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História My Hunter Academia - Capítulo 3: Illuki Zoldyck, o herdeiro das trevas


Escrita por: Azuzur

Notas do Autor


Desculpa o atraso, tô com uns problemas pessoais para resolver...

Capítulo 3 - Capítulo 3: Illuki Zoldyck, o herdeiro das trevas


Corri mais rápido do que nunca, em um segundo estava sobre Illuki. Meu oponente, calmo, demonstrou ter reflexos acima do normal. Mesmo com a velocidade que eu avancei, ele desviou calmamente e, segurando meu pulso, usou seu braço para acertar diretamente meu peito.

O ataque era parecido com uma chicotada, porém com uma força muito maior por trás. Senti o ar escapar dos pulmões ao ser jogado para longe. Tentei me levantar, mas a força parecia ter me deixado.

— Qual o problema? — disse, indo até mim. Com um sorriso maligno no rosto, pisou no meu rosto como se eu fosse merda. — Vamos! Me divirta mais, Izuku!

Desgraçado! Segurei a perna dele e, girando meu corpo, dei uma rasteira na outra perna, derrubando-o. Vendo isso, Illuki sorriu e se afastou antes que eu conseguisse dar continuidade. Levantei e olhei fundo para os olhos dele.

— Nada mal… nada mal mesmo. — Com alguns passos, ele criou o que pareciam ser cinco imagens residuais e, com a mesma facilidade, ele e os clones foram contra mim. Irritado, dei um chute num, mas o ataque atravessou direto. Em seguida, senti uma chicotada nas costas e então no lado.

Os golpes não pararam e minha consciência estava ficando nublada com a dor.

Não. Ainda não! Liberei o máximo de Aura que podia, a explosão desfez os clones e revelou o original. Usando da surpresa, agarrei-o pela cabeça e tentei uma joelhada no nariz, que errou completamente.

Invés de ir contra a força dos meus braços, ele abaixou o tronco e desviou do ataque, então golpeou minha perna de trás, o que me derrubou não chão. Levantei o mais rápido que pude e olhei para ele.

Fazendo crescer garras, desliguei meus receptores de dor e permiti que a força de meus músculos aumentasse, assim como aumentei a densidade dos meus ossos.

Pulei contra ele e tentei ataque atrás de ataque, mas nada parecia funcionar. Ele sempre desviava, não importava a velocidade que eu atacasse, e seus golpes ainda doíam, como se ignorassem por completo a minha defesa.

Isso não vai me levar a lugar algum. Pensa.

Pense em como vencer.

Em como sobreviver.

Em como matar.

— Então decidiu usar a cabeça agora… — Vendo que parei de atacar, Illuki assumiu a mesma postura despreocupada de antes e sorriu de uma forma desagradável. — Bem, enquanto pensa em como me derrubar, quer que eu te conte como ela morreu?

— Como é?

— Você tinha que ter visto. Ela chorou, dizendo: Izuku, me perdoa, me perdoa! Totalmente patético. Nojento até… — Conforme ele falava minha mente clareava e minha raiva crescia. — Sério, estou surpreso que queira a vingar… não passa de um vira-lata, e ela uma cadela.

— Cala a boca! — Ignorei a ardência dos meus olhos, abandonei qualquer racionalidade e fiz uma enorme quantidade de adrenalina ser liberada. Só queria agarrar ele pelo pescoço e rasgar a carne dele!

Illuki arregalou os olhos com o aumento de velocidade absurdo que eu tive. Uma parte pequena da minha consciência notou a força absurda que surgiu no meu sistema. Meu soco acertou o peito dele, lançando-o para longe. Determinado a continuar, avancei com um chute preparado.

Ele defendeu, mas pareceu sentir a dor no braço. Dei vários socos que foram defendidos e esquivados com dificuldade.

— Seu pivete! — disse, liberando uma enorme quantidade de… fuligem? Ignorei a sensação de perigo e tentei o alcançar, mas, para meu horror, a nuvem se tornou sólida e criou espinhos, que perfuraram e cortaram minha carne. Senti a força me deixar e meu corpo caiu para frente. Vi um punho repleto da mesma fuligem se aproximar do meu rosto.

Aquele ataque me mandou longe e eu perdi qualquer força que tinha no meu corpo ali.

— Tem sorte do Rei te desejar vivo, Izuku — disse, aproximando-se do meu corpo incapacitado. — Você tem olhos bem belos quando fica irritado… Bem, tanto faz. Adeus. Se tiver sorte, não vamos nos ver de novo…

Ele parou momentaneamente, olhando estático para frente. Deitado, não consegui ver para onde olhava mas ainda conseguia sentir o ódio radiando de sua postura.

— Olha só, se não é o maior traidor de todos… Como te chamam agora? Hachi Yaoyorozu, não é?

— Illuki… Afaste-se do meu filho.

O ódio cresceu em forma de uma aura terrível, cheia de rancor. Olhei temeroso para a luz vermelha e então voltei meu olhar para Hachi. Como ele consegue ficar tão calmo com essa energia toda direcionada contra ele?

Ambos ficaram quietos por algum tempo, até que Illuki pareceu sorrir, a presença assustadora que ele tinha de repente desapareceu. Engoli em seco ao ver os olhos azuis me encarando.

— Você acabou de ficar muito mais interessante, Kurta.

Nisso, desapareceu, deixando-me com mais perguntas do que respostas. Conforme os segundos me escapavam, a adrenalina passava e caí na inconsciência, sendo a última coisa que vi o olhar preocupado de Hachi.

 

Quando acordei, devia ser por volta das quatro ou cinco horas da tarde. Olhei para a mesa de cabeceira e vi uma pequena carta. Em minha mente confusa, estava para abri-la quando uma voz me impediu.

— Você nos deu um susto, garoto.

— Hachi… o que… — Antes de concluir, lembrei do que aconteceu. De quem morreu. — Illuki! Onde ele…

— Acalme-se — disse, indo até mim. — Está tudo bem, ele…

— Não está nada bem! Sella, ela… Ela… está morta!

Ele me olhou com pena, tristeza clara. Minha raiva causou aquela dor nos olhos de novo, ainda que menos intensa. Queria algo, qualquer coisa que aliviasse minha dor… eu…

— Por quê? — perguntei, num sussurro, enquanto olhava para minhas mãos. — Por que esse mundo insiste em tirar de mim tudo o que eu amo? Por que ele insiste em me negar ao menos o mínimo de felicidade?

— Izuku…

— Do que você sabe? — gritei, olhando irritado para Hachi. Quem ele pensa que é? Ele não tem o direito de me olhar assim! Ele é que nem eu nessa casa! Um estranho! E mesmo assim… mesmo assim… — Quem pensa que é? Você é perfeito! Tem tudo o que quer num estalar de dedos! Eu precisei trabalhar por tudo o que conquistei! Não olhe para mim!

Minha respiração estava descompassada e senti uma pontada de arrependimento ao perceber o que falei.

Levantou-se com um suspiro enquanto pensava nas palavras que disse. Havia uma grande dor nos olhos dele. Não me importei, não queria ver ninguém… Só queria… só queria desaparecer.

 

Já tem três dias desde a morte de Sella. Eu não saí do quarto em nenhum momento. Só queria continuar dormindo, mas a fome já estava me matando. Olhei para o despertador. Duas horas e quarenta e três minutos…

— Izuku! — Ouvi a voz de Momo do outro lado da porta. Era um sábado, não é? Ela nunca perderia uma aula. — Papai está te chamando… tem alguém querendo te ver…

Grunhi irritado, mas levantei. Estou com fome demais para ficar na cama, e… algo naquela frase chamou minha atenção. Alguém querendo me ver? Seria Reiko?

Não… Momo teria dito se fosse. Ouvi mais uma batida na porta e suspirei. Só há uma forma de descobrir…

Abri a porta, meu olhar cansado caiu no rosto dela. Havia um pouco de choque ali, assim como preocupação… Sem falar nada, ela se virou e me guiou até as escadas.

Passando em frente a um espelho, pude ver um pouco de como estava. Cabelo bagunçado, roupas sujas e olheiras… Eu estou realmente horrível, acho que devia me aprontar um pouco antes de ver essa pessoa…

Parei os passos. Mas o que?

— Ele é um pouco… excêntrico… — disse, notando a corda amarrada na escada. Era um fio imperceptível, coberto por Aura o suficiente para qualquer usuário de Nen perceber. Foquei o Gyo e vi que havia uma mensagem invisível ali.

— Bom-dia, flor do dia? — questionei em voz alta enquanto ignorava um pouco da irritação que senti. — Excêntrico? Tá mais para maluco…

Ambos descemos até o andar e vi um homem de meia-idade, vestindo um terno escuro, típico de um político. Sua barba era aparada e seu cabelo negro era longo. — Vejo que notou minha mensagem. Céus… você tá um lixo, rapaz.

— Quem é você? — perguntei, cara a cara com ele. O político, acho que ele era, sorriu e esticou a mão para mim.

— Forever Netero, candidato a Primeiro Ministro… E você é Izuku Midoriya, não é?

Assenti, levando minha mão até ele, mais no automático. Quando apertei, demorou um segundo para gritar de dor e me desvencilhar do aperto.

— Bem, estou chocado com seus modos. É realmente um choque, sabe? Achei que…

— Cala a boca! Todo mundo já entendeu! — gritei, segurando a minha mão dormente. Quem esse cara pensa que é?

— Calma, não precisa ficar nervoso. Foi só uma brincadeira. Bem, gostaria de conversar contigo… contudo, antes disso, acho melhor tomar um banho.

Murmurei irritado enquanto fui até o banheiro. Só me faltava essa agora. Bem… pelo menos eu sei em quem não vou votar. Meia hora depois, desci novamente as escadas enquanto olhava para ele com cara amarrada. Nos seus lábios estava um sorriso divertido, e eu grunhi uma vez mais quando ele se virou.

— Bem, vamos?


Notas Finais


Bem, foi mal pelo atraso (de novo)...

Peço que, assim como sempre, entrem no meu server e no da Novel Brasil:
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