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História My Only One - First broken heart


Escrita por: Gimendess13

Notas do Autor


E VAMOS DE MUITO DEDO NO C* E GRITARIA, LEITORES AMADOS! KKKKKKKKKKKKKKK
Nada de enrolação, meu povo! Bora LOGO pro capítulo que é só isso que interessa!
VAMO VAMO VAMO!

Tenham uma fabulosa leitura e nos vemos nas notas finais.
Beijinhossss!
<3333

Capítulo 33 - First broken heart


Fanfic / Fanfiction My Only One - First broken heart

- Harper White Pov. On. –

- Bom dia, família querida! Espero não ter me atrasado para a reunião. – Nathan continuou dizendo. – Está faltando alguém?

- Está faltando a SUA mulher, Nathan! – Jeremy respondeu, na lata. – Ela não voltou pra casa?! Nem ao menos deu algum sinal de vida?!

- Eu soube que ela está numa cabana afastada da cidade, é uma propriedade da família dela. O mesmo lugar onde o seu filho Justin passou a noite. – Ele riu, baixo.

- Passei o caralho, seu porra. Eu só não consegui voltar pra cá ontem por causa daquela nevasca que fodeu com tudo, mas eu nunca passaria a noite com a Helena, eu tenho uma mulher! – O loiro se defendeu, espumando de ódio.

- Correção aí, amigo. Você TINHA uma mulher. – Enfatizei.

- Isso ainda tá em aberto e, assim que a gente conseguir conversar longe desse otário, tu vai ver que eu não fiz nada que mereça o teu ódio, Harper. – Justin rebateu, imediatamente.

Eu mereço.

- Esperem aí que eu estou perdido nessa conversa! Alguém pode me explicar?! – Jeremy se intrometeu, caminhando até nós.

- Eu posso te explicar tudo, Jeremy. – Respondi. – Justin e Helena foram pra algum lugar longe da cidade ontem, eles passaram a noite juntos, fizeram Nathan e eu de palhaços e agora o seu filho está me fazendo de idiota novamente ao me dizer que ele é a maior vítima disso tudo. – Suspirei.

- Foi um bom resumo, Harper. – Nathan elogiou.

- EU NÃO PASSEI A NOITE COM A HELENA! Puta que pariu! – Bieber se irritou de vez.

- Não passou não, tem razão, fui eu. – Nathan gargalhou. – Porém, eu não tô aqui só pra ficar brigando sobre isso ou te encher de murro na cara, coisa que eu tô morrendo de vontade de fazer. Mas, eu e Harper queremos contar uma coisa á vocês. Não é Harper? – Ele me encarou.

- Pode fazer as honras. Eu assino embaixo de tudo que Nathan falar. Mas, agora eu vou embora.

Voltei à pegar minhas coisas e Nolan saiu do sofá, junto com o Ryan, pra me ajudarem a carregar tudo. Samantha pegou sua bolsa que estava em cima de mesa, vindo até mim. Foi aí que Justin me puxou pelo braço, num ato impulsivo, e eu meti um tapa na mão dele!

- Não toca em mim. – Resmunguei.

- Harper, eu tô te pedindo. Me escuta, cacete! Eu posso explicar tudo pra você! Tu sabe que eu não faria uma merda dessas contigo! Acha que o que a gente tinha não me importava?! – Ele dizia, tentando insistentemente me impedir. – Caralho, mulher. Acha que eu saio me declarando pra qualquer uma na rua, começo à namorar e na primeira oportunidade eu traio?! – Justin dizia.

- Eu tenho certeza. Agora, sai da minha frente. – Desviei nossos olhares.

- HARPER WHITE. – Bieber gritou, assustado todo mundo que estava naquela sala. Fechei meus olhos e respirei fundo pra não cometer um assassinato ali. – Tu vai me escutar sim, querendo ou não, porque eu tenho o direito de fazer isso. Eu não vou assumir uma coisa que eu NÃO fiz!

- Crianças, vão lá pra cima. Por favor.

Jeremy pediu e Jaxon, seguido de Jazmyn, subiram rapidamente as escadas.

- Já que você não vai assumir uma coisa que não fez, Justin, pode muito bem assumir uma coisa que fez, não é? Quer contar à nossa família sobre o namoro forjado com a Harper ou prefere que eu mesmo conte? Eu adoraria fazer isso, aliás... – Nathan se divertia com aquele caos.

O silêncio se instaurou de um jeito mortal pela sala e olhei imediatamente para Jeremy, que estava incrédulo. Chelsey franziu a testa e, nesse exato momento, todos nós ouvimos batidas na porta.

- É...bom...eu atendo gente! – Samantha quebrou o clima, rindo de puro nervosismo.

Ela foi até a porta e a abriu, e antes não tivesse feito isso, porque aquela mulherzinha baixa adentrou o local com a maior cara lavada do mundo! Helena engoliu em seco, deixou sua bolsa no sofá da sala e encarou todo mundo, provavelmente ensaiando o que diria a seguir.

Perdão, mulheres. Perdão, feminismo. Perdão, meus princípios.

Mas, olha...QUE CACHORRA!

E perdão à todos os cachorros também.

- Pra mim já deu. Não tenho estômago pra olhar pra cara dela. – Revirei os olhos e já saí andando. Eu me recuso à ficar no mesmo ambiente que essa vaca mentirosa. Adeus!

- Harper, não. Espera! Para de andar caralho! Me escuta, garota! – Bieber veio andando atrás de mim, me seguindo pela cozinha, até nós dois pararmos no jardim de trás da casa. Eu não queria me descontrolar agora, porque não queria dar esse gostinho pra ele.

Mas, senhor Jesus...estava muito de difícil de controlar!

- O QUÊ É?! – Gritei com ele. – O que foi, cara?! Já não fez o suficiente?! Não está feliz?! Você fez o que bem quis sem nem se importar com essa retardada aqui, Justin! – Apontei pra mim mesma. – Me poupa desse circo! Já me sinto humilhada o bastante. Não preciso me sentir mais!

- Eu sei que eu errei. Eu errei muito contigo ontem, Harper. Não devia ter sido tão impulsivo daquele jeito, eu sei que fodi com tudo ontem, fechou? Eu tenho consciência disso! – Ele respondeu.

- Você fez bem mais do que errar. Você traiu tudo que eu acreditava sobre você. Eu nunca me senti tão usada na vida. Nem quando a minha mãe me largou, acho que não me senti tão péssima quanto me sinto agora. – Cuspi as palavras. – Eu me entreguei pra você, Bieber. Eu acreditei em você! E pra quê?! Me fala! – Empurrei ele pra longe de mim, continuando à andar.

Não resolveu muito, porque Bieber me alcançou em menos de cinco segundos.

- Por favor, caralho. TENTA ME OUVIR POR UM MINUTO, HARPER. – Justin gritou, me puxando pelo braço. – Eu não dormi com ela. Eu sei que é o que parece, mas não é a verdade. Eu não vou ser hipócrita de dizer que não senti vontade de fazer isso, porque seria mentira. Mas, eu NÃO fiz! Porque não era certo. Não era o que eu queria realmente fazer. Ela não é você! – O loiro suspirou, olhando pra mim.

- Meu Deus do céu. – Fechei meus olhos. – Você...beijou ela? Fez algo à mais com ela?!

- E vai fazer alguma diferença se eu te contar? – Bieber rebateu, na lata. – Eu não quero deixar a situação pior do que já está, Harper. Eu não quero te magoar ainda mais. – Completou.

- FAZ TODA A DIFERENÇA, SEU IMBECIL! – Berrei, num surto de raiva. – Fale a verdade!

- A gente se beijou, mas a coisa acabou antes de eu perder a cabeça. Eu caí em mim e vi o tamanho da merda que eu ia fazer, Harper. Aí, eu peguei o carro e tentei voltar pra cá o mais rápido possível, mas a estrada foi fechada por causa da nevasca de ontem, eu não pude fazer nada caralho! Eu não sei nem o que te dizer agora, além de te pedir perdão. Eu sei o quanto te machuquei quando saí daquele jeito, e por todo o resto. Eu fui um idiota contigo. – Bieber explicava o lado dele, enquanto eu estava ali, parada feito um espantalho, sem reação.

Durante todo esse tempo...eu senti a minha própria intuição estava me avisando.

E eu a ignorei.

- Eu já devia saber. – Engoli em seco, fazendo menção de sair. Justin me agarrou de novo. – Não toca em mim, seu cretino. Não chega perto de mim! – Rosnei, saindo correndo dali. Vi que a família toda de Justin estava lá fora, observando a nossa cena.

Nathan caminhava em nossa direção, sem nem olhar pra Helena, que vinha logo atrás dele. Fui rápida feito um furação em direção aos dois, totalmente cega de ódio. Helena fez menção se abrir sua boca pra me falar algo, mas eu fui instintiva em empurrá-la pra dentro da piscina, com tudo. Ouvi o barulho gutural dela caindo dentro d’água e vi Jeremy tapar a boca, totalmente chocado. Pattie, que parecia ter acabado de chegar ali, foi logo empurrando meio mundo em direção à mim, me afastando de perto daquela piscina.

- Porra do caralho. – Ouvi Justin dizer, alternando olhares entre mim, Helena e Nathan.

- Acho que você tá mais estressada que eu... – Nathan zombou, passando por mim.

- Estressada não é bem a palavra. Eu tô num surto de ódio. – Cerrei os dentes.

- Pois bem, enquanto a Helena sai da piscina, acho que posso começar. Estão todos aqui? – O primo de Justin encarou os presentes. – Acredito que sim. E, já que isso aqui não pode ficar pior do que já está, vamos acabar com tudo de uma vez. Como eu estava dizendo antes da Harper heroicamente atirar a minha ex-noiva na piscina, soube que Justin a pagou para vir até aqui e mentir pra vocês. Pra todos vocês. Sim, o buraco consegue ser ainda mais embaixo. – Nathan enfatizou, olhando fixamente pra mim enquanto dizia.

- Já chega, Nathan. Não vem com essa história ridícula de novo! – Jeremy revirou os olhos, revoltado. – Você não vê o caos familiar que nós já estamos enfrentando?! Por favor, colabore!

- Não acredita em mim, Jeremy? Pergunte pra própria Harper então. – Nathan deu de ombros.

Jeremy se virou pra mim, ainda com um semblante de confusão estampado no rosto. Meu coração se quebrou por vê-lo assim. Jeremy é uma pessoa maravilhosa, que me tratou com muito amor desde que cheguei aqui. Acho que...contar a verdade vai doer mais em mim do que nele, na pra ser sincera. Eu odeio magoar quem eu gosto. Me sinto o pior ser humano desse mundo. Mas, eu não posso mais ignorar isso.

- Ele não está mentindo, Jeremy. – Arranjei forças pra dizer, enquanto Justin olhava pra mim, sem nenhuma expressão facial. Cortei nosso contato visual, rapidamente. – É verdade. Tudo é verdade.

- O quê? – Jeremy travou aonde estava. – Que porra é essa?!

- Harper, não. Não cai na pilha do retardado do Nathan. Esse merda só tá te usando pra conseguir o que ele quer. Não cai na dele. – Justin disse, vindo até mim, dei dois passos pra trás.

- Se chegar perto de mim, eu te jogo na piscina também! – Ameacei, vendo Justin respirar fundo e se afastar de mim também. – Eu fui paga pra estar aqui e fazer isso com vocês, pessoal. Justin queria estar acompanhado durante o casamento dessa cobra aquática e do tapado do Nathan, mas como o seu filho não é o tipo de homem que respeita relacionamento, achou melhor forjar um. Então, Bieber teve o que queria, eu arranjei um lugar pra morar e nós dois conseguimos o que queríamos nessa história. Foi isso. Um teatro do início ao fim. – Falei.

Jeremy continuava estático, com um olhar perdido e, ao mesmo tempo, devastador.

- Eu sabia... – Nathan sibilou, quase saltando de felicidade. – Eu sabia que esse namoro era perfeito demais pra ser real! Caralho, Justin Bieber! Dessa vez você se superou mesmo, hein? Mentir na cara da nossa família toda?! Uau... – Ele debochou, se acabando de rir. Outro babaca.

- Harper, minha querida, apenas se acalme, ok? Pense direito! – Pattie tentou me tranquilizar.

- E você...sabia disso por acaso? – Jeremy olhou pra ex-esposa, indagando.

- Sim, sabia. Harper me contou tudo ontem. – Ela respondeu, sem hesitar.

- E...VOCÊ NÃO ME DISSE NADA?! PUTA MERDA, PATRICIA! MEU DEUS! – Ele gritou, extremamente irritado. Pattie deu de ombros.

- Pra mim não muda em nada. Eu sei que o eles tiveram foi verdadeiro, porque coração de mãe jamais se engana. Eu vi. E nada pode acabar com isso. Nem uma mentira como essa. – Ela disse.

- Chelsey, socorro! Pegue meu medidor de pressão lá dentro, e pega o meu remédio também. Eu tô passando mal, meu Deus...meu coração... – O pai de Justin se atirou no chão, numa cena de teatro que seria cômica se eu não estivesse quase chorando de raiva. – Deus...eu não vou suportar mais essa. Um casamento totalmente arruinado, uma nora que não é minha nora...o que mais vem agora?! UM FILHO QUE VENDE DROGAS?! – Ele berrou, se atirando no gramado.

- Bom, não cabe a mim te contar isso, Jeremy. Justin, a vez é sua.

Respondi, saindo de lá logo depois.

- O quê?! MAS QUE NEGÓCIO É ESSE? – Jeremy berrou. – JUSTIN! Ela tá brincando né?!

- Harper White, volta aqui agora! Tu não vai embora desse jeito não, cacete! NÃO FODE. – Justin veio atrás de mim, mas eu fui mais rápida e corri pro carro do Nolan que estava parado na entrada da casa. Samantha entrou no banco do motorista e eu mandei ela travar todas as portas, bem à tempo de Justin não conseguir abrir a minha e esmurrar sem pena a pobre porta, irritado.

- HARPER, CACETE. – Ele respirou fundo, tentando não ter um surto e quebrar aquele carro todo na pancada. – Por favor. Você precisa conversar comigo, nós somos adultos e podemos resolver isso sem fazer mais cena do que já fizemos! Desde daí e conversa comigo, tá? – O loiro insistiu.

Abaixei o vidro, lentamente. Fiz isso só pra conseguir olhar pra ele uma última vez.

- Eu nunca mais quero te ver, Justin. Acabou. Isso entre nós nem tinha que ter acontecido, pra começar! Você precisa de alguém que seja como você, alguém como a Helena. Por que não volta com ela, cara? Vocês dois se merecem. Dois vagabundos. – Vomitei o que estava preso dentro do meu peito. – Eu mereço mais do que isso, Bieber. Mais do que um babaca de alma vazia. E eu sei muito bem do meu valor. Só me deixa em paz, tá? – Completei. – Liga o carro, Samantha.

- HARPER, MAS QUE CARALHO! PARA COM ISSO! Abre essa porra dessa porta! – Bieber continuou forçando a porta, sem sucesso.

Samantha ligou o carro do irmão e acelerou como se estivéssemos numa cena de Velozes e Furiosos. Olhei pelo vidro de trás e vi o Bieber simplesmente parado no meio da rua, completamente imóvel. Respirei fundo algumas vezes, estava tentando evitar o inevitável.

- Merda. Que merda... – Senti o choro preso na garganta começar à escapar. – Vê se para com isso, sua tonta! Chorando por um idiota desses?! Como você é idiota! – Brigava comigo mesma.

- Você não tem que ser forte o tempo todo, sabia? Liberta o que tá dentro de você, amiga. Deixa sair. – Samantha disse, me encarando pelo retrovisor.

Comecei à soluçar, tapando o rosto com as mãos.

Eu sabia que isso não ia dar certo. Ficar com o Justin, aceitar fazer isso e me entregar pra ele do jeito que eu me entreguei. Nós dois nunca teríamos dado certo. São mundos totalmente diferentes. E eu me sinto a pessoa mais idiota do universo por ter acreditado numa coisa absurda dessas!

- Meu coração dói tanto que parece que eu vou morrer. – Sussurrei.

- Amiga...eu vou chorar também! – Samantha me encarou, com os olhos azuis ficando marejados. Ela chora vendo qualquer pessoa chorar.

Samantha Murray é a sensibilidade em pessoa.

Eu não sei se vou me recuperar disso. Nem sei se dá pra se recuperar de uma relação com o Bieber. Foi o primeiro homem que eu amei e o primeiro que despedaçou o meu coração.

Harper White, se lembre de mais uma informação para as suas notas do celular.

Nunca mais se apaixone.

 

XXX

- Justin Bieber. Pov. On. –

- Eu vou te matar.

Fui cego de raiva em direção ao desgraçado do Nathan, agarrei ele pelo colarinho da camiseta e o atirei contra o chão, numa sequência de murros que durariam o dia todo se não tivessem me arrancado de cima dele, com gritos e puxões. Filho da puta do caralho. Puta merda!

- MATAR ELE NÃO VAI RESOLVER, DREW. Se liga, mano! Olha o tamanho dessa merda! – Ouvi a voz do Chaz, me puxando pra trás pela camiseta também. Nolan ficou na minha frente, me impedindo de terminar de matar aquele merdinha.

- Ele envenenou a cabeça dela, cacete. Vocês não viram?! Eu nem consegui conversar com a Harper por causa desse verme arrombado! Eu vou furar a tua cara, seu porra! – Ameacei Nathan, enquanto tentava fazer o tapado do Charles me largar. – Me solta, caralho. Sai fora, Charles, não se mete! – Empurrei ele, fodido de ódio.

- CHEGA, JUSTIN. PELO AMOR DE DEUS. – Pattie gritou comigo. – Que se dane o banana do Nathan, ele não é o problema aqui! O problema é você e a sua síndrome de superioridade! O problema foi ter abandonado a Harper pra correr atrás da safada da Helena! – Minha mãe dizia, se aproximando de mim. – O problema é você, Justin. Meu filho, assuma a responsabilidade do que você faz com os outros pelo menos uma vez na sua vida!

- Ei! Pattie! Eu estou aqui! – Helena, ainda encharcada de água, se levantou de uma das espreguiçadeiras, chocada com a sinceridade da minha mãe.

- É Patricia pra você. E a sua santidade não me engana, garota. Teve o que queria e agora está aí, se vitimizando. Não quero nem gastar minha saliva com você. – Pattie rosnou. – Pode fazer o favor de ir embora daqui, hein? É um assunto de família! E, até onde eu sei, você não se casou com o besta do Nathan, então não é da família. – Completou, se virando pra olhar pra mim.

- Eu sei que tô errado, mãe. Mas, eu não trai a Harper, eu não transei com a Helena. E ela acha que eu fiz tudo isso, caralho. Eu preciso dar um jeito que provar pra ela que eu não fiz! – Falei.

- Pelo pouco que eu ouvi daquela briga horrorosa, você beijou aquela mulher e por pouco não fez coisa pior, então sim, você pisou na bola, filho. Você traiu a confiança da Harper. E confiança se constrói com o tempo, então não ache que ela vai te perdoar da noite para o dia, porque ela não vai! – Patricia jogou um balde de água fria na minha cabeça. – Você entendeu?

Nesse momento, vimos um cara vir andando rapidamente pelo jardim em direção à nós, mas ele olhava diretamente pra minha mãe. Porra...aquele ali era o Calvin?! Ele foi o meu professor de História na sétima série do colégio. Cara bem tranquilo.

Mas, que porra ele tava fazendo aqui?! Do nada?!

- Desculpem invadir a situação familiar de vocês, pessoal. Mas, eu achei que pudessem precisar de ajuda caso a briga recomeçasse. – Ele disse, com um sorriso sem graça estampado na cara.

- Oi querido, me dá só mais um minuto, por favor. – Minha mãe respondeu, sem jeito.

- Querido...? – Franzi a testa. – Que merda eu tô perdendo aqui, Patricia?!

- Se eu fosse esperar a Chelsey com o meu medidor de pressão, já tava morto. Puta que pariu. O infarto até desistiu de me atacar! – Meu pai resmungou, finalmente se recompondo. – E outra coisa! Quem é esse cara, Pattie?! Tá cheia de segredinho hoje né?! Que bonito! – Rosnou.

- Se meta com a sua vida, velho intrometido! – Minha mãe rebateu. – E Justin, esse é o Calvin. Calvin, esse é meu filho, Justin. – Nos apresentou.

- Já conheço esse aí... – O encarei de cima embaixo, desconfiado.

- Seu filho tacou fogo na cortina da sala uma vez, enquanto eu dava aula. – Calvin respondeu, rindo baixo. – Justin era meu aluno mais atentado. Mas, sempre teve muito potencial. – Sorriu.

- Por que esse cara tá aqui, hein Patricia?! – Jeremy indagou, estressado.

- Ele é o meu namorado! – Minha mãe disse, na lata. – Eu ia apresentar todos vocês no casamento, mas, com todo aquele barraco, é óbvio que eu não consegui! De qualquer forma, foi a Harper quem me incentivou à apresentar Calvin para a nossa família, porque eu estava morrendo de medo de alguém desaprovar e acontecer outra guerra familiar que afastasse outro de nós por anos. No final das contas, a pobre da menina que só tentava ajudar foi a maior prejudicada por culpa da idiotice e toxidade de vocês! Todos vocês deveriam se sentir mal por não terem impedido essa catástrofe. E o senhor... – Pattie apontou pra mim. – Se quiser consertar essa palhaçada que fez, troque essa roupa com cheiro de safadeza com a Helena e CORRA PARA O AEROPORTO. – Enfatizou, se afastando de mim com o olhar de desaprovação.

Em todos esses anos, acho que nunca tomei um tapa na cara de argumentos da Patricia igual tomei agora. Caralho, tô até sem rumo na vida. Virei pra trás e vi a Helena se aproximando de mim. Nathan já tinha vazado depois dos murros que larguei na cara dele. Que vá pro inferno!

- Escuta, Justin... – Ela ia começar, mas já cortei.

- Na moral, Helena. Me deixa em paz, fechou? Eu já fiz a maior merda da minha vida ontem por tentar consertar a minha relação contigo. Perdi a mulher que eu amo, talvez pra sempre, porra! Eu tô fodido por dentro e, com toda a certeza, não quero te ver tão cedo na minha vida. Vai ser feliz bem longe de mim porque só dá merda quando a gente tá perto. Eu só quero tentar dar um jeito nessa merda de circo de hoje e contigo na minha cola é lógico que não vai rolar! Então, dá licença. – Já fui me afastando, mas ela tocou meu braço, de leve.

- Eu tenho um amigo que trabalha no aeroporto. Te mandei o telefone dele. Talvez ele saiba o horário que o avião da Harper vai partir. – Arregalei os olhos, surpreendido. – Vai atrás dela. Se é o que o seu coração quer, não a deixe ir. – Ela sorriu, sem mostrar os dentes. – Tchau, Justin.

Dito isso, Helena virou as costas e saiu, sem nem olhar pra trás. Chamei o Nolan e mandei já deixar o carro ligado. Corri pra trocar de roupa e achei a pulseira que eu tinha dado pra Harper do lado dela na cama. Aquilo acabou comigo, cara. Coloquei a pulseira no meu bolso depois de me trocar e voltei pra baixo correndo, impulsivo pra encontrar Harper White e fazer qualquer coisa pra ela me ouvir e me desculpar. Vi Jeremy parado nas escadas, me esperando.

- Eu não tô entendendo nada, mas a tua mãe já tá no carro e eu também quero ir te apoiar, eu filho. Que se foda a mentira e todo o resto, se você realmente ama essa garota, eu tô consigo até o final. – Ele sorriu, batendo nas minhas costas. Sorri também, o abraçando.

- Valeu, tiozão. – Jeremy gargalhou ao ouvir seu apelido. – Teu apoio é importante pra mim.

- Vamos logo antes que a Harper vá embora! – Minha mãe berrou, lá de fora.

Me espera, Harper White. É só isso que eu vou te pedir. Me espera.

 

XXX

Pisei no acelerador igual um filho da puta, correndo contra o tempo. Fiz o caminho de uma hora e meia em pouco mais de quarenta minutos de tão louco que estava. Assim que avistei o aeroporto de Toronto há poucos metros, furei sinal, passei na frente de todo mundo e freei com tudo bem em frente das portas principais. Desci de qualquer jeito e saí correndo porta à dentro, sem pensar em mais nada. Eu só queria ver aquela garota, só isso. Só queria tocar nela e não deixar a Harper ir. Tava lotado de gente, malas pra todo lado, crianças gritando nos corredores, os autofalantes não paravam de anunciar os voos e aquela merda toda tava me deixando mais maluco ainda, caralho! Só sei que continuei correndo, mas ia ser simplesmente impossível encontrar Harper White nesse inferno aqui!

Peguei meu celular e disquei o número do mano que a Helena me mandou, era de um tal de Bart sei lá o quê. O cara atendeu no segundo toque.

- “Alô”?

- “E aí, mano, meu nome é Drew. Helena Belmont me passou teu número. Tô com um problema aqui no aeroporto de Toronto. Ela me falou que tu trampa aqui”. – Expliquei, rapidamente. 

- “Justin Bieber! Do time de basquete do colégio, né?! Eu também era do time mano, mas nunca passei nem do banco, eu era péssimo... – O cara riu na ligação. – Que prazer, cara. A Helena me disse que talvez você fosse me ligar, ela é muito gente boa...mas, espera aí...vocês dois não se casaram depois do ensino médio?!” – Ele perguntou, como se quisesse reafirmar uma lembrança antiga. Suspirei.

- “É. A gente se casou sim. Mas, nos divorciamos tem quase uma década. – Disse, na lata. – Então cara, na verdade o meu papo contigo é outro. A minha atual namorada tá nesse aeroporto aqui e vai entrar em um voo pra Seattle, mas eu não faço ideia de onde é que esse maldito avião vai partir, sacou?! E, como tu trabalha aqui, eu preciso mais do que tudo dessa informação”. – Falei, enquanto andava em círculos feito um otário pelo aeroporto.

- “Entendi, mano. Seguinte, sobe pela escada rolante e vai pro segundo andar, geralmente é lá em cima o desembarque para voos que vão para os Estados Unidos”.

Foi só eu ouvir isso e já saí disparado para a escada rolante, minha família toda tava vindo atrás, como os típicos fofoqueiros fodidos que eles são. Corri para uma das filas enormes dali e coloquei o telefone no ouvido de novo.

“ – Já tô aqui, cara. E agora?! Qual dessas filas é a de Seattle?!” – Perguntei, ofegante.

“ – Uma das três últimas, Justin”. – Ele respondeu.

Fui andando rapidamente, procurando o rosto da Harper em qualquer canto dali. Nada. Não podia ver um rabo de cavalo e óculos que já puxava a mulher pelo braço, me decepcionando todas as vezes. Não era ela. Merda. CADÊ ESSA GAROTA?!

“ – Cara, tô procurando aqui no sistema e....caralho.... – Ele ficou em silêncio. – Eu tô achando que o avião era...”

No mesmo momento vi uma aeronave na pista, saindo do chão pouco a pouco. Porra do caralho. Fiquei parado feito uma estátua, vendo aquele avião subir até estar alto o suficiente pra ficar minúsculo no céu. Perdi a linha de vez e saí correndo, empurrando geral da fila e embarque, entrei por um porta de serviço e continuei correndo até achar outra porta que desse pra parte externa do aeroporto. Desci uma escadaria gigantesca até chegar na pista e, quando vi o avião sumir no céu, acho que disparei os piores palavrões que minha mente sabia.

- Eu perdi ela. Perdi a Harper. Puta que pariu. – Fechei os olhos por um tempo.

- “Foi mal, meu mano. Eu não podia fazer nada. O avião já estava saindo”. – Ouvi a voz do tal Bart no telefone e respirei fundo, tentando focar a minha mente e não sair atirando nesse lugar todo de tanto ódio.

- “Tudo bem, cara. De qualquer forma, eu te devo uma”. – Respondi.

- “Boa sorte com a sua garota. De verdade”.

Desliguei a ligação e vi a minha família toda descendo a escadaria e vindo em direção à mim, geral com cara de apavorado e ansiosos por uma explicação minha, afinal, eu tava correndo de um lado pro outro feito um palhaço e ninguém tava entendendo porra nenhuma!

- FILHO! E aí?! O que você descobriu?! – Meu pai berrou, correndo até mim. – Cadê a Harper?!

- Tá lá, Jeremy. – Apontei pro mosquito que era aquele avião no céu agora.

- Ah, Justin...querido... – Minha mãe veio em minha direção, me abraçando. – Eu sinto tanto...

A minha ficha estava caindo aos poucos e eu me sentia um merda por tudo. Vi Nolan descer as escadas, com uma cara de poucos amigos. Christian vinha logo atrás, com Butler e Chaz à tiracolo.

- Foi mal aí, Drew. Mas, a gente tem que voltar pra Atlanta agora mesmo. Tá rolando uns problemas com a empresa. Coisa de contabilidade, sabe? – Ele deu uma desculpa por Jeremy e Pattie estarem prestando atenção, concordei com um aceno de cabeça.

- Já mandei o jato vir pro aeroporto, não vai demorar mais que duas horas. – Chris falou.

- Sinto muito pela Harperzinha, cara. De verdade. – Chaz fez um toquinho de mano comigo.

- Eu não vou morrer não, mano. Relaxa. – Ri, nasalar. Eu tava destruído por dentro. – Manda alguém pegar as minhas malas no Jeremy. Quer saber? Foda-se, larga tudo lá. Eu tenho roupa o suficiente em Atlanta. Um closet cheio. – Suspirei, indo em direção à entrada lateral.

- Não quer conversar sobre isso, meu filho? – Jeremy me encarou, confuso com a minha reação.

- Tá tudo bem claro aqui, pai. A Harper foi embora, vai seguir com a vida dela, e eu vou deixar ela fazer isso. E também vou seguir com a minha. Assunto encerrado. – Respondi.

Talvez Harper White tivesse razão. Talvez tenha sido uma idiotice tentar fazer isso entre nós dar certo. Se ela quer ir embora?! Foda-se! Que vá, caralho! Eu não sou pai dela pra ficar no pé e também não sou um pau mandado que precisa de mulher do lado pra sobreviver. A Harper fez a escolha dela, pouco se fodeu pro fato de eu querer resolver as coisas e fez o que ela é especialista em fazer, que é fugir de todos os problemas que aparecem na vida dela. Ponto final.

Só preciso dormir um pouco e esquecer que essa porra aconteceu.

E vou seguir com a minha vida.

 

XXX

- Harper White Pov. On. –

 

- Três dias depois.

Seattle, Washington, Estados Unidos.

 

- Acho que essa é a última. – Sorri para o Shawn, um dos homens que eu contratei pra me ajudarem com a mudança do apartamento. – O resto eu levo comigo no carro, tá?

- Sim, senhora. Até as 16h estregaremos tudo no endereço que você mandou. – Ele sorriu, deixando o apartamento logo depois.

Dei uma última volta por todos os cômodos, me despedindo silenciosamente do lugar. Eu nem tive tempo de terminar de decorar tudo. Não pude colocar todas as prateleiras que queria, pendurar os quadros de Star Wars na sala ou organizar os gibis encaixotados que iriam pra estante. Eu realmente me apeguei à esse apartamento.

Foi o primeiro lugar que considerei meu, de verdade.

Era onde eu ia começar a minha vida! E eu tinha tantos planos...

- Já chega dessa choradeira, Harper. Você nunca viveu nesse luxo todo. Não vai se acostumar logo agora! – Briguei comigo mesma, pegando minha mochila. – Tchau, apê do centro. Quem sabe um dia eu dou um jeito de ficar com você, hein? – Ri, nasalar. – Foi bom enquanto durou.

Fechei a porta e fui para o elevador. Em menos de 30 segundos eu já estava no térreo. Fui em direção ao porteiro pra entregar a chave da casa, encontrando também a vizinha que ficou com o meu Greg durante a viagem. Ela ficou com ele lá embaixo, enquanto eu acabava de encaixotar minhas coisas. Peguei meu pequeno no colo e a agradeci pelo favor. Ela sorriu, me abraçando.

- Você vai fazer falta, Harper. É uma boa menina. Boa sorte! – Ela desejou, sorrindo pra mim.

- Obrigada, Meg. Também vou sentir sua falta. – Respondi. – E, senhor Joseph... – Encarei o porteiro, que observava a cena. – Aqui está a chave do meu apartamento.

- Então...Harper... – Ele parecia ensaiar as palavras. – Hoje de manhã a sua correta de imóveis ligou pra mim e me pediu pra te avisar que o apartamento está quitado e ainda continua no seu nome. Ela tentou conversar com o rapaz que o comprou e passou para o seu nome, mas ele negou o imóvel. – Completou.

Aquele filho da puta só pode estar de sacanagem com a minha cara!

- Senhor Joseph, eu não quero esse imóvel. Eu só quero que tirem esse apartamento do meu nome! A corretora me disse que poderia fazer isso! – Rebati, confusa. – Eu conversei com ela logo que cheguei!

- Eu não sei mais informações, Harper. Tudo que sei é que, mesmo não querendo, o apartamento ainda continua sendo seu. – Ele respondeu.

Ok. Agora eu me irritei.

- Um minutinho só, por favor! – Sai andando e peguei meu celular do bolso com a minha mão livre. Procurei no Google o telefone comercial da Associates Company e disquei o primeiro que encontrei! Justin acha que eu preciso de esmola dele agora é?! Pois ele que enfie isso aqui bem no...meu Deus do céu cara, que raiva!

Não demorou muito pra alguém atender o telefone. Era uma mulher que se identificou como Mady, com aquela típica voz de secretária de empresa mesmo. Uma voz bem chatinha, admito!

- Você ligou para a Associates Company, com quem eu falo?

- Oi Mady. Meu nome é Harper. Posso falar com o seu chefe? – Perguntei, meio impaciente.

- Desculpe, mas eu não tenho permissão de transferir ligações comuns para o último andar. Seria um assunto de emergência? Quer deixar recado? – Ela disse, parecendo estar desinteressada.

- É sim, Mady. É uma emergência! Uma catástrofe, minha amiga! – Enfatizei. – Avisa pro babaca do seu chefe tirar o maldito apartamento do meu nome e enfiar bem no nariz dele, porque eu não preciso de nenhuma esmola e muito menos que venha dele! E, se ele não quer o apartamento, eu muito menos. O apartamento vai ficar aqui se empoeirando e acabou! Não sou palhaça! – Rosnei.

- É...Harper...você quer que eu anote tudo isso ou... – A cortei.

- Não precisa, Mady. Só diga que a Harper ligou e mandou o seu chefe ir se foder. Só isso. Boa tarde e um bom trabalho pra você. Tchau. – Suspirei, desligando o telefone no mesmo segundo.

Voltei até o lugar aonde estavam minha ex-vizinha e o porteiro Joseph, sorrindo amarelo.

- Prontinho! Tudo resolvido. Mas, se ninguém aparecer, você me liga e a gente tentar resolver isso de outro jeito, ok? – Falei e o senhorzinho concordou. – Tchau, pessoal. Vou sentir saudade.

- Tchau, Harper! – Disseram em coro.

 

XXX

- Á noite. –

Coloquei as caixas que estavam no carro pra dentro e arrumei as coisas do Gregory, sua caminha, o pote de ração e os brinquedos de borracha. Tinha mais ânimo pra arrumar as coisas dele do que as minhas. Fomos pra dentro ver TV e depois tomei um banho, colocando o pijama mais confortável e velho que eu tinha e me acomodando no sofá.

Minha antiga casa estava simplesmente um caos, malas e caixas pra todos os lados! Mas, eu realmente não estava nem aí pra isso.

Só queria me enterrar num pote bem grande de sorvete de creme e ficar ali até criar raízes!

Estava assistindo um episódio perdido de ICarly na Netflix. Eu adorava assistir essa série quando era mais nova, ficava me imaginando no lugar da Sam ou da própria Carly, apresentando um programa teen de comédia na internet, superfamosa!

Ai Harper White, mais iludida que você, só duas de você. A Harper de 15 anos NUNCA ia ter um programa na internet. Eu não gostava nem de tirar foto! Entretanto, fato é: Eu precisava urgentemente me distrair do choro que ainda estava preso na garganta toda santa vez que eu me lembrava daquele cretino! E, aparentemente, ICarly estava servindo.

Nesse exato momento, alguém bateu na porta da frente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Amados e amadas, É FOGO NO PARQUINHOOOOOO!

Helena sendo atirada na piscina (Deus que me perdoe mas eu ameeeeei! kakakakaka) Nathan levando uns tapa (só pra variar), Justin correndo feito doido atrás da Harperzinha e nosso cristal lapidado voltando à morar em sua antiga casa.

Um 360° muito louco que essa história deu, hein? Gente do céu...

Mas...a grande pergunta que não quer calar é: QUEM ESTÁ ATRÁS DA PORTA?
Pode ser tanta gente né, a lista é infinita! KKKKKKKKK Porém, só lendo o próximo capítulo pra saber!

Só queria abraçar a Harper White nesse momento e dizer It's Ok Not to be Ok bebê, como diria a Rainha inigualável Demi Lovato, mas acho todo mundo passa pela fossa depois de um término tão intenso desses, né? Coitada, meu pai...

E Justin, tu não olha pra minha cara não que eu tô mto puta contigo, caralho! (Mas a sua cena do aeroporto me deu um derretidinha bem pequenininha, confesso...eu sou fraca) kkkkkkkkkkkkkkkk

Volto no próximo capítulo, amoressss! Comentem suas teorias e opiniões aqui nos comentários pra mim enquanto eu vou pro capítulo anterior responder vocês, feshow?
Beijinhosss!
<3333


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