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História My Only One - I like you


Escrita por: Gimendess13

Notas do Autor


EU VOLTEEEEI, AGORA PRA FICAAAAAR!
KKKKKKKKKKKKKKKKK Meus amores, perdoem esse meu SUMIÇO repentino! Eu posso explicar!

Tive que sumir nessas últimas duas semanas porque...tantantantan...EU COLOQUEI SILICONE, MEU POVO!
Tô com peito pela primeira vez nessa vida e tô amando (mas doeu que nem o cão, pai amado)!
KAKAKKAKAKAKA
infelizmente tive que deixar o Notebook de lado por conta dos movimentos do braço e tal, porém, como eu não estou mais aguentando esperar e não escrever nada, vou postar esse capítulo na surdina MEXMO, me sentindo uma criminosa...
Mas, como diria a deusa atemporal Dulce Maria, Y soy rebelde, Brasil. Eu faço minhas regras! KKKKKKKK

Ps. Tô escrevendo escondido do meu namorado pq se ele me vir com o Not na mão eu tomo um sermão de 10 horas no mínimo, gente. Pensa num homi chato que nem esse daí, misericórdia! <3

ISSO SEM CONTAR QUE EU AMEI O MUTIRÃO NOS COMENTÁRIOS DO CAPÍTULO ANTERIOR! KKKKKKKK gente!
40 comentários pedindo pela continuação, amores. Eu amei, amei, amei, amei!
Vocês merecem, eu mereço, Justin e Harper merecem e é por isso que eu tô aqui. Vocês são maravilhosossss!

Beijinhos, meus amores. Obrigada pelo carinho.
Curtam o capítulo e nos vemos lá nas notas finais...
<3.

Capítulo 24 - I like you


Fanfic / Fanfiction My Only One - I like you

- Harper White. Pov. On. –

Senti todos os meus músculos se tencionarem enquanto eu observava aquilo. Era a mesma agonia bizarra que eu senti na noite em que esse palhaço aí conversou com a tal Brooke, naquele bar. Justin franziu sua testa e, em vez de demonstrar irritação, sua boca se contorceu numa espécie de sorriso discreto pra mim.

O desgraçado está RINDO da minha cara? É sério mesmo?

- Harper, oh! – Helena automaticamente se levantou. – É claro que não, imagina! – Ela sorriu pra mim, mas estava visivelmente nervosa com a situação.

Tá toda nervosa assim só com uma pergunta, amada? Então, é porque estava aprontando!

- Justin, eu preciso falar com você sobre uma coisinha...sabe? – Forcei o sorriso mais falso de toda a minha vida. – Tô te esperando lá no nosso quarto. Você tem um minuto. Tchau, Helena.

Dei meia volta e fui pisando duro até as escadas, eu ouvia o som da minha respiração irritada e segui reto até a porta. Abri com tudo e bati ela! Caralho, que nervoso que eu tô!

Primeiro Justin fica todo bonzinho, aí a gente teve aquele jantarzinho fofo, ele ficou todo estranho com a ligação que recebeu enquanto estávamos lá embaixo e, justo agora, eu pego aquele idiota de papinho com a ex-mulher gostosona dele. Mas que porra é essa?!

Eu não tô sendo paga pra pagar de corna mansa não, gente!

Se eu soubesse que iria passar por essa humilhação toda, tinha logo pedido um adicional, né?

- Mas que ceninha tua foi aquela lá embaixo, Harper?! - Justin entrou no quarto, já dizendo.

- Pois eu é que te pergunto, amado! O que foi aquilo ali? – Rebati.

- Caralho, eu realmente não tô te entend... – O cortei.

- Nem vem conversinha mole pra cima de mim! Nós temos um ACORDO, meu amigo! Você me deve respeito e honestidade. Porém, é óbvio que eu não tô recebendo nenhum dos dois! – Disse.

- Você tá louca, porra? – Bieber franziu a testa.

- Vê se fica quieto e me deixa falar! – Me estressei de vez. – Por que você não me falou logo que o seu planinho incluía me fazer de palhaça?! Assim eu nem teria topado! – Dei as costas pra ele e tirei a toalha do meu cabelo, morta de raiva.

Passei as mãos pelo meu cabelo molhado, peguei minha escova e comecei a penteá-lo de maneira compulsiva.

- Ô Harper, tu tá com ciúme de mim? – Justin sorriu, convencido. – É sério?

- Que ciúme o que, seu babaca! Estou assim porque não gosto de ser feita de otária! – Falei.

- Escuta, gatinha. Calma aí, vai? – Ele foi se aproximou, até nós ficarmos frente à frente. – Se tu não me explicar o motivo de estar toda putinha desse jeito comigo, eu não vou nem poder me defender dessa tua ira. Seja sensata, fechou?

O loiro argumentou, tentando fazer carinho em mim, me esquivei na mesma hora!

- Olha, Justin. Eu vi você de papinho com ela, eu vi você rindo, eu vi o Nathan irritado com tudo isso e também vi que ela estava totalmente à vontade com você! Eu não sei que merda está se passando na sua mente agora, mas uma traição não é algo da qual eu vou concordar. Então, se o seu plano é reconquistar a Helena, tudo bem! Mas, eu não vou participar disso! – Suspirei.

- Poxa, Harper. Eu pensei que tu fosse mais inteligente que isso... – Bieber respirou fundo.

- Como é que é?

- Eu sempre deixei claro pra ti que o meu plano era fazer desse casamento aqui um inferno e não voltar com a vadia da Helena. Aquela filha da puta me destruiu, porra! Então, tá mais do que na hora de retribuir isso pra ela! – Ele disse, revirando os olhos. – Agora, se tu tá achando que conversar e dar risada já é sinônimo de estar flertando, aí o problema não é meu. – Sorriu, irônico.

- Mas eu devo ter cara de burra mesmo, hein? Caramba, Bieber! Fala a verdade! – Insisti, irritada.

- E tu quer que eu fale o que?! Acredita em mim, cacete! – Ele retrucou.

- Então, você promete pra mim que você não está agindo pelas minhas costas? – O encarei.

- Eu te prometo. Não tô de agente-duplo contigo. – Justin me estendeu a mão.

Fiquei refletindo por alguns segundos antes de fechar os olhos e respirar o ar mais frustrante da minha vida, antes de apertar a mão dele. Entretanto, quando Justin foi se afastar, eu não soltei sua mão, apenas a segurei mais forte. Bieber franziu a testa, mas ainda estava sorrindo pra mim.

- Quem te ligou ontem à noite, Bieber? – O sorriso dele murchou na hora.

- Ninguém demais! Já chega disso, Harper, puta merda! – Ele resmungou, sem paciência.

- Desembucha logo, homem. Mas que coisa! – O loiro revirou os olhos de novo.

- A Helena. Tá bom pra ti?! – Eu já ia soltar os cachorros pra cima dele, mas o desgraçado foi mais rápido, calando minha boca com o seu indicador. – Ela só me ligou pra perguntar o porquê de eu ter aceitado vir pra esse casamento, já que tinha certeza de que eu nunca mais voltaria pra cá. Eu mandei o papo de que tinha vindo pra ver a minha família e te apresentar pra geral. Foi só isso. 20 minutos de papo idiota. – Completou, curto e direto. O analisei. – Eu te juro, porra!

- Não sei se acredito em você. – Suspirei.

- Posso lidar com isso sem problemas, gatinha. – Ele piscou, despreocupado. – Vamos sair hoje?

- Tá brincando comigo, cara? – Disparei, incrédula!

- Só queria te levar pra um lugar diferente, já que amanhã a gente já começa à se foder com essa porra de padrinho e madrinha. Tu vai atrás do teu vestido e eu vou carregar a minha arma pra estourar a cara do Nathan. Então, acho que a gente precisa sair daqui um pouco e dar uma relaxada, né? - Justin era bom de lábia e o filho da puta sabia disso.

Porém, ele não parecia estar mentindo sobre essa história. Justin era arrogante e cretino o suficiente pra não precisar mentir sobre nada. Esse imbecil fala tudo que vem à cabeça, isso sim!

- É isso ou nós dois ficarmos aqui com o cobertor que faz bebês. Tu quem sabe. – Falou, sorrindo.

Eu prendi o riso o máximo que deu, mas ri, acabando com o nosso clima de tensão.

Justin foi para o banheiro e eu me joguei na cama, entre os travesseiros. Eu sei que posso estar exagerando bastante sobre Justin e a Helena e o que mais me assusta nisso tudo é: por que é que eu estou me preocupando tanto? Eu não tenho nada a ver com a vida desse povo maluco!

Nada de auto sabotagem por aqui, Harper White. Já conversamos sobre isso, mulher!

 

XXX

Acabei cedendo aos encantos e me juntei à um banho gostoso com o loiro. Não sou de ferro, né? Troquei de roupa e coloquei uma calça de moletom, uma regata preta e uma jaqueta esportiva por cima. O tempo em Stratford estava começando à mudar para o frio. Justin disse que neva bastante aqui nessa época do ano. Nós saímos do quarto e fomos para a sala. Chelsey e Jeremy estavam jogando sinuca e os meninos, Jaxon e Jazmyn, estavam assistindo um filme na TV. Pattie estava na casa dela e, pela graça de Deus, a Helena e o Nathan foram embora enquanto estávamos lá em cima.

- Vão sair hoje, é? – Chelsey perguntou, depois de fazer mais uma tacada.

- Vou levar a Harper pra um lugar diferenciado. – Justin piscou, com um sorriso de canto.

- Isso aí, filhão. Leva a sua gata pra conhecer a nossa cidade! É bom que ela já se familiariza. – O pai dele sorriu, sempre de bom-humor.

- Não cheguem tarde, não bebam álcool e não usem drogas. Conhecem as regras. – E madrasta dele nos advertiu, me fazendo rir. – E, o mais importante, tentem não incendiar essa cidade!

- Pode deixar. – Sorri, sem jeito. – Além do mais, não vamos demorar muito, né amor?

- Não prometo nada, baby. – Justin me olhou de um jeito mais intenso que o normal e sorri.

Nos despedimos da família dele e fomos para o carro. Bieber fez questão de abrir a boca pra mim e rachei o bico ao ver isso! Esse aí é mais falso que mega-hair, gente! Ele entrou e deu partida no conversível, avançando pelas ruas de Stratford. Fiz alguns poucos storys com aqueles pinheiros altos e salpicados de neve e fiquei decorando cada parte do lugar.

É uma cidade bem fofa. Parece a cena perfeita de um daqueles especiais de Natal da Netflix.

- Aonde vamos então, garotão? – Perguntei, sem olhar pra ele.

- Surpresa.

- Não gosto de surpresas. – Ri.

- Dessa tu vai gostar. – Ele respondeu.

Bieber ligou o rádio e estava tocando Body, do Loud Luxury. Nós nos mexíamos no ritmo de um jeito quase sincronizado. Eu realmente estava gostando de passar esse tempo aqui com ele, mais do que eu mesma achei que fosse gostar. Não sou acostumada à ter contato com tanta gente quanto tive nesse último mês. Minha vida se transformou tanto...misericórdia.

  - Estamos chegando. – Justin me encarou de rabo de olho.

Estacionamos em uma vaga, bem em frente à um estádio. Encarei o local, ele não era grande e iluminado como os de Seattle, mas para uma cidade tão pequena, até que tinha um bom tamanho. As fachadas eram pintadas de branco e verde, provavelmente essas eram as cores do time de Stratford. Bieber destravou as portas e pegou uma sacola que estava nos bancos de trás.

Eu observava tudo atentamente, Justin foi até o portão lateral e tirou uma espécie de chave do bolso, ele forçou algumas vezes, até o portão destrancar. Não acredito.

- O nome disso aí é invasão, Bieber. – Ri, desacreditada. – Alguém pode ver e nos pegar aqui!

- Stratford dorme depois das sete da noite, Harper White. Tá de boa. – Respondeu.

O loiro me puxou pelo pulso e nós entramos. Eu não conseguia parar de rir, ao passo que ele me mandava ficar quieta, mas também estava rindo. A gente foi na pontas dos pés até ter certeza que não tinha ninguém aqui. Bieber me arrastou até o gramado verde e aparado e nós nos sentamos ali. Ele começou à tirar bebidas da sacola, um vinho, uma garrafa de vodca e uma garrafa de água.

- Pro caso de um de nós sair de si, né? – Ele balançou a garrafa de água, me fazendo rir.

Peguei a garrafa de vinho suave e com um pouco de esforço, consegui abrir. Ele abriu sua garrafa de vodca e deu logo um golão, sem nem fazer careta.

- Por que estamos aqui? – Perguntei, curiosa.

- Quero te passar mais informações, só pra garantir. – Justin falou, rouco.

- Sou todo ouvidos.

- Pode não parecer, mas a Pattie é muito desconfiada e pode pegar a gente no pulo à qualquer momento, aquela ali é ligeira. Então, tenta evitar ficar sozinha com ela, caso contrário, minha mãe vai te interrogar até tirar alguma coisa suspeita. – Ele disse, depois de dar mais um gole.

- Anotado. Correr da sua mãe. – Falei e isso arrancou um riso baixo dele.

- Tenta ser sutil, Harper. Eu sei que pra ti isso é difícil, mas tu precisa ser discreta. – Ele zombou.

- Cala a boca! Eu sou muito discreta! – Fingi me ofender. – Sou uma atriz boa demais, sabia?!

- Claro que é. O chilique que tu deu mais cedo deixou isso evidente. Tão bem feito que desconfiei que fosse uma crise de ciúme. – Justin sorriu, maldoso. Revirei os olhos.

- Só nos seus sonhos, amado. Eu sou uma profissional, ok? – Disse, o encarando.

- É sim.

Tomei mais do meu vinho, prendendo o riso. Justin deitou no gramado e eu o imitei. Quando olhei pra cima, tive uma das minhas visões mais bonitas da minha vida. Um céu estrelado, com alguns pequenos flocos de neve caindo sobre nós. Eu fiquei simplesmente encantada. Acho que nunca vi um céu tão estrelado assim! Estiquei minhas mãos, quase como se fosse capaz de pegar uma delas e guardar nos bolsos. Era...fantástico.

Não dava pra parar de olhar, era um crime perder aquele espetáculo da natureza feito só pra mim.

- Eu dava fuga no Jeremy e vinha zoar com os caras aqui, às vezes. – Justin falou. – A gente pichava os muros lá de fora e depois entrava, ficava só matando o tempo. Era foda. – Ele sorriu.

- Eu fico tentando imaginar um Justin adolescente vivendo numa cidade como essa. Tento imaginar você com os seus amigos e penso no quanto vocês aprontaram! – Ri, sem olhar pra ele.

- Perdi as contas de quantas vezes já levei coisa da mercearia da esquina na mão leve. A gente entrava no cinema do centro pela tubulação só pra não pagar, comprávamos maconha com o tio do Butler e fumávamos no quintal da casa da minha mãe. A mulher ficava louca quando achava as bitucas no chão... – Ele dizia, soltando um riso nasalar. – Depois, geral montou uma gangue e a gente ficou junto por uns quatro anos. Mais ou menos na época que eu comecei à ficar com a Helena.

Batemos numa pedra.

- Vocês eram bem novos, né? – Falei, em tom baixo.

- A gente tava no colégio ainda. O pau no cú do Nathan fazia até parte da gangue, só pra tu ter uma noção de como a parada era bizarra! – Nós dois rimos. – O mano sempre quis ser eu, tava óbvio. Eu era capitão do time, tinha as garotas mais gostosas, a Helena, me dava bem em tudo e de quebra tinha potencial pra sair daqui. Mas, eu não queria ver que ele era um invejoso, coloquei a família acima disso e no final, eu criei uma cobra que me mordeu. Desgraçado... – Eu ri.

- O que houve com a família dele? Tipo, por que ele foi morar com vocês? – Indaguei.

- Morreram num acidente de carro. Ele foi o único que sobreviveu. Eles moraram no Novo México e estavam voltando depois de passarem o Natal com a gente. – Bieber disse, com um certo pesar.

- Que coisa mais...horrível. – Fechei os olhos. – Imagino a dor e o vazio que ele deve sentir.

 - Chega de falar desse otário, vai? Foda-se ele. – Justin olhou pra mim. – Me conta mais sobre ti, Harperzinha.

- Você? Querendo saber de mim? Que milagre é esse? – Franzi a testa.

- Harper, não acaba com a minha paciência hoje não, tô te pedindo. – Ele suspirou e eu gargalhei!

- Tudo bem...eu te conto. Minha vida foi bem sem graça, na verdade. Nascida e criada em uma cidade famosa por conta de uma saga de livros pornográficos. Porém, nunca tive coragem de ler 50 tons. Morria de medo do meu pai achar os livros e brigar comigo. – Justin riu. – Eu gosto de lá, conheço quase tudo. Mas, nunca fui de me meter em confusão. Era bem certinha, sempre sentei nas carteiras das laterais, no colégio. Gostava de sempre observar tudo, sem chamar atenção. Não sei fazer muita coisa, então, quando vi que escrevia bem e gostava de ler, escolhi a profissão mais óbvia, o Jornalismo. – Sorri.

- Qual é, gata? Conta da parte divertida da tua adolescência, porra! Me fala sobre o teu primeiro beijo. Eu já tava contigo na tua primeira vez, então já sei de tudo. – Bieber piscou, todo sacana.

Olha só pra esse cretino!

- 7 Minutos no céu com Myke Thompson, no 1 ano do ensino médio. Eu quase morri. – Tapei os olhos num gesto absurdo de vergonha. Eu detesto essa história... – Gostava dele desde o quinto ano, aí, umas garotas da sala descobriram e, no aniversário da Amanda Jenkins, armaram tudo!

- Me amarrava nesse negócio de 7 minutos no céu. Peguei muita mina gata nesse jogo. Bons tempos. – Justin provocou, sorrindo.

- Pois saiba que eu odiava! Fugi dele no quinto minuto! – Entreguei e o retardado caiu na risada.

- Nem fodendo que tu fugiu do cara, Harper White...

- Ele tinha mão boba, cacete! – Rosnei, revoltada. – Foi o beijo mais rápido e estranho da minha vida, Justin Bieber. Sei lá, nada encaixou com nada. Foi tudo muito traumático! – Nós dois rimos.

Bieber curtiu a adolescência dele feito louco e a minha foi uma paradeira triste que só. Isso me fez dar um sorriso autodepreciativo. A gente é tipo fogo e água. Quente e frio. Tudo e nada.

A gente é tão diferente que eu chego à me assustar!

- Adolescência traumática. Triste. – Justin sorriu pra mim.

- Mais ou menos isso aí.

- Tive uma ideia, vem comigo. Vou quebrar essa pra você. – Bieber disse e se levantou, deixando sua garrafa de lado. Eu fiz o mesmo e o segui à passos rápidos até a parte de dentro do estágio.

Avançamos por um corredor longo e Justin forçou uma das primeiras portas, era a do vestiário.

- O que a gente tá fazendo aqui, seu doido?! – Perguntei, entre risos.

- Vou apagar tua lembrança ruim e transformar na melhor da tua vida.

Humilde ele né? Eu chego à me emocionar.

- O que? Como assim?

Justin me empurrou em direção à uma espécie de armário de ferro, no fim do vestiário. Eu não conseguia parar de rir! Esse homem é maluco demais! Ele fechou as portas dele e acendeu uma velha lâmpada, que ficava dentro do armário.

Era uma luz bem fraquinha, mas eu ainda conseguia enxergar seu rosto.

Não canso de dizer que esse imbecil aí é o homem mais lindo que eu já vi.

- Você vai ter sete minutos no paraíso comigo, Harper White. – Ele disse, contra a minha boca.

- Como você é besta... – Ri, nasalar.

- E você é linda. – Justin disse, me surpreendendo. – Eu queria que pudesse se ver como eu te vejo, Harper White. Nunca conheci uma garota como você. – Completou, com um sorriso sacana.

- Uma garota totalmente incrível, você quer dizer... – Respondi, me gabando.

- Não. Que fosse insuportável pra caralho, como você. – Ele riu, bem-humorado.

Sua mão segurou meu pescoço e me trouxe pra si, devagar. Eu estava presa naqueles olhos cor de mel, meio castanhos, ás vezes avelã e, raramente, dourados. Justin era tão complicado, mas quando nós estávamos sozinhos, ele era tão...fácil. A gente se entende tão bem! Olha só pra isso!

- Você é surtado, mas...eu gosto de você. – Sussurrei, antes de beijá-lo.

- Eu gosto de ti também, mesmo com toda a tua caretice. – Bieber disse, baixo e rouco. Eu ri.

O que começou com algo calmo e sem nenhuma maldade, havia se transformado num incêndio sem precedentes. Subi no colo daquele homem feito uma desesperada, sem cortar o nosso beijo. Justin segurou minha nuca forte e abraçou minha cintura, nos enlaçando num puxão só.

Sua mão adentrou minha camiseta e eu notei o quanto ele se segurava pra não passar a mão em tudo por ali, isso me fez rir.

- O que foi? Tá tímido? – Brinquei, beijando o pescoço quente e cheiroso dele. Bieber sorriu.

- Não quero que tu se lembre das mãos bobas do seu primeiro beijo. Tô sendo cavalheiro. – Ele falou e, se não tivesse visto a cara séria dele, juro que não teria acreditado!

- Você e a palavra cavalheiro não combinam nadinha na mesma frase, Justin.

- Mentira tua. Naquela noite, no banheiro, quando eu salvei você, não fui um cavalheiro? – Touché.

- É, você foi... – Dei meu braço à torcer. – Você foi um belo príncipe encantado. – Zombei dele.

- Aí tu já forçou, né?

- Eu era uma donzela indefesa em perigo, que foi salva por um príncipe loiro, gostoso e todo tatuado. E com cara de malvado também. O conjunto perfeito. – Falei, com um sorriso bobo.

Voltei à beijá-lo, sentindo uma sensação diferente. É óbvio que eu desejava muito esse homem. Mas, agora era mais forte. Era como se eu realmente precisasse dos beijos e dos abraços dele. E do sexo. (Com toda certeza eu precisava do sexo, mas não vou falar mais pra não estragar esse clima fofo). O que é isso?

Essa coisa forte e insana que tá me incomodando tanto ultimamente?!

- Sua otária. – Justin riu. – Por que eu não te conheci antes, hein?

- Me faço a mesma pergunta. – Disse, sem pensar!

Ficamos nos olhando por mais um tempinho, daquele jeito estranho. Eu poderia jurar que ele estava sentindo também. Essa coisa...louca, que não me deixa pensar em mais nada além dele. Senti ele me apertando cada vez mais, de um jeito que me deixava até sem ar. Mas, eu gostava.

Eu amava as mãos dele em mim.

- Justin...eu...

- Fala. – Ele insistiu.

- É que...já acabaram os nossos sete minutos. – Desconversei, toda sem graça.

Era besteira falar sobre isso com ele. Era um acordo. Eu não significava nada. E ponto final.

- A gente tem a noite toda, Harper White. Temos tempo. – Justin deu de ombros, voltando à me agarrar, eu ri alto.

O loiro me deixou por baixo e eu entrelacei minhas pernas em sua cintura. Senti seu corpo quente contra o meu e me entreguei pra ele antes mesmo de pensar.

 

XXX

- Na manhã seguinte. –

Toronto, Ontário – Canadá.

10:37 AM.

 

- Ok. Preciso que vocês sejam sinceras comigo, garotas. Eu estou com algumas dúvidas quanto ao caimento e as mangas... – A voz de Helena ecoou pela sala. – Aqui vai!

Quando as cortinas brancas se abriram e Pattie, Chelsey, Erin e eu tivemos a visão do grandioso vestido da Helena, senti todos os músculos da minha cara paralisarem. Uau. Era...maravilhoso. Renda por todos os lados, todo ajustado, simplesmente um luxo.

Esse vestido deve valer mais que o meu carro.

- Garota! – Chelsey sorriu. – Você está perfeita!

- Caiu feito uma luva, Helena. – Pattie falou, com um sorriso contido.

A antipatia que a mãe de Justin nutre pela ex-nora dela é visível...

- Realmente, você está... – Engasguei com as palavras. - Wow!

- Obrigada, meninas. Agora me sinto mais confiante! – Helena disse, se olhando no espelho.

Aquilo virou um falatório só depois que as amigas de Helena chegaram, todas incrivelmente eufóricas pra escolherem seus vestidos e se cutucando como adolescentes de 15 anos. Eu tô parecendo uma amargurada falando desse jeito, né?

Mas, que mulher tem tantas amigas assim, cara?

- Olha só pra isso...meu Deus! Que coisa mais linda! Fantástico! – Uma delas pegou um belo vestido dourado, colocando na frente de seu corpo.

Era um belo vestido, com um bom caimento, detalhes em pedraria e num estilo convidada de Grammy. Nem sei se um treco desses entraria em mim, gente. Deve ser apertado feito o cão!

Depois daquele, a lista de possíveis vestidos para as madrinhas foi insuportavelmente longa. Eu passei dez níveis no meu Candy Crush e estava prestes à saltar da janela desse prédio se ouvisse mais um “ai, Helena, olha só pra esse aqui”, “este vestido aqui é melhor que aquele outro”,estamos tão ansiosas, blábláblá”, puta merda! Eu nem me prestei à ajudar com a escolha, já que aquelas garotas estavam enlouquecidas e psicóticas o suficiente. Elas vão se sair bem nisso.

- Harper, tem um minuto?

Era a Helena, ainda vestida de noiva, com uma expressão meio sem graça no rosto. Lá vem.

- Claro. – Me levantei, na mesma hora. – Precisa de alguma coisa?

- Queria...conversar com você.

Respira fundo, Harper. Paz e tranquilidade...

- Ok. – Suspirei, disfarçando com um sorriso.

 

XXX

 

Nos sentamos no segundo andar da grande loja de vestidos. Eu estava ao lado da janela de vidro, observando Toronto pela primeira vez. Uma cidade cheia de arranha-céus, movimento e tecnologia. É incrível ver tudo tão de perto assim.

- Eu queria me desculpar no caso de ter causado uma impressão ruim, ontem à tarde. – Ela começou.

- Tudo bem. – Disse, tentando evitar esse assunto.

- Não, é sério. Não queria que você pensasse que eu estava dando em cima do Justin ou qualquer coisa do tipo! Eu não sou uma vadia. – Helena falou, decidida.

Ok. Ela quer mesmo falar sobre isso...Deus nos ajude.

- Eu nunca disse que você era uma vadia, Helena. Jamais diria isso à ninguém.  – Respondi, simples.

- Mas, eu sei que você pensou, vai. E eu não te culpo, não sei o que pensaria se fosse você. – Helena riu, nasalar. – De qualquer forma, eu gostaria de me desculpar. Não quero que você pense que ainda existe algo entre nós dois, até porque você é Justin estão juntos e eu estou noiva do Nathan! Então, essa possibilidade não existe e nem vai existir! – Falou.

- Olha, Helena... – A encarei. – De verdade, isso não importa pra mim. Eu sei que você é Justin, antes de serem algo, foram bons amigos. E eu tenho maturidade o suficiente pra entender isso, logo, não se preocupe. 

- Harper, você é bem durona... – Ela riu, baixinho. – Só não queria estragar a nossa boa primeira impressão, tá? – Helena segurou minha mão e me surpreendi, mas não me afastei.

- Você não estragou. Eu namoro com o Justin, é ele quem me deve explicações, caso eu pergunte. Não você. – Sorri, desviando nossos olhares.

Sei lá, eu me sentia meio irritada ao me lembrar desse assunto agora. Só queria que acabasse!

- E...como vai o cronograma de casamento? – Perguntei.

- Tudo indo bem, amanhã eu paro de trabalhar e caio de cabeça nisso. Rever o salão, a decoração, decidir as últimas cores. E, ajudar o Nathan com a valsa. – Helena sorriu. – Ele é péssimo. – Nós duas rimos.

- E a sua família? Sua mãe não vai te ajudar com essas coisas? É que parece muita coisa pra uma pessoa só resolver em tão pouco tempo. – Argumentei.

- Eu sei. Mas, a minha mãe morreu, quando eu tinha uns 16 anos. Desde então, eu meio que me viro sozinha nesses assuntos. – Ela disse, mas não tentou não transparecer tristeza, mesmo eu sabendo o quanto doeu dizer aquilo.

- Meu Deus. Eu sinto muito... - Falei, ainda surpresa.

- Não, tudo bem! – Helena deu de ombros. – Hoje em dia é mais tranquilo falar sobre isso...

- Posso imaginar o quanto deve ser difícil pra você. – Engoli em seco.

- Depois de um tempo, eu acho que melhora... – Ela riu, meio sem jeito. – E você?

- Eu?

- Tem seus pais vivos? – Indagou.

- Bom, eu tenho o meu pai. Mas, minha mãe foi embora quando eu tinha 12 anos. Então, pra mim é como se ela tivesse morrido. – Respondi, com certo pesar. Helena expressou surpresa.

- Eu não sabia! Sinto muito, Harper. – Falou, olhando direto nos meus olhos.

- Não, tudo bem! Eu tenho uma madrasta incrível, a Holly. No final das contas, ela é uma baita mãe pra mim... – Sorri ao me lembrar dela.

Holly é uma mulher fantástica e muito bondosa. Sempre foi.

Ficamos algum tempo em silêncio. Não era um silêncio desconfortável mas, era algo estranho. Não éramos nem amigas, mas eu já tinha contato coisas bem dolorosas da minha vida pra ela.

- Não conheci meu pai, ele foi embora logo que eu nasci. Mas, eu tenho um padrasto incrível, o Vernon. Cresci com ele e com a minha mãe. A gente ainda mantém contato, mesmo depois da morte dela. E é ele quem vai me levar para o altar. – Ela explicou.

Conversamos por mais um tempo, falamos sobre família, amigos, trabalho e algumas outras coisas. Helena é uma mulher com muitas responsabilidades. Tem seu apartamento no centro de Toronto, um trabalho bem legal e ainda arruma tempo pra fazer trabalho voluntário.

Meu Deus. Me sinto uma ameba perto dela.

- Talvez seja por isso que Nathan e eu tenhamos ficado juntos. – Ela disse, me tirando do transe. – Ele me entende de um jeito que nenhum homem nunca entendeu. Nathan sabe o que é se sentir tão sozinho no mundo. Nós...só temos um ao outro, entende? – Concordei com um aceno de cabeça. – Ele conseguiu preencher o meu vazio e eu espero conseguir preencher o dele também.

- Isso é muito bonito, de verdade. – Falei, sorrindo pra ela.

- Então...podemos ser amigas? – Ela me estendeu a mão, com um sorriso simples.

- Amigas. – Apertei a mão dela.

- Vamos voltar lá pra baixo, aquelas mulheres loucas já devem ter destruído metade da loja à essa altura! – Helena riu, negando com a cabeça. – Eu vi que você estava um pouco mais afastada enquanto elas se emaranhavam pra tentarem decidir sobre os vestidos. Por que?

- Não me leve à mal, Helena. Mas, eu não sou a pessoa mais indicada pra essas coisas. Não tenho esse olhar fashion aí. – Ri, baixo. – O que elas escolherem eu sei que vou gostar, então...

- Entendi. Você é culta, educada, minimalista. Já sei porque Justin gosta tanto de você.

- Como é? – Ri, franzindo minha testa.

- Qual é, Harper? Dá pra ver pelo jeito que ele olha, conversa e fala sobre você. Eu nunca vi o Bieber ser tão...carinhoso com alguém! Ele fica te procurando com o olhar pelos cantos da casa, parece que não está seguro ou tranquilo o suficiente se não estiver perto de você. – Ela dizia, enquanto caminhávamos para o elevador. – Você desperta o melhor dele. Isso é visível.

Tão ingênua.... Tive até vontade de rir nessa hora. Parece que o plano do Justin está dando certo até demais! Somos bons atores, apenas isso.

E nunca vai passar disso.

- Fico feliz por saber disso. – Sorri, meio desajeitada. – Justin é um cara muito legal e nós nos gostamos muito. Ele é um homem bom. – Nós nos entreolhamos. – É claro, do jeito maluco e sem noção dele...mas ainda assim é um homem bom! – Consertei a frase, a fazendo rir alto.

- Você é a garota certa, Harper.

Não tive tempo de responder porque as portas do elevador se abriram e Helena foi quase sufocada por suas amigas de novo. Fui até a Pattie e me sentei ao lado dela, a vendo sorrir.

- Como foi lá em cima com a...aquela ali. – A mãe de Justin perguntou, com desdém. Eu ri.

- Ela é legal. Mas, ainda tenho minhas dúvidas. – Fui sincera.

- E eu tenho certezas! – Pattie respondeu, seguindo Helena com o olhar. – Não caia no papo dela, Harper. Helena pode parecer tudo isso aí, mas eu não consigo confiar nela.

- Por que?

- Sexto sentido maternal. – Ela retrucou, e eu não prendi o riso. – Mães tem essas coisas, Harper. E o meu sexto sentido não gosta nadinha dela... – Ela sussurrou essa última parte e eu ri outra vez.

Meu celular vibrou e era Justin me irritando, só pra variar.

“ – A tua sessão de tortura já acabou”?

Ri baixinho, enquanto digitava uma resposta.

“ – Ainda tá longe de acabar, pelo jeito. Tem um monte de mulher histérica por aqui e Pattie e eu estamos quase surtando também”!

“ – Relaxa que eu também tô na merda, gata. O Nathan escolheu a alfaiataria aqui da cidade pra fazer os ternos e eu falei que não ia usar aquela porcaria barata nem fodendo, aí o Jeremy já entrou no meio antes de eu perder a paciência e socar a cara daquele adotado franguinho, tu acredita”?! – Os White People Problems do Bieber são a coisa mais engraçada da minha vida...

O homem encrenca até com o terno, ele vai fazer o Nathan infartar desse jeito, cara!

“ – Sem agressões, Justin. Já conversamos sobre isso. Mantenha a calma no seu papel”.

“ – Tiro não é considerado agressão, ou é”?

“ – JUSTIN, PARA”. – Gargalhei, enviando a mensagem. Ele é doido, gente!

Falei pra Pattie que ia descer pra pegar um cafezinho e foi isso que eu fiz. Dei fuga na Helena e nas outras malucas e fui até a cafeteria, do outro lado da rua. E que lugar legal, viu? Não era grande, mas era todo estiloso e personalizado. Tive que tirar fotos dos letreiros de Neon e os quadros estilizados nas paredes. Meu pai iria adorar esse lugar...

- Bom dia, senhorita. O que vai querer? – O garoto do balcão perguntou, educado.

- Só um cappuccino com chantilly pra viagem, por favor. – Falei.

Ele se virou para fazer o meu cappuccino e eu continuei olhando para a decoração. Foi então que, do nada, senti alguém tocar o meu ombro e me virei, de supetão. Era um homem que já devia estar na casa dos trinta anos, loiro, num tom quase branco, e com um sorriso irônico nos lábios. Ele tirou sua mão de mim e me mediu, de cima embaixo. Foi tudo muito, muito bizarro!

- Eu...conheço você?! – Perguntei, de cara.

- Não, ainda não. – Ele respondeu. – Mas, eu conheço você. – O homem sorriu.

Ok. Isso tá esquisito demais.

- E de onde você me conhece? – Indaguei, dando um passo pra trás.

- Você é o novo brinquedinho do Justin, não é?

- Como é que é?! Brinquedo?! – Meu sangue ferveu. – Tá maluco, seu imbecil? Sai fora!

- Escuta aqui, garota. – Ele agarrou meu braço, com força. – Eu tenho um recado pro seu namoradinho...

- Me solta, seu palhaço. – Rosnei, fuzilando ele com o olhar.

- Não antes de te falar o que eu quero. – Retrucou. – Avisa para o Bieber que, se ele terminar o que está planejando, você é quem vai pagar o preço. E, acredite, o Sebastian não costuma ser nem um pouco piedoso com garotas bonitinhas como você... – Senti meu braço doer e uma irritação sem tamanho tomou conta de mim!

- ME LARGA! – Gritei, assustando os outros clientes de cafeteria. – Vai embora daqui!

- Eu vou, mas eu volto. Sinta saudade. – Ele riu, dando uma espécie bizarra de fungada no meu cabelo antes de sair porta à fora. Meu cappuccino chegou naquele exato momento e o funcionário me encarou, confuso.

- Tá tudo bem com você?

- ....Eu tô. Tudo bem... – Respirei fundo.

Meu Deus, mas o que acabou de acontecer aqui?!

 

 


Notas Finais


Essa semana eu posso garantir que vai ter mais capítulo!
A MÃE TÁ ON, CARALHO! AGORA NINGUÉM ME SEGURA!

Comentem muito meus amores, ainda não tô em condições de responder todo mundo certinho mas, assim que eu puder, juro que vou responder um por ummm! <33 Sério, gente, esse amor de vocês pela história tá sendo ABSOLUTAMENTE TUDO pra mim! O coração fica quentinhooooo! Tô até me recuperando mais rápido, juro. Bom demais. <3

Comentem suas opiniões e teorias e nos vemos no próximo capítulo, amores!
Beijinhos...
<333


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