História Minha pequena Mellorine - um romance de Sanji por Nami - A floresta desconhecida

Assim que os dois grupos se separaram cada um seguiu em uma direção diferente, mas com o objetivo de ir para o mesmo destino. A horrível floresta que não aparentava ser nada convidativa abria espaço para a tripulação dos Chapéus de Palha.

Chopper como era um bom e velho covarde não largava os ombros de Zoro desde o momento em que eles haviam entrado na floresta, o que deixou o marimo um pouco irritado apesar de gostar muito do pequeno médico.

Zoro: Chopper! Será que dá pra você ir andando um pouco? Nada de ruim vai acontecer com a gente! É mais fácil acontecer alguma coisa com o grupo daquele cozinheiro de merda! Agora vai andando!

Chopper: Não Zoro! Eu tô com muito medo! Me deixa ficar aqui! – Após alguns segundos ele se deu conta da última parte da frase dita pelo marimo. -  O-o que vai acontecer com o grupo do Sanji?! - Ele parecia ainda mais assustado. - Luffy! O Sanji, a Nami e o Usopp estão em perigo!

A arqueóloga que apesar de ser bastante pessimista naquele tipo de situação resolveu acalmar o coração assustado do pequeno tripulante.

Robin: Não irá acontecer nada com o grupo deles e nem com o nosso Chopper san, o senhor espadachim disse isso da boca pra fora. Lembre-se que o Sanji san é uma pessoa muito forte, ele irá proteger os outros dois caso alguma coisa aconteça. Está bem?

Chopper: S-sim..

O marimo mesmo com a cara emburrada estranhou o fato do capitão estar em silêncio até aquele momento.

Zoro: Luffy? O que foi? Você ficou muito calado desde que entramos nessa floresta esquisita.

Luffy: Não. Tudo certo. Apenas não quero que a Nami se estresse comigo de novo, acho que a culpa foi mesmo minha de termos vindo parar aqui...

Zoro: Tsc! Você e aquele cozinheiro pervertido sempre se deixam levar pelas conversas da louca da Nami!

Luffy: Talvez você esteja certo... Mas uma coisa eu não posso negar, ao menos ela tem mais juízo do que eu e você juntos. Concorda comigo Robin?

Robin: Nesse caso terei de concordar. – Foi impossível pra morena segurar um sorriso naquele momento.

Zoro: Até você concorda com ele... Céus! Estou mesmo numa grande enrrascada...

(...)

A navegadora parecia estar um pouco mais calma agora que estava “longe” de Luffy. Caminhava segurando firme na mão do loiro enquanto o atirador andava próximo aos dois.

Usopp: Parece que eu acabei ficando de vela... que situação constrangedora...

Sanji: Hahaha gomenasai Usopp, talvez seja melhor você pensar no que eu te falei naquele dia e arranjar uma namorada!

Usopp: Ah, estou bem assim obrigado, não quero pensar nessas coisas agora.

Nami: Parece que vocês dois andaram conversando muito ultimamente. – Dizia a ruiva entrelaçando seu braço também no do atirador, de modo que agora os três caminhavam juntos.

Usopp: Seu namorado às vezes tem umas conversas estranhas Nami, é melhor você tomar cuidado.

Nami: Estranhas? O que você andou dizendo pra ele Sanji kun?

Sanji: Ué, nada demais, eu só disse que ele iria entender o que sinto por você no dia que se apaixonasse por alguém de verdade.

Nami: Então foi isso... hm, mas agora que você tocou nesse assunto eu acabei lembrando de uma coisa... Você não gostava da senhorita Kaya, Usopp?

Sanji: A famosa mademoiselle que deu o Going Merry de presente ao Luffy?

Nami: Sim, essa mesma. Ao que me pareceu vocês dois eram bem próximos um do outro.

O atirador já estava ficando constrangido com aquilo, já não bastava Sanji dizendo aquelas coisas, agora Nami também ia ajudá-lo com tal constrangimento? O que diabos era aquilo? Um complô?

Usopp: B-bem... a Kaya era só uma amiga de infância... Não é que eu gostasse dela ou algo do tipo...

Nami: Sei... – Disse a navegadora com um sorriso malicioso.

Usopp: Vamos andar mais rápido! Essa floresta me causa arrepios! – E saiu andando na frente, deixando o casal na maior gargalhada enquanto o observava fugir do assunto.

Sanji: É mesmo um covarde... – O loiro ria enquanto passava o braço ao redor do ombro da sua amada Mellorine, fazendo com que ela o abraçasse de volta pela cintura.

Nami: O Usopp é mesmo uma figura... - Completou a ruiva ainda rindo.

Sanji: Parece que finalmente ficamos a sós.

A ruiva olhou pro cozinheiro que possuía um olhar um tanto quanto malicioso.

Nami: Posso saber o que se passa por essa cabeça pervertida?

Sanji: Por quê acha que estou pensando em algo pervertido? – Ele provocou.

Nami: Porquê eu sei que você está. – Respondeu séria, mas ambos sabiam que aquilo era pura provocação.

O cozinheiro a olhou com um misto de incredulidade e divertimento. Realmente ela o achava pervertido. Aquilo o fez achar graça da situação.

Sanji: Que crueldade Mellorine... – Disse beijando o alto de sua cabeça.

Nami: Não posso facilitar as coisas pra você assim do nada, quem sabe o que pode acontecer não é mesmo? – Disse a ruiva piscando um dos olhos e mostrando a língua, o que deixou o cozinheiro louco de excitação.

Sanji: Qualquer dia desses você vai acabar me matando...

Nami: Você faz por merecer. Bem, é melhor nós irmos atrás do Usopp antes que ele se meta em alguma enrascada, não acha?

Sanji: Por mim não faz a mínima diferença ele estar aqui ou não. Pra ser sincero eu acharia melhor se ele não estivesse, assim eu ficaria mais tempo a sós com você. - Provocou o cozinheiro, mordendo de leve a orelha da ruiva.

Nami: Você não tem jeito mesmo...

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