estiver mais velho – Azumy respondeu.
- Ai vem outra amor – Segurou a mão dela. Dan estava contado o intervalo das contrações.
- Haaa – Apertou a mão dele com força e fechou os olhos contando os segundos para aquela interminável dor passar.
- Minha nossa, quanto tempo mais ela vai ter quer esperar? – Minato perguntou.
- Emiko disse que logo ela estaria aqui – Kushina respondeu.
- Ah! Quando dizem que trabalho de parto dói bastante, eles não estavam brincando- Respirava fundo.
- Calma, logo isso vai acabar – Dan tentava mostrar- se calmo, mas sua ansiedade era grande.
- Quanto tempo entre os intervalos Dan?
- Estão diminuindo, cinco minutos – Olhou em seu relógio.
- Respira fundo querida – Kushina passou uma das mãos sobre o cabelo da filha e a outra segurou o braço dela.
- Ah! Mãe, não sei como você aguentou passar por isso duas vezes
- Há! Há! Nem eu, mas valeu a pena
- Você vai se sair bem querida – Minato tocou a mão dela.
- Muito bem, mais outra, segure novamente minha mão – Assim ela fez, e novamente aquela dor horrível que parecia duas placas grandes de metais se chocando em seu útero, apareceu.
- Respira fundo Azumy – Yume estava em frente à cama.
- Haa eu não aguento mais, é uma dor insuportável – Jogou a cabeça para trás buscando o ar.
- Parece que cheguei em boa hora – Emiko entrou no quarto.
- Ah! Emiko graças a Deus, por favor, faça qualquer coisa, jogue água, fogo ou sei lá o que aqui dentro, mas tire- o dai, não aguento mais
- Uau! Muito bem – Sorriu – Vamos para a outra sala, por favor – Chamou os enfermeiros – Não se preocupe em questão de minutos terá seu filho nos braços.
- É tudo o que mais quero – Os enfermeiros puxaram a trava da cama e a empurraram- Com rodinhas tudo fica mais fácil.
- Ótimo alguém vai acompanha- La?
- Eu vou – Dan respondeu olhando para os outros. E apenas consentiram com a cabeça.         

...
Já estavam ficando impacientes naquela sala sem saber de nada, Minato batia o pé no chão sentado no sofá, Kushina andava de um lado para o outro, Yume sentada em outra poltrona escondia o nariz e a boca com as mãos, Naruto conversava com Kakashi que havia chegado há pouco tempo.
Danhel continuava dando apoio e oferecendo uma de suas mãos para a jovem aliviar a tensão quando tivesse que fazer força:
- Vamos Azumy, está quase Lá – Emiko falou um pouco alto. Todos estavam ansiosos para ver o mais novo cidadão.
- Vamos amor, você está indo bem, mais um empurrão
- Tudo bem – Estava ofegante.
- De novo Azumy – A doutora pediu.
Ela reuniu todas as forças e deu um grande empurrão e em seguida chocou- se contra a cabeceira da maca:
- Ah! Eu não consigo mais, estou muito cansada
- Eu sei que esta, mas Koyde precisa nascer ele quer isso, vamos lá você é forte, dê mais um empurrão
- Isso mesmo querida, já está quase saindo, falta pouco – Emiko avisou já aliviada.
- Tudo bem
- Você consegue – Dan encorajou- Vamos de novo.
- Ok – Respirou fundo, reuniu novamente suas forças e empurrou.
- Isso mesmo Azumy, só mais um pouco
- Vamos querida, está quase La – Dan segurou firme na mão dela.
- Muito bom garota – Emiko falou – Só mais uma vez.
- Ah! Tudo bem – Puxou o ar que faltava.
- A última vez amor
- Vamos Lá Azumy 1, 2 e 3 – Ela empurrou novamente depositando suas ultimas forças, e em segundos ouviram o choro – Há! Há! Aqui está ele – As enfermeiras ajudaram a doutora, segurando a criança enquanto ela terminava o procedimento.
Danhel ficou de pé e foi ate a enfermeira que estava com o bebê nos braços:
- Aqui está papai – Entregou com cuidado para ele. Dan ficou fascinado assim que o viu.
- Eu quero ver ele – A ruiva pediu.
- Aqui está ele – O rapaz se aproximou mostrando o menino já enrolado em uma toalha.
- Oh! Meu Deus ele é lindo – Começou a chorar tocando delicadamente o rosto dele.
- Ele é tão pequeno – Dan mal conseguia conter seu ânimo.
- Oi garotão – Com o dedo indicador tocou a mãozinha dele e o mesmo segurou.

 

Continua....



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