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História My broken heart is yours - Capítulo único: Quem eu amo.


Escrita por: caitvistar

Notas do Autor


🌻:

– Olá e um lindo dia pra quem chegar aqui, qualquer hora que seja <3. Mais uma caitvi para a lista das q ficarão no meu coração. Eu tive o rascunho na mente dessa quando vi o nome lá da skin lá da Vi "coração partido" e então, pensei..

Enfim, nos vemos nas notas finais

os desejo uma linda leitura <3

Capítulo 1 - Capítulo único: Quem eu amo.




    O dia começou como costumava ser, ou ao menos todos tentavam agir como se não estivessem meio quebrados depois de tudo que aconteceu. Não numa tentativa de seguir em frente, mas como uma forma de continuar seguindo de algum jeito; enquanto as coisas não tomavam um rumo apropriado. Isso desde o início da guerra entre Piltover e Zaun – a antiga subferia.


Caitlyn não sabia quando as coisas voltariam a ser como antes, ou se voltariam. Provavelmente não. Sua vida que costumava estar cercada de preocupações que agora soavam fúteis, agora era cheia de um medo do presente e uma melancolia inevitável. 


Aquele seria um dos raros dias onde não iria treinar ou infiltrar-se para ajudar no que fosse preciso, tanto nas batalhas e planejamentos quanto no que a cidade devastada e seus civis poderiam necessitar. Precisava de alguns suprimentos e cumprir deveres em relação ao conselho , junto de sua mãe, Cassandra, que também estava meio perdida no meio do caos.


"Espero que esteja realizando algo realmente útil dessa vez, Caitlyn, não há tempo para os seus caprichos agora.", dizia a mãe, e Caitlyn sentia-se muito desmotivada a responder qualquer coisa. Sua mãe também estava em uma fase difícil, e para si já bastava de tantos conflitos. 


Iria seguir da maneira que achava certo, sem prejudicar ninguém com discussões. 


Após algumas horas após terminar de organizar o necessário para a estadia de sua mãe entre os conselheiros, foi até o local combinado próximo as fronteiras de Piltover, a procura da munição que precisava, pois tudo que Jayce conseguia trazer para Caitlyn era bem menos que o necessário. 


"Quando isso vai terminar?", Caitlyn se perguntava em seu caminho. Toda sua vida agora parecia cercada de uma angústia irreparável. Tudo estava fora do lugar, e se algumas coisas faziam sentido, nada se encaixava completamente. 


Nessas horas precisava balançar a cabeça para não deixar que aquele rosto vinhesse até sua mente. Sabia que esse tipo de sorte não viria para si, e não podia esperar de Vi algo que ela mesma não teve. A outra estava muito mais quebrada que Caitlyn, e o mínimo que podia fazer por ela era seguir em frente sem interferir no seu destino.


Finalmente chegou no local, que ficava aos fundos de um terreno próximo de um lago. Havia algumas outras pessoas ali, a maioria também com capuz para não serem reconhecidas, apesar que aquilo mal importava naquelas condições.

Caitlyn guardou toda a munição que precisava receber em uma pequena mala, mas enquanto cumpria aquela função, percebeu um papel no meio das armas. Pensou que podia ser alguma espécie de recibo, mas ao tocar no papel, notou haver alguma coisa escrita. Observou ao redor com uma expressão de poucos amigos, mas não achou ninguém que pudesse ser suspeito.


Ainda de guarda alta, caminhou até um local mais isolado e procurou ler o que estava escrito.


Encontrou as seguintes palavras:


"Se puder, me encontre na primeira folhagem atrás da barraca onde estavam os armamentos. 


Espero que eu não tenha errado seu horário, cupcake."


Caitlyn estremeceu ao ler aquelas palavras. Não podia ser ela, podia? Mas quem mais deu-lhe aquele apelido ridículo?


Pensou um pouco antes de ir procurar o lugar. Poderia ser uma armadilha, mas algo em si dizia que Violet estava a alguns poucos metros dali, como se nunca houvessem se separado por tanto tempo. Ergueu o seu rifle com as duas mãos assim que adentrou a folhagem, preparada para qualquer ataque e ao mesmo tempo com uma certa expectativa. 


"Por favor, seja você."


E assim que viu o rosto de quem mais pensou por todo esse tempo, acabou esquecendo de todo o seu cuidado. Pôs sua arma no chão, devagar mas sem ao menos prestar atenção no que fazia, e então correu na direção de Vi o mais rápido que pôde.Não se importou que pudesse estar sendo inconveniente. Pois não sabia se aquilo era um sonho ou não, e queria aproveitar da melhor maneira que pudesse. A outra hesitou por curto período, até apertar os braços envolta da mais alta também. 


– Eu esqueci como o seu cheiro também é doce, cupcake. – Vi declara, e para Caitlyn é um alívio ouvir a sua voz novamente.


– Não seja boba. – Caitlyn responde, ainda de olhos fechados e apertados. Sentia tanto a sua falta. 


Assim que se afastaram, não conseguiram tirar os olhos uma da outra. As duas sentiam que ali havia algo que não gostariam de perder de vista nunca mais. Vi passou uma mão por uma mecha do cabelo azul de Caitlyn, enquanto a outra não ousava se afastar.


– Você está bem? – é a primeira coisa que Caitlyn pensa em perguntar.


– Na verdade, não. Me pergunto se em algum momento terei paz. – Vi suspira, a entregando um sorriso calmo e triste.


– Eu sinto muito. Queria poder fazer alguma coisa… isso tudo parece uma angústia sem fim. 


As duas ficam em silêncio por um minuto, sem saber bem como por em palavras algo que não era fácil e nunca seria. 


– Você vai voltar, não vai? – Caitlyn pergunta, e sente uma pontada no coração. 


Vi para um pouco antes de responder.


– Eu me lembro de você todos os dias, Caitlyn. 


– Eu também. – Caitlyn declara, aproximando-se mais para deitar sua cabeça no ombro da outra. Fechou os olhos. – Eu gostaria que pudesse ser mais fácil. Que eu te conhecesse na rua, em algum dia normal. Então eu iria me aproximar por te achar bonita, e então… iria me irritar assim que você abrisse a boca.


Vi sorriu carinhosamente com aquelas palavras. 


– E eu ia me irritar por te achar uma riquinha sem personalidade. Mas seu rosto seria a primeira coisa que eu pensaria antes de dormir.


O coração de Caitlyn acelerou por aquelas palavras. Sentia medo que aquele momento evaporasse no ar.


Seria aquele o momento de dizer como se sentia? Caitlyn sentia uma vontade de continuar se escondendo no ombro da mais baixa, apenas de pensar em proferir aquelas palavras em voz alta… Se era difícil até mesmo admitir aquilo para si mesma. 


Mas não sabia qual seria o dia de amanhã. E não queria que Vi fosse embora sem saber como ela se sentia, e como era especial para si. E sempre seria. Sabia que nunca haveria ninguém como Violet para ela. Pensou em levantar a cabeça que ainda estava repousada em Vi, mas não conseguia mover um músculo. Naquele momento, não se sentia tão destemida quanto antes, e tinha todo o tipo de insegurança hesitando na sua pele.


– Eu te amo, Violet. – Caitlyn murmurou, o rosto corado mas não tão quente, por culpa do frio que fazia. Sua voz saiu abafada, mas ela sabia que a outra ouviu.


Quando aquelas palavras foram ditas, o ar entre elas pareceu mais nebuloso. Vi não esboçou reação por um tempo, Caitlyn percebeu que o seu corpo parecia não ter movido um músculo, e preocupou-se de aquilo ser a última coisa que ela queria ouvir. 


– Sabe, Cait. – Violet responde, enquanto abraça as costas da cintura de Caitlyn. – Eu nunca pensei que um dia o meu coração partido pertenceria a alguém. Mas ele pertence a você. 


Ouvir e perceber o significado daquelas palavras foi para Caitlyn como ter mais uma alma dentro de si, ainda mais doce e forte. Por fim conseguiu levantar a cabeça, encarando os olhos de Violet como se mais nada existisse. E não demorou nem um segundo para que com a mão a esquerda, Violet tenha tocado o seu rosto e a puxado para um beijo profundo. Caitlyn correspondeu no mesmo instante, as duas se entregando aquele toque como se aquele sentimento fosse a forma natural de seus corações. E nada nunca encaixou tanto para Caitlyn quanto aquele toque, súbito, mas com toda a intensidade do afeto que sentiam.


Permaneceram assim por um tempo, os olhos fechados não parecendo ter a mínima intenção de voltar a se abrir. Apenas quando desejavam ver o rosto uma da outra novamente. Se correspondiam na mesma intensidade elétrica. As mãos de Vi envolvendo o rosto da mais alta, enquanto Caitlyn mantinha uma mão em seu rosto e a outra atrás de suas costas. 


– Eu não vou esquecer. E prometo que um dia, vamos ser felizes juntas. Eu não irei desistir disso, e dessa vez, terei sorte. Prometo a você. – Vi declara quando se separam, mas ainda mantém as mãos entrelaçadas em frente ao corpo. Violet a encara profundamente, como para demonstrar todo o compromisso e sentimentos para com aquela promessa. 


– Vamos sim, eu prometo. – Caitlyn responde, os olhos marejados. – Eu te amo, Vi. 


– Eu também, cupcake. Eu também. – responde, depositando um beijo na mão entrelaçada à sua. Houve uma pequena pausa antes dela continuar. – Eu amo você.



                    (...)



– E como estão as coisas por lá? – Caitlyn pergunta, as duas sentadas em um tronco que havia por dentro daquele esconderijo.


– Eu não sei se quero falar disso. – Vi comenta, melancólica – Mas eu não posso fazer nada além de continuar tentando, sabe. Ela é muito importante pra mim.


– Imagino. Eu também gostaria que as coisas fossem diferente com vocês. 


– Você a entende, certo? Ela… não é apenas isso. Eu juro que não. 


– Eu sei que não. – Caitlyn responde.


Sua cabeça estava deitada no ombro de Vi, enquanto as duas se mantinham de mãos ainda entrelaçadas. O sol começava a se pôr, e a tarde parecia muito menor do que desejavam.


– Eu não vou parar de pensar em você. – Caitlyn declara, virando a cabeça e segurando em sua bochecha para voltar a beijá-la um pouco mais.


– Ei, tudo bem. – Vi responde, mas está com os olhos marejados. – Isso é bom sinal. Toda vez que pensar em mim, vai lembrar que eu existo, e que eu te amo.


Caitlyn sorri brevemente com as palavras.


– Mas eu te queria por perto…


– Eu sei. Eu também.


– Droga, por que precisa ser tão triste? – Caitlyn diz, e antes que enxugasse a própria lágrima, Vi a retirou de seu rosto delicadamente.


– Vai ficar tudo bem… prometo a você.


A outra suspira. Violet não era apenas uma grande lutadora. Ela era corajosa.


– O mesmo pra você. Quando pensar em mim, porque estarei aqui. Sempre estarei. Até o fim. 


– Eu sei. – Vi responde, com um meio sorriso.


Permanecem com os lábios se reencontrando de novo e de novo, até que o momento de partir chega junto da lua. Já estava escuro o suficiente, mas para as duas estava tudo bem, porque se sentiam iluminadas pela felicidade de saber que tinham uma a outra. 


E aquele seria um dos dias onde nada poderia ser tão desolador.


Após Vi anunciar que precisaria ir e Caitlyn terminar de organizar o que levaria para casa, trocaram um último abraço. Mas esse não era como os outros, carregado de saudade ou medo. Ainda que fossem se separar, sabiam que tinham uma a outra. 


Aquele abraço apertado e longo era reconfortante, apesar de triste, como um eco que não seria esquecido depois que seguissem caminhos diferentes após a partida.


– Por favor, não esqueça de mim. – Caitlyn sussurra no meio do abraço.


– Nunca. Você é quem eu amo, cupcake.


O coração de Caitlyn estremece ao ouvir as palavras. 


– E você é o meu amor, Violet.




                 (...)



No caminho de volta, sem conseguir pensar em tanta coisa, perdida entre o cenário ao seu redor e os momentos vividos anteriormente, Caitlyn não pôde evitar esboçar um singelo sorriso. 

Assim como Violet, que sentia uma névoa doce e feliz sempre que lembrava do rosto de Caitlyn declarando os seus sentimentos por si.

A noite andou, envolvida de melancolia e o genuíno desejo de se verem novamente.



Notas Finais


🌻:

– 🥲💖 Ai confesso que pra mim foi difícil criar uma cena "romântica" no meio de tanta tragédia, digamos que aqui há algo maior que romance, o amor das duas.

<<<<!obrigada a todos que leram até o final! ♡


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