História My Marvel Academia - 02x08 Pela Vitória!

“— DO MEU LADO DIREITO; SEU NOME É BARRY ALLEN E ELE É O HOMEM MAIS RÁPIDO DO MUNDO; QUANDO ELE ERA PEQUENO... opa, introdução e universo errado, foi mal galera... PESANDO MENOS DA METADE DO USAIN BOLT, O VELOCISTA DA CLASSE 1-A, PIETRO MAXIMOFF!!! – Deadpool diz anunciando o garoto de cabelos platinados, que andava até a área de combate fazendo alguns alongamentos e leves aquecimentos nas pernas antes de ver quem seria seu adversário

 

“— E DO MEU LADO ESQUERDO! INVOCANDO A FÚRIA DAS PRADARIAS E BOSQUES! PESANDO O EQUIVALENTE A MAIS DE 70 ESQUILOS, DA CLASSE 1-B; DOREEN GREEN!!!

Do outro lado da arena, Pietro pode observar sua adversária. A menina da outra classe do curso de heróis era um pouco mais baixa que ele pelo o que o garoto consegue ver a distância, e tinha uma constituição mais fofinha, com os braços e pernas um pouco mais cheinhos. Tinha curtos cabelos ruivos que quase pareciam ser laranjas, tinha um rosto arredondado, nariz pequeno e grandes olhos castanhos. 

Mas o que chamava mais a atenção era a cauda marrom felpuda de quase um metro de comprimento que estava levantada e levemente enrolada na ponta, como um esquilo. E andava com um sorriso no rosto em direção ao campo de batalha.

De qualquer maneira, Pietro não parecia preocupado; ele tinha super velocidade e a garota tinha só uma cauda peluda, não é como se ele fosse perder, então, com seu jeito presunçoso ele pergunta;

— E aí gatinha? Não precisa ficar triste se perder – o garoto diz pondo as mãos na cintura e estufando o peito – eu posso te levar pra jantar depois.

 

— Tudo bem, se eu perder você me leva pra jantar! – ela diz sorridente e de uma forma tão animada que Pietro não esperava

 

— Que comece a batalha! – a juíza anuncia

Sem perder tempo, Pietro logo se utiliza de sua individualidade e dispara em alta velocidade, em linha reta na direção de sua adversária. Ele momentaneamente vira um borrão azul e branco para a plateia, mas ele conseguia ver tudo com clareza. Seu objetivo era simples, chegar perto e colocar a garota para fora da linha limite usando sua super velocidade, ela mal perceberia e já teria perdido.

Uma coisa que ele percebe, porém, é sua adversária colocando sua cauda na frente de seu corpo, como se tentasse se esconder, Pietro apenas ri com essa inútil tentativa de se proteger e só acelera. O que ele não esperava, entretanto, era que logo quando ele estava prestes a atingi-la, a garota em uma incrível demonstração de agilidade e tempo de reação e desvia para o lado, mas mantendo a cauda no mesmo lugar, confundindo Peter o fazendo passar direto por ela.

Por sua velocidade, ele tem que frear rapidamente se não ele iria passar da linha limite e perder o jogo. Ele para a poucos centímetros da linha e olha para trás, apenas para ver sua oponente sorrindo, acenando e balançando sua cauda de um lado para o outro.

Rangendo os dentes, ele tenta uma estratégia que estivera treinando durante as duas semanas prévias ao festival de esportes; ele passa a correr em zigue zague, parando por poucos milésimos de segundo antes de cada virada; correndo de um lado para o outro e para frente ao mesmo tempo. Mesmo não sendo perfeito como queria, ao fazer isso ele parecia estar em dois lugares ao mesmo tempo, mesmo sendo só dois borrões, mas isso confundiria sua adversária o suficiente para que ela não soubesse de onde ele vinha.

Mas, ao se utilizar de uma habilidade que poucos conseguiriam deduzir que ela tinha; ela consegue perceber de que lado o garoto vinha e abaixando levemente, ela dá um salto vertical com quase dois metros de altura, escapando completamente da investida do garoto, que pela velocidade tropeça e sai rolando pelo chão, felizmente parando antes da linha limite.

— Ah qual é! – o garoto diz irritado ainda no chão, encarando Doreen – como você conseguiu me ver!?

 

— Esquilos tem uma ótima visão periférica! – ela diz animada por poder compartilhar tal informação – e com o meu olfato apurado eu tinha certeza onde você estava a todo o momento

“Doreen Green, Quirk: Squirrel. Ela tem todas as capacidades e uma cauda de esquilo, o que não parece ser muito, mas contém força, agilidade, reflexos, sentidos apurados e outras habilidades intrínsecas dos pequenos roedores”

— Okay, chega de pegar leve... – o garoto diz já ficando irritado, ele então se coloca em posição de corrida e começa a vibrar seu corpo, em especial suas pernas, para seu movimento mais poderoso – Aceleração Mercú...

 

— Agh! – a garota diz ao ter se aproximado o suficiente do garoto sem que o mesmo percebesse, logo o segurando com sua cauda e o lançando para fora da arena; com nenhuma força espetacular já que ela não queria machucá-lo, mas apenas o suficiente para fazê-lo sair do limite.

Por causa de sua individualidade que o fazia ser bem mais leve para que pudesse correr mais, Doreen conseguiu usar sua cauda preênsil com mais facilidade já que ela não aguentava nada muito pesada com ela ainda

— Pietro Maximoff saiu do limite, a vencedora é Doreen Green! – a juíza de campo anuncia

Enquanto a jovem ruiva ajudava Pietro a se levantar e o mesmo bater a poeira da roupa. Vários heróis conversavam entre si falando das habilidades dos dois lutadores, ambos eram certamente bastante poderosos e poderiam ser úteis em diversas situações e para diversos tipos de heróis. As duas classes do curso de heróis também discutiam sobre o confronto e as habilidades dos colegas;

— Caraca, eu podia jurar que o Pietro ganharia fácil... – Sam diz para os colegas

 

— Ele a subestimou – Kamala diz – devemos lembrar que todos da 1-B passaram pelo mesmo teste que nós, não somos melhores do que eles

 

— É, mas nós enfrentamos vilões, estamos mais preparados – o garoto responde para garota ao tentar flexionar seus braços para mostrar sua “força”

 

— Uma nova categoria para “furries”, aposto que não tinham pensado tanto em garotas esquilo – Kei diz de seu lugar enquanto rabiscava seu caderno tendo em vista as curvas da garota que aparecia no telão saindo da arena

 

— Ok, eu fico com isso agora... – Nico diz ao tirar o caderno da mão do garoto e dando para Groot que o guarda em um casulo de ramos

 

— Eu sou o Groot...

 

— Ora, ora, ora se não é a tão denominada “classe que lutou contra vilões de verdade” – a cabeça do garoto de cabelos lisos escuros da 1-B, Loki? Aparece em cima da parede que divide a área de cada turma – ele é um dos seus? Ele não havia dito algo sobre derrotar nossa querida colega? Puxa vida, tem certeza que foram vilões os que invadiram? Não foram um bando de zé-manés já que vocês...

Antes que ele continuasse falando, algo acontece e ele congela por um segundo antes de cair desacordado no chão, dando espaço para a garota loira e Representante de Classe da 1-B

— Desculpa por ele... – ela diz sorrindo envergonhada e o colocando em seu ombro e o carregando de volta para os lugares como se não fosse nada

 

— Ela tem certamente habilidades impressionantes, não sei muito sobre todas as capacidades de um esquilo, mas vale pesquisar, pelo visto a cauda dela é uma ótima ferramenta e pelo visto pode ser usada em outras situações que não envolvam batalhas. Pietro também parece ter treinado outros truques em alta velocidade, mas talvez ele conseguisse se dar melhor caso... – Peter murmurava sem parar consigo mesmo, tentando anotar o máximo de informações que consegue antes que a próxima luta comece e ele tenha que prestar atenção em outras coisas. Mas antes que ele pudesse continuar, seu ‘Sentido Aranha’ dispara e ele sente um arrepio em sua nuca, rapidamente olhando ao redor e vendo todos os colegas que estavam perto lhe olhando confusos; tirando Flash que parecia irritado e Wanda que ria levemente ao seu lado

 

— Hehehe... – ela tenta segurar o riso e então abre os olhos sorrindo para encarar o garoto

 

— Ah, desculpa! – ele diz envergonhado, felizmente todos voltam sua atenção para o festival, menos Wanda, que ainda lhe observava sorridente

 

— Ainda anotando todas as individualidades que vê não é mesmo? – ela diz sorrindo ao se lembrar da caminhada que tiveram na qual a morena conheceu esse hábito de Peter

 

— É, vai ser algo bem mais valioso aqui... – ele diz folheando pelas páginas do caderno rapidamente – eu também fiz algumas anotações sobre os poderes de cada um da nossa classe durante essas duas semanas para eventuais confrontos, você quer ver...

 

— VAI COMEÇAR, VAI COMEÇAR, VAI COMEÇAR!!! – os dois morenos observam uma ansiosa Gwen, pulando em seu assento, animada pela luta que viria a seguir. E logo eles percebem o por que

 

“—DO MEU LADO DIREITO, MESTRE DAS ARTES MARCIAIS E DOS ENSINAMENTOS PROFUNDOS ADVINDOS DE BISCOITOS DA SORTE DO “CHINA IN BOX”! PESANDO UM POUCO MENOS QUE JACKIE CHAN, DA CLASSE 1-A; DANIEL RAND!!!” Deadpool anuncia

Os colegas então aplaudem o garoto loiro que se dirigia até o campo, com as mãos ao lado do corpo, serenamente esperando pelo início do confronto. É claro que já que o mesmo estava em silêncio, outra pessoa que completava com barulho

— ME DÁ UM “D”! ME DÁ UM “A”! ME DÁ DOIS “N’s”! ME DÁ UM “Y”! DANNY! DANNY! DANNY! – Gwen gritava a plenos pulmões, agora vestindo um uniforme de líder de torcida da M.A; um top azul com contornos vermelhos com apenas uma alça no ombro direito, uma saia recortada azul por fora e vermelha por dentro por cima de um mini shorts preto, além de longas meias azuis e tênis das mesmas duas cores. Além é claro dos pompons.

Sem a capacidade mental de ninguém dali para perguntar como a garota; 1. Havia conseguido aquele uniforme, e 2. Havia se trocado tão rápido. Todos então prestam atenção na adversária de Danny, tirando Kei, que tendo a visão da roupa de Gwen, tentava mais arduamente conseguir seu caderno de volta de Groot, o que obrigou o jovem alienígena a amarrar o colega em suas próprias vinhas.

“— E DO MEU LADO ESQUERDO, COM UMA MENTE CAPAZ DE RIVALIZAR COM ALGUMAS DAS MENTES MAIS BRILHANTES DA ATUALIDADE! DESSA VEZ DA ESQUECIDA CLASSE-F DO CURSO DE SUPORTE; RIRI WILLIAMS!

E do outro lado do campo, a jovem morena de cabelos cacheados andava um pouco mais insegura na direção do campo de batalha; carregando sua maleta com equipamentos e apertando o outro punho, provavelmente estava nervosa; principalmente dado o quão calmo seu oponente estava;

— Tá bom, eu posso ter me equivocado antes, mas não tem jeito do Danny perder não é mesmo? – Sam pergunta procurando apoio dos colegas

 

— Rand é certamente um dos nossos melhores combatentes de curta distância – Azari diz analisando a situação – além de ter uma individualidade bastante poderosa...

 

— Além do mais o curso de suporte não tem nenhum treinamento de combate... – Ava complementa ao lembrar de ter lido sobre todos os cursos disponíveis na M.A

 

— Eu não teria tanta certeza... – diz Tyrone baixinho, mas Wanda e Peter, que estavam sentados ao seu lado escutam

Os dois tinham que concordar. Enquanto Gwen vaiava a garota, os dois se lembravam de quão útil a menina havia sido na batalha de cavalaria; sem os equipamentos dela eles certamente teriam passado muito mais dificuldade, erma todos muito úteis e muito poderosos. E além de não saberem quais outros equipamentos ela guardava na maleta, ainda tinha a questão da individualidade dela; ela provavelmente havia deixado ela oculta até o momento, o que era compreensível, as pessoas, quando se trata de alguém da classe de suporte, preferem saber sobre seus equipamentos do que sobre sua individualidade; a segunda uma pergunta geralmente mais voltada para os alunos do curso de heróis.

Depois de explicar as regras, a juíza Emma Frost libera um minuto para que Riri pudesse vestir/acionar quaisquer dispositivos que utilizaria durante a competição, como especificado no regulamento, mas foi naquele momento que o queixo de todos caiu no chão.

Nos festivais de esporte anteriores, o que os alunos do curso de suporte geralmente traziam para a competição eram um ou dois equipamentos que simulavam uma individualidade específica para que tivessem uma vantagem semelhante aos alunos do curso de heróis; os favoritos da competição.

Mas aquilo estava fora dos padrões que todos esperavam.

Em poucos segundos, a maleta de Riri se torna uma verdadeira máquina de acoplamento da armadura, e logo cobre seu corpo com grandes pedaços de metal que por fim formavam a figura que todos olhavam em uma mistura de maravilhamento e espanto.

Com quase, se não um pouco mais, de dois metros de altura, armadura era um exoesqueleto humanoide de cor cinza azulado, muito parecido com as primeiras versões da armadura do Homem-de-Ferro. Era como uma das primeiras armaduras; mais rústica, com pedaços maiores e encaixes menos fluídos, mas continuou sendo uma armadura incrível. Peter e Wanda conseguem reconhecer as manoplas e as botas que usaram durante a última atividade, mas agora elas estavam com mais peças, para que pudessem fazer mais coisas. Todos da plateia estavam impressionados e até assustados com a armadura. Mas Riri se impressiona ao ver a face serena de seu oponente, ele não parecia ter sido abalado pela armadura;

— Você não ficou impressionado ou assustado não? – ela pergunta com receio que o garoto fosse um morto-vivo ou algo do tipo

 

— É certamente muito impressionante; mas subestimar um adversário é o primeiro passo para a derrota desonrosa... – observando que a garota, ou melhor, a armadura virou a cabeça confusa, Danny suspira e se explica – eu vi o que seus equipamentos eram capazes de fazer, e sinceramente, eu esperava algo nesse nível... – ele diz sem a nenhum momento deixar a face serena murchar; por não conhecer muito sobre sua adversária Danny preferiu não se prender a nenhuma estratégia específica e apenas se preparar para o que poderia acontecer

 

“— ESSE TRECO É PERMITIDO? PODE ISSO ARNALDO!?” Deadpool pergunta se dirigindo a Emma Frost

 

— Estava tudo corretamente preenchido previamente no formulário de Descrição de Equipamentos da Srta. Williams – Frost diz, agora explicando por que ela não parecia abalada com a montagem da armadura – que comece a disputa!

Riri não perdeu tempo havia visto o que o garoto havia feito durante a batalha de cavalaria, e quanto mais demorasse, mais desvantagem seria para ela por conta do gasto de energia da armadura. Então, ativando os propulsores dos pés, ela se lança como um verdadeiro foguete na direção de seu adversário, que permanece firme enquanto vê a máquina se aproximando em alta velocidade.

Com um dos punhos da armadura estendidos, ela se prepara para dar um verdadeiro impacto no garoto. Porém, com um expirar, Danny energiza seu punho esquerdo com seu Chi e o estende na direção da oponente que se aproximava, e no contato entre sua mão a da máquina, a segunda simplesmente para no ar, como se tivesse encontrado um campo de força.

— Mas o que? – Riri sabia que o garoto era poderoso, mas não nesse nível

Rapidamente, Danny troca e energiza o outro braço, logo desferindo um soco no peito da armadura que cria uma onda de choque e afasta sua adversária para o outro lado do campo.

Riri sabia que o garoto era forte, havia visto do que ele era capaz a poucas horas atrás, mas não achava que era o suficiente para enfrentar sua armadura. Ela então muda de estratégia, como seu adversário parecia ser muito focado em combate corpo-a-corpo, passa a usar a estratégia de longa distância. Ativando alguns comandos da armadura a garota faz com que os dois antebraços da roupa mecânica sejam disparados em direção a seu adversário. No meio da trajetória dos projéteis, porém, ela ativa propulsores nas laterais de cada um deles e os faz mudar de trajetória, fazendo ambos fazerem uma curva e se dirigirem a lados opostos do garoto.

O único porém, era que Riri não esperava que Danny fosse tão ágil.

Ao perceber a dupla aproximação, Danny escolhe um dos projéteis e começa a se movimentar na direção dele. Logo que estava perto do momento de impacto, ele estende a mão e se utilizando de suas pernas, ele salta, como se desse uma estrela para o alto, e se utiliza da mão no objeto para comandar sua trajetória. Ele então passa por cima dele, mas o desvia o suficiente, para que batesse, não diretamente, mas raspasse no outro antebraço da armadura, para que o mesmo perdesse a trajetória e caísse no chão longe de Danny.

Usando uma espécie de imã, Riri ativa tal função com o objetivo de trazer os projéteis de volta para que ela pudesse consertá-los de alguma forma. Mas seu oponente não perde tempo e dispara em sua direção.

Recolhendo as partes da armadura parcialmente destruídas, Riri vê Danny se aproximando rapidamente para o golpe final. Ela então usa sua última estratégia e estende seu braço direito, assim ativando sua individualidade.

Danny nem teve tempo de reagir quando uma espécie de bolha de energia azulada se formou quase que instantaneamente ao seu redor e o tirou do chão. Seus instintos se ativam no mesmo momento, tenta golpear a barreira de energia na esperança de conseguir se libertar, mas tudo em vão.

— Nem se preocupa – Danny ouviu a voz da garota vindo de dentro da armadura – Enquanto eu mantiver a concentração, mesmo que parte dela, isso aí é praticamente indestrutível à danos físicos. 

“Riri Williams. Quirk; Energy Ball. Ela é capaz de criar bolhas de energia ao redor de seu alvo e assim é capaz de prender objetos e pessoas”

Se utilizando deste momento em que seu adversário estaria ocupado demais tentando sair de sua armadilha, Riri se recolhe para a parte central, o tronco, de sua armadura, para que ela pudesse mexer nos dispositivos e no computador interno de seu traje, já que a mesma ainda não conseguira desenvolver uma inteligência artificial boa o suficiente para cuidar disso.

Enquanto a garota se focava em consertar seu traje, Danny tenta pensar em uma saída; seus golpes energizados com Chi eram basicamente mais fortes, mas não eram um dano de energia para que pudesse furar a bolha em que estava apreso. Ele então se coloca em uma única opção; ele senta de pernas cruzadas e começa a meditar.

Se focando em sua respiração, Danny desconsidera tudo ao seu redor, os sons da torcida, as vaias, os gritos de alegria, ele se foca em si mesmo, em sua situação, buscando que a paz espiritual lhe trouxesse esclarecimento para sua questão no momento;

*inspira*

*expira*

*inspira*

*expira*

*inspira*

*expira*

Bingo.

Se lembrando de um ensinamento, Danny então foca sua energia nas duas mãos; na ponta do punho da mão direita, e na palma da esquerda, e se concentrando por um momento, até que ele bate as duas mãos uma na outra e cria uma onda de energia, que escapa da bolha e chega até seu alvo; sua adversária.

Ela falou sobre manter sua concentração; a onda de energia vital seria o suficiente para sobrecarregar seus sentidos por um segundo, tempo suficiente para que a bolha fosse desfeita e Danny tivesse o caminho livre para ela.

E dito e feito. A onda atingiu a armadura, e consequentemente Riri, e a bolha foi automaticamente desfeita. Aproveitando esse momento, Danny corre os últimos metros que o separavam de sua adversária e para a pouca distância da mesma.

Se inclinando um pouco para trás, ele carrega seu punho com a energia amarela brilhante, e com um único golpe, amassa a frente da armadura e a faz voar os metros que faltavam até que ela estivesse para fora do limite; dando a vitória a Danny.

Nas arquibancadas seus amigos comemoram sua vitória;

— Uou, essa foi uma batalha e tanto... – comenta Luke

 

— Definitivamente, os dois lados quase equivalentes em táticas... – Amadeus comenta também, ao lado do colega

Peter e Wanda eram dois que estavam bastante felizes pela vitória do amigo; haviam se impressionado com os equipamentos de Riri com certeza, mas ficaram felizes ao ver que o amigo era mais que capaz de cuidar disso. Enquanto Gwen ainda pulava e fazia uma coreografia para soletrar o nome do garoto.

Porém, depois do anúncio da vitória de Danny; vendo seus amigos ganhando suas primeiras lutas, Wanda se levanta meio cabisbaixa e sai do local. Peter estava ocupado escrevendo coisas em seu caderno, mas logo que se virou para falar algo com a morena, ele olha e vê o assento ao seu lado vazio. Ele então se vira para Gwen que ainda dançava comemorando;

— Gwen, cadê a Wanda? – ele pergunta

 

— Ah, ela deve ter ido no banheiro ou alguma coisa assim... – Ela diz rapidamente, não prestando muita atenção, mas Peter apenas dá de ombros, devia ser aquilo mesmo...

 

Se aproximando da armadura tombada, Danny pode então ver a parte da frente do tronco se abrindo e soltando fumaça como uma panela de pressão e logo vê a adversária saindo de dentro e permanecendo sentada, com uma mão na cabeça provavelmente por causa da tontura. O garoto então chega perto e oferece a mão para a garota, que aceita e ele a ajuda a levantar.

— Desculpa pela armadura... – Danny diz coçando a nuca – mas ela foi muito boa, se isso serve de algum consolo

 

— Ah, ela tava precisando de alguns retoques de qualquer jeito... – a garota diz; triste por ter ela parcialmente destruída, mas feliz por ter conseguido mostrar seu valor como engenheira e membro da classe de Suporte. Mas mesmo assim ela ainda esperava que as pessoas que importavam tivessem visto a luta...

 

“— E AGORA... mais gente da 1-A você tá falando sério!?” Deadpool pergunta já se sentindo um pouco cansado dessas apresentações “okay, nós temos do meu lado direito a MENINA DOS QUIBES CRUS! A FÃ NÚMERO 1 DA CAPITÃ MARVEL! DA CLASSE 1-A KAMALA KHAN!!! E DO MEU LADO ESQUERDO O GAROTO QUE MAIS SE PARECE COM A CAPITÃ MARVEL EM SI, SEM MUITO PRA DIZER SOBRE ELE, DA MESMA CLASSE; SAMUEL ALEXANDER!!!

Os dois jovens já se encontravam no campo de batalha, recebendo novamente as instruções da juíza de campo; ambos não pareciam tão nervosos. Sam estava de cabeça erguida e confiante enquanto seu capacete se encontrava embaixo de seu braço, e sua oponente alongava os braços e pernas, se preparando para o confronto.

Enquanto tudo isso acontecia, Peter analisava ambos os colegas; eles haviam sido uma dupla no exercício da primeira aula com o Homem-de-Ferro, então provavelmente eram os que mais conheciam a individualidade um do outro; e que não poderiam ser mais diferentes. Sam era capaz de gerar enorme quantidades de energia e com ela voar e disparar raios, mas apenas quando estava com seu capacete. Enquanto Kamala era capaz de aumentar o tamanho de seu corpo podendo esticar como o Sr. Fantástico, ou apenas mudar de tamanho como o Homem-Formiga. Um combatente a distância e a outra corpo-a-corpo, isso seria interessante.

Quando é anunciado o início do combate, Sam, para a surpresa de ninguém, coloca seu capacete, sendo então rodeado pela energia azulada e assim levitando alguns centímetros do chão. Ele então dá um sorriso sacana e estende os dois braços para frente e, logo depois de concentrar um pouco de energia nas mãos, dispara um feixe de luz e energia em direção a garota. Seu plano era conseguir atingir Kamala para então voar e a tirar do campo enquanto se recuperava do disparo.

Kamala já esperava por isso, sua estratégia já contava com a pressa do garoto, e com o raio se aproximando, ela aumenta o tamanho de suas pernas e escapa da rajada de energia, que passa por debaixo de suas pernas. Ela então passa a andar, pela lateral do campo permitido, com suas pernas aumentadas, em direção a Sam, que passa a flutuar no sentido oposto, mas ainda disparando rajadas de energia; já que sabia da vantagem que a menina teria caso conseguisse chegar perto.

— Nem se preocupa Sam... – a garota diz, aumentando e desviando a cada rajada de energia que se aproximava – nós ficamos juntos no exercício de duplas, eu sei de tudo sobre a sua individualidade. Incluindo a sua fraqueza de superaquecimento.

 

— Eu poderia dizer o mesmo! – ele diz ainda voando e soltando as rajadas de energia; ele realmente tinha problemas com o superaquecimento, mas havia treinado essas duas últimas semanas para suportar, ele ficaria bem – eu sei sobre a sua distensão muscular; se continuar assim por muito tempo você vai...

Mas a grande boca falante de Sam foi sua ruína; ao se focar em conversar com sua adversária, ele rapidamente caiu na armadilha montada pela mesma. Ao se manter esticada, mesmo depois de desviar da rajada, Kamala fazia Sam parar de notar o quão comprida ela estava, consequentemente não notando que ela havia parado um de seus braços ao lado do garoto, que tromba nele; pela temperatura do garoto dói um pouco, mas nada que a garota não conseguisse aguentar. E. se aproveitando de sua distração, ela estica o outro braço por trás do garoto e lhe retira o capacete da cabeça.

Pela temperatura do mesmo, Kamala logo larga o objeto no chão, mas o pior foi para Sam, que sem o equipamento auxiliar, não conseguia focar seu poder, e com um movimento rápido, ela o segura por inteiro e o coloca para fora do campo, lhe dando assim a vitória.

Nenhum grande comentário da parte dos colegas dos dois lutadores; nenhum dos dois se destacava muito nem para bom nem para ruim, então poderia ter saído de qualquer maneira. O fato de ser um campo fechado e Sam ter sua velocidade como ponto forte certamente fez com que todos pensassem que Kamala que teria a vantagem, o que se mostrou verdadeiro. Mas isso não impediu Parker de anotar tudo o que poderia em seu caderno antes da próxima disputa. Mas nesse meio tempo ele olha para o assento de Wanda ao seu lado, ainda vazio, ele sentia que tinha algo de errado; mas provavelmente ela estava nervosa com a luta que teria então deve ter dado alguma dor de barriga; nada fora do comum, certo?

“— Ok, mais gente da Classe A” Deadpool já parecia cansado de fazer os anúncios “De um lado a k-poper de gelo e do outro o garoto afrodescendente com poderes sombrios (que surpresa...)”

Seol e Tyrone se encaravam profundamente enquanto escutavam as orientações da professora Frost. Esse sim era um embate que todos estavam ansiosos para ver; a estrela que era Seol, como uma das alunas mais poderosas do primeiro ano, não era à toa que havia entrado por meio de recomendação e do outro a estrela em ascensão, Tyrone, que impressionou a muitos com suas habilidades na batalha da cavalaria.

— E aí em quem você está apostando? De qualquer jeito eu vou te chamar de machista ou racista... – Gwen diz se aproximando de Peter com um enorme balde de pipoca, para poder olhar em seu caderno

 

— Valeu... – Peter responde sarcasticamente e percebe a aproximação de outros colegas para ouvir o que ele tinha a dizer – tudo vai depender do tempo. Os poderes de Tyrone se desgastam muito mais com o tempo, mas isso faz com que ele possa fazer muita coisa mais rápido, enquanto o de Seol consome menos, mas a quantidade de coisas que ela pode fazer é limitada, vai definitivamente depender na estratégia que cada um tem em mente... de qualquer modo, vai ser por pouco...

E logo que ele diz isso a batalha se inicia.

Sem perder tempo, Seol agacha pondo as mãos no chão e conjurando a onda de estacas de gelo, com alguns deles sendo negros como aqueles que as pessoas observaram na corrida de obstáculos. Seu objetivo era prender o menino no gelo, ela tinha a teoria de que ele não conseguiria usar seus poderes se estivesse preso. Era apenas uma teoria, mas não custava tentar. Mas o que ela rapidamente descobriria era que em questão de velocidade, o garoto era superior. Com a rajada vindo em sua direção, em um piscar de olhos ele desaparece, deixando para trás uma pequena quantidade de fumaça negra.

Logo que ele reaparece, Seol continua criando mais e mais dessas rajadas, na esperança de cansar o garoto, pelo menos um pouco, para que ela pudesse prendê-lo no gelo e ele não conseguiria se teletransportar. Mas o que ela não sabia era que, infelizmente, o plano de seu adversário tinha um início parecido.

A cada vez que Tyrone aparecia, mas fumaça negra emanava de seu corpo, indicando mais contato com a Darkforce como Peter havia aprendido, e logo que ele consegue uma pequena brecha em Seol, com a mesma começando a respirar com dificuldade, o menino põe em prática seu plano.

Com essa brecha, o garoto se teleporta, desaparecendo de seu lugar e aparecendo ao lado da garota. Ela então se vira para fazer algo, mas ela simplesmente para, olhando para Tyrone, mas com sua feição rapidamente se transformando em uma de medo, e mesmo não gostando disso, o menino se aproveita da situação. Se utilizando da fumaça sombria, ele a usa para empurrar Seol rapidamente para fora do limite do campo lhe dando a vitória.

A garota parece sair desse estupor e respirando com dificuldade, olha ao redor para perceber que havia sido eliminada. Notando uma pequena lágrima escorrendo em sua bochecha, ela rapidamente a seca com a mão e se dirige para o centro do campo para os cumprimentos, mas querendo sair dali o mais rápido possível.

“—Matt faz esse por favor...” Deadpool implora para seu colega

 

“—Não, esse é o seu trabalho,” O advogado diz, recebendo apenas um “UGH!” bastante dramático do companheiro

 

“— Ok, pelo menos esse tem finalmente alguém da classe B, ele é...” Deadpool olha para o roteiro antes de quase se unir a sua cadeira de tão relaxado que ele ficou “é sério? Dois garotos idênticos? Beleza, briga de Hulk, vai lá vai...”

Peter observava tanto seu colega de classe quanto o garoto da classe B indo até o campo para ouvirem as orientações. Pelo que o garoto havia anotado que havia visto do garoto Altman da 1-B, ele parecia ter poderes e capacidades bastante parecidas com as de Amadeus, o vencedor seria aquele que inovasse. Tendo isso em mente, eles provavelmente demorariam para que um deles vencesse, então Peter encosta em sua cadeira e afunda um pouco, não tendo que prestar tanta atenção assim. Com esse momento ele volta a encarar a cadeira vazia de Wanda; será que ela estava passando tão mal para demorar tanto? Ele não queria entrar no banheiro feminino, mas certamente era obrigação dele ir ajudá-la, principalmente porque a luta dela seria a próxima e...

— Bando de capitalistas sem vergonha... – Gwen diz, trocada do uniforme de líder de torcida e voltando com uma bandeja com cachorros-quentes – eu já comi um igualzinho a esse por menos de dois dólares e aqui eles me cobram mais que...

 

— ELA VAI LUTAR CONTRA O FLASH! – Peter exclamou se levantando da cadeira e atraindo olhares dos colegas, ao ter, finalmente, a ficha caindo

 

— É, mas vai ser só no próximo capítulo e...AH! – sem perder tempo, Peter sai de seu lugar, tendo apenas tempo suficiente de segurar seu caderno, ele corre, agarrando o braço de Gwen para ir com ele – meu cachorro quente! – ela diz vendo seu almoço se espatifar no chão

 

Em uma outra localidade, não muito longe das arquibancadas do ginásio, uma certa morena estava sentada sozinha na sala de descanso da 1-A. A mesma tinha seu laço vermelho nas mãos, e passava os polegares por cima dele, o alisando, relembrando momentos do passado, mas também pensando no futuro. 

Ela então o amarra de volta na cabeça, logo antes da porta se abrir e revelar um de seus amigos;

— Danny! – a garota exclama ao ver o menino loiro entrando na sala – parabéns pela vitória. – Ela diz tentando esconder seus problemas com um grande sorriso

 

— Obrigado Wanda – o garoto diz tomando um lugar na ponta da mesa e encarando a menina nos olhos – mas não precisa esconder seus sentimentos de mim...

 

— Como... – antes de conseguir uma resposta, Danny diz um de seus famosos provérbios

 

— Eu poderia dizer algo relacionado a um vaso na chuva ou um vulcão, mas acho que a melhor frase é que os olhos são a janela da alma... – o garoto diz, não querendo complicar o que queria dizer, mas ao invés disso, querendo ajudar sua amiga o mais rápido possível – posso ver que está nervosa

 

— Bem, eu estou prestes a enfrentar uma das pessoas mais fortes da nossa classe... – ela diz olhando para baixo

 

—... – Danny fica em silêncio por um momento, achando que existem coisas a mais que Wanda quer falar, mas antes dele dizer algo, a porta novamente se abre, desta vez com força, e duas outras figuras conhecidas adentram o recinto

 

— Wanda... – um ofegante Peter diz, antes de abaixar um pouco para retomar o fôlego da combinação das emoções e da corrida...

 

— Danny! – ...enquanto sua parceira de corrida não nem parecia ter suado sequer – parabéns pela vitória! Você viu minha roupa de líder de torcida!? – ela pergunta ao garoto ao rodear o pescoço dele com seus braços por trás

 

— Vi sim Gwen... – ele diz se virando e sorrindo para a garota com um leve enrubescer de sua face ao lembrar do traje da garota

 

— Como você pensou em algo para escapar da bolha? – Gwen pergunta, mas algo em seu jeito de falar fazia parecer que ela já sabia a resposta

 

— “Não enfrente a armadura, enfrente a pessoa dentro dela” eu vi em um livro... – ele começa a dizer, mas a loira lhe lança um olhar que o faz suspirar e dar a resposta certa – é de “Tartarugas Ninja”.

 

— Muito melhor! Nunca mais critique minhas maratonas de desenhos – ela diz e então pressiona seus lábios na bochecha do garoto, um presente pela vitória

 

— Wanda! – Peter finalmente recupera o fôlego e se vira para a garota – você está bem? Eu fiquei preocupado, pensei que estivesse passando mal e tinha ido ao banheiro! – o garoto vocaliza sua preocupação

 

— Desculpa ter te preocupado... – ela diz, tentando disfarçar o rubor de sua face – eu estou bem...pelo menos fisicamente...

 

—... – Peter compreendia 100% da situação da garota; enfrentar Flash era a última coisa que qualquer pessoa sã gostaria de fazer. Ele entendia como o garoto poderia ser inconsequente e até violento demais em certas ocasiões, apenas mais coisas que o deixavam ainda mais preocupado com a amiga

 

— Ok, não acho que precisemos nos preocupar tanto! O Flash não usaria 100% de seu poder contra ela não é mesmo? – Danny pergunta

 

— Usaria... – Peter responde de maneira mais séria – ele pode passar o semblante de que não liga; mas em toda luta ele dá sempre o seu melhor, não é como se ele respeitasse todos os adversários ou algo do tipo, mas ele no mínimo os enxerga como sacos de pancada, em que ele pode melhorar só batendo com toda a força...

 

—... – Wanda sente um misto de emoções; por um lado não gostava de ser tratada como uma garota indefesa e estava feliz por realmente poder enfrentar alguém que lutaria de volta; até mesmo em sua luta contra Azari ele não estava dando seu melhor. Mas por outro lado, temia o que Flash poderia fazer...

 

— Mas eu tenho um plano... – quando toda a esperança parecia perdida, Peter levanta a cabeça com um olhar determinado, segurando seu caderno de anotações com as duas mãos – eu conheço o Flash desde que ele manifestou os poderes; eu sou a segunda pessoa que mais sabe sobre ele, e eu tenho um plano para você derrotá-lo..., mas só se você quiser... 

Peter diz isso encarando Wanda no fundo dos olhos, nenhum dos dois se importando com Gwen pulando de alegria, esperançosa para que a “Equipe Parker” a ajudasse a ganhar. É claro, era uma oportunidade de ouro, poucas pessoas teriam aquela oportunidade de se prepararem com as melhores condições, mas algo dentro de Wanda lhe dizia para recusar; diversas imagens lhe voltam à cabeça, as batalhas em duplas, a corrida de obstáculos, a batalha da cavalaria e até as lutas até aquele momento. Mas uma coisa em especial era Peter, em todos os momentos a cabeleira morena bagunçada estava lá, sendo o apoio de Wanda, a ajudando a sair das situações e a auxiliando em tudo, e com isso, Wanda toma sua decisão;

— Muito obrigada por oferecer ajuda... – ela diz e então se vira na direção dos amigos com um sorriso sincero – mas eu vou ter que recusar...

 

—... – enquanto Gwen e Danny se impressionaram com a resposta, Peter apenas abaixa o caderno e sorri para a garota, mas isso não a impede de falar seu motivo

 

— Vocês são pessoas maravilhosas... – ela diz deixando de olhar para os três – vocês me auxiliaram muito durante todo esse tempo, e eu sou muito grata a tudo o que vocês fizeram. Mas vocês alcançaram seus objetivos por esforço próprio, e eu não posso viver a vida inteira dependendo da ajuda de vocês. Se eu quero realmente me tornar uma profissional e ajudar minha mãe, eu tenho que primeiro me valorizar e ganhar por mim mesma...

 

— Eu entendo... – Peter diz e observa a garota se levantar e dar um abraço em cada um deles, demorando um pouco mais no abraço dele, dando um último aperto como se agradecesse e pedisse desculpas novamente

 

— Somos rivais agora então... – antes de sair pela porta, ela se vira para os amigos e levanta um “jóinha”. Sua mão tremia, mas seus olhos brilhavam de animação – então eu vejo um de vocês na final... – e assim ela sai para se preparar para sua batalha

 

De volta ao estádio, ambos os garotos estavam bastante feridos e cansados pela disputa, com poderes semelhantes, eles se acertaram e aguentaram do mesmo jeito, agora ambos se encontravam no limite de sua energia.

Teddy tenta uma última investida, se conseguisse conectar um soco, seria o suficiente para desacordar seu oponente e vencer a disputa. Ou era isso que ele pensava.

Quando o mesmo estava para desferir o soco, o garoto de cabelos escuros rola para trás, desviando e se colocando deitado no chão. E no momento que seu oponente, estava perto o bastante, ele estica suas pernas, dando um chute duplo no adversário, usando toda sua força remanescente para fazer o outro garoto voar para fora do campo, lhe dando assim a vitória.

E em pouco tempo, a última das lutas iniciais estava prestes a começar e estava sendo anunciada;

“— Wanda Maximoff vs Eugene Thompson ou sei lá, não é como se eu estivesse fazendo qualquer outra coisa nesse capítulo” o anunciador Deadpool diz ao estar deitado em cima de sua mesa com um enorme tédio

Mesmo com o anúncio do jeito que foi, todos estavam bastante nervosos por esse confronto. A garota do laço vermelho e o menino de cabelos escuros aguardavam a liberação da juíza de campo para que o combate começasse. Uma lutando para provar que merecia um lugar ali, e o outro, lutando para provar que era o melhor.