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História My Garden - Our Hell


Escrita por: Maaria_sz

Notas do Autor


QUE DIA É HOJE? ÃN ÃN ÃN? HOJE É SEGUNDA, DIA DE CAPÍTULO. ÃN ÃN


Mais um capítulo pra vocês e espero que vocês gostem.

Boa leitura :3

Capítulo 19 - Our Hell


 

POV Rachel

Terminei de tomar café, arrumando Violet em meu colo e cortando uns pedaços de banana pra ela comer.

– Mama – ela disse e Justin riu, pegando o outro pedaço da banana e comendo.

– O que vocês acham de comemorar o namoro dos dois? – Isa disse e todos a encararam ao mesmo tempo fazendo carranca – Não tá mais aqui quem falou. – ela levantou as mãos em sinal de rendição.

– Depois de ontem eu não bebo nunca mais – Nyk disse e eu a encarei com uma sobrancelha arqueada – Justin, tem cerveja na geladeira? – Justin revirou os olhos e assentiu, fazendo Nyk rir.

Me levantei com Violet no colo e Justin fez a mesma coisa, comigo indo em direção à sala.

– Que bunda, hein, Rachel? – Chaz disse e eu me virei vendo ele levar dois tapas. Um da Isa e um do Bieber. – Ai, porra!

– Fica esperto, Charles. – ouvi Justin falar, mas continuei andando até o escritório.

Como eu estava na frente, dei uma corridinha e me sentei em sua cadeira.

Nossa, eu sempre quis fazer isso.

Justin fechou a porta e gargalhou.

– Isso não quer dizer que vai poder sentar ai, Mitchell – eu fiz beicinho.

– Mas essa cadeira é tão boa. – eu disse girando na mesma, fazendo Violet rir e colocar a mão na boca enquanto gargalhava.

– Só hoje. – ele disse e eu abri um sorriso convencido, o que o fez revirar os olhos, mas sorrir em seguida. – Sabe o que eu tava pensando?

– Lá vem… – Parei de girar na cadeira, já que eu não queria deixar Violet tonta – O que você pensou?

– Poderíamos sair como um casal hoje a noite – ele deu de ombros e eu sorri de lado.

– Tipo um encontro, Bieber? – gargalhei.

– E não é isso que casais fazem? – ele perguntou confuso e eu ri mais ainda.

– É, idiota. Mas isso vindo de você é engraçado. Esse não é seu tipo.

– Também acho que não. – ele fez careta e pegou Violet do meu colo, apertando um botão que ficava em sua mesa.

Vamos dizer que esse botão tem em quase todos os lugares da casa e é pra chamar Sasha até onde estamos pra pegar Violet.

Ideia do Chaz e Justin obviamente gostou.

Ouvimos uma batida na porta e Justin foi até a mesma, abrindo e falando algumas coisas pra Sasha, que assentiu e saiu levando Violet junto.

Antes de Justin fechar a porta, os garotos apareceram no corredor com as meninas logo atrás. Fiquei fitando minha unha até eles chegarem aqui.

– Isso é novo. – Ryan disse me encarando com a sobrancelha arqueada e eu coloquei os pés em cima da mesa.

– Por que ela pode sentar na sua cadeira? Eu nunca sentei! – Chaz disse cruzando os braços.

– Porque eles fodem, Chaz. – Isa respondeu, puxando ele pra sentar ao seu lado.

– Pessoal, sei que está todo mundo animado pelo casal ter se assumido, mas… – Chris começou – Vocês não estão esquecendo de uma coisa?

– Tipo o quê? – arqueei a sobrancelha.

– Ricky Wright.

 

POV Narrador

Não muito longe dali, passos podiam ser ouvidos abafados. Mas a escuridão não deixava Ricky Wright enxergar absolutamente nada.

Ele pensava que podia ser Bieber e seus cãozinhos.

Patético. Pensou ele. Como podem querer me pegar e me deixar aqui enquanto se divertem? Trouxas.

A porta foi aberta com tudo e Ricky continuou imóvel em seu canto, ouvindo os passos ficaram mais próximos e logo o saco preto foi finalmente tirado de sua cabeça.

Ele piscou algumas vezes antes de observar a estrutura de seu braço direito, seu irmão, em sua frente.

– Achei que iria esperar eu morrer pra vir me tirar daqui.

– Nunca faria isso. – o cara disse enquanto o desamarrava da cadeira.

– Como sabia que era aqui o lugar? É escondido demais. – Ricky perguntou massageando seus pulsos assim que foram soltos.

– Eu estou infiltrado aqui nessa mansão faz dois meses, Ricky. Eles capturam traficantes que vendem pela área do Bieber e trazem pra cá. Só não foi muito fácil achar realmente onde ficava a cabana, mas eu segui a trilha.

– Assim que eu gosto. – deu um tapinha no ombro do cara que lhe salvou e o mesmo revirou os olhos pelo comportamento do irmão mais velho.

Ricky Wright estava pensando em vasculhar esse lugar, olhar o que poderia pegar de valioso do Bieber. Mas ele sabia que seria arriscado e que seu novo inimigo poderia chegar a qualquer momento.

– Temos que chegar na mansão do Bieber para conseguir te tirar daqui antes que os homens de confiança dele dê a volta toda na mansão. – o cara disse – Temos exatamente… – olhou ao relógio – 5 minutos.

 

POV Rachel

Justin me ajudou a pular o muro da mansão, e dei uma olhada pro Ryan, que estava lá na frente com Chris. Eu precisava conversar com ele mais tarde. E com Chris e com Angie, que até agora eu não tive nenhuma oportunidade.

Justin caiu em pé ao meu lado e começamos a seguir os outros até a cabana.

– Espera. – ele sussurrou pra mim e eu franzi o cenho.

– O que foi?

– Quero que fique com isso. – ele levantou um pouco a blusa, pegando uma das armas que estavam em sua cintura e me entregando. – Você precisa de uma arma, Rachel. Agora estamos juntos e não vai demorar muito para todos saberem. Você não vai mais ser procurada como Rachel Mitchell, vai ser procurada como mulher do Bieber e eles vão querer sua cabeça.

– Mulher do Bieber… – murmurei abrindo um sorriso e pegando a arma de sua mão. – Com arma ou sem arma, não vai ser fácil eles conseguirem me por no saco. Eu sou Rachel Mitchell, a mulher do Bieber. – ele gargalhou e me deu um selinho.

Voltamos a acompanhar o pessoal, mas antes mesmo de chegar na cabana me lembrei de uma coisa que ele tinha me dito sobre esse lugar.

– Justin. – ele me olhou.

– O que foi?

– Lembra que você me disse que tinha uma passagem da mansão até a cabana em casos de emergência, mas se ela fosse aberta tudo iria explodir? – ele franziu o cenho.

– Lembro. Idai?

Paramos em frente a cabana e Angie abriu a porta, com todos entrando.

– Onde fica a passagem? – ele abriu um sorriso de lado, balançando a cabeça negativamente.

– Ainda não tá na hora de você saber.

Ah, qual é?

Bufei, mas assenti, seguindo todos até a sala de tortura.

– Puta merda! – ouvimos a voz do Jack e eu e Justin nos entreolhamos, andando em passos mais rápidos até lá.

Arregalei os olhos ao ver que a cadeira estava vazia e todos voltaram o olhar pro Justin, que encarava tudo com o maxilar travado e as mãos fechadas em punho.

– Acho que a hora é agora. – cantarolei e ele me fuzilou com os olhos, o que me fez ficar quieta.

É, eu não sei a hora de ficar calada…

– Todo mundo no escritório. AGORA! – ele gritou – Christian, tranca tudo! – ele saiu da sala de tortura, e todos ficamos nos entreolhando. É, as coisas vão ficar feias.

[...]

– Sozinho ele não saiu! Ele teve ajuda de alguém de dentro. E eu quero essa pessoa no saco HOJE! – Justin disse assim que todos estávamos no escritório.

– Mas ali é cheio de câmeras! – eu disse – Não vai ser difícil.

– Eles conseguiram desligar as câmeras. – Chris respondeu – Mas eu não entendo, o meu sistema e do Chaz é um dos melhores e mais difíceis de entrar. Impossível ele ter conseguido desligar todas as câmeras ao mesmo tempo.

– Pode ter um hacker infiltrado na mansão e enquanto estava todo mundo dormindo e de ressaca, ele aproveitou para desligar todas as câmeras – Isa disse dando de ombros.

– É a ideia mais aceita até agora – Eu disse e eles assentiram.

– Achem o hacker – Justin disse com o maxilar travado – e tragam-no pra mim.

...

Ainda estávamos todos no escritório, cada um com um notebook no colo. Obviamente Chaz e Chris estavam tentando descobrir algo sobre as câmeras. Como tem muita gente, não tô afim de falar o que cada um está fazendo, mas eu e Cammy temos que puxar a ficha de todos os seguranças que trabalham e que já trabalharam na mansão.

É segurança pra caralho, então fica difícil um só procurar. Nem fazia muito tempo que estávamos procurando, e até agora não tinha nada demais nas fichas de cada um deles.

Quer dizer, tirando o fato que trabalham pro Justin. Mas isso é a parte.

– Acho que eu encontrei... – Cammy disse apenas pra eu ouvir e a encarei com o cenho franzido – Página sete, nº 0089

Assenti, enquanto ia até a página que ela disse e procurava o segurança. Observei o mesmo, puxando todos os detalhes e sorri satisfeita.

– Vejam isso – eu disse mais alto e todos nos encararam, se levantando e vindo até mim e Cammy – Jean Wright, 29 anos. Entrou para a segurança há dois meses atrás, naquela seleção que Justin fez pra escolher os seguranças.

– Ele tem os traços do Wright, mas pela idade presumo serem irmãos – Cammy disse e eu assenti.

– Filho da puta! – Justin disse pegando o notebook do meu colo e encarando a imagem do segundo Wright. – Ryan, vá atrás dele! Os outros continuem procurando o que devem procurar. Eu já volto! – ele disse saindo do escritório com o notebook em mãos e os outros se sentaram em seus lugares.

Observei Ryan saindo do escritório e resolvi ir atrás dele. Ótima hora pra se conversar, não é, Rachel?

Ele percebeu que eu estava atrás dele, mas só parou de caminhar quando estava ao lado de fora da mansão. Assim que fiquei ao seu lado, ele voltou a andar, colocando as mãos no bolso da calça, enquanto eu o acompanhava.

– Antes de tudo, queria te pedir desculpas – ele me encarou com a sobrancelha arqueada.

– Pelo quê?

– Essa situação. Sei que é estranho pra você, já que ele é seu melhor amigo e agora a gente se assumiu.

– Eu tô de boa, Rachel. Foi antes de vocês se assumirem e sei que eu e Justin nunca brigaríamos por causa de mulher. – isso me ofendeu – Sem ofensas.

– Mas continua sendo estranho. Sei que ele pegou a Nyk e as meninas, mas elas são minhas amigas agora e pegamos o mesmo cara. – fiz careta – Você não acha estranho vocês dois terem pegado a Lya?

– Não. Além do mais estamos quites agora. – ele abriu um sorriso de lado e eu revirei os olhos, espelhando seu sorriso em seguida.

Havia alguns seguranças circulando pelo jardim, mas nenhum deles era Jean Wright. Encerramos nossa pequena conversa assim que entramos na área da segurança. Os caras que estavam ali se silenciaram assim que nos viram, ficando sérios em seguida.

– Onde está Jean Wright? – Ryan perguntou e os seguranças se entreolharam confusos.

– Hoje é o dia de folga dele, senhor Butler. Ele saiu faz alguns minutos. – um deles respondeu e eu olhei pro Ryan, que balançou a cabeça.

Saímos dali sem dizer nada e voltamos até o escritório em silêncio. Todos continuavam em seus notebooks e nada do Justin voltar. Como eu já tinha terminado, resolvi procurar Justin.

Saí do escritório, subindo as escadas e passando pelo quarto de Violet - vendo Sasha brincar com ela - e continuei meu caminho até o quarto do Justin. A porta estava apenas encostada então eu entrei, vendo ele sentado na cama com o notebook aberto enquanto falava ao telefone.

Assim que ele me viu, fez um sinal pra eu esperar e me encostei na porta.

– Só preciso que faça esse favor pra mim … É, porra! Tá difícil de entender? … Tá, foi mal – ele bufou e eu arqueei a sobrancelha – Preciso desligar. Entre em contato mais tarde … Beleza. – e com isso ele desligou a ligação.

– Quem era? – perguntei.

– A puta de mais tarde. – ele brincou com um sorrisinho nos lábios e eu revirei os olhos, me jogando na cama em seguida – Era meu pai, ele vai nos ajudar.

– Mas ele não voltou pro Canadá depois da festa da Jazzy? – perguntei confusa.

– Voltou – deu de ombros. – Mas eu descobri que os Wright moram no Canadá.

– E o que eles estavam fazendo aqui?

– Tentando me derrubar?! – ele disse óbvio e eu fechei a cara, fazendo ele rir – Você já foi pro Canadá?

Franzi o cenho pela pergunta repentina.

– Já, uma vez.

– Em qual parte do Canadá?

– Pra que você quer saber?

– Em qual parte? – repetiu a pergunta.

– Ontário.

– London? – perguntou e eu assenti – Como imaginei – murmurou.

– Como assim? O que você imaginou? – perguntei confusa.

– Pensa comigo. Wright queria matar Nyk pra poder te atingir e matar Angie pra me atingir. Mas de onde ele te conhecia pra querer te fazer mal? – franzi o cenho, ainda não entendendo onde ele queria chegar – Eu morava no Canadá antes de vim pra Los Angeles, Rachel. Os Wright moram no Canadá! Então fez mais sentido eles quererem por algum motivo me fazer mal. Mas e você? Por que eles queriam lhe fazer mal? – assenti, já entendendo onde ele queria chegar – Eu nasci em London, mas me mudei para Stratford, que é onde eles moram.

– Mas eu fui pra London, não Stratford.

– O que você foi fazer em London? – perguntou e eu fiquei quieta, me lembrando do dia em que pisei em solo Canadense.

– Fui pegar um carregamento de drogas que tinham me pedido. Nem era minha obrigação, mas eu iria ganhar dinheiro pra caralho.

– Você lembra de quem era o carregamento e pra quem estava levando?

– Não tive essa informação.

– O carregamento era de Jhonny Wright, mas você não estava indo pegar o carregamento, estava indo roubar. – então tudo começou a fazer sentido.

– Jhonny Wright foi morto atropelado por um caminhão... Eu me lembro disso. E quem o atropelou foi eu! Eu matei o pai dos Wright – eu disse colocando a mão no queixo, pensativa. – Mas o que você tem a ver com isso?

– Depois que você cruzou a fronteira, o certo era os seguranças do cara que te pediu isso ir pegar o carregamento. Quem pegou foi eu, Ryan, Chaz e Chris, mas eu não sabia que quem tinha cruzado a fronteira com um caminhão cheio de drogas tinha sido uma mulher. Muito menos você.

Assenti, com o cenho franzido.

– E como soube disse tudo?

– Porque você estava pegando esse carregamento para Jeremy Bieber – arregalei os olhos – O que os Wright não sabem é que quem teve a ideia do carregamento foi meu pai. Ele te reconheceu na festa da Jazzy, então tudo começou a fazer sentido.

– Caralho… – eu disse ainda surpresa. – Então, resumindo, eles querem me atingir por ter matado o pai e querem te atingir por acharem que você foi o cabeça da missão. – ele assentiu.

– Isso não vai acontecer, Rachel. Somos melhores e mais experientes que eles dois juntos. Vamos começar a mostrar pra todos que agora estamos mais fortes do que antes. Nós dois juntos iremos derrubar todos nossos inimigos. Primeiro mostraremos que os Wright são mortais e Guillory será o próximo. – ele ama essa frase bem pouco. Sentiram a ironia?

Abri um sorriso vencedor, fechando as mãos em punho e já imaginando o inferno que isso seria.

Mas, apenas um aviso: O inferno é nosso e os demônios somos nós.

 

Continua...



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