1. Spirit Fanfics >
  2. My love is you! - TomTord >
  3. Cap 11

História My love is you! - TomTord - Cap 11


Escrita por: Vik_Nik

Notas do Autor


Se tiver mais erros que o normal, a culpa e toda do celular novo que eu comprei😀👍
Até os emojis são feios, deus.

Capítulo 11 - Cap 11


Fanfic / Fanfiction My love is you! - TomTord - Cap 11

--
Oi, deixa a estrelinha pfv meu amor.
Se tiver algum erro muito estupido, é pq troquei de celular e tá tudo uma merda.
--

- Eu matei Elisa. - o garoto afirmou com simplicidade, cerrando as unhas no sofá da sala. Todos haviam saído para o enterro de Elisa, que seria em outra cidade; Viktor havia feito muito drama para não ir e para que não ficasse só, Tom resolveu deixa-lo com Tord. - Não vai dizer nada?

Tord não sabia como reagir, estava em completa confusão, o orgulho batia de frente com o senso de paternidade que havia aprendido ao longo do tempo com Tom; ele suspirou e apertou o espaço entre os olhos, prevendo a dor de cabeca que teria. Ele procurou o bloquinho no bolso, percebendo que havia perdido mais uma vez a coisa mais usada no dia-a-dia, optou por puxar o celular que Edd havia lhe entregado antes de sair; escrevendo no bloco de notas.

"Por que você fez isso? Sei que não gostava dela mas não era para tanto."

- Ah, certo, como vou explicar? - Vik estalou a língua e se levantou, puxando o celular para ver a hora. A viagem de carro que os outros iriam fazer demorava certa de meio dia para chegar na cidade vizinha, tinham muito tempo para conversar durante isso. Ele deu meia volta e se jogou no sofá novamente, batendo com a mão ao seu lado para que Tord o acompanhasse - Existe um homem e existe os seus subordinados, esse homem procura outros subordinados... Foda-se, eu já estava pensando em matar Elisa quando aquele maldito loiro gostoso apareceu, tenho certeza de que foi uma vingança, já que o pai dela é um homem de poder.

Tord se embaralhou um pouco ao escrever no celular, era muita coisa para assimilar, Vik era praticamente um psicopata... Ou uma pessoa muito impulsiva, chutava na primeira opção. Ele pensou bem no que iria falar, não queria que o garoto tivesse um surto psicótico e lhe desse mil facadas, era quase impossível, mas não completamente.

"Esse homem loiro é o que procura subordinados? Não sei se conheço alguém assim, e algo completamente estranho aos meus olhos.", escreveu, se sentando mais perto do garoto para lhe observar. Não havia alteração na íris, muito menos na pele do pescoço, o que descartava sua suspeita sobre um líder de outro exército que competia consigo.

- Essa parte não interessa, eu não sou um subordinado dele se é isso que preocupa você... Apenas fiz o que tinha planejado e o gostoso loiro me ajudou, resolvi contar a você por qhe, bem, você e você... O líder vermelho. - o garoto disse tudo com certo deboche, amarrando o cadarço da nota que usava antes de se sentar no colo do outro - É tudo por um bem maior, foi o que ele disse... Não acreditei muito e sinceramente isso deve ser algo para dominação mundial, você inspirou muitos loucos por aí.

Ele negou com a cabeça, largando o celular antes de abraçar a cintura do garoto para que o mesmo não escorregasse para o chão. Tord franziu as sobrancelhas com aquilo, "É tudo por um bem maior" não e argumento, o menino estava sendo manipulado; ele apontou para si mesmo, logo para Vik e depois para o chão, sabia que o garoto iria sair para e estava negando seu pedido, era perigoso; um homem estranho que era chamado de gostoso não era algo para se confiar.

- Está me proibindo de sair? Qual o seu argumento? - Vik perguntou indignado, se movendo irritado para tentar escapar dos braços de Tord - Você não pode me proibir, meu pai deixa.

"Eu não sou seu pai e andar solto com um homem estranho lhe perseguindo não e boa ideia.", digitou o mais rápido que podia, cometendo alguns erros pois o garoto não parava de lhe atrapalhar.

- Ora, você não pode falar nada, eu moro com um fodendo tirano, qual o problema? - perguntou completamente indignado, empurrando o peito de Tord para sair. Vik quase caiu de costas no chão, mas foi segurado no exato momento em que o som da janela do segundo andar se estilhacou; deixando o local em completo silêncio.

Tord ficou em alerta e Viktor o olhou confuso, o garoto não ouvia então realmente não sabia o que estava acontecendo. O sinal para que ficasse ali junto do olhar sério assustou o garoto, que lhe puxou a blusa quando de levantou para olhar o que estava acontecendo.

- Não, fica aqui. - agora era ele que não queria que o outro fosse embora, estava assustado, o que raramente acontecia; bem, Viktor apenas não demonstrava o sentimento de medo durante o dia-a-dia, mas isso não significava que entrava em pânico quando ficava sozinho. - É perigoso.

Tord segurou a mão do garoto antes de o colocar sentado no sofá, o olhando por míseros segundos antes de entrar no corredor, seguindo o barulhos dos passos no chão amadeirado na curva do corredor. Ele suspirou e pegou um canivete que estava na mesa do corredor, uma das várias coisas que tomavam espaço na casa de Tom, e segurou firme; andando devagar para poder pegar o intruso desprevenido. Ele sentia medo, é claro que sentia, a adrenalina percorria o seu corpo como pilotos de fórmula um e suas mãos estavam prontas para segurar seja lá o que for.

Uma arma foi apontada para o deu rosto assim que deu o primeiro passo para apertar o pescoço do que parecia ser um garoto medroso, trêmulo do olhar assustado. Tord se manteve quieto logo após erguer as mãos, não queria ter o rosto desfigurado por uma simples arma, não que tivesse a chance de escolher como deveria morrer. Ele negou com a cabeça, levando a mão até a arma do cano morno; o garoto havia atirado em algum momento, talvez uns cinco ou seis minutos atrás; tentando passar seguranca. Bem, tudo foi por água abaixo quando um tiro foi disparado em sua direção, pegando de raspão na bochecha esquerda por conta do esquivo lento.

- Não! Não se aproxima ou eu atiro! - o garoto gritou a ponto de chorar, completamente transtornado - Sai, agora!

- Você está falando com o dono da casa, sabe disso, não sabe? - Viktor falou com certo deboche, deixando Tord surpreso, o garoto tinha patas de gato. Nem parecia o menino assustado de minutos atrás, tinha a postura correta e o olhar desconfiado - Sabe para quem está apontando essa arma?

O outro garoto negou, engolindo em seco. - Não... Eu não ligo, preciso sair daqui, preciso voltar para casa! - gritou.

- Bem, você pode ir, não estamos impedindo os seus planos. - Vik deu de ombros, puxando a marra da camisa de Tord enquanto o olhava de lado. O intruso havia caído na armadilha, havia abaixado a arma e se aproximava para sair por outro canto; e essa era a hora perfeita para Tord mobiliza-lo.

O homem entendeu o recado e puxou a arma da mão trêmula do garoto antes de lhe dar um chute no peito, fazendo com que o outro caísse no chão em um baque alto. Tord pisou em seu peito com toda a força que tinha quando ele tentou se levantar e o olhou com a feição mais assustadora que tinha, logo chamando Viktor para falar em seu lugar.

Vik se aproximou, suspirando aliviado antes de se abaixar para olhar o outro garoto no chão, franzindo as sobrancelhas com o quão familiar ele era. - Qual o seu nome e por que resolveu invadir a minha casa? Responde ou o seu cérebro vai enfeitar a parede sem graça aí do lado.

O estranho segurou a perna de Tord para tentar se levantar, desistindo pela forte falta de ar que sentiu. Ele olhou para Vik, completamente desesperado, começando a chorar como alguém que havia perdido algo muito importante. - Um... Um homem me mandou vir aqui para matar ele... - apontou para Tord em meio a soluços - Ele disse que se fizesse isso... me levaria para casa, para a minha família.

- Como era o homem? Me diz, como era o homem?! - Vik perguntou, segurando o rosto do garoto sem paciência, resolvendo engatilhar a arma para ameaçar o outro; que chorou mais - Me diz, como ele era seu maldito idiota!

- Eu não sei, eu não sei! Estava escuro, ele estava usando uma capa amarela, eu realmente não sei, me desculpa! - respondeu, negando com a cabeça em um ataque de soluço e falta de ar; pois Tord estava literalmente esmagando seu peito. - Por favor me ajuda... Me ajuda.

Viktor olhou para Tord, que fechou os pinos e puxou uma corda invisível, sinalizando que era hora de amarrar o invasor barulhento. Ele deu tapinhas na perna do homem para que o mesmo saísse de cima de menino, puxando a corda do próprio moletom para amarrar as mãos do outro desesperado. - Você vai ficar quieto, não quero ouvir nem mesmo a sua respiração, está entendendo? Se eu ouvir algo vindo de você eu amarro a sua boca com uma coleira de cachorro.

Tord não esperou resposta, já estava arrastando o garoto para uma cadeira perto do sofá. Ele se sentou no estofado junto com Vik, que cruzou as pernas para pensar melhor. O garoto amarrado não era bem a pessoa que estava esperando, mas sabia que ele tinha conexão com a pessoa no qual suspeitava pois havia falado algo sobre a capa amarela; era a vestimenta da pessoa do carro desgovernado e da pessoa do estacionamento... Isso se não fosse a mesma pessoa lhe atormentando em momentos diferentes.

"Pergunta sobre a pessoa da capa amarela.", Escreveu no celular para que Vik lesse, eram praticamente o tradutor um do outro. Quando Vik não entendia a expressão labial de uma pessoa, Tord lhe escrevia e como Tord não conseguia falar, ele era a sua voz.

- Como você encontrou o cara da capa amarela? Não conseguiu ver mesmo o que estava por tras? - perguntou com cansaço, passando a mão pelo cabelo para piscar forte algumas vezes - O que exatamente ele disse?

- Eu... Eu estava correndo de soldados  pelo campo de trigo quando fui puxado por algo estranho, bem, não fui puxado eu... Eu apenas apareci em uma rua feita de pedra muito escura. E não consegui ver nada além do tecido amarelado, uma parte dele. - respondeu, abaixando a cabeça para olhar a roupa suja de fuligem e terra. Era uma roupa antiga, por volta do século XX - Ele me disse que tinha me salvado e que devia algo a ele, eu fui criado com bons modos então não recusei o pedido, era uma forma de pagar a minha dívida com o homem... Infelizmente falhei.

Tord suspirou e escreveu mais em seu celular, a guerra que havia começado com a Rússia ainda estava de pé? Não, não era possível, havia acabado meses antes de sua suposta morte, assinaram um tratado que nunca seria quebrado, ele esperava. Ele observou as roupas e a situação do garoto, eram roupas antigas, talvez estivesse fantasiado, a guerra chegava a qualquer hora; até mesmo em uma festa a fantasia.

"Nome e pais de origem. Como eram os soldados e o por que dá roupa do século XX", escreveu novamente, mostrando para Vik que mostrava desinteresse total.

- Ok... Então garoto, qual o seu nome e de onde você vem? Também queremos saber qual é a dessas suas roupas estranhas aí... - Vik murmurou, se ajeitando no sofá para deitar a cabeça nas costas da mão. - São do século vinte e estamos no século vinte e dois. Me fala também dos soldados.

- M...Meu nome é... Eu não me lembro. - sussurrou a última parte, olhando assustado para o chão - Me desculpe mas eu não me lembro de nada, apenas dos soldados, eram da grande guerra; e da plantação de trigo... E também da Finlândia, eu moro na Finlândia.

- Ah certo, temos um fugitivo do manicômio aqui, procure na internet notícias sobre isso para devolve-lo. - Vik murmurou para Tord antes de se levantar para ir até a cozinha para gemer sofrido; em um provável ataque de pânico.

--

- Ele não pode ficar aqui, você enlouqueceu?! O que meu pai vai pensar ao ver que colocamos um fodendo estranho dentro de casa?! Ele está dormindo no meu quarto, no meu quarto! Eu não entro mais aí nem que me paguem em barras de ouro! - Vik sussurrava no corredor, batendo no peito de Tord. Era o cúmulo, o garoto estranho havia desmaiado então o colocaram para dormir na cama mais confortável que tinha na casa; a de Vik, que protestou a todo tempo. - Que merda Tord, eu vou dormir no meio de vocês dois para atrapalhar a maldita foda... Ela nunca vai rolar por que você sempre estraga tudo!

Tord revirou os olhos e saiu andando enquanto digitava, empurrando o celular nas mãos de Vik antes de puxar a garrafa de vinho mais velha que havia ali na estante de bebidas. "Dizemos que ele e seu amigo da escola ou algo assim, da rua ou de algum dos seus cursos estranhos. Você concorda e diz que os pais dele estão viajando em uma emergência do trabalho. Fim.", Era o que estava escrito, deixando Vik mais tesão do que já estava.

- Eu não vou mentir para o meu pai, ele não merece isso. - o garoto protestou, puxando a taça de vinho das mãos de Tord para beber tudo de uma vez; fazendo cara feia com o gosto - Isso é horrível... Por favor, Tord, o jogamos na rua e tudo está resolvido.

Ele pegou o celular de volta, digitando com uma mão enquanto que com a outra colocava mais vinho na taça. "Você não sabe o quanto é difícil ser um órgão de guerra, Viktor, não sabe. Eu já vi muitos e tentei ajudar o máximo possível, hoje não vou agir diferente... Se você expulsar esse garoto de casa, digo e pode escrever para guardar minhas palavras, você vai se arrepender eternamente."

O olhar cansado pesou sobre Viktor, o deixando desconfortável. Tord não estava sempre certo, não é? Ele causou a guerra, ele era o culpado... E isso só provava mais o quanto ele sabia o que estava fazendo, era o dever dele ajudar aquele garoto e como era o único ali, era seu dever ajudar. O garoto juntou todo o seu orgulho para sair em direção ao quarto de Tord, que passou a ser o de seu pai também, para se trancar ali;

--

Toda a culpa de Vik sumiu quando Tord lhe expulsou do quarto, não deixando que dormisse junto consigo pois era estranho; Vik usava apenas um short para dormir e se recusava a se vestir direito para passar a noite ao lado do outro; está aí o motivo de ser expulso. Resmungando ele andou até o próprio quarto, encontrando o garoto intruso que não sabia o próprio nome dormindo bastante confortável em sua cama. Xingando e praguejando tudo e todos, ele puxou um pequeno colchão empoeirado de debaixo da cama para se deitar, choramingando o quão duro ele era.

- Tord deveria estar dormindo aqui, maldito líder fracassado, não me deixa dormir na cama macia dele por que ela e boa demais para mim, ele vai ver... Eu vou me vingar. - resmungou mais, não sabendo se estava falando alto ou baixo, também não ligava. Bem, não até ver o outro se mover na cama, se encolhendo dentro do lençol para fingir estar dormindo caso ele acordasse; o que não aconteceu.

Ele pensou por um tempo, olhando para a mão do garoto que caia na lateral da cama, tocando o seu colchão no chão, até grunir com dor nas costas, estava deitado em pedras. - Maldição, maldição! - gritou, levantando para rodear a cama que estava tomada por alguém bem fortinho e espaçoso. - Essa cama é minha, você deveria dormir ali.

Vik se pôs a empurrar as pernas do outro para fora da cama, logo depois todo o corpo; ele era pesado, bastante pesado. Ele empurrou até a ponta da cama, até cair de cara no colchão macio que era o seu, ficando quieto apenas aproveitando a comodidade; bem, aproveitou até ser agarrado pelo outro, que se virou no momento mais errado possível.

- Me solta seu maldito ladraozinho, eu vou matar você. - reclamou, desistindo de escapar quando a vontade de chorar veio a tona, e claro que aquilo iria acontecer, o choro sempre vinha quando recebia algum tipo de afeto; até mesmo o afeto acifental, o que era aquele naquele momento. O garoto se ajeitou na cama para suspirar e soluçar contra os bravos do outro, que lhe puxou para mais perto no reflexo. - Eu não mereço isso... Droga.


Notas Finais


Desculpa o atraso nós cap, tudo tá um completo caos. Minha casa, minha mente e etc.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...