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História Mister D - O Encontro com a Noiva


Escrita por: SilverBee

Notas do Autor


Hello!
Chegay meus amorecos!
Esse capítulo ficou, em minha opinião, bem engraçado. Vocês logo verão o porquê.
É o penúltimo capítulo antes do prólogo, ai senhor.
Boa leitura!

Capítulo 8 - O Encontro com a Noiva


—Gray-sama! Deixe pelo menos os quadros!

Choramingava Juvia para o namorado enquanto o mesmo, com um saco de lixo na mão, jogava os retratos que ela tinha dele pendurados na parede dentro do saco preto. Suspirou, jogando mais um fora antes de virar a cabeça na direção da azulada, que tinha os olhos marejados enquanto se agarrava a um grande Gray de pelúcia que, por Deus, ele jurava que tinha jogado fora.

—Claro que não, Juvia. Agora, o boneco, por favor.

Ela fez um biquinho triste e adorável, apertando ainda mais o Gray contra o corpo.

—Não.

O moreno rolou os olhos, largando o saco no chão e andando pacientemente em direção à Lockser. Estendeu a mão, em um gesto que implicava que ele estava pedindo, educada e civilizadamente, o objeto que ela segurava.

—O boneco, Juvia.

Abraçando ainda mais fortemente a pelúcia, a azulada balançou freneticamente a cabeça em negativa, os olhos fortemente apertados. Gray bufou, acocorando-se diante da cama onde Juvia estava sentada em seu ataque de birra.

—Por favor, Juvia.

Ela abriu os orbes, revelando as íris azuis que tanto encantavam ao Fullbuster, e ele achou que ela estava prestes a ceder. A moça, no entanto, apenas o fitou, com a cara amarrada.

—Por que Gray-sama quer tanto acabar com as coisas de Juvia?

Indagou, o que fez com que ele desistisse do boneco (naquele momento) e, com um suspiro cansado, levantasse e voltasse a dar um fim nos quadros e estatuetas que ela possuía.

—Bem, eu sou seu namorado, e eu preferiria que você substituísse as fotos minhas que você tem por algumas de nós dois – A Lockser deu um gritinho esganiçado quando ele arremessou uma almofada dentro do saco de lixo, enterrando a cabeça no Gray que segurava — Além disso, eu vou ficar muito assustado quando dormir aqui se essas coisas permanecerem. Sério, não sei como você consegue. Ter vários ‘eus’ te olhando durante a noite deve ser aterrorizante.

Juvia levantou a cabeça, piscando um par de vezes. Sua mente havia parado de processara frase logo no início da mesma – ele realmente falara aquilo ou era tudo fruto de sua fértil imaginação quando o assunto era Gray?

—Dormir... aqui?

O moreno congelou a meio caminho de dar fim a uma toalha, corando violentamente. Falara aquilo sem pensar, mas deveria saber que a azulada notaria – ela prestava atenção em cada palavra que ele falava. Jogou a toalha dentro do saco e, com a mão que não segurava o mesmo, coçou a nuca, encabulado.

—Bem... Você é a minha namorada, não é? Eu acho que seria normal se eu dormisse aqui...

A maga d’água abriu um radiante sorriso, finalmente largando o grande boneco ao qual estava agarrada e correndo em direção ao amado. Abraçou-o, enterrando a cabeça no peito dele, sem nunca parar de sorrir. Gray, repuxando de leve os lábios para cima, largou o saco de lixo no chão e retribuiu o abraço. Erguendo o rosto para cima, e o olhando nos olhos, ela falou:

—Se Gray-sama tivesse dito para Juvia que ela passaria todas as noites com ele, Juvia teria ajudado Gray-sama desde o início! Juvia está tão feliz!

***

—ELFMAN!

Elfman soube que não teria descanso naquele dia assim que Evergreen gritou seu nome. Por mais que a barriga ainda estivesse em seus primeiros sinais de aparecer, a moça insistia em dizer que estava no início do terceiro mês de gestação, e ele não podia contestar, uma vez que não entendia absolutamente nada do assunto.

O problema para o Strauss não era necessariamente o tempo, mas sim o que vinha com ele. Evergreen estava começando a ter os famosos “desejos de gravidez”, e Elfman podia afirmar que ela era, de longe, a grávida mais estranha que ele já conhecera.

—Sim, Ever?

Falou, após adentrar o quarto onde a namorada – agora noiva – estava. Uma estátua de gelo em forma de um babuíno derretia lentamente em um dos lados da cama, e os espetinhos grelhados de melancia com abacaxi jaziam esquecidos sobre a cômoda. Era manhã e ele já tivera que fazer aquilo, não queria nem descobrir qual era o próximo desejo da castanha.

—Eu estou com outro desejo de grávida!

—E qual seria?

Evergreen sorriu e puxou algo de uma sacola ao lado da cama. Elfman ergueu as sobrancelhas, observando a peça cor de rosa que ela estava segurando, sem entender o intuito daquilo.

—Tchans! Vista.

Ele arregalou os olhos, estupefato.

—O-O que? Ever, vo-você enlouque-queceu!

—Você quer que a nossa filha nasça deformada? Vista!

Ele bufou, indo trocar-se no banheiro, agarrando a peça da mão de Ever no caminho. Por mais que ela quisesse um garotinho, seu “instinto de fada-mãe” lhe dizia que uma pequena garotinha germinava dentro de seu ventre – Elfman não ousava negar.

Quando saiu de lá, com uma cara amarrada, a maga da Raijinshuu abriu um grande sorriso.

—Agora, dance!

—Como assim? Não! Eu não vou dançar.

Fazendo uma cara dramática e levando uma mão á testa, a grávida iniciou seu pequeno teatro:

—Ó céus, ó vida! O que será de mim? Terei uma filha com cara de coxinha!

O Strauss suspirou, começando a rodopiar e saltar pateticamente. A morena sorria, tendo seu desejo de grávida finalmente sendo atendido pelo noivo. E foi assim que Elfman Strauss dançou ballet vestido em um tutu cor de rosa.

 

***

 

—Yukino!

Sting gritou, ao longe, para a Aguria, que se encontrava passeando pelas ruas de Magnolia.

—Sting-sama.

Respondeu, em tom baixo. Não estava particularmente animada naquela tarde, e definitivamente não queria falar com ele. Virou-se de costas e voltou a trilhar seu caminho.

O Eucliffe ficou deveras confuso. Como era um dragon slayer, ouviu a resposta da albina, porém ainda não era Cobra, então não conseguia ouvir os pensamentos dela. Passou a correr em sua direção e ela, percebendo, apertou o passo. Tocou-lhe o ombro de leve, o que fez com que ela parasse e se esquivasse do toque.

—Yukino?

Sting indagou, chegando perto da garota, que desviou o rosto, fazendo com que ele franzisse as sobrancelhas.

—Você está bem?

Yukino murmurou algo em resposta, porém foi tão baixo que nem a própria conseguiu ouvir. O loiro suspirou, chegando a uma conclusão que, para ele, era simplesmente óbvia.

—Está chateada comigo porque eu afastei aquele cara de você dois dias atrás naquela loja? Olha, eu sei que você consegue se cuidar sozinha, mas você estava sem as chaves e ele era muito maior que você e...

—Não é isso.

Ele parou de falar, ainda mais confuso.

—Então o que foi? Por que você está me evitando?

A Aguria olhou para ele, abrindo e fechando a boca duas vezes antes de suspirar.

—Eu não estou de evitando. Eu só... Eu só queria ficar sozinha hoje. Com licença, Sting-sama.

Antes que ela pudesse se virar, o Eucliffe agarrou se rosto, forçando-a a encará-lo. Segurava o queixo da maga celestial com o maior cuidado que tinha, e olhou nos olhos castanhos dela por alguns segundos antes de falar:

—É mentira. Você está me evitando. 

Soltou-a, passando a mão pelos cabelos. Yukino sentiu a respiração falhar com aquele gesto, ele não cansava de ser bonito?

—Eu só quero saber por que. Foi alguma coisa que eu fiz?

A albina franziu o cenho e comprimiu os lábios – ela havia passado uma impressão completamente errônea, e agora ele achava que tinha feito algo de errado. “Parabéns, Yukino”.

—O que? Não. Claro que não. Você sempre faz tudo certo, Sting-sama. Nunca fez nada de errado.

Sting piscou um par de vezes, finalmente entendendo tudo. Abriu um pequeno sorriso de canto que fez com que o coração da moça falhasse uma batida antes de disparar mais ainda no peito. Aproximou-se ainda mais, curvando as costas até que estivessem a centímetros de distância.

—Entendo. Então não foi o que eu fiz, e sim o que eu deixei de fazer.

—Huh? Como ass-

Yukino não conseguiu completar seu questionamento, porque Sting a interrompera.

 Com os próprios lábios.

***

Jellal estava próximo à ponte, ao por do sol. Não sabia como iria escapar daquela situação, mas talvez aquela enrascada na qual se metera fosse uma coisa boa – quem sabe ele não tirava logo essa história a limpo e ficava com Erza de uma vez?

Ao ver os cabelos escarlate despontando no horizonte, caminhando em sua direção, no entanto, ele sacudiu a cabeça, como que para se livrar daqueles pensamentos. Não, óbvio que ele não poderia fazer aquilo. Erza era boa demais para ele, merecia coisa muito melhor.  Então ele não tinha uma desculpa. Quem seria sua noiva? Ele não fazia ideia. A Titania se aproximava cada vez mais, ele não tinha tempo. Dois minutos, no máximo.

Olhou em volta desesperado. Para sua sorte, Cobra e Kinana estavam passeando ali do lado naquele exato momento. Em um estalo, ele lembrou-se de algo e sua cabeça ligou os pontinhos – aquela situação não poderia estar mais favorável para ele.

—Olá, Jellal!

—Erza.

―Onde está sua noiva? Erika, não é? Mal posso esperar para conhecê-la!

Falou Erza, animada, batendo palminhas de euforia. Com um falso sorriso, que fez com que a ruiva quase acabasse com aquele teatro e começasse a rir da expressão que ele fazia, o Fernandes sinalizou a pessoa parada ao seu lado, fazendo com que ela erguesse uma sobrancelha.

—Erza, conheça minha noiva.

—Oh. Olá, hm... Erika. Ou melhor... Erik.

Cobra sinalizou um oi com a mão, fulminando Jellal com o olhar. O que diabos aquele homem achava que estava fazendo?

—Por que você não me disse antes que era um homem e não uma mulher? Estava com medo da minha reação? Ora, vocês dois fazem um casal tão lindo! Eu quero ser a madrinha!

—Ah! C-Claro, Erza! Nós í-íamos te convidar! Não é, Erik?

Falou o azulado, passando um dos braços em volta dos ombros do dragon slayer que, finalmente entendendo o que se passava, resolveu ajudar o amigo.

—Ah. Sim. Com toda a certeza do mundo.

Não sorriu. Olhou de esguelha para Kinana, que estava parada na calçada sem entender bulhufas. Erza, seguindo o olhar de Cobra, viu a arroxeada, que mais parecia uma estátua, e somou dois mais dois. Sorriu novamente, querendo ajudar a amiga e os dois rapazes a acabar de uma vez por todas com toda aquela baboseira de farsa que estava sendo encenada bem ali.

—Bem, já que vocês me concederam tal honra, vou desempenhar meu papel com maestria! Preciso de uma foto do casal!

Tirando uma câmera fotográfica sabe-se lá de onde, a Scarlet posicionou-se para tirar a fotografia. Antes que o dedo chegasse ao botão, no entanto, ela parou, olhando, confusa, para os dois.

—O que foi?

Indagou o azulado, nervoso.

—O que os dois pombinhos pensam que estão fazendo nessa posição? Vamos, se beijem!

Erik e Jellal congelaram no lugar, corando da cabeça aos pés. Passados alguns instantes sem que nenhum deles pronunciasse uma palavra ou fizesse um movimento, a Titania voltou a sorrir, guardando a câmera.

—Entendo. Cobra, pode dar continuidade ao seu encontro com Kinana. Sinto muito por esse idiota ter interrompido vocês. Quanto a você, Jellal... Vai ter que arrumar outra desculpa para não me beijar da próxima vez. A da noiva já não cola mais.

Erza virou-se de costas, começando a andar para longe dali. O Fernandes suspirou, vendo a esbelta figura da ruiva ficar cada vez mais longínqua, as palavras “próxima vez” ecoando em sua mente.

Sim, ele estava ferrado. 


Notas Finais


Prontinho, pessoas!
O que acharam do capítulo?
Tirando o draminha básico do Stingyu (É CANON CAMBADA \o/), eu achei que ficou muito cômico jkkefcbhjeabf
Eu achei que o Jerza ficou meio confuso. Espero que não :P
Eu tenho realmente que ir agora. Eu to usando o computador e se meus pais resolvem entrar aqui no quarto agora, é fim de linha pra minha pessoa.
Até o próximo capítulo, negada! O fim ta chegando!


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