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História Minha pequena Nashi - Fogos ao céu.


Escrita por: Jeff-Sama

Notas do Autor


Oi galera! Eu estava com saudade de vocês, uma saudade maior que o buraco de vento do Miroku - Lê o Jeff puxando assunto para inufãs.
Demorou um pouquinho, mas aqui está o capítulo que antecede o começo do desfecho da história.
Ainda tem muita coisa a ser explicada, muitos sorrisos e lágrimas também para os personagens.

Ah, obrigado pelos Mil favoritos e mais de cem mil leituras. Vocês todos são demais <3 Todo o carinho que recebo de cada leitor(a) me motiva a continuar dando o melhor para a história até o dia de conclui-la.
BOA LEITURA.

Capítulo 79 - Fogos ao céu.


Fanfic / Fanfiction Minha pequena Nashi - Fogos ao céu.

POV AUTOR.

 

Loke balançou sua cabeça para os lados, sorrindo o mais sincero possível antes de seguir em frente com a coisa importante que tanto mexeu com os pensamentos de Natsu e Lucy.

 

- Vocês não precisam mais se preocupar com aquela víbora chamada Minerva – Disse encarando-os, vendo que ambos estavam tentando digerir a informação – Vocês estão bem decepcionados ou é impressão minha? Esperavam por algo diferente?

- Para ser sincero sim – Natsu respondeu irritado, pondo as mãos no rosto – Cara, você me assustou com todo aquele ar de mistério que pôs mais cedo e tudo para vir falar que não precisamos nos preocupar com um assunto que já foi resolvido! Está brincando?

- Não, é que...

- Eu fico aliviada sabendo disso – Lucy comentou sorrindo de leve, embora concordasse com Natsu ela percebeu a boa intenção de seu vizinho – Você cuidou da prisão dela e se veio nos dizer isso é porque tem certeza que nada vai dar errado para mudar a sentença.

 

Loke ficou de pé, encarando-os com um sorriso.

Natsu continuava tentando não explodir suas palavras para ele, embora sua frustração só aumentasse ao vê-lo agindo como se tivesse mesmo dado uma noticia importante.

 

- Loke, se era só isso que tinha para nos falar, eu agradeço pela sua boa vontade. Mas antes de ir embora... – O rosado suspirou – Quero te pedir desculpa por tudo o que lhe fiz. Eu o julguei mal e você só queria ser legal.

 

As palavras de Natsu deixaram seu vizinho congelado por alguns segundos. Loke ficou impressionado com a atitude civilizada do cara em sua frente e pensou que não havia escutado direito, até ver Natsu se levantar de braço erguido em sua direção.

 

- Poderia me desculpar?

- C-Claro que sim Natsu! – Respondeu num sorriso, apertando sua mão. Seu olhar foi para a loira que assistia o momento com cara de noveleira – Caramba, eu nem acredito que estamos nos dando bem!

- E por que não? – Natsu indagou de sobrancelha alta – Sei que sou um pouco difícil, mas não é pra tanto.

- Você não entende Natsu, é realmente uma grande conquista para mim que tenha aceitado minha forma de agir. Quando se desculpou, é porque viu que eu não tinha más intenções com sua família não é mesmo?

- Sim, foi por isso.

- E eu agradeço pelo voto de confiança. Adoro vocês todos porque sinto como se dão bem em família. Isso é contagiante, me faz sentir coisas boas.

 

Embora Loke estivesse falando todas aquelas coisas. E por mais que tivesse acabado de pedir desculpas para ele, Natsu não conseguia entender o porque de não conseguir aceitá-lo bem.

Sempre que olhava através dos óculos, via em seus olhos algo como arrependimento e culpa. E sentia que tudo isso tentava ser disfarçado com os sorrisos e gentilezas.

No fim, Loke continuava sendo uma incógnita para Natsu, uma incógnita que poderia não ser tudo o que promete por palpites no momento em que fosse desmascarada.

O rosado ponderava a situação com medo de estar ficando paranoico. Isso porque ele queria acreditar no que via, assim como Lucy e sua mãe acreditavam no caráter do cara em sua frente no sofá.

 

- Eu vou pegar um suco pra gente – A loira disse, mas fora interrompida por Natsu assim que tentou levantar.

- Deixa que eu vou Lucy – Natsu sorriu genérico para a visita, voltando-se para a garota em seguida – Você deve guardar repouso lembra? Ainda mais hoje que ficou gastando energia a beça por causa da Sanchinne.

- Certo amor, obrigada por ir.

- Eu já volto.

- Okay – Loke acenou.

 

Os olhos de Loke começaram a varrer o ambiente, guardando com precisão os detalhes da sala. Móveis, quadros, objetos. Tudo fora analisado rapidamente, de forma discreta.

Lucy acomodou-se, sentindo-se estranha pela primeira vez com a presença de Loke, talvez por ficar sozinha com ele.

Ele a tomou como foco depois de terminar sua análise, entrelaçando as mãos abaixo do queixo.

 

- Ei Lucy – A encarou, contando os segundos para a conversa terminar assim que Natsu chegasse – Virgo me disse que você escreve, isso é verdade?

- C-Como assim? – A loira indagou sem entender nada.

- Hum... Deixa eu ver – Pensou por dois segundos – Ah, foi algo do tipo diário, isso mesmo, um diário!

- Vivi lhe disse isso?

- Sim, estávamos conversando sobre livros uma vez e você sabe como são as conversas entre vizinhos né? Sempre acabam em assuntos nada a ver.

- Bem... – Lucy o encarou com desconfiança. Falar sobre seu diário não deveria sequer ser cogitado, isso não lhe permitia continuar sendo gentil. E então sua resposta veio fria depois de pensar em mil coisas tão depressa – Escrevo em um diário sim. Coisas de mulher. Nada que poderia lhe interessar Loke.

- Eh... – Surpreendeu-se engolindo em seco, vendo o olhar estranho da loira. O tom de voz dela também fora demais para ele. Aquela não era a Lucy tradicional falando – Me desculpa então, acho que toquei em um assunto demasiado particular.

- Não fez por querer, eu sei – Sorriu, voltando ao seu espírito de sempre.

- Sério vizinha – Persistiu, gesticulando envergonhado com as mãos – Eu não queria ser intrometido! Me desculpa.

- Voltei! – Natsu se pronunciou com três copos em mão.

 

Após isso, Loke começou a dar detalhes sobre o caso de Minerva e as chances de sua pena ser reduzida. Saber que isso seria quase impossível deixou o casal despreocupado.

A conversa acabou tomando caminho para a vida de Loke e nos motivos para ele pedir transferência da cidade onde vivia para Magnólia.

Dizer que estava cansado de ser perseguido por sua ex-mulher foi uma resposta aceitável para Lucy, mas para Natsu isso não foi nenhum pouco convincente.

 

- Muito obrigado pela recepção agradável – Loke disse ao cruzar o portão da casa – Espero que possamos ter mais momentos como o de hoje, agora que não pareço mais um monstro perigoso aos seus olhos Natsu – Concluiu numa risada.

- Quem sabe né? – O rosado encarou Lucy, que apenas assentiu – Se rolar algum programa a gente avisa você.

- Certo, eu vou adorar espairecer com vocês depois do expediente. A menos que seja num final de semana, ai estarei livre o dia inteiro.

- Combinado – Natsu trancou o portão e deu as costas junto da loira – Até qualquer hora!

- Até, boa noite amigos.

 

Loke os observou entrar em casa, depois voltou seu olhar para o nada, ajeitando seus óculos enquanto afundava em pensamentos.

 

- Sei que não vou me perdoar quando chegar a hora que você tanto espera meu amor... – Sussurrou, acolhendo-se enquanto cruzava seu portão em passos lentos – Mas, como ir contra as suas vontades? Sou mesmo um escravo de todo esse sentimento.

 

Uma semana se passa rapidamente.

Dentre as coisas que aconteceram nela, está a formatura do 3º ano e a festa de confraternização das demais turmas do colégio Fairy Tail.

Tudo foi perfeito, uma verdadeira festa fora organizada com a colaboração de todos os alunos, sendo Erza e Levy as que trabalharam nos detalhes.

Garotas escolheram ir de vestido, independente do modelo a cor deveria ser vermelho. Os garotos optaram trajar camisa social e calça jeans, o que as deixou decepcionadas. “Mas o que esperavam, que nos vestíssemos para casar?!” Foram as palavras de Natsu confrontando-as.

O ano letivo fora encerrado majestosamente após tantos acontecimentos duros e também divertidos naquele colégio. “O que seria do presente senão pelas surpresas boas e ruins que vieram no passado?” Foi a reflexão que o diretor Makarov fez em seu discurso para os formandos, onde tentou justificar que o colégio nem sempre foi tão cheio de aventuras perigosas.

Na mesma semana, o quarto de Nashi finalmente estava pronto para sua breve chegada. Lucy adorou o resultado final, e para sua surpresa viu Natsu opinando sobre os detalhes e o quanto havia achado legal a coisa de fadas nas paredes.

E após quase sete meses onde suas vidas foram unidas, Natsu e Lucy tiveram sua Primeira virada de ano juntos.

 

# 31 DE DEZEMBRO, 23H.

 

A praia estava repleta de pessoas vestidas de branco transitando de um lado para o outro em grupos de amigos, familiares e casais. Todos carregando consigo a felicidade por estar com alguém que tanto gosta na última hora do ano.

A casa de praia dos Dragneel fora o alvo da família para aproveitar este momento tão especial do Réveillon. A família havia crescido um pouquinho mais nos últimos seis meses, com a chegada de Lucy em suas vidas. Logo, precisamente em três meses, aumentaria mais um pouco com a chegada de Nashi.

Virgo pensou nisso com extrema alegria, vendo o quão maravilhosa é sua vida por estar cercada das pessoas que ama. E, por que não passar a virada do ano com ainda mais gente legal? Indagou-se a rosada com suas ideias fervendo na cabeça.

Isso a fez convidar seus amigos e vizinhos para a casa de praia também. Natsu se encarregou de passar os convites adiante para os seus e com Lucy não foi diferente. O resultado foi um lugar cheio e de muita alegria.

 

- Mãe, chegaram mais de suas amigas – Natsu avisou pondo a cabeça porta a dentro na cozinha.

- S-Sério?! – Virgo disse fazendo o impossível para carregar seis garrafas de Champagne ao mesmo tempo – É a Aquarius e o marido dela né? Esses dois disseram que chegariam de manhã e do nada aparecem agora!

- Exato, são eles – Natsu a encarou com um sorrisinho – Me dá isso aqui, cê pensa que é a mulher maravilha pra carregar isso tudo sozinha?

- Ahaha, Virgo maravilha é uma coisa brega de se pensar, imagina de usar como codinome! – Concluiu entregando-lhe parte do peso – Obrigada filhote, vamos lá.

 

A rosada olhou para trás antes de cruzar a porta, mandando um olhar imperativo para seus ajudantes voluntários, ou nem tão voluntários assim.

Juvia, Erza e Ultear separavam aperitivos em várias bandejas, enquanto Levy, Gajeel e Lyon cuidavam da louça.

 

- Ajudantes queridos – Virgo os encarou com uma piscadela – Sejam mais rápidos ou não vão aproveitar a solta dos fogos no maravilhoso céu da praia daqui a pouco!

- Okay Virgo-san! – Responderam em coro, sorrindo amarelo.

- Ul, você pode me passar os brigadeiros para eu ir pondo na bandeja dos doces? – Juvia pediu gentilmente, recebendo um sorriso da mesma.

- Claro Juh – Ultear assentiu passando os doces dois de cada vez. E então ficou curiosa ao ver Erza parada, virada de costas para ela e Juvia ao invés de continuar organizando junto – Erza, o que está fazendo ai parada?

- E-Eu? – Virou-se desconfiada, entregando-se por estar com o canto da boca sujo de bolo – Nada mulher!

- Nada é? – Indagou com uma risada e apontou para a prova do crime – E essa boca suja de bolo? Se a Virgo a vir beliscando antes da hora vai te punir com aquilo!

- Eu não tenho medo daquilo.

- Erza querida, já tirou o bolo da caixa? – A rosada gritou da sala, fazendo a ruiva se arrepiar. Seus amigos caíram na risada ao vê-la desconfiada.

- O bolo?! Já tirei sim! Vou levar agora mesmo!!

 

A ruiva o pegou e correu porta à fora, ouvindo mais risadas. Gajeel logo voltou a ficar emburrado encarando o avental cor de rosa que estava sendo obrigado a usar.

 

- Gaje, que foi? – Levy perguntou curiosa.

- Barbie, me lembra de novo o motivo que me fez concordar em lavar louça aqui com vocês.

- Bondade sem esperar nada em troca?

- Acho que não hein – Lyon disse num sorriso de canto – Gajeel só aceitou porque a Virgo-san tem um alto poder de persuasão. É dificil negar algo para ela... E, também porque ele quer ajudar você Levy-chan.

- Tem razão Lyon – A azulada baixinha virou-se para Ultear – Assim como você aceitou para ficar perto da Ul né safadinho?

- Bem, por isso também – Lyon concordou corado, mandando um beijo no ar para sua namorada.

- Eu ainda não entendi o milagre... – Gajeel murmurou, levando um tapa molhado na cabeça – Ai Barbie, só comentei!

 

Na sala, o pessoal estava agitado em suas conversas paralelas e concorrentes. Alguns sentados nos sofás, outros no chão e quem chegara por último se virou ficando em pé.

 

- Não, a minha mãe queria que eu fosse com ela para passar a virada do ano na casa de uma tia chata! – Jellal disse com cara de poucos amigos, tirando risadas de quem estava no círculo – Não sabem o quão feliz fiquei quando o lindo do Natsu me ligou fazendo o convite.

- Obrigado pela parte em que me toca! – O rosado sorriu gabando-se – Mas, se eu soubesse que você iria furar com os planos da sua mãe, teria deixado você lá mesmo Jellal!

- Hey! – Fez bico – Você não é malvado assim cara!

- Ah eu sou sim – Deu de ombros – Mas, de qualquer forma é bom ter você aqui também. Quem iria puxar o saco da Erza para aumentar o ego dela senão você?

- O Gray? – Elfan sugeriu.

- Eu hein, não puxaria o saco daquela folgada nem por um milhão em barras de ouro!

- Estão falando de quem? – A voz da ruiva os fez gelar. Todos fingiram cara de inocente – Hihihi... Já sei, era daquela mulher que acabou de chegar né? Ela tem cara de mandona mesmo.

- Era dela? – Natsu perguntou encarando todo mundo, com perversidade no olhar – Pensei que fosse de uma rui...

- Ruim pessoa! – Gray interviu dando-lhe um tapa na cabeça e sorrindo amarelo para Erza – Isso mesmo, estávamos falando dela Erzita. Né Jellal?

- S-Sim ruiva, era daquela mulher!

- Uhm... – Cruzou os braços, desconfiada.

 

Faltava apenas meia hora para o fim do ano.

Uma mesa enorme fora montada por Igneel do lado de fora da casa. Era nela que Virgo estava organizando tudo para seus convidados se servirem.

Logo todo mundo estava acomodado, comendo e bebendo entre conversas, mensagens de reflexão da Erza, risadas e pegações.

 

- Querido, eu sabia que você conseguiria cuidar da mesa sozinho, arrasou! – Disse Virgo, bem animada com o resultado.

- Modéstia parte, sim, eu arrasei.

- Barbie, me passa a linguiça! – Gajeel pediu na inocência, mas logo escutou a risada de seus amigos – Ei, do que estão rindo seus pamonhas?

- Uahahaha... – Gray secou uma lágrima – Então você quer se encher de linguiça hein Gajeel?

- Gray! – Juvia o repreendeu com uma cotovelada – Vai comer linguiça comigo só para pagar a língua.

- Foi mal Juvia... Eu como qualquer coisa com você.

 

Aquarius, uma das vizinhas de Virgo, não estava gostando nada de todos os casais que a cercavam, trocando selinhos e mãos bobas em plena hora de comer.

 

- Pirralhos pervertidos – Apontou descaradamente para Gray com Juvia e Natsu com Lucy – Ficam ai chupando a língua uns dos outros quando deveriam estar comendo civilizadamente...

- Quem é essa tiazona? – Gray sussurrou espantado.

- Ela é bem direta – Disse Juvia, frustrada.

- Ela é uma vizinha dos meus pais – Natsu disfarçou, corado assim como Lucy.

- Vão chupar picolé seus estranhos! – A azulada encarou Virgo – Celeste, porque não me avisou que comeríamos cercados de safadeza? Eu teria vindo só de calcinha.

- D-Desculpa Aquarius querida... – Encarou seus alvos discretamente e sussurrou – Depois vamos conversar...

 

Erza levantou-se de repente, fazendo Mirajane levantar também. Todos desviaram suas atenções para ambas.

 

- Gente, agora façamos um pequeno jogo. Eu quero que escutem as minhas palavras de amor e prosperidade, depois é a vez da Mirajane e em seguida dos nossos demais amigos.

- Ei, eu não estava sabendo desse jogo não! – Gajeel tentou se safar, encarando os demais garotos que também estavam espantados com a ideia – Eu tô fora.

- Cale-se e me ouça Gajeel – A ruiva tossiu, recompondo-se – Eu quero dizer que foi um prazer estar com vocês todos neste ano. Bem, quase todos aqui. Eu sei que as vezes eu sou intrometida e fria, mas mesmo assim me aguentaram com tais defeitos e isso só me faz enxergar o quanto sou amada. Obrigada pelo ano divertido galera! – Todos aplaudiram a ruiva – Mirajane, sua vez.

- Mas já? – A albina corou – Bom, o que eu posso deixar de coração aqui é... Obrigada pela chance que vocês deram ao maninho Elf e a mim. Nós erramos bastante este ano e ainda assim nos deram a oportunidade de uma amizade super valiosa com vocês.

- Tirou as palavras da minha boca mana – Elfman se pronunciou de pé e voltou-se a sentar – Ambos receberam os aplausos de todos.

 

E assim o jogo da Erza foi seguindo. Gray, Sting, Sorano, Jellal, Virgo, Igneel, Juvia, Levy, Ultear, Romeu e Natsu. Ninguém escapou das últimas palavras dedicadas a todos sobre o ano que logo acabara.

Até que chegou na vez de Lucy.

A loira corou e respirou fundo antes de falar olhando para todos que a tinham como foco, mostrando-a sorrisos meigos.

Lucy falou o quanto cresceu depois de conhecer sua nova família, ganhar o amor de Natsu e de seus amigos. Deixou claro que cada pessoa havia colaborado um pouquinho com algum aprendizado em sua vida, um momento divertido ou ajuda quando precisou de conselhos.

Suas palavras fizeram cada um presente ali refletir. Refletiram sobre suas ações e o quanto elas foram importantes para ela, mesmo parecendo tão pequenas.

 

- Lucy querida – Virgo a abraçou após a loira concluir o que queria – Nós todos adoramos você, é a nossa bonequinha sabe? – A rosada encarou seu filho, que assistia a cena com um sorriso bobo e então voltou-se para ela novamente – Só de olhar para você, dá aquela vontade de tratá-la bem, de lhe dar cuidados e carinhos. Eu creio que essa atração foi tão forte para o Natsu, que virou amor por você rapidamente.

 

E então Igneel fez a contagem regressiva, o que fez todo mundo começar a correr até a praia, onde uma multidão já encarava o alto esperando a queima de fogos.

Três, dois, um. O céu fora iluminado por uma abundância de fogos dourados.

 

- Feliz ano novooo!!!

 

Um revezamento de abraços, desejos de prosperidade e brindes com champgne foram feitos em comemoração ao novo ano.

Após compartilhar desse momento com todos os amigos, Natsu e Lucy foram caminhando de mãos dadas até um canto mais afastado. Sentaram-se abraçados à beira do mar, contemplando os fogos que continuavam estourando sem parar.

 

- É tudo muito lindo, não é Lucy? – O rosado perguntou de olhar fixo no céu.

- Sim... Eu nunca tinha visto os fogos numa virada de ano.

- Sério? – Sorriu – Bem, de agora em diante sempre verá. E eu estarei assim do seu lado, curtindo com você.

 

Lucy engatinhou e sentou-se entre as pernas de Natsu, deitando seu corpo nele, que a abraçou de forma protetora.

 

- Lucy, é como a minha mãe disse... Você me fez sentir uma estranha e forte atração desde quando a conheci. Lidar com aquilo foi tão novo para mim que quando descobri que era puro amor eu ri de mim mesmo.

- Eu conheci o amor com você Natsu. Nossa atração e sentimentos  foram recíprocos de imediato.

- Sim, foram – Natsu tocou a barriga da loira – O ano passado foi o melhor ano que já tive, porque foi onde formei a base da vida. Graças a você princesa. Meu único desejo para este e todos os próximos anos, é que você mantenha este sentimento por mim. Porque sempre vou querer estar contigo e com a nossa Nashi.

- Natsu...

- Já experimentei e é suicídio Lucy... Não ter você comigo é como apenas existir e nada mais.

- Eu... Eu também amor... Não quero ficar longe de você nunca mais! Não aguentaria esse pesadelo outra vez.

 

Natsu sorriu largo, extremamente feliz por saber que Lucy o entendia tanto e que o amava. Não que ele não soubesse disso antes, mas a cada vez que a escutava dizer isso, era como uma chama renovada, uma chama que necessita que a mantenham acesa.

Ambos se fitaram de repente, com as palavras na ponta da língua. Mas a vontade do primeiro beijo do ano falou mais alto e assim fizeram. Só depois voltaram ao abraço, respirando novamente com sorrisos bobos.

 

- Eu te amo... Natsu/Lucy.

 

Foram encontrados pelos amigos, que caminhavam em bando pela praia. Levy os fez notá-los assim que tocou em suas cabeças.

 

- Adorei, pareceu beijo de novela hum...

- Ah, estão aqui! – Natsu sorriu – E então, aonde vão?

- Vamos caminhar pela praia, vocês vêm com a gente? – Juvia perguntou se aproximando, dando uma giradinha com seu vestido sujo de areia.

- Claro! – Lucy se levantou, pegando na mão das azuladas.

- Primeiro rolé do ano, ai vamos nós – O rosado concluiu seguindo-as.

 

Enquanto isso, em uma outra cidade não muito longe de Magnólia, numa casa agora mais sombria do que já fora algum dia, haviam pessoas que não comemoravam, exceto uma delas.

 

- Isso é tão gostoso – Disse, bebericando o champagne com uma expressão maliciosa – Porém, tenho certeza que o gosto daquele cara é mil vezes melhor.

 

A pessoa se afastou da janela onde observava os fogos, dando um pequeno passeio até o homem de expressão morta caído ao chão.

 

- Vamos, não seja preguiçoso Judezinho... Deseja comigo um infeliz ano novo para ela...

- ....

- Ou melhor dizendo, um infeliz ano novo para todo mundo. – Concluiu de olhar peçonhento para o nada.


Notas Finais


Foram muitos acontecimentos para um só capítulo né? rsrs mas, sei que vocês dão conta de entenderr tudo.
Mistérios e segredos serão revelados pouco a pouco.
No próximo cap tem um acontecimento que todo mundo está esperando.

Até lá!


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