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História Meu vizinho Chanyeol - Doze


Escrita por: kroth

Capítulo 13 - Doze



Estava tudo sendo bem esquisito, procurei meu celular no bolso, mas não o encontrei e também não via minha mochila. A minha vontade era de sair gritando por aí até achar Oh Sehun, mas a sensação estranha no meu corpo me impedia, era quase como se eu tivesse dormido por dois séculos inteiros. Tentei levantar, mas logo vi a porta abrir, revelando Chanyeol caminhando até mim com uma bandeja nas mãos.


— Você já acordou, que bom!  — Ele deixou a bandeja ao lado da cama e sorriu para mim. — Eu fiquei preocupado com você, não deveria ter levantado.

— Desculpe... — Falei, sentindo uma vontade enorme de bocejar. — pensei que não seria nada de mais.
 
— Você está com um galo feio na cabeça, maior do que imaginei. — Chanyeol coçou a cabeça enquanto falava — Me desculpe por isso, eu creio que irá demorar alguns dias para que volte ao normal.

— Tudo bem, — dei de ombros, tentando tocar o lugar batido. Realmente estava doendo muito. — pelo menos agora estamos quites.

Chanyeol aproximou o rosto lentamente e toquei seu curativo como se não houvesse nenhum machucado por atrás, então fiquei vendo Chanyeol reclamar pelo toque, me dando aquela sensação boa de vê-lo sentir dor. Embora seja bem doentio, digamos que aos meus olhos, aquela expressão ficava bem em seu rosto. Chanyeol sempre parecia tão despreocupado, de bem com tudo, e eu não sei se por gosto pessoal ou excesso de Naruto e Tokyo Ghoul, mas eu sempre achei que vê-lo com dor lhe caía tão bem quanto um sorriso.


Embora Chanyeol tivesse também um sorriso lindo.


— Você e eu... — Ele sorriu para mim enquanto segurou minha mão. Olhei fixamente em seus olhos, retribuindo o sorriso — estamos quites agora?

— Você e eu, Channie. — dei língua, vendo-o revirar os olhos enquanto me remexi na cama.

Ainda estava me sentindo estranho, como no dia em que o Kyungsoo me trancou dentro do armário do colégio, esqueceu-se de me tirar e eu perdi o almoço. Tudo o que eu queria era que alguém abaixasse as luzes do mundo para que eu pudesse dormir até aquela moleza toda acabar, embora uma parte primordial de mim não conseguisse imaginar um bom cochilo tendo em mente que teria um estranho a me espreitar. E como se tivesse notado meu desconforto, Chanyeol de repente pegou algo na bandeja que trouxe e me deu para beber.

Arqueei uma sobrancelha antes de aceitar beber e me arrependi, era amargo demais, fez minha visão turvar de vez e puft, senti que iria apagar de novo.




XXX





Abri os olhos lentamente - de novo -, sentindo um peso enorme nas pálpebras, mas pelo menos a dor de cabeça havia melhorado. Mexi apenas os olhos, percebendo o quarto que não parecia tão estranho daquela vez. Ao contrário disso, eu me sentia aconchegado na cama macia e mesmo com Chanyeol dormindo atrás de mim mais uma vez, com os braços em volta da minha cintura, eu ainda me sentia extremamente confortável. Fazia tanto silêncio que eu quase podia ouvir perfeitamente seus batimentos cardíacos em um ritmo leve, graças ao sono pesado. E, sério, era bom, minha cabeça latejava menos quando sentia a respiração dele bater na minha nuca, me fazendo arrepiar. Tudo era normal, a única coisa estranha era estar ali, na casa de Chanyeol e saber que os pais deveriam estar lá fora. A pergunta que não queria calar: como eu me explicaria?



Tipo




“Oi, tia! Tava lá de boas dormindo agarrado com seu filho depois de deixar um estrago de presente na testa dele, espero que não se importe rsrs”






Olhei pela janela e o sol estava em um tom laranja, indicando que eu havia perdido as últimas aulas graças a alguma coisa havia feito com que eu dormisse durante o dia quase inteiro. Senti Chanyeol se mexer atrás de mim e aproximar os lábios da minha orelha, fazendo com que eu fechasse os olhos instintivamente e ficasse imóvel. Ok, acho que realmente estava aprendendo a não reagir mal aos toques de Chanyeol, embora uma sensação bem parecida com medo fizesse meu coração acelerar.



— Fomos liberados mais cedo. — Foi a primeira coisa que saiu de sua boca. Chanyeol bocejou, tirando o braço da minha cintura e se afastando em seguida.

— Percebi. — falei ironicamente, escutando ele estalar a língua — Seus pais não vão estranhar quando souberem que estou aqui?
Eu estava doente de preocupação com aquilo, enquanto ele apenas respirou fundo.

— Eles não estão em casa, Baekkie. Meus pais trabalham, sabia?

— Ah sim, me perdoe. — Me enrolei nas cobertas e Chanyeol riu com sua voz rouca, cortando o meu quase retorno ao mundo dos sonhos.

Não demorou muito para eu notar que ele havia levantado. Aproveitei para deitar melhor enquanto Chanyeol coçava a cabeça, caminhando até a janela. Seu rosto estava engraçado, a bochecha marcada por ter dormido muito, a roupa amassada e os olhos que costumavam parecer enormes estavam minúsculos. Estava tão adormecido que demorei a notar que aquele ser estava sem camisa, exibindo a pele branquinha e o corpo esguio, marcado apenas pelas dobras do lençol que logo sumiriam de sua pele.


Chanyeol bocejou mais uma vez antes de falar comigo novamente.


— Está melhor? — ele murmurou.

— Estou sim. — respondi rápido demais, quase no automático, mas ele não pareceu estranhar.

— Que bom, achei que ficaria algum tempo dormindo, mas você acordou bem rápido. A Sunny demorou dois dias.

Arregalei os olhos com Chanyeol, fazendo com que ele desse uma gargalhada alta e viesse até perto de mim, puxando uma das minhas bochechas como se eu fosse uma criança. Aish, desnecessário, mas tão quentinhos os dedos...


— Estou brincando, Baekhyun!

Observei em silêncio, ele riu mais uma vez e sentou na beirada da cama enquanto eu tentava apoiar as costas na cabeceira sem tombar a cabeça, daria uma dor desgraçada se encostasse a parte machucada em algum lugar. Encarei Chanyeol enquanto o sorriso em seu rosto morria, dando espaço a uma expressão séria e que não possuía absolutamente nada a ver com ele. Depois de tremular os lábios durante alguns segundos, ele revirou os olhos e finalmente falou.


— Temos um pequeno problema.
Minha garganta secou e senti meu sangue esfriar, estava morrendo de medo do que eu poderia ter feito.


— Q-qual?

Chanyeol respirou fundo e mordeu o lábio inferior.


— Quando você desmaiou eu precisei pedir ajuda na enfermaria, e eles precisavam de uma autorização antes de liberar a gente.

— Ah sim, af — respirei fundo, aliviado. — e daí?

— Eles precisavam de uma autorização, Baek. — Chanyeol arqueou a sobrancelha e se apoiou na cama, aproximando o rosto do meu — Mesmo que mais velho do que eu, você também é menor de idade, esqueceu?

— E qual o problema? — franzi o cenho. Chanyeol me lançou um olhar impaciente.

— Meu deus do céu, garoto, eles ligaram para a sua casa!


Pronto, meu mundo caiu. O impacto foi tão forte que arqueei o corpo para trás e bati a cabeça com força na parede, bem no lugar machucado, e ainda assim não chorei ou senti qualquer dor imediatamente, estava ocupado tentando fazer meu coração parar de palpitar.


— Calma! — Ele riu, tentando explicar — Eles ligaram e como ninguém atendeu, ligaram para o celular dos seus pais. Eles disseram que você está na minha casa.

— Nossa, eu vou te matar! Você me assustou pra falar isso?! - Minha vontade era de avançar naquele garoto e puxar as orelhas igual a mãe dele havia feito outro dia, mas eu as arrancaria se o fizesse, então respirei fundo e esperei que ele falasse à vontade.

— Não assustei. — encarei Chanyeol, esperando que falasse mais alguma coisa antes de morrer, mas ele ficou calado por alguns minutos. — Olha, eu só quero que você fique ciente de que precisa lembrar que você, simbolicamente, 'tá morando na minha casa. Se negar isso vai taxar seus pais de mentirosos.


Fez sentido, eu acho. Pensei por alguns minutos enquanto ele parecia nervoso, sem saber qual seria minha próxima ação. Depois de um silêncio dramático finalmente senti o impacto do baque na minha cabeça e gemi de dor. Estava muito dolorido, Chanyeol me virou de frente para ele e me abraçou delicadamente.


— Shhh, vai passar. — ele sussurrou pertinho do meu ouvido, me deixando nervoso outra vez.

Depois de alguns minutos ele se afastou um pouco, mantendo as mãos nos meus antebraços e me encarando. Eu sentia minha garganta seca e minhas mãos suadas apenas com aquele contato visual intenso. Chanyeol era lindo, seus traços eram extremamente harmoniosos entre si e contrastavam de maneira absurda com sua personalidade, mas ainda assim ele me fazia tremer. Talvez fossem exatamente seus contrastes fortes que o tornavam tão fascinante aos meus olhos.

Eu olhava para Park Chanyeol e via uma criança mimada, eu sentia suas mãos em mim e elas eram quentes, confortáveis. Mesmo que meu coração estivesse a ponto de sair pela boca, eu sentia que quando ele se afastasse outra vez, eu lamentaria pelo fim daquele momento. E logo que uma de suas mãos veio ao meu rosto, eu percebi que, talvez, Chanyeol pensasse o mesmo.

Eu o senti deslizando o dedo pelo meu rosto, trilhando até o queixo em um silêncio que não me intimidava, e a cada instante que se passava eu sentia que todo o vazio naquele quarto era preenchido pelo som das nossas respirações, que parecia mais alto, mais ansioso.

Fechei os olhos. Eu vibrava sentindo seu toque suave, seu aroma entorpecendo cada pedacinho de mim e todo aquele sentimento estranho que me dava vontade de fazer alguma coisa. Eu vibrava com meus lábios sendo umedecidos pela minha língua, como se almejassem por um novo contato, um que eu nunca havia experimentado e Chanyeol parecia desejar. A temperatura esquentou, o ambiente parecia cada vez menor e mais impossível de escapar de tudo o que eu estava sentindo, e quando senti seus lábios roçando nos meus foi como se ele tivesse lido minha mente, fazendo meu corpo inteiro se arrepiar apenas por aquele selar de lábios.

E, céus, como aquele toque era gostoso, como era bom...



Um beijo era bom, por mais que fosse um selo sem movimento ou investidas. Um beijo era um beijo, e eu gostava disso. Chanyeol era quente e derretia todo o meu gelo, me fazia querer mais, precisar, desejar, e não demorou muito para que eu finalmente tomasse alguma atitude, entreabrindo meus lábios e iniciando o beijo mais receoso da minha vida.


Ele tombou a cabeça para o lado e fechou os olhos.


Eu o provei lentamente, sem pressa, sem vergonha, sem medo.


E logo não houveram mais vozes, gritos ou discussões. Pela primeira vez na semana havia um único som, o estalo que seus lábios provocavam ao se contraírem contra os meus em um beijo lento e cheio de palavras ofensivas às quais decidi ocultar porque havia feito coisas demais a Chanyeol, e por mais que ele fosse um idiota completo e me tirasse dos eixos, ainda era um cara que me fazia bem de uma forma inexplicável.


Sua companhia era quente e agradável como eu não sentia há muito tempo, mesmo quando meus pais estavam em casa. E seus toques... ah, seria um grande pecado não comentar sobre a mão que alcançou minha cintura e a apertava com vontade enquanto ele me tomou contra a cama. Puxei seus cabelos com força e pude escutá-lo resmungar de dor entre o beijo, mas ainda assim não parei, era minha forma de vingança. Acabei tendo seu corpo em parte sobre mim, enquanto nossas línguas dançavam uma para a outra e eu sentia meu mundinho diferente, talvez menos apagado.


Não durou muito. Chanyeol abandonou meus lábios, deixando um rastro de saliva escapar entre nós dois, porém permanecendo sobre mim. Seus olhos estavam arregalados e os meus também deveriam estar, e por Chanyeol insistir em me encarar o momento parecia ainda mais constrangedor.




— O que foi isso? — sussurrei sem graça enquanto via-o tão confuso quanto eu.

— Eu também não sei. O que aconteceu antes?

— Eu não lembro. — ri. Ri de nervoso. Uma parte de mim me mandava calar a boca, a outra me dizia que havia algo errado, que não era certo cortar um beijo como havíamos feito.

Eu decidi seguir a minha curiosidade mesmo.


— Por que estamos sussurrando? — Chanyeol franziu o cenho, me fazendo rir com a cara de idiota que fez.

— Eu também não sei, mas prefiro assim.

— Gosta? — Chanyeol deu um sorriso de canto. — Também gosto desse jeito.


Agarrei-o pelas bochechas e colei novamente nossos lábios, já sentindo o corpo de Chanyeol pesar sobre o meu e um arrepio correr pela minha pele quando suas mãos apertaram levemente minhas coxas. Posso dizer que a posição em que estávamos não era a melhor, ainda mais com o peso dele caindo por cima de mim. Tudo isso era desconfortável, a cama de solteiro, a posição... Mas os lábios quentes de Chanyeol faziam tudo parecer irrelevante.


Quer dizer, pra ele talvez, porque eu estava totalmente desconfortável. Pensei em dizer "Chan, sai, você tá me esmagando", mas desisti depois que senti seus lábios no meu pescoço, cobrindo cada centímetro com chupões e beijos estalados e fazendo minha pele ficar arrepiada como em dias frios. Eu descobri que beijos me excitavam mais do que qualquer coisa, e precisei de muita força para focar no meu desconforto outra vez e mudar aquela posição. Estávamos de mal jeito na cama e isso não parecia não lhe incomodar, e tenho certeza de que ele continuaria com aquilo se eu não tivesse o empurrando de mau jeito, rindo da sua expressão até vê-lo respirar pesado e com os olhos fixos em mim. Me senti um pedaço de carne, ou o último pão de queijo da face da terra com aqueles olhos grandes fixados em mim. Por um momento pensei que ele estivesse com a impressão de que eu o havia rejeitado. E a tensão do momento só aumentou quanto Chanyeol levantou, caminhou até a porta e girou a tranca, sendo que estávamos sozinhos.

Chanyeol tranquilamente buscava por privacidade, mas só duas coisas passavam pela minha cabeça de fã de filmes de terror: eu não teria pra onde correr, e ele poderia tentar me matar.



Levantei da cama devagar e tentei ir até a porta do banheiro incluso, mas ele virou de frente no mesmo instante, me fazendo tremer na base como da primeira vez. Chanyeol se aproximava e eu dava um passo para trás a cada passo seu, mas apenas quando ele cruzou os braços e riu foi que eu consegui relaxar. Ele estava tentando me intimidar e fazer manha ao mesmo tempo, coisa que não funcionou. Continuei dando passos para trás até que a parte de trás dos meus joelhos me fez tombar contra a cama, ficando "sentado-quase-deitado" por um minuto, e Chanyeol - como o bom rapaz que era - só riu de mim e se inclinou sobre o meu corpo, iniciando outro beijo afoito antes que pudesse acabar a brincadeira de novo. Dessa vez não cedi passagem para sua língua, e escutei um gemido sôfrego de sua parte, em um sinal claro de que eu havia cortado o momento na melhor parte. Ele beijou a minha bochecha, deslizando a ponta do indicador sobre os meus lábios.



— Por que eu me sinto tão necessitado em ter você, te beijar, te tocar?

Meu coração acelerou ao ouvi-lo sussurrar aquilo. Eu nunca havia recebido esse tipo de declaração e, caramba, eu não sabia muito bem o que sentir ou dizer, eu só sabia que minhas mãos estavam muito, muito frias. Senti a língua quente de Chanyeol deslizar pela minha bochecha e me arrepiei com o contato. Ele retornou a meus lábios ao notar a minha reação e tentou outro beijo, o qual fiz questão de não lhe ceder passagem outra vez. Então suas mãos percorreram até a minha cintura, ele me segurou com força e colou o corpo no meu, não demorou muito para eu deixar tudo de lado e deixar que ele tomasse meus lábios para si.



E foi bom, não vou negar porque... foi muito bom. O ósculo era lento e curioso, cada um de nossos beijos era como se fosse o primeiro, uma viagem na imensidão de emoções que sentia com Chanyeol. Talvez não fosse ódio ou amor, ou qualquer outra coisa clichê que você deve estar adaptado a ver todo o tempo; talvez fosse algo novo, meio termo, ou talvez fosse clichê mesmo.



Afinal a vida é clichê, e se não fosse bom não aconteceria tantas vezes, certo?



Chanyeol apoiava os joelhos no colchão, constatei isso rapidamente. Eu estava deitado sem espaço e sentia a cabeceira da cama encostar no topo da minha cabeça, mas não dei muita importância para isso quando Chanyeol riu entre o beijo, murmurando algo que não entendi.


Eu gostava de velo assim, sendo ele mesmo. Chanyeol ria e era sincero - e idiota - até mesmo naquele momento, murmurando o que pensava, o que gostava, o que sentia. Eu não precisei pedir para que ele me tocasse, mas ele pediu para fazê-lo, pediu para tocar no meu corpo e até para tirar a própria roupa. Eu o vi desafivelar o cinto da própria calça com tranquilidade e me perguntando se realmente podia. Eu sorri e segurei suas mãos, fazendo com que ele me tocasse e tirasse meu short do Colégio também.


Não me limitei a apenas tocar, passei as unhas por suas costas e o arranhei o quanto pude, fiz com que gemesse meu nome e mordesse seus lábios, me mantendo totalmente preso a ele. Fiz Chanyeol querer me beijar mil vezes, e querer repetir tudo de novo quando chegasse lá. Fiz com que tirar a roupa durasse uma eternidade, e ainda assim, não perdesse a graça ou o calor.


Em certo momento eu apenas puxei minha camisa para o lado e fingi que iria rasgá-la, mas Chanyeol levou a sério


— Que droga você fez, Chan? — Perguntei segurando o riso quando ele rasgou a minha camisa, Chanyeol me olhou tão sem graça e vermelho que me fez rir de verdade,  beijando seus lábios em seguida. — Você é um idiota.

Puxei o tecido e rasguei a camisa por completo enquanto ele se limitou a me observar por alguns instantes. Precisei apertar suas bochechas e incentiva-lo de que estava tudo bem para que continuasse de onde havíamos parado. Ele começou tímido, trilhando beijos pelo meu pescoço em direção a minha clavícula, mas logo terminou alcançando meus mamilos, delicadamente passando a língua sobre eles é me fazendo respirar.


E cara, como aquilo era gostoso. Senti meu corpo estremecer ao menor toque, e quando Chanyeol desceu ate a minha barriga foi impossível controlar meus gemidos, por mais horríveis que eu os achasse. Eu simplesmente sentia coisas que não conseguia controlar, e ter Chanyeol me estimulando apenas melhorava isso.


Eu me via ansioso a cada movimento, minhas mãos apertavam os lençóis com força, meus lábios quase doíam de tanto que eu os mordia. E Chanyeol lentamente chegou ao meu baixo ventre, acariciou meu corpo e seus lábios me envolveram.


Eu sempre tive vergonha de me entregar a alguém sem ter me preparado antes, mas com Chanyeol eu aprendi que... bem, nós não somos perfeitos. Nós somos imperfeitos, e isso nos torna únicos.


Chanyeol tinha algumas manchinhas no corpo, suas pernas eram grandes demais e ele tinha pêlos assim como eu. Ele tinha um corpo em puberdade, assim como eu. E assim como eu o achava, ele também me achava lindo desse jeito.


Eu sempre achei que sentiria vergonha de detalhes mínimos, mas descobri com Chanyeol que nenhum deles era importante quando se experimentava novos tipos de prazer. Quando se amava alguém que retribuía.


Quando se tinha lábios tão doces sendo exclusivamente meus. Apenas para mim.


Eu sentia meus quadris impulsionarem contra seus lábios e não conseguia evitar, Chanyeol acabou se engasgado algumas vezes com isso, e minhas bochechas queimavam de vergonha. Eu nunca havia sentido aquilo, mas desejava que a sucção viesse outras e outras vezes, assim como o orgasmo intenso que elas provocavam.


Minhas pernas tremiam, minha testa suava, minhas unhas o arranharam tanto que eu não conseguia controlar mais. Seus lábios moviam-se contra os meus enquanto nossos corpos uniam-se em um só e aquilo me fazia delirar, tremer, gemer arrastado.


Eu queria que Chanyeol me fizesse gritar seu nome. Me dando prazer, me dando amor. Me fazendo desmanchar entre nossos corpos e não ter vergonha disso.



Eu o senti quente, me preenchendo com seu sêmen e gemendo meu nome em um timbre rouco antes de jogar o corpo sobre o meu, exausto. Fechei os olhos e respirei fundo, passando a mão em seus cabelos.


Chanyeol estava suado e tão cansado quando eu, e ainda assim eu o achava lindo. Eu sentia meu estômago revirar e meu corpo totalmente extasiado, entorpecido. Passei a mão em seus cabelos e o abracei.


— Channie...? — chamei baixinho, tentando fazer com que ele me respondesse, mas assim que notei que ele havia cochilado acabei rindo.

Eu poderia matá-lo por ter me deixado sozinho e acordado, mas estava feliz demais para isso.


E por mais que eu estivesse lhe odiando, eu sabia que era passageiro. Fechei os olhos e coloquei as mãos sobre sua barriga, deitando atrás dele.


Eu sempre soube que odiava os detalhes de Park Chanyeol. Mas nada, nada me tiraria o sorriso que dei antes de dormir com o cheiro dele me envolvendo.



Nada. Exceto o som do carro dos pais dele estacionando na garagem.
 


Notas Finais


Oi gente, sentiram saudade? Eu senti! Movi a notinha pro final c: e se você ja leu mvc antes saiba que sim, eu reescrevi o capítulo inteiro e estou me sentindo muito leve e grata pelas pessoas que me aconselharam nele. Muito obrigado, de coração.

Eram quase 300 favs nesse cap quando eu o postei, e agora já somos quase 1.9k
Eu agradeço muito a vocês e eu espero que tenham gostado. ♥
E EU AGRADEÇO MAIS AINDA ADIVA, ICÔNICA E EXCLUSIVA CLARA, MINHA BETA, AMIGA E DEUSA-MÃE DOADORA DE PLOTS
Beijinhos e até a próxima!


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