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História Minha profissão, meu coração - Um amor


Escrita por: KushinaL

Notas do Autor


Bom, gente, aqui continua o passado da Hinata...
Bem, eu meio que super me esforcei nesse capítulo...
ODEIO ESCREVER HENTAIS!
Mas eu acho que ficou bom...
Me contem o que acharam...
Ah, e sobre alguns comentários do Neji...
Sim, ele é perfeito.
E pras garotas suspirantes de plantão(estou com vocês nisso) EXISTEM GAROTOS COMO O NEJI...
Não se contentem com os cafagestes ou com menos do que merecem...
:D
Depois desse apoio...
Bom, o capítulo é sobre... Neji! (Nossa, que novidade... ¬¬)
Estamos tentando aprender como a Hinata se tornou esta garota do começo da história, né?
Bom, no cap passado ela não estava tão... mudada? Então aqui continua sobre ela...
E espero que esse cap gere suspiros... *-*

Capítulo 8 - Um amor


Faziam quatro meses que eu namorava Neji.

Estava tudo às mil maravilhas, eu terminara meu segundo ano na Ruskin e esperava a confirmação da entrada no curso de Medicina de Oxford.

A carta chego pelo correio numa linda manhã ensolarada e fria, minhas preferidas. Andava preocupada com a possibilidade de ser rejeitada por causa do meu currículo diferente. Artes e Medicina não eram tão comuns.

-
Estava olhando os amores-perfeitos na estufa. Eles me lembravam Neji, brancos com a parte de dentro roxa, roxos com a parte de dentro branca. Era tão ele, tão diferente, belo, gentil e... compatível?

Compatível comigo. A gente combinava muito.

Se bem que ultimamente ele andava pegando no meu pé porque estava indo sempre nos rachas...

Eu tinha comprado um carro agora. Tinha mentido pra meu pai, ele era como o Neji-kun, muito superprotetor, então eu disse que ia comprar um carro velho e ajeitar só pelo meu gosto por eles.

E acabei superfaturando um pouco o valor dos “reparos”...
Um Mustang GT com motor super potente, rodas LL, preto, conversível, bancos de couro marrom... E era meu! Eu tinha acabado de trazer do mecânico, eu mesma tinha ajudado a montá-lo, quando comprei ele estava uma droga, todo enferrujado, o motor batido... Gente idiota que não sabe cuidar de coisas que prestam!

Agora ele estava na garagem e pronto pra correr comigo nos rachas!

Governanta: Senhorita Hyuuga?

Hinata: Pare de me chamar assim, Kurenai-sama. Já disse que é: Hinata-chan.

Kurenai: Desculpe, Hinata-chan, é que a senhorita sabe que eu não acho certo...

Hinata: Nada de certo! Desde que minha mãe morreu, você tem sido como uma pra mim e

Hanabi. E sabe disso...

Kurenai: Arigatou, Hinata-chan. E é porque a senhorita é como uma filha para mim que eu quis lhe trazer isso pessoalmente.

Ela me entregou um envelope grosso, com o emblema de Oxford.

Hinata: NANI? EU PASSEI? EU PASSEI KURENAI-SAMA! EU VOU FAZER MEDICINA EM OXFORD!

Kurenai: Sempre soube que você passaria, Hinata-chan!

Eu a abracei. Aquela mulher de olhos vermelhos era, pra todos os efeitos, a minha mãe. E ela confiar em mim e estar ali comigo era tudo, era o mais importante.

Pensei nisso um pouco. Eu tinha que ver Neji-kun, tinha que ver o rosto dele quando eu contasse que estaria fazendo Medicina em março!

Corri pra casa dele, sabia que ele estava sem aulas naquele dia, nos passamos a manhã toda no telefone, pra alegria do meu pai!

Entrei e pedi para o empregado chamar Neji, que me falou que ele estava no quarto. Eu nunca tinha estado no quarto de Neji, e fiquei muito curiosa. Acabei dizendo pro empregado que eu ia subir pra vê-lo.

Eu soube na hora qual porta era a do Neji. A porta branca com detalhes cinza em gesso. Muito tradicional e ao mesmo tempo moderna.

Bati duas vezes e esperei.

Neji: Pode entrar!

Acho que nada que tínhamos vivido naqueles quatro meses poderia me preparar pra isso...

Neji: H-hinata?

A porta do banheiro estava aberta, o quarto dele era lindo. Combinava perfeitamente. Tudo tão claro, tão simples, tão sofisticado, tão... Neji. Os cadernos perfeitamente organizados em cima da escrivaninha colonial branca, a cadeira de couro marrom, a cama de casal em ferro batido, a cômoda colonial branca, as cortinas grossas amarradas no canto das janelas grandes que deixavam tudo iluminado, o armário preto combinando com a cama.

Tudo isso foi apreendido, mas só o que eu via era ele.

Ele estava na minha frente, de toalha e completamente corado. Sempre me perguntei até aonde se estenderia o rubor dele. Bem, agora eu já sabia que se estendia muito além do que eu achava a princípio, e provavelmente por lugares que eu não via.

Não que eu não tivesse corado também com a cena, mas eu o estava comendo com os olhos.

Hinata: N-neji-k-kun?

Neji: O-o que está fazendo aqui? – Ele se virou sem graça, quase batendo na porta do armário, mesmo nunca tendo sido um estabanado. Pegou uma camisa de botão e uma calça jeans sem olhar e correu para o banheiro fechando a porta atrás de si. – P-pensei que fosse o Lee-kun... Ele disse que estava vindo... Desculpe por isso.

Eu ainda estava pensando do abdome malhado dele, estava mordendo o lábio furiosamente tentando espantar pensamentos maliciosos.

Hinata: Não foi nada demais, eu só... Eu só vim aqui para mostrar uma coisa. Não consegui esperar pra ligar ou o empregado te chamar!

A porta do banheiro se abriu, Um par de olhos curiosos me encarava.

Neji: O que foi?

Segurei o envelope da Oxford na frente do meu rosto com as duas mãos. Senti um abraço e acabei soltando no chão.

Neji: HINA! Isso... Isso é fantástico! Eu estou tão orgulhoso de você!

Eu segurei forte o pescoço dele, afundei meu rosto na sua clavícula, sentindo a alegria dele e a minha misturadas. Senti meus pés fora do chão e começamos a girar, feito duas crianças bobas pelo quarto. Acabamos sentados no chão, ele encostado na cama, eu encostada nele.

Hinata: Isso vai ser incrível... Nem posso acreditar!

Neji: Eu posso, sempre acreditei! Você é de longe a garota mais inteligente e surpreendente que eu já conheci, claro que eles iriam te aceitar! Quem não aceitaria?

O jeito que ele falava aqui era tão verdadeiro, as palavras dele cheias de carinho e superproteção. E percebi de repente que esse era seu modo de me dizer que amava.

E eu também o amava, de várias formas...

Hinata: Neji, eu te amo.

A respiração dele ficou descompassada, as mãos que estavam na minha cintura me viraram, e vi alguma coisa muito forte naqueles olhos.

Neji: Eu te amo, Hinata. Não vou dizer também, porque acabei de perceber que perdi muito tempo pra te dizer isso, e queria ter dito primeiro. Eu te amo. Não vou dizer motivos, porque só de te olhar sei de todos de cor, mas não quero que ache que precisa de motivos... Te amo,

Ele pegou delicadamente meu queixo, como da primeira vez que nós nos beijamos, senti que o mundo tinha desaparecido, senti falta de ar e vontade de me perder nele. As minhas mãos puxavam seus longos cabelos, passeavam pelo pescoço, enquanto as dele apertavam minha cintura.

Eu não ia nem conseguiria mais resistir. Minha boca se mexia por seu queixo e pescoço, quando mordi a orelha ele me parou. Ele estava vermelho e seu olhar tinha algo diferente, mais rude.

Neji: Hinata, vamos parar por aqui...

Hinata: Nani? Mas eu...

Neji: Não quero que você faça nada de que se arrependa, certo? Não quero te magoar... E... – Ele ficou mais vermelho ainda. – E se você continuar, não sei se vou ter força suficiente pra parar...
Eu sorri. Neji não ia conseguir se segurar? A pessoa mais recatada que eu conhecia? Eu não sabia que tinha esse poder todo!

Me lembrei das aulas de kung fu que fazia desde pequena. Era algum tipo de tradição na família, e desde que me mudei tenho treinado com ele. Tinha uma imobilização que eu fazia e ele nunca conseguia se soltar.

Peguei as mãos dele distraidamente e segurei com as minhas. Ele não entendeu o que eu ia fazer.

Neji: Hinata?

Eu voltei a beijar seu pescoço, agora dando mordidas, lambendo sua orelha, fazendo tudo que eu sempre me imaginei fazendo. Ele tremia e ofegava, eu sabia que agora estava no controle.

Neji: H-hina... V-v-você tem certeza?

Hinata: Quero você Neji, e pra mim é tudo o que importa...

Ele ofegava mais forte, tinha entendido. Quando soltei suas mãos ele pegou o celular no bolso e começou a digitar.

Hinata: O que está fazendo?

Neji: Mandando o Lee-kun voltar pra casa... Se ele aparecer aqui agora eu chuto ele até o inferno!
Ri em seu pescoço, fazendo ele perder a concentração.

Neji: Ah, vá! Vai assim mesmo!

Logo ele jogou o celular no chão, pensei que tinha quebrado, mas quem se importava?

Ele me levantou do chão, eu enlacei minhas pernas em sua cintura. Ele beijava meu pescoço e eu arfava forte, aquilo era muito bom!

Ele me deitou em cima da cama e começou a tirar minha batinha, enquanto eu tentava tirar a camisa dele.

Neji: Hinata, se vamos fazer isso direito vamos com calma...

Ele tinha um belo sorriso malicioso nos lábios, eu senti corar mais ainda.

Hinata: Hai, Neji-kun... Faça o que você quiser...

Tentei parecer maliciosa, mas só consegui fazê-lo rir.

Neji: Vou tentar corresponder às suas expectativas...

Quando tirou minha bata, olhou pra meus seios cobertos pelo sutiã. Vi um sorriso se espalhar por seu rosto.

Voltou a beijar meus lábios, agora com mais decisão. Com as mãos ele desabotoava meu shorte. Ele puxou-o me deixando só de lingerie. Seus beijos foram descendo por meu pescoço, chegando no sutiã.

Tentou puxar o fecho nas minhascostas, eu me arqueei para ajudá-lo, aquilo pareceu enlouquecê-lo, pensei que ele ia rasgar tudo, nem estava me importando.

Ele enfiou a cabeça nos meus seios e começou a beijar, morder, chupar. Eu estava sentindo minha pele queimar, estava suando e desejando que ele me tocasse toda, eu gemia e arfava pesado.

Logo ele se levantou e tirou a camisa e a calça jeans, ficando só de cueca. Eu fiquei olhando como ele era lindo... Num impulso (que não iria controlar) puxei a cueca dele com um meio-sorriso nos lábios. Ele estava excitado, era a primeira vez que eu via um homem pelado daquele jeito, mas eu não era nenhuma idiota.

Ele roubou mais outro beijo ardente, agora com uma das mãos brincando com meus seios e a outra retirou minha calcinha e pôs o dedo no meu clitóris. Quando eu senti envolvi sua cintura novamente com as minhas pernas e dei um grito. Aquilo era maravilhoso!

Ele me mordia, me lambia, como se quisesse arrancar minha essência pela pele, e eu sentia cada vez mais minha pele pegar fogo.

Eu arranhava suas costas com força, esfregava meu corpo contra o dele, beijava e mordia sua pele, sua boca...

Então senti alguma coisa entrando em mim, abrindo espaço entre minhas pernas, me rasgando. Eu engoli um grito, Neji me olhou com cara de preocupado.

Hinata: N-não foi nada, Neji-kun... Isso é normal.

Ele não parecia bem convencido de que não tinha me machucado sério, então eu voltei a beijá-lo e a me remexer, porque depois de um tempo aquilo começou a ficar gostoso.

Ele entendeu e voltou a me beijar. Começou a dar estocadas. Ambos gemíamos muito, eu gritava alto, era um prazer que eu não esperava que existisse. Então comecei a sentir algo crescendo dentro de mim rápido, e então eu gozei, logo depois senti Neji estremecer forte e deitar do meu lado da cama.

Senti ele me abraçando e me beijando na bochecha.

Neji: Nossa...

Hinata: É...

Nós dois rimos do diálogo, costumávamos ser mais lexilizados.

Ele ficou um bom tempo traçando círculos com os dedos na pele da minha barriga. Aquilo era bom, relaxante, nem percebi que dormi.

Quando abri os olhos senti um cheiro de sabonete e do perfume do Neji no ar, mas quando me levantei enrolada no lençol ele não estava no banheiro nem no quarto.

Estava tão alegre que fui dar uma olhada pela janela. Já era de tarde e o sol estava se pondo no horizonte, uma bela cena. Parecia que a minha história com ele era feita de repetições... Belas repetições...

Neji: Mais bela que qualquer Delphin Enjolras... Fiquei vermelha, claro. - Se eu tivesse aprendido a desenhar, como você, eu estaria agora mesmo fazendo isso.

Hinata: Você é meio exagerado, não? – Disse rindo e me virando para vê-lo.

Ele estava perfeito, como sempre. Uma camisa de algodão, uma calça bege, os cabelos molhados soltos. A simplicidade lhe caía como uma luva. Estava com uma bandeja nas mãos. Quando vi a comida, senti minha barriga roncar. Ele deu uma risada.

Neji: Me perdoe, mas eu comi uma uva no caminho, deveria ter vindo correndo te alimentar primeiro... – Eu ri, ele ainda era um perfeito superprotetor.

Hinata: Não sei se consigo te perdoar, pelo menos não de barriga vazia...

Neji: Então sente-se na cama que eu vou te servir. – Eu abri a boca pra protestar, mas ele não deixou. – E não diga que não, prometo: Se você quiser, é só dessa vez...

Hinata: E meu otousan? E meu ojisan? – Pensei na minha vergonha se eles me encontrassem ali daquele jeito.

Neji: Eu liguei pro meu ojisan. Disse que ia sair com você pra comemorar e te levaria de volta à noite. Meu otousan não está em casa, foi cuidar de coisas na empresa. Pra todos os efeitos, estamos almoçando perto do Tâmisa. – Deu uma piscada.

Hinata: NEJI! VOCÊ MENTIU PRO MEU PAI? QUE COISA MAIS HORRENDA! – Ri dele e da boba cumplicidade dos dois, que sempre me deixava irritada porque era meio sufocante.

Neji: E o que eu não faço por você, minha Hina? – E me deu um beijo na bochecha. Meu estômago roncou de novo, pra minha vergonha. – Agora vamos te alimentar, né?

Então ele começou a me servir de uvas, pedaços de queijo, morangos e torradas com manteiga. Ele era muito atencioso, colocando sempre alguns amores-perfeitos nos pratos, fazendo questão de me servir as torradas, ou simplesmente sorrindo pra mim.

Notas Finais


Gente!
Esqueci de colocar a música no cap passado...
Foi a raivinha, sorry!
Não vai ser só uma música, foi todo o Cd novo do Jack Johnson- To the sea
E a desse cap, como foi mt complexo, foram 3: She wolf - Shakira, Maid with flaxen hair - Debussy, I'm yours - Jason Mraz.
E quem quiser pesquisar sobre o pintor q eu botei, FAÇA! Ele é um dos meus favoritos...
Bom, Valeu e Boa leitura!
Comente, brinquem, favoritem... !
Bjoz


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