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História Meu tormento... Meu sonho - Abrindo o coração


Escrita por: Azumy_18

Notas do Autor


Gente desculpa a demora, estou sem internet. Talvez demore para postar outro capítulo novamente, mas farei o possível para postar no dia certo! Tenham um pouquinho de paciência.
Bom está ai o capítulo, espero que gostem!
bjs

Capítulo 65 - Abrindo o coração


Fanfic / Fanfiction Meu tormento... Meu sonho - Abrindo o coração

[...]- Ah! Espero que dê certo [...]

Minutos mais tarde Azumy já havia voltado para casa, tirou os sapatos deixando próximo a porta, seguiu subindo as escadas, e quando passava pelo corredor de cima notou que ninguém havia acordado. Com calma abriu a porta do quarto de Sasuke, entrou, virou- se para fechar. Assim que ficou de frente olhou diretamente para cama, ela estava vazia e com os lençóis desfeitos:
- Droga, ele acordou – Sussurrou. Ela olhou para o lado e foi ate uma mesinha perto da janela, onde havia alguns papéis. Começou a remexer tudo, procurando uma possível informação sobre Himaru ou ate mesmo achar a localização do templo.
- Ah! Oi – Aquela voz grossa a despertou de sua procura, e fez seu corpo tremer.
Ela virou um pouco apressada fazendo uma mecha de seu cabelo cobrir seus olhos:
- Oi amor – Sorriu tentando disfarçar. Mas ao vê- Lo ficou mais nervosa. Ele estava apenas uma toalha enrolada na cintura ainda com varias gotas de água pelo corpo, e enxugava o cabelo com outra toalha.
- Acordou cedo, onde estava? – Deixou a toalha sobre a nuca segurando as laterais olhando para ela com um leve sorriso no canto da boca.
Nossa como ele estava sexy, ela teve vontade de arrancar aquela toalha e arrasta- Lo para cama, e criar outra experiência como a da noite passada, só que melhor, sentir aquele corpo frio, molhado e o hálito cheirando a menta:
- Ei! Então onde estava? – Perguntou novamente.
- Esperando você sair do banho para te pegar – Respondeu para si. Balançou a cabeça espantando aqueles pensamentos – Err... Eu... Eu fui tomar banho.
- Tomar banho? Porque não tomou aqui? – Olhou para a sua cômoda.
- Por que... Porque minhas roupas estão La na cabana
- Ah! Sim! Faz tempo que acordou?
- Um pouquinho, e você? – Tentou cruzar o braço para disfarçar como estava atraída por ele, mas não conseguiu, desfez e pousou uma das mãos atrás da cabeça.
- Acordei agora pouco... Não senti você do meu lado e acordei – Ainda curvado olhando alguns papeis sobre a cômoda, virou o rosto para ela, seu corpo ainda continuava de frente para a mesma, e seu gesto com a cabeça mesmo sendo pouco deu a ele um ar de dominador. Ela estremeceu.
- Ah desculpe... Eu... Sinto muito – Ainda estava desconcertada.
- Tudo bem – Ele ajeitou a postura – Bom eu vou me vestir – Caminhou ate ela, e a mesma deu um passo atrás desequilibrando, mas não caiu. Ele sorriu mostrando seus dentes brancos, segurou o rosto dela e aproximou o seu encostando seus lábios, começando um beijo calmo e lento. A ruiva apenas encostou seus dedos sobre o peito dele, sentindo as gotas de água e frio junto delas. Durou apenas alguns segundos, ele se afastou dando novamente seu sorriso lindo, olhando- a. Virou- se, dando alguns passos à frente:
- Sasuke – Ela o chamou. Esquece, ela não aguentaria só ficar olhando.
- O que? – Tornou a olha- La.
Azumy se aproximou encarando- o. Ele estreitou as sobrancelhas sem entender, antes que pudesse dizer algo, ela segurou as duas pontas da toalha envolta do pescoço dele e o puxou com um sorriso malicioso, trouxe o rosto para perto do seu. Sasuke segurou a cintura da jovem, e ficou fitando aquela boca vermelha que pediu pela sua:
- Em posso ajuda- La? – Perguntou sínico.
- Pode me ajudar encostando essa sua boca á minha
- Isso é um pedido?
- Não, é uma ordem – Puxou mais a toalha trazendo- o para mais perto, seus lábios estavam quase grudados, mas ela apenas o puxou levemente com os seus.
- Não ficou satisfeita com aquele beijo que lhe dei? – Sorriu adorando aquele jogo.
Ela balançou a cabeça negando:
- Não. Quero mais um – Selou seus lábios aos dele em um beijo um tanto apressado e devorador. Levou apenas alguns segundos para ficar mais intenso. A ruiva empurrou a toalha em volta do pescoço dele para poder tocar sua nuca, sentiu sua cintura ficar apertada devido aos braços do moreno agarrando- a. Num movimento rápido Sasuke a levantou fazendo- a passar as pernas envolta de sua cintura, e sentando sobre a cômoda, sem parar um minuto de beija- La. 
- Você é incansável, ta querendo me matar? – Perguntou entre o beijo.
- É impossível ficar satisfeita tendo você como namorado – Segurava o rosto dele – Ainda mais quando aparece assim, todo molhado e de toalha.
- Hmm! Então ficou com desejo quando me viu assim?! – Sorria maliciosamente.
- Muito desejo – Riu pegando- o novamente em um beijo.
- Eu posso dar um jeito nisso – Mordeu o lábio dela, rindo. Sasuke estava pronto para leva- La direto a cama, mas seus planos foram interrompidos ao ouvir a voz de Suigetsu vindo do corredor chamando- o – Droga!
- É o Suigetsu, rápido volta para o banheiro e sai na hora em que ele entrar
- Ok! – Desceu ela da cômoda e deu um selinho rápido – Isso é ridículo a gente ter que fingir que não temos nada – Caminhou ate o banheiro.
- É melhor assim, para o bem de toda a equipe – Sorriu.
- Esta certo – Suspirou entrando novamente no banheiro.
Ela correu e sentou em uma cadeira próxima a janela, pegou alguns papéis em cima da mesinha ao lado e fingiu estar lendo. Não demorou muito, e o “tubarão” empurrou a porta para o lado colocando seu rosto para dentro do quarto. Olhou para o lado e a avistou sentada lendo:
- Oh! Azumy, não sabia que estava aqui. Bom dia
- Hm? Ah! Bom dia – Olhou por cima dos papéis – Estou apenas resolvendo uns assuntos – Balançou as folhas em suas mãos indicando a que se referia.
- Ah! Entendo – Enfiou as mãos para os bolsos.
Escutou- se outra porta abrindo, Sasuke surgiu, molhado. Azumy olhou para ele e notou as gotas recentes, provavelmente se molhou de novo, ela cobriu o rosto com os papéis para não virem seu sorriso:
- Suigetsu, o que faz aqui? – Perguntou enxugando as mãos e caminhando ate seu armário.
- Precisava falar com você
- Bom eu tenho que ir. A gente conversa mais tarde – Ela levantou dando tchau aos dois e foi embora.
- O que queria falar? – Vestiu sua cueca e a calça.
- Sobre o que pretende fazer em relação à ida ao templo
- Eu já decidi a respeito disso
- E o que é?
- Eu não vou mais atrás – Olhou sério para o amigo.
- Por que não?
- Porque eu sei o que o Himaru pretende fazer e não vou dar esse gostinho a ele
- Como descobriu isso?
- Tenho olhos em muitos lugares – Vestiu a blusa – Ele acha que conseguiria me manipular, que eu seria idiota o suficiente para cair na história que me contou. Enquanto ele pensa que está me passando para trás eu estou há quilômetros a frente dele.
- Se é isso o que decidiu. Mas cá entre nós aquilo que ele contou eu também não acreditei muito, dizer que o irmão roubou o lugar dele como guardião do templo e que era extremamente cruel com toda a família, e só queria que ele devolvesse seu “emprego” Há! Fala sério, isso convence uma criança.
- Pois é! Mas a verdade é que ele quer matar o irmão, e não prende- Lo como diz. Esse cara sempre teve inveja do irmão, porque ele sempre foi o queridinho da família, sempre conseguiu o que queria e todos adoravam ele, e acabou sendo declarado o guardião do templo do país da água, e isso é uma honra para qualquer habitante, e isso só fez com que o ódio do Himaru crescesse sobre o irmão, e agora ele quer se tornar o novo guardião.
- Mas como ele conseguiria isso? Não é o governante do país que escolhe?
- Sim, mas eles são da mesma família, e geralmente o governante escolhe um sucessor com a mesma linhagem de sangue, quem vem antes do último escolhido, ou seja, caso o irmão morra, Himaru será o próximo sucessor
- Nossa esse cara é louco mesmo, tudo isso só para ser reconhecido
- É um tremendo egoísta invejoso. Vai acabar se dando mal
- Concordo. E você contou isso para a Azumy?
- Não, ela não precisa saber – Olhou- se no espelho.
- Por que não?
- Não quero que se envolva nessa história
- Porque tanta preocupação assim com ela? – Tentou confronta- lo.
- Por nada, apenas não é necessário todos saberem o que eu faço
- Unhum, sei! – Olhou para a cama toda desarrumada – E por falar nela, o que estava fazendo aqui há essa hora? Ainda está bastante cedo.
- Ela veio apenas resolver uns problemas com essa papelada – Apontou para eles em cima da mesinha.
- Hmmm! Sei
- O que? – Perguntou dando de ombros.
- Nada, eu apenas pensei que estava atrapalhando algo quando cheguei
- Por que estaria? Eu tinha acabado de sair do banheiro e... – Ficou um pouco enrolado nas desculpas.
- Ah para com isso Sasuke – Jogou as mãos – Eu sei muito bem que ela dormiu aqui, com você – Apontou para ele.
- Do que esta falando? Ficou maluco?! – Ficou de lado.
- Chega, guarde suas desculpas para outra hora. Eu durmo aqui do lado esqueceu? Deu para escutar o gemido baixo dela, e algumas batidas – Sorriu de canto, encostando- se na parede com os braços cruzados.
Sasuke enrijeceu nessa hora, talvez seu rosto tenha ficado da cor de um tomate, nunca havia sentido vergonha antes. Que droga, e agora? Ele não sabia o que falar, como agir, o que deveria fazer, estava desnorteado e a ponto de explodir de tanta vergonha:
- Há! Há! Há! Você nunca me enganou. Todo esse cuidado com ela tinha que ter algum motivo por trás. Vamos conta, o que há entre vocês?
- Como assim? Não há nada – Ficou de costas para ele.
- Não adianta fingir, há muito tempo eu notei o que estava rolando entre vocês dois
- Se já sabe então porque pergunta?
- Porque eu quero ouvir de você
- Hunf
- Qual é Sasuke! Eu sou seu único amigo aqui dentro, você sempre me conta tudo, porque agora seria diferente? E se não for contar para mim, para quem mais falaria?
- É diferente
- Como assim?
- Porque eu amo ela – Virou o rosto para o lado, mas não o olhou.
Suigetsu mesmo sabendo disso, ficou surpreso. Sasuke amando? Isso realmente era incrível, um fato histórico, o poderoso e temido vingador rendido ao amor e os encantos de uma mulher. Ele descruzou os braços em surpresa:
- Então você realmente a ama?... Quando se conheceram?
- Sim! Bom já faz tempo – Virou de frente, andou ate a outra beirada da cama e sentou. Suigetsu sentou na cadeira perto da janela, e ficou esperando a história. Sasuke parecia um pouco incomodado de falar sobre isso, nunca contara sobre seus sentimentos para ninguém, exceto para Azumy.
- Continua
- Nos conhecemos quando eu ainda morava em Konoha, a primeira vez que a vi éramos crianças, não lembro muito bem a idade 7 ou 8 anos, ela estava brincando no parque, sempre foi muita entrosada com todas as crianças, tinha bastante amigos. Ela estava fazendo bolas de lama com o chakra, e quando vi fazendo isso fiquei impressionado, tanto que nem vi uma pedra na minha frente e acabei caindo, ela se distraiu e acabou jogando a bola em cima de mim. Foi quando ela se aproximou de mim me pedindo desculpas, e perguntando se eu não queria brincar com ela, eu fiquei encantado com ela, mesmo pequena era linda. Na mesma hora eu queria dizer sim, mas tinha tanta gente que eu acabei recusando, fechei a cara e fui embora, mas eu percebi que ela ficou me olhando ate eu me afastar. Bom eu pensava nela às vezes, e mesmo não aceitando eu tinha vontade de vê- La novamente.
- Nossa isso realmente foi amor à primeira vista
- Sim – Olhou para seus dedos sorrindo.
- E depois?
- Nós estudávamos no mesmo colégio e nos víamos com frequência, só que eu tinha vergonha de falar, e acho que ela também, ainda mais porque as meninas viviam em cima de mim, e talvez me achasse metido. Com o tempo a gente começou a conversar, e fomos crescendo, viramos grandes amigos, mas um dia ela teve que viajar e ficou um longo tempo fora da vila. Eu cresci, entrei para o time 7, e comecei a exercer minha função de ninja e toda aquela história. Mas um dia nosso sensei chegou com uma notícia de que teríamos uma nova integrante, fomos contra no começo, mas assim que eu vi quem era mudei minha opinião, era ela. Completamente diferente, do que eu lembrava. Azumy era forte, rápida, inteligente e divertida, e por mais irritante que fosse às vezes eu adorava aquilo. Voltamos a ser amigos, e com o passar do tempo ficamos mais íntimos, e ate que um dia eu tomei coragem e a pedi em namoro.
- O que? – Suigetsu ficou surpreso.
- E com um lindo sorriso no rosto, ela disse sim e me deu um beijo – Fez uma pausa relembrando o dia – Ate hoje eu tento entender como uma garota como ela se interessou por mim e foi minha namorada.
- Estou me fazendo essa pergunta nesse momento – Riu.
- Pois é. Eu não consegui ficar com a pose de durão depois que todos souberam disso, perto dela era impossível, estava sempre rindo, se divertindo, fazendo maluquices, era amiga de todos, estava sempre ativa, era incansável, eu mal podia acompanha- La. Há! Há! Há! E a cada dia eu me apaixonava mais por ela, foi inevitável, nós nos gostamos muito, e todos podiam ver isso... Só que um dia isso tudo acabou – Falou triste.
- Como?
- Eu fui embora da vila atrás do Orochimaru, sem falar com ela ou com qualquer outra pessoa
- Entendo
- Azumy decidiu me esquecer assim como tudo o que vivemos, e nutriu certo ódio por mim
- Quanto tempo faz que vocês não se viam?
- 5 anos

 

 Continua...


Notas Finais


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