História My Lost Memories - Capítulo 4

Blair me levou para seu quarto, a porta estava apenas encostada e ela empurra levemente e me puxa para dentro, o quarto era arrumado a cor dele era lilás com o teto branco, tinha uma grande estante cheia de brinquedos como: bonecas, ursinhos de pelúcia e alguns livros de princesa, uma cama grande com cobertores rosas, tudo muito arrumado, junto com os cobertores haviam dois travesseiros grandes e fofos, no centro do quarto havia uma mesinha forrada com uma toalinha de mesa pequena com bules de chá e xícaras em pires e alguns cupcakes em um prato maior, ao redor da mesa cadeiras pequenas em duas delas estavam bonecas, uma loira com um vestido azul e um enorme laço no cabelo rosa claro, uma penteadeira com um espelho oval e com algumas gavetas, um guarda roupa com duas portar e três gavetas, ela andou até lá ergue os pés e tenta abrir a porta.

- Deixa que eu abro. - Falo e vou ate ela puxando a maçaneta (Não faço ideia do nome). - Nossa quantos vestidos você tem aqui. - Qual sua cor preferida?

- Hum... Eu gosto muito de lilás. - Ela diz sorrindo.

Procuro entre os muitos vestidos e acho um amarelo claro com bolinhas na cor lilás de uma saia um pouco rodada (estilo anos cinquenta para crianças). - Que tal esse? - Pergunto. 

- Esse é o vestido que você me deu de aniversário mamãe. - Blair diz. - Eu amo esse é perfeito. - Ela pega o vestido e eu a ajudo a se trocar. Depois ela pega as roupas sujar vai até um cesto pequeno vazio, joga lá e a roupas lá dentro, Blair volta e abre a última gaveta do guarda roupa tirando uma meia calça branca. - Põe pra mim mamãe? Eu ainda não sei colocar isso... - Ela diz e eu sorrio, a ajudo a colocar.

- Onde estão seus sapatos?

- Aqui no guarda roupa, você os colocou lá em cima pra mim não ficar correndo com eles. - Ela diz triste.

Depois de pegar um par de sapatos pretos (clássicos) e a ajudar a colocar-los, Blair pega em uma gaveta da penteadeira uma bolsinha pequena roxa.

- Nós vamos almoçar ainda. - Digo quando saímos do quarto e estávamos na sala.

- Mas você não fez o almoço. 

Se é que ele não envenenou a comida...

- O seu pai fez.

- Mas... Ele é péssimo na cozinha. - Ela arqueia as sobrancelhas pensativa.

- Ele não pode ser tão ruim assim...

Entramos na cozinha e Brick estava no telefone.

- Sim, uma pizza de frango, com borda recheada... Não, não precisa mandar ketchup, que tipo de pessoa come pizza com ketchup? Ah, você? É a minha esposa também... Nojento... Quer dizer... Hum muito bom, se eu comprar mais uma vem com um refrigerante? Se bem que a Blossom odeia quando eu compro, melhor não.

- O quê está fazendo? - Pergunto.

Brick coloca a mão no telefone para impedir que a outra pessoa na linha ouvisse. - Estou pedindo uma pizza oras. 

- No almoço? Não claro que não, assim você estraga as crianças! - Retruco.

- Melhor que sanduíches, não acha?

- Não, eu não acho não. Mas é um imbecil mesmo, deixa que eu faço, desliga isso. - Eu digo colocando os braços na cintura e o empurrando para longe do telefone. - Não tem vergonha de vender pizza no almoço? - Digo ao atendente da pizzaria e desligo com força. - Vai Brick anda, sai!

- Quer que eu chama a Ballet para te ajudar? - Ele pergunta na saída da cozinha.

- Por quê?

- Ela adora cozinhar com você. BALLET! - Ele grita e logo passos apressados vem em direção a cozinha.

- Sim pai? - Ela diz tristemente entrando na cozinha. 

- Hum, é Ballet. - Começo. - Quer me ajudar a fazer o almoço? - Pergunto e ela imediatamente se anima.

- Claro!

- Brick, leva a Blair pra sala enquanto eu e a Ballet fazemos o almoço, assim eu posso ter certeza que você não vai envenenar a comida. - Ele sorri, pega Blair no colo e sai.

- Então, o que quer fazer? - Pergunto a ela. 

- Clam Chowder com salada waldorf. - Diz ela sorrindo, ela parece até novaiorquina.

- Claro. - Ela pega para mim dois aventais e colocamos.

***

- Hum, Ballet, onde você nasceu? - Pergunto sem pensar enquanto cortava as folhas para fazer a salada.

- Em Nova Iorque mamãe, você sabe, me contou esse história semana passada, você o papai e o Breach estavam em uma viagem lá para ver uma exposição, sua bolsa estourou e eu nasci. - Ela explica.

Eu já imaginava.

***

Depois de fazermos o almoço juntas, chamamos os outros para colocar a mesa. Até que para uma filha do Brick ela se mostrou muito inteligente.

- Blossom. - Me chama Brick depois de terminar de arrumar a mesa. - Você vai dar comida para o Block? Já que você esquece, o Block não sabe comer sozinho... Ele só tem um ano.

- Oh, tudo bem claro. - Digo. - Eu pensei que ele tinha uns dois.

- Entendo, ele é bem grandinho. - Ele diz sorrindo.

Brick colocou a cadeirinha de bebê (Notas da autora: Eu não faço ideia do nome desculpe).

Amoçamos todos juntos, claro que dar comida ao Block não foi nada fácil.

- Você tem que comer a salada, Block, é muito gostosa.

- Não, mummy (apelido). - Dizia ele balançando a cabeça negativamente. - O papai diz que coisa verde parece vô..

- Vô? - Pergunto com uma colher em minhas mãos.

- Como se diz aquela toisa que sai da oca quando a comida tá uim? 

- Vômito? - Pergunto .

- Sim. - Olho para o Brick irritada.

- Que foi? Eu gosto de carne, não tem nenhum problema com isso! - Ele se defende.

- São os seus filhos que tem que comer verduras e legumes, você tem merda na cabeça? - Pergunto e ele faz menção de responder mas o interrompo antes. - Não responda eu sei que você tem.

- Meus filhos nada que você com certeza tem 50% deles! - Ele murmura.

- Vamos Block, coma, olha é muito gostoso, os coelinhos comem. - O encorajo e ele lentamente abre a boca.

Foi realmente uma luta para fazer ele comer tudo, mas quem procura acha, ou seria quem tenta consegue? Não importa.

- Vão escovar os dentes está bem? E Blair por favor ande rápido temos que ir na casa da Bubbles...

Droga, eu não faço ideia de onde seja...

- Hum... Brick? Você poderia perguntar a Buttercup se ela pode me levar na casa da Bubbles? - Pergunto e ele sorri levemente, que graça tem nisso?!

- Não precisa eu mesma te levo. - Ele se levanta. - Te espero no carro. - Ele pisca para mim e sai.

E estou procurando onde dei a intimidade dele falar assim comigo...

***

Saio de casa com todos, tranco a porta principal, e vejo que como Brick disse nos estaria esperando. O carro que nele estava era branco (N/A Eu realmente tenho uma enorme queda por branco, então me perdoem se eu estiver colocando muito branco), e grande  com rodas clássicas.

- Você sabe que voamos não? - Pergunto abrindo a porta de trás para os pequenos.

- Não fazia ideia disso... - Comenta ele. - Como você quer que levamos voando quatro crianças que não sabem voar?

- Eu sei voar. - Retruca Breach.

- Tá legal, três crianças...

- Eu também sei papai. - Agora era a vez de Ballet.

- Não Ballet você ainda não aprendeu, você ainda só flutua. - Brick diz enquanto eu arrumava a cadeirinha de Block e Blair.

- Toma bobona! - Breach começa a rir.

- Cala a boca idiota. E você nem sabe voar tanto assim.

- Pelo menos eu saio do chão. - Agora ele para de rir e encarava a irmã furiosamente.

- Eu sei flutuar imbecil...

- CHEGA! - Grito. - Ou se não todos vão ficar em casa.

Caramba essas crianças brigam muito... Respondendo aos meus pensamentos Brick diz quando eu entro no carro.

- Te lembram alguém?

- Não ninguém em especial... - Ele ignora dando partida no carro. - E como vou saber se você não vai nos matar enquanto dirige? - Ele me olha e solta uma risada.

- Para de ser neurótica Blossom! Por que eu faria isso? - Ele continua rindo.

- Por que? Bom Porque você é um maluco, de sangue frio que faria qualquer coisa para me destruir. - Explico.

- Coloca nesse seu cabeção que eu não sou mais isso... - O carro começa a andar e eu coloco o cinto e encosto meu cotovelo no puxador colocando minha cabeça entre a mão. - Meu Deus, o que eu faço? - Sussurra ele para si mesmo.

***

Chegando na casa da Bubbles, casa não... Ela morava em um prédio enorme chamado Carco Jones que se encontrava no centro da cidade. Brick estaciona o carro no estacionamento do prédio. Saímos todos - Brick levava no colo Block - entrando lá vejo que era tudo muito limpo em um tom de cinza com marrom escuro. E eu tenho que falar que o porteiro não é o mais educado do mundo. Em todos os momentos eu segui Brick porque não fazia ideia de que andar ela morava.

Entramos juntos no elevador e Block (com ajuda do Brick) aperta o botão do vigésimo sexto andar. O elevador sobe e logo me vejo novamente seguindo Brick pelo corredor. Ele para em uma porta e toca a campainha no mesmo instante em que Blair gritava:

- BRIGHT!!!! 

Que eu por razões óbvias imaginei ser a filha da Bubbles nesse mundo maluco.

Passos apressados vem em direção, e logo se ouve  barulho de chaves e a porta é aberta por uma menina um pouco maior que Ballet. - Tia Blossom. - Dizia ela, tinha uma voz doce e macia que lembrava um pouco a dá Bubbles.

- Oi. - Digo tentando parecer animada.

- Oi Bright. - Breach a cumprimenta e logo entra seguidos por Ballet e Blair.

- Blossom. - Me chamava a voz da minha irmã Bubbles que por sinal havia mudado e muito. - Achei que não viria. - Bubbles agora crescida tinha deixado o cabelo crescer e na ocasião estava solto e loiro como sempre, usava calças azul bebê e uma it-shirt preta, um colar dourado no pescoço com três bolhas.

- Bubbles. - Sorrio e corro para abraça-la.

- Está de camisola? - Ela me olha, e assim que eu percebo... Como eu não vi isso antes? E aquele trasgo não me avisou! Eu mato ele!!  Brick agora dentro começava a rir, sobe as escadas que dava ao andar de cima com Block no colo.

- Hum... É... Na correria eu me esqueci... Pode me emprestar alguma roupa? 

- Sempre maninha. - Ela dizia sorrindo. - Na correria a gente sempre esquece mesmo, eu entendo completamente os gêmeos me matam.  Mas hum, antes de te emprestar a roupa, me conta como está?

-  Eu estou bem eu acho... -  Pelo jeito que ela falou, imagino que não sabia o que tinha acontecido.

- Contou para o Brick já? - Ela pergunta animada, e eu não entendo nada.

- Contar o quê? - Pergunto a ela como se por um momento achasse que ela estava louca. 

- Ora, ora... Deixa de ser tonta, Blossom. Contar o quê? Você está grávida tem que contar isso a ele logo, já está de dois meses. 

Antes mesmo de conseguir pensar ou raciocinar isso, um loirinho pequeno de aparência de quatro a cinco anos aparece correndo. - Blair, Breach, Ballet, vem vamos brincar, o papai me comprou um vídeo game novo, os ruivinhos de animam junto ao garotinho e todos sobem as escadas apressados quase gritando enquanto perguntavam ao garotinho como era o novo jogo. 

Continua...