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História Midnight - Tobidei Obidei - Midnight One (pt. I)


Escrita por: Rafmorbelo07

Notas do Autor


Oieee! Tô de volta! Voltei mais cedo doq o esperado tenho certeza kkk É que eu vou ficar até segunda em casa hehe, quinta é feriado na minha cidade e eu faltei hj pra ir fazer um raio x (ps. eu tô ótima!) e eu só vou voltar seguanda heheheheheh

N tenho oq falar ent

Boa leitura es espero que gostem!

Lembrando que essa fic original pertence a Clarawnovak no Wattpad estou apenas a adptando para o shipp!

[A imagem abaixo e como eu imagino que seja o estilo deles mas vcs n precisam imaginar assim se quiserem ^^]

Capítulo 2 - Midnight One (pt. I)


Fanfic / Fanfiction Midnight - Tobidei Obidei - Midnight One (pt. I)

MIDNIGHT ONE (pt. I)

 

Deidara estava nervoso. Era seu primeiro dia no ensino médio e ao mesmo tempo seu primeiro dia na escola, já que por toda sua vida estudou com o seu pai em casa. Sasori o esperava do lado de fora e ele prometeu ficar ao seu lado durante todo o período. Aquilo deixou Deidara mais tranquilo. Olhou para si mesmo no espelho e desejou que aquela roupa fosse a que um adolescente normal usaria para assistir as aulas, não queria que todos o olhassem estranho como faziam quando ele era criança.

 

Sorriu para seu reflexo, mostrando o quão animado estava para finalmente estudar com outras pessoas. Sentia como se fosse uma estrela recém nascida de uma nebulosa, que iria se mostrar pela primeira vez para a Terra, brilhando como se fosse livre de qualquer dor.

 

– Pai? – Chamou Deidara quando saiu do quarto, mochila já pronta e dinheiro do lanche dobrado cuidadosamente em suas mãos. – Estou indo para a escola.

 

Ishiro apareceu na sala, usando seu roupão de costume e óculos, não fazia a barba há semanas e provavelmente precisava de uma boa noite de sono, mas o café em suas mão mostrava que ele aparentemente não achava o mesmo.

 

– Oh, ok. Apenas... apenas não se meta em algum problema e... e olhe os para os dois lados e... – Ishiro limpou a garganta e se aproximou do filho. – Tem certeza que quer ir? Podemos continuar aqui em-

 

– Eu quero. – Respondeu Deidara com um pequeno sorriso. – Eu vou olhar para os dois lados. – Após depositar um beijo na bochecha do pai, Deidara saiu de casa, andando em direção a Sasori, que parecia nervoso com alguma coisa. Assim que respirou o ar fora de casa, o cheiro de fumo entrou pelas suas narinas naturalmente.

 

– Dei! – Disse Sasori, agora aliviado, deixando Deidara confuso e completamente alheio ao que estava acontecendo com o amigo. – Gostei da camisa.

 

– É apenas uma camisa branca simples.

 

– É, bem...sim. Vamos?

 

– Vamos. – Deidara respondeu sorrindo.

 

Ao se virar para fechar o portão de entrada para o jardim, Deidara viu Obito encostado na cerca da própria casa, vestido como sempre se vestia, cigarro entre os dedos e cortes no rosto. Seus olhos observavam Deidara como se não tivesse nada interessante ou importante para fazer. Deidara entendeu então o motivo do nervosismo de Sasori, que sempre teve medo de Obito.

 

Seus olhos negros são olhos que te dão vertigem, mas Deidara não sabia se é porque são muito vazios ou muito cheios. Não havia brilho neles, apenas a profundidade de alguém construído de segredos.

 

Deidara não podia negar, ele não era cego, Obito era muito atraente, poderia ser confudido com um modelo, se não fosse todas as manchas em seu rosto. Estaria mentindo se dissesse que não sentia algo pelo vizinho, mas claro que Deidara manteve a promessa de não se aproximar dele, principalmente agora que entende melhor sobre o quão perigoso Obito pode ser. Obito saiu da escola há dois anos, segundo Sasori, mas de qualquer forma se ele não tivesse o feito, os dois ainda não estudariam juntos, uma vez que Obito é três anos mais velho.

 

Deidara tinha medo de dizer ao seu vizinho de olhos negros que ele beberia o ódio de suas veias e o transformaria em amor, juntando os dois em uma bela dança onde o guia seria o sentimento recíproco entre eles.

 

Quebrando o contato visual, Deidara acompanhou Sasori, atravessando a rua para passarem pelo outro lado, e mesmo sentindo os olhos de Obito sobre si, não se atreveu a olhar de volta. Não é como se Deidara tivesse medo dele, mas preferia que ninguém notasse que na verdade era totalmente o contrário.

 

– Há boatos que ele já matou alguém. – Disse Sasori.

 

– Não penso que seja verídico. Obito não estaria aqui se tivesse matado uma pessoa.

 

– Ele é esperto. Bem, eu é que não quero saber sendo a próxima vítima.

 

Por causa das duas mulheres que conversavam sempre sobre a vida das outras pessoas da rua, Deidara sabia que Obito já passara a noite na cadeia quatro vezes, por tentativa de roubo e por correr em alta velocidade em seu carro. Era curioso em saber se as histórias eram verdadeiras, mas para isso teria de perguntar ao próprio Obito e aquilo era o que ele vinha evitando desde anos atrás, tendo sucesso até agora.

 

Escola era ambiente cheio de adolescente irritados conversando alto, rindo e reclamando. Era dividida em grupos e havia todo tipo de tópico de conversa entre os alunos. Deidara gostou mais do que deveria, os amigos de Sasori o adoraram e ele estava feliz, exceto pela parte que muitas garotas iam até ele para perguntar sobre o Obito.

 

– Não sei como ele é, nunca nos falamos, somos apenas vizinhos. – Era o que sempre respondia. Como elas descobriram que eles moravam perto um do outro, Deidara não sabia.

 

As aulas terminaram e Sasori, juntamente com Kurotsushi, Konan e Hidan, levaram Deidara até uma lanchonete que consideravam como uma segunda casa.

 

 

Sete e meia.

 

A noite estava calma e fria, o vento dançava pelo ar lentamente e o céu estava cinza escuro. Deidara sempre gostou de caminhar à noite, por isso permaneceu em passos vagarosos para passar mais tempo fora de casa. Murmurando uma música do James Blake, Deidara fez as compras de tudo que estava na lista do mercado e agora voltava para casa no mesmo ritmo que antes. A volta, por algum motivo, sempre era melhor que a ida.

 

Deidara atravessou seu jardim, mas parou no meio do caminho ao encontrar Obito meio abaixado, com os braços em cima do cercado branco, olhando para ele. Ia continuar a andar para à porta de casa, até que Obito começou a falar, dirigindo sua palavra para Deidara, pela primeira vez em anos.

 

–  Não sabia que retardados iam para a escola agora. Devemos mesmo estar no futuro. – Então... você é bicha?

 

Dessa vez, olhou para Obito rapidamente e deixou que algo lhe escapasse dos lábios.

 

– O que?

 

Obito pareceu surpreso.

 

– Olha só, você fala. Sua voz é muito grossa aliás, fala de novo.

 

Deidara quase revirou os olhos.

 

– É óbvio que eu falo, uma vez que minhas cordas vocais funcionam perfeitamente. – Obito ergueu uma sobrancelha. – E eu não sou retardado, na verdade, é rude você chamar as pessoas com deficiência especial assim.

 

– Eu não me importo. Você nunca falou, o que queria que eu pensasse?

 

– Que talvez o motivo para meu silêncio em relação a nós dois seria o fato de que eu não queria conversar com você.

 

– Depois diz que eu que sou o rude. – Obito disse com um sorriso.

 

Deidara continuou a andar, adivinhando que aquela conversa já havia terminado, mas aparentemente estava errado.

 

– Não odeia quando o céu ‘tá nublado e não tem nenhuma estrela à vista? – Perguntou Obito, agora olhando para cima, fazendo Deidara parar e fazer o mesmo. – Você gosta de estrelas?

 

– Você já me perguntou isso. Há muito tempo.

 

– Você nunca me respondeu.

 

Deidara suspirou. O dia que teve foi ótimo e ele não estava com vontade de terminá-lo daquele jeito, conversando com seu vizinho que aparentemente matou alguém. Isso não era um argumento válido, uma vez que Deidara não acredita nesse boato, era só algo para convencer a si mesmo a não continuar ali. Estava também um pouco difícil ignorar as pequenas explosões em seu corpo com a pequena conversa entre os dois.

 

– Vamos fazer algo.

 

Deidara sentiu um calafrio correr a sua espinha ao escutar isso.

 

– Que tipo de algo?

 

– Não sei. Algo.

 

– O que você quer, Obito?  Nós nunca nos falamos e agora, vindo de lugar nenhum, você me chama para fazer algo. Onde se encontram seus amigos? Não podem chamá-los para fazer este algo com você? – Tentou parecer desinteressado, mas, na verdade, estava intrigado.

 

– Primeiro, você que não falava comigo. Segundo, todos tem medo de mim.

 

– Eu também tenho medo de você. Agora se me der licença, gostaria de entrar em minha casa. Uma boa noite para você, Obito.

 

Deidara deu mais um passo, até que escutou um riso abafado que o fez virar-se para Obito novamente.

 

– Você não tem medo de mim, eu sei que não. Vamos lá, não tem vontade de sair de casa pelo menos uma vez na vida?

 

Deidara tinha. Deus, ele há muito tempo vivia entediado dentro de casa. Ele entende seu pai, realmente entende, Ishiro não quer correr o risco de perder outra pessoa importante na sua vida. Mas Deidara quer sair, quer visitar outros lugares, outras cidades. Ele quer fazer algo. Porém não queria desrespeitar o pedido de seu pai, muito menos com Obito.

 

– Então? – Obito perguntou e Deidara percebeu que estava em silêncio há alguns minutos.

 

– Minha resposta continua sendo não. – Respondeu, não muito seguro do que dizia.

 

A expressão comum entediada e meio irritada voltou ao rosto de Obito, que balançou a cabeça negativamente, como se estivesse desapontado. Deidara não se importou, ou pelo menos tentou dizer a si mesmo que não importasse. Mesmo que Obito fosse incrivelmente atraente e interessante, Deidara preferia permanecer fora do seu caminho.

 

– Meia noite. – Disse Obito. – Aqui, caso mude de ideia.

 

Deidara virou o rosto e entrou em casa. Ishiro estava com os olhos vidrados na televisão. Ele parecia um louco, Deidara odiou pensar isso de seu próprio pai.

 

– Por que demorou?

 

Deidara fechou a porta e foi em direção da cozinha.

 

– Estava conversando com alguém.

 

– Com quem?

 

– Ninguém importante. Deidara colocou as compras na mesa. Escutou seu pai falar ‘Oh, ok.’ E foi fazer a janta, como sempre fazia.

 

Continua...

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado digam nos comentarios! Eu amo responder todos os comentário<<<3333

Bjs U3U até a próxima amores!


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