História Morango e Menta - Morango e Menta

Tudo bem, a minha "mãe", - eu não a considero como mãe, sinceramente -, está perguntando ao meu pai onde estávamos. Eu seria curto e grosso, não gosto dela, mas, meu pai falou por mim. Antes que uma tragédia ocorresse. 

- Onde estavam, Lee Soo? - Ela chamou meu pai, pelo nome, não "amor, querido", essas coisas. Senti meu corpo gelar, um pressentimento ruim se apoderou e eu dei a mão a Kim  SeokJin.

- Encontramos o pai biológico do Jin. - Respondeu, aparentemente calmo. Mas seus olhos escondiam algo...

- Ah, então essa praga vai embora quando? - Ela revirou os olhos e olhou com nojo para Jin.

- Olha como você fala com ele, tá ouvindo? - Me intrometi.

- É melhor irmos para o quarto, vem, Hyosang. - Jin me puxa para a escada à cima. Apenas ouço o tom de voz da mulher que diz ser minha mãe, contra meu pai e Hanji. 

Quem ela pensa que é?! Nem passa tempo em casa, não faz nada por nós e ainda quer cobrar? Pelo amor de Deus. Subi emburrado, Jin se deitou na minha cama com o rosto enfiado no travesseiro, depois se deitou com a barriga para cima. Sorrindo para o teto.

Ele havia tido um dia bom, conheceu dois irmãos novos, seu pai e mais sobre si mesmo. Me sentei ao seu lado, fazendo um leve carinho em seus fios achocolatados, ele se levantou rápido e foi trancar a porta. Coçou os olhos e sentou, agora, no meu colo, com um bico. Os lábios fartos e vermelhos se chocaram aos meus, suas mãos percorreram meu peito, removendo o casaco. 

- Hyosang... - Ele falou manhoso em meu ouvido, fazendo meu corpo arrepiar.  Seus lábios percorreram o meu pescoço, me fazendo remexer, senti  meu membro ficar desperto. Foi aí que entendi o que Jin queria. 

Segurei forte em sua cintura, o puxando para mais perto, mordi seu pescoço e ele murmurou algo baixinho. Comecei a brincar no local, deixando marcas e mordidas, ele apenas se cortorcia no meu colo. Fazendo o seu membro desperto, roçar ao meu, ainda de calça. Removi seu casaco e matinha aquele olhar manhoso. Não tardou para ele me beijar, agora, com mais necessidade. 

Removi sua blusa, dos seus lábios percorri seu peito, dando pequenos selares e deixando minha língua brincar na área. Ele segurava os gemidos em vão, aquilo me dava ainda mais vontade de arrancar mais e mais gemidos. Não demorou para eu arrancar sua calça e sua cueca, logo, abochanhando seu membro, já ereto. Me senti um pouco melhor fazendo aquilo, acho que a segunda vez estava conseguindo dar mais prazer do que a primeira. 

Fiz meu dentes roçaram na sua intimidade, arrancado um gemido arrastado e um leve puxão de cabelo. Ele pediu desculpas entre os gemidos que sucederam, quando eu voltei a chupá-lo com mais vontade. Fui até a base e voltei, um pouco esgasgado. Lambi do falo até a glande, o fazendo enlouquecer, fazendo movimentos lentos e fortes com a língua. 

- Hyosang... Não me torture assim! - Gemeu alto, ao ter a glande sugada. Ele mordeu forte os lábios e seu corpo se contraiu, ele tentou empurrou meu rosto mas eu continuei, acabei por provar do seu líquido quente. 

- Que gosto estranho. - Reclamei, realmente, o gosto era estranho. - Agora é a minha vez.

O empurrei, fazendo deitar de costas na cama, fiquei por cima e comecei a tirar a minha roupa. O beijei, logo estava nu e entre as pernas de Kim SeokJin, o adentrei sem cerêmonia. Ele me xingou alto e em bom som, seu corpo ficou tenso devido as estocadas fortes. Seus dedos pressionaram minhas costas, as unhas se encravaram em minha pele. Fechei os olhos e presenciei o deleite que tomava conta de meu corpo.

Logo Jin gemia mais alto, implorando por mais estocadas, e eu fazia exatamente ao contrário. Seu quadril rebolava sobre meu membro, o suor escorria pela minha testa, coloquei os palmos da minha mão como apoio perto de seu rosto. Suas pernas se enrolaram na minha cintura, o estoquei mais fundo.

Capturei seus lábios a fim de senti-los mais um vez, senti que cheguei ao êxtase quando finamente me desfiz em seu interior, junto com um gemido alto e arrastado. Ele deu um sorriso fraco e eu sai de si, depois me levantei seguindo para o banheiro, Jin se agarrou atrás de mim e eu o "arrastei". Depois do banho, fomos jantar, o clima parecia pior, muito pior que antes.

~~~~ ****~~~~ 

As semanas se passaram sem dificuldade, B-Joo e HanSol as vezes, davam as caras aqui em casa. Jin visitava todo santo dia seu pai e seus irmãos, eu ia junto, afinal, estávamos, finalmente, virando uma família. Na verdade, ele já tinha, mas infelizmente demorou para achar. Não quero me gabar ou nada disso, mas eu também sou uma pessoa importante para a família do Jin. Eu o amo, agora, vamos montar a nossa família juntos. 

Estava voltando da casa do pai de Jin, quando Taehyung e Hoseok me pararam, me chamando para ir ao parque. Jin não estava comigo, ele pediu para me encontrar com ele lá, mas quando cheguei, só encontrei Jung Kook e Jimin jogando vídeo game. E Hoseok e Taehyung correndo um atrás do outro, sério, pareciam duas crianças de 6 anos brincando de pique-e-pega. O local não é de grande para aqueles dois adolescente correrem, então eles derrubaram basicamente tudo, enquanto ouvi uns xingamentos de Jung Kook, que acabou arrumando a bagunça do irmão mais velho. 

O clima estava um pouco ensolarado, mas ainda assim estava frio, passamos pela entrada do parque. Jung Kook e Jimin conversavam animadamente com Suga e Namjoon, Hoseok correu para se juntar a eles e Taehyung me deu um tapinha nas costas, logo apontando o dedo para um jovem de cabelos castanhos - meio achocolatados -, que, aparentemente espionava, por trás de uma árvore. 

Andei calmamente e vi que era ninguém mais, que Kim SeokJin. Apertei a sua cintura e ele deu um gritinho histérico. Logo, me fazendo rir alto.

- Ria baixo, sua anta! - Ele me deu um tapa no braço. - Olhe ali! - Ele apontou o dedo torto, na direção onde o meu pai e a Hanji, trocavam selares. 

Gritei. 

Realmente gritei. Gritei tão alto que Jin segurou minha boca e me arrastou para longe. Eu não podia estar mais feliz, Deus! Meu coração parecia explodir dentro do meu peito de tanta alegria, queria comprar todos os balões do mundo e dar para criancinhas. Soltar fogos em comoração por estar vivo, queria berrar o quanto eu estava feliz. Alimentar toda pessoa, ou animal, que esteja passando fome nesse momento. Dizer para todas as pessoas do mundo, que sim, eu consigo ser feliz .Mas a única coisa que fiz, foi puxar Jin pela cintura, e selar nossos lábios, sorrindo entre o beijo.

Ele riu baixo e eu sorri, jogando a cabeça para trás e olhando como o céu estava azul e limpo de nuvens. Minhas mãos continuaram a deixar Jin bem perto de mim, selei meus lábios ao seu mais um vez, ele colocou as mãos no meu pescoço e sorriu.

- Eu te amo, Kim SeokJin. Te amo com todas as minhas forças, nunca disse o quanto te amo, mas agora é o momento perfeito. Finalmente, Jin, consegui dizer o que carreguei preso na garganta e no coração, por tanto tempo! Eu te amo. 

~~~~***~~~~

Os professores parecem ter tirado as últimas duas semanas para, aplicar testes, provas e trabalhos. Montei um quarteto com B-joo e HanSol, para estudar. Estava na casa deles, junto a Jin que resolvia um cálculo, na qual julguei ser de um demônio. Sério, aquilo estava impossível de se resolver, quebrei a cabeça, queimei meus neurônios e nada! Até mesmo seus pais, Yang e ChanHo, conseguiram nos auxiliar. 

- Acho que achei a resposta... - Jin murmurou com um bico. - É zero. 

- Está de brincadeira com o meu ser? Essa conta toda, para dar um mísero zero?! - Decepção, é essa a palavra que descreve o que senti. Decepção, é uma daquelas coisas na qual você põem sua expectativa, esforço e sacrifício, para no fim, o resultado não ser o que queremos. 

Decepção, um sentimento tão simples mas... Tão avassalador. A Vida é como um cálculo, você começa nele com uma simples conta, depois vira uma equação, fração, multiplicação e por aí vai. Você erra, você aprende, você acerta! Você aprende com os erros, o que tem de melhorar, praticar o que acertou. Mas há cálculos na qual você fica horas e horas, e não acha a resposta. Também há aqueles onde você coloca toda sua confiança, todo seu suor e dá duro naquilo, para o resultado ser igual a zero.

Aí vem a decepção, a decepção por ter feito o que pode, para dar um resultado tão seco e fraco. Talvez o pior cálculo de todos, é quando você tenta e tenta, erra, erra e erra novamente. Até que você desiste... Eu já desisti, desisti inúmeras e incontáveis vezes. A minha? Um terrível cálculo, na qual aparentava não ter resultado. Minhas tentativas? Tantas. Erros e resultados igual a zero, nossa, não faltaram.

Porém, eu não desisti, aqui estou, resolvendo o meu terrível cálculo. Essa louca e até maldita, equação, na qual me deixou muito confuso... Mas eu não desisti! As vezes me pergunto, quando as meu pai vai resolver seu complicado cálculo. 

~~~~ ****~~~~

A resposta veio mais rápido que esperava, estava eu e Jin voltando depois de estudarmos na casa de B-Joo e HanSol, quando vi que meu pai e minha "mãe" discutiam alto. Iria ir direto para meu quarto, quando ouvi meu pai gritar para ela abaixar algo. Meu corpo gelou, olhei espantado para Jin e corri, vendo a víbora com uma faca na mão. Encurralando meu pai, que abraçava Hanji em seu peito, em uma tentativa de protegê-la. 

- Já fazia tempo que eu queria me livrar dessa empregadinha de merda. - Ela riu sádica, Jin apertou meu braço forte. - Você e aquele estorvo, chamado: Kim SeokJin. Eu vou acabar com os dois! - Ela avançou.

Ouviu-se dois berros e o som de algo quebrando no momento. Os berros foram de Jin e Hanji, o que quebrou foi o prato que acertei na cabeça dela. Ela caiu de joelhos, desnorteada, chutei a faca para longe. Ainda não sei como fui rápido pegando o prato, e logo, lhe acertando. Percebo que estou tremendo, Jin me abraça por trás e beija meu rosto.

- Não encoste na minha família, Víbora. - Falei em alto e bom som. 

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5 anos depois

Aqui estou, daqui a 5 minutos as portas da igreja vão receber o meu marido: Kim SeokJin. O tapete vermelho estava estendido pelo chão de madeira. Os poucos familiares, B-Joo, HanSol, seus pais e os meus pais, estavam sentados nas cadeiras direitas. Na esquerda estava os irmãos de Jin, Hoseok, Jimin, Suga e Namjoon. Era uma cerimônia pequena, mas feliz, apenas para mim, Jin e nossa família. 

Mordi forte a bala de menta na qual devia ser chupada, não mordida. O nervosismo era visível, meus lábios eram castigados pelos meus dentes, o terno preto iria ficar amarrotado daquela forma. Andava de um lado para o outro, impaciente. Até Jin aparecer perfeitamente lindo, com o terno branco, dando contraste a seus olhos negros, a pele branca e os lábios avermelhados. 

O certo seria o pai do Jin levá-lo, mas Jin preferiu ir sozinho, carregando uma foto sua e de sua mãe, na pequena abertura de seu paletó, deixando visível o rosto belo de sua mãe. Ele parou na minha frente, esboçando um sorriso perfeito. Logo o padre começou e eu me perdia nos olhos daquele maldito. Lembrei de todas as minhas conversas com Jin, lembrei de todos nossos momentos bons, de todos os amigos que fizemos e de tudo que vivemos. 

Quando percebi, o padre perguntou, se eu aceitava casar com Kim SeokJin. Sorri e respondi:

- Aceito. 

- E você, SeokJin, aceita se casar com Jin Hyosang? - Um silêncio mortal se fez, Jin sorriu e me olhou com tal inocência...

- Aceito.

- O noivo pode beijar o noivo. - O padre anunciou, sorrindo.

Meus lábios se selaram ao de Jin e eu pude sentir o tão apreciado sabor, um sabor doce e provocante, um sabor único. Um sabor que cabe perfeitamente a Kim SeokJin: Morango.