História Minha Kryptonita Karamel Supergirl Kara MonEl - Capítulo Único

- Música. - Kara parou para respirar um segundo.

- O que? - Aturdido de paixão, Mon-El perguntou em um suspiro, a milímetros de seu rosto.

- Precisamos de uma música. - Ela tateou a mesa de centro e buscou o controle, ligando o som numa melodia romântica e suave, aquela noite respirava romance. O perfume de seu namorado cheirava a romance. Namorado. Agora era o que Mon-El era e sua vida porém era muito mais antes disso, aquela noite era a noite de fazer tudo ficar bem. - Pronto.

- Você é tão perfeita. - A voz saiu como um sussurro, e o cenho franzido dele demonstrava uma contemplação plena, os olhos que a olhavam, a amavam com tanta intensidade que já a deixavam nua antes de estar. - Sem a música, sem isso tudo ao redor, me resta você. - Kara o beijou com força, abrindo sua camisa com velocidade e destreza. - Sabia que você não resistiria a mim. Bem, na verdade achei que resistiria sim, mas que bom que não.

- Mon-El? - Ela o chamou com a voz ofegante.

- Sim, linda. - Era doce a sua voz e sua certa inocência em dizer tudo o que sentia.

- Cala a boca. - Kara o beijou e tirou a camiseta preta que ele vestia por baixo da anterior, o peito nu e forte foi revelado como se o firmamento enchesse sua sala de luz. Ele tirou com cuidado o fino cardigan jogando-o de lado, revelando o sutiã delicado. Mon-El nunca presenciou algo tão mais belo e simples em uma mulher. Kara era única.

Ele levantou-se por um instante, separando seus corpos do frenesi e tirou as calças acompanhado  do shorts de seda. Ela sorriu em deleite e ele a olhou confuso.

Ela levantou-se em seguida, tirando as suas calças e jogando-as longe com os pés, ficando apenas com um pequeno conjunto de seda rosa que já queimava a pele em demasia. Linda e apenas angelical. Ele quase sentiu que não poderia tocá-la, nem sequer olhá-la nos olhos que queimavam em paixão.

Pegou-a nos braços e a prensou contra a parede, apenas um impulso momentâneo e lá estava ele, com ela, rodeado pelas pernas torneadas e alvas, cercado pelo cheiro dela, pelo poder que ela tinha. Ele tirou com cuidado o sutiã, revelando os seios de Kara, intumescidos de desejo. Ela podia sentir o quão excitado Mon-El estava, o quanto aquilo viria naturalmente quando ele irrompesse a única coisa que os separava. Seu pescoço virou o porto de seus beijos e seus seios o alvo de sua atenção. Os lábios e dentes trabalhavam em troca de seus gemidos, mais altos, que chamavam por seu nome, como numa prece às estrelas.

Ele desceu as mãos firmes para a sua cintura e a olhou nos olhos, dando uma piscadela, desvencilhando-a de seu forte abraço. Quando algo dentro de sua cabeça de anuviou, Kara o percebeu ajoelhado, levando suas pernas até seus ombros. Mordiscou o fio da pequena calcinha e o tirou com delicadeza, passando os dentes sobre as coxas. Kara debatia-se de prazer e vontade, não aguentava mais os jogos, as voltas que ele gostava de dar apenas para provocá-la mais, deixá-la mais aturdida. Ela rodeou a cabeça de Mon com as pernas e ele a beijou discretamente, ouvindo o suspirar fundo de sua linda garota.

A língua foi mais provocativa, tomando-a como se conhecesse onde deveria estar, e ao mesmo tempo, como se fosse a primeira vez a estar ali.

O beijo tornou-se a volúpia, o próprio pecado encarnado, a língua tocou seu ponto de prazer e a fez rodopiar. Flutuou para que ele tivesse mais acesso e para que ele nunca mais parasse. Era tão bom sentir que ele a tocava com tanto cuidado e experiência. Kara pensou ter acordado todo o prédio quando a onda veio pela primeira vez. Seu corpo vibrou e somente um nome, um rincão saía de seus lábios com pressa e temor.

- Mon-El! - Era tudo que podia dizer, preso na garganta e sem reação, aquilo que lhe era puro instinto.

Ele sentou-se no sofá, montando-a em seu colo, onde a penetrou por completo. Ela sentiu tudo o que ele tinha, preenchendo na devassidão de seus pensamentos, dos mais profundos sonhos de paixão que já tivera antes com ele. Fechava os olhos, com as mãos no rosto másculo, apenas no esforço de fazer durar aquele momento, tentando descobrir qual era a linha tênue entre o sonho bom e a realidade.

A cada estocada, um novo mundo se abria, um novo templo era constituído diante de seus olhos, o templo para ela, sua deusa e seu amor. Ele viajou tantos espaços e galáxias para caber exatamente ali, em seu abraço, em seu calor. Valia cara segundo sobreviver e respirar, valia ser quem ela queria que ele fosse, melhor.

- Kara, abra os olhos, amor. - Ela se deparou com os dele, tão brilhantes e intensos. Apaixonados. - Quero que se lembre, como é fazer amor com você, todos os dias de sua vida, a cada momento. Quero que fique gravado em você o nosso amor.

No segundo seguinte, os gemidos de Mon-El a puxaram para um aconchegante abismo, onde seus gemidos eram a melodia misturada a dose certa de amor e paixão. Ele prensou com força os quadris nos dela, dando vazão aos deliberados sentimentos. Ambos chegaram juntos ao clímax enquanto o local enchia-se do cheiro de amor e das pequenas rosas sobre a mesa.

Ele a aninhou em seus braços e os cobriu com sua pequena manta vermelha. Kara se encaixou ao peito largo e suspirou, fechando os olhos com um sorriso satisfeito e feliz. Ele fez um pequeno e lento cafuné nos cabelos dourando, dedicando-lhes um beijo.

- Feliz Dia dos Namorados, minha princesa. Agora eu guardarei seu sono. - Ele sorriu e ela o olhou, quase entregando-se ao sono.

- Mon, descanse. Amanhã quero te acordar com meus beijos e me obedeça.

Ele dormiu sabendo que havia encontrado a dona mais mandona e definitiva de seu coração, a sua pequena Kryptonita.