História Minha pequena Mellorine - um romance de Sanji por Nami - Enfim uma luz no fim do túnel

Luffy e os outros continuavam a procura por alimento e abrigo, não demorando muito pra que a arqueóloga avistasse um lugar que continha várias árvores com diversos frutos.

Robin: Vejam ali, talvez aqueles frutos sejam comestíveis.

Luffy: Comida!!! Até que enfim! Eu tô morrendo de fome! - Rios de baba já escorriam pelo queixo do capitão.

Zoro: Vai com calma Luffy! Você não ouviu o que a louca da Nami disse? Nós temos que juntar comida, achar um abrigo e voltar ao local marcado! Ou você quer que ela te encha de porrada de novo?

Luffy! Tinha esquecido disso... Que saco!

Chopper: Você sabe que a culpa por ela ter ficado daquele jeito foi sua não é Luffy?

Luffy: Sei, sei!

Frustrado, o capitão dos chapéus de palha tomou a dianteira e seguiu até o local indicado por Robin, sendo seguido pelos outros três que iam à passos lentos atrás dele.

Robin: Algo me diz que ele vai fazer a mesma coisa assim que lhe for possível... - A morena cobria a boca com uma das mãos, tentando surprimir um sorriso.

Zoro: Ah ele vai sim...

(...)

Nami puxava o cozinheiro pela mão enquanto tentava avistar o atirador, que havia "fugido" as pressas após ter sido colocado contra a parede.

Nami: Onde diabos o Usopp foi parar afinal?!

Sanji: Tsc! Não aguenta nem uma simples brincadeirinha... - Completou o loiro, enquanto acendia um cigarro.

Nami: Não podemos ficar parados aqui, vamos nos apressar antes que ele se afaste ainda mais de nós!

Dito isso ambos aceleraram o passo, visualisando a silhueta do atirador alguns metros à frente. O mesmo se encontrava parado, ao mesmo tempo em que parecia observar alguma coisa.

Sanji: Até que enfim te achamos! Precisava fugir daquele jeito?

O moreno novamente sentiu suas bochechas queimarem, mas logo relembrou o motivo de estar observando o tal lugar.

Usopp: Vejam! Parece que ali em frente moram algumas pessoas!

Nami: Tem certeza? Deixa eu ver! - A ruiva saiu de trás do cozinheiro e tomou a frente do atirador, confirmando a visão do mesmo assim que avistou o que parecia ser um pequeno vilarejo logo abaixo de um morro.

Sanji: O que faremos? Iremos até lá Nami san?

Nami: Sim, temos que pedir informação a alguém que more por ali.

Usopp: Mas olhando bem... não me parece que mora muita gente por lá... - Uma brisa gelada que soprou naquele momento fez o atirador ficar arrepiado.

Nami: Não temos outra opção, temos? Vamos logo até lá!

Arrastando os dois a ruiva seguiu por uma trilha que pela primeira impressão parecia dar acesso a suposta vila. Troncos de árvores, animais e insetos venenosos eram avistados em toda parte, o que deixava todos, com excessão de Sanji, ainda mais apreensivos.

~~

Vinte minutos mais tarde os três já se encontravam explorando o tal lugar. Nami mantinha sua guarda alta, quando sentiu um arrepio lhe percorrer as costas quando ouviu uma voz desconhecida se aproximar.

- Ei, vocês aí! Esperem!

Por instinto os três automaticamente se viraram pra trás, dando de cara com um homem de aparência velha, cabelos grisalhos e rosto cansado, que caminhava com o auxílio de um pedaço de madeira, a segunda vista ele parecia até um tanto gentil.

Nami: Quem é você?! - A navegadora já ameaçava sacar o seu Clima Tact.

-  Ah, me perdoem se eu assustei vocês! - Ele levou as mãos ao alto, em sinal de que era inofensivo. - Eu só achei estranho ver gente por aqui, mas achei que poderia encontrar alguém perambulando por aqui após ter encontrado um barco à deriva logo ali na praia.

Nami já se preparava pra retrucar quando a última parte da conversa lhe chamou a atenção.

Nami: Pera aí! Você disse que encontrou um barco à deriva?! - Ela olhou pra os dois que estavam ao seu lado. - Será que é o Merry?!

Usopp: Tomara que seja! Será que aconteceu alguma coisa com ele?! 

- Hm... me perdoem por interromper a conversa de vocês, mas... aconteceu algo pra vocês estarem aqui? Como eu disse antes não é normal turistas por essas bandas...

Sanji: Sim... é uma longa história, mas indo direto ao assunto, você pode nos mostrar onde está atracado o tal barco?

- Ah, claro, venham comigo.

                                                    Continua