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História My Only One - Best Part


Escrita por: Gimendess13

Notas do Autor


Aproveitem a leitura, meus amores! Espero que gostem do capítulo!
Beijinhos e nos vemos nas notas finais!
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Capítulo 46 - Best Part


Fanfic / Fanfiction My Only One - Best Part

- Harper White Pov. On. –

Quando chegamos na nossa festa de casamento, eu soltei um grito de pura animação por ver tudo tão perfeito! A decoração externa estava simplesmente impecável. Flores pra todos os lados, luzes chamativas apontadas para o céu e os nomes “Justin e Harper” escrito com velas no gramado do edifício. Justin riu da minha cara de entusiasmo e nós entramos no salão. Emily foi muito foda nesse lance de organizadora de eventos, sério mesmo!

As toalhas das mesas, as flores em tons de perfeita combinação, as velas aromáticas, os lustres colossais, tudo colocado no lugar certo! Vi os garçons andando pra lá e pra cá, os seguranças checando todos os convites e os nossos convidados se sentando em suas respectivas mesas. Assim que todos perceberam a nossa presença, foi uma chuva de gritos e assovios para nos recepcionarem.

- EU NEM ACREDITO! Harper White, você realmente se casou com essa peste! – Samantha correu até nós dois e me abraçou, me fazendo rir. Justin mostrou seu dedo do meio pra ela, com cara de poucos amigos. – Felicidades, seus dois palhaços. Vocês merecem tanto, ai! – Ela sorriu.

- Já deu as tuas felicidades, garota. Agora passa fora daqui pra não largar essa tua energia ruim em cima da gente. – Bieber provocou ela.

- Seu otário! – Ri do tom raivoso de Sam. Nós duas nos abraçamos de novo, dando uns pulinhos involuntários de pura alegria. Não dava pra parar de rir daquilo! – Aproveita muito, amiga! Essa festa tá TUDO! QUE ARRASO! – Ela vibrou comigo.

Fomos até a nossa mesa e nos sentamos. EU ESTAVA MORTA DE FOME. Fiquei tão nervosa o dia todo que mal comi até agora. Fui logo pegando o primeiro prato que vi um garçom trazer e ataquei como se não houvesse um amanhã. Tinha champanhe rosê e vários tipos de vinhos para todos os gostos, além de cerveja e variados destilados. As bebidas da festa ficaram à escolha do Bieber, então, vocês já imaginam a variedade que esse bêbado fez questão de comprar, né?

Justin já foi tomando sua dose de sempre de Whisky enquanto curtíamos a banda cantando todas as músicas que eu selecionei pra playlist do jantar. The Chainsmokers, Coldplay, Jeremy Zucker, meu amado Drake, Rihanna, Taylor Swift, Ariana Grande, e a lista não para. A adolescente do pop que vive dentro de mim cumprimenta a que vive dentro de vocês!

Quando eu terminei de atacar meu prato e me deliciei com a sobremesa de bolo com sorvete de baunilha, Justin e eu tiramos várias fotos com nossos convidados e, depois, fomos fazer a famosa dança dos noivos. Deus na frente, meus irmãos, porque nem ensaio teve! Jesus Cristo.

Fomos para o centro do salão e senti uma luz branca e forte sob nós dois, acompanhada pelo silêncio e expectativa dos convidados ao nosso redor. Comecei a rir de puro nervosismo.

- Você sabe que eu não sei dançar, né?! – Disse no ouvido dele.

- A gente improvisa, chorona. Relaxa e vem na minha. – Justin sorriu, todo seguro de si.

Não era uma música daquelas lentas e chatas que a gente tem vontade de dormir, mas uma versão acústica e super gostosa do que seria uma música de 1° dança. Bieber foi guiando os nossos passos e, pra ser sincera, até que não foi ruim. Tá que eu dei umas tropicadas meio feias e engraçadas, mas a gente soube disfarçar muito bem. Vi de rabo de olho que a Pattie e o Jeremy estavam olhando pra nós e sussurrando alguma coisa, enquanto sorriam. Sorri de volta pra eles.

Porém, hoje eu só tinha olhos para o Justin. Porra, eu sou totalmente apaixonada por ele.

- Vamos fazer um trato? – Sugeri. – Uma vez por semana, todas as semanas, a gente vai tirar um tempinho só pra ficarmos dançando agarradinhos, desse jeito. E, se você estiver em Atlanta, a gente faz isso por Face Time. – Disse, escutando ele rir. – Vai ser a nossa primeira promessa oficial de casamento. – Sorri.

- Com esses teus pés tortos isso vai ser um massacre, Harperzinha... – Ele zombou e, como de costume, dei um tapa nele. – Mas, fazer o quê? O que tu não pede que eu não faço? – Justin riu.

- Você é uma babaca, sabia disso? – Provoquei, encostando minha cabeça no peito dele.

- Tu não deixa eu me esquecer. – Rimos.

Ficar olhando pra ele, sentindo aquele perfume gostoso, dançando desse jeito, é tudo que eu poderia querer. Justin é mais do que eu sonhei pra mim um dia.

Assim que a música acabou, fomos nos sentar, ouvindo mais aplausos. Jeremy subiu no palanque montado no centro do salão para nos avisar, todo entusiasmado, de que os discursos iriam começar. Arrastei minha cadeira pra mais perto do loiro e sorrimos um para o outro.

- Boa noite à todos, pessoal! – Ele acenou para os convidados. – Eu sou o pai do lindo noivo que vocês estão vendo aí, então, como já imaginam, eu escrevi um...pequeno discurso....para ler pra todos vocês aqui hoje! – Jeremy tirou quatro folhas de caderno do bolso do smoking e ouvi os convidados rindo alto. Esse cara é demais. – Certo, certo. Talvez eu tenha me empolgado só um pouquinho. Mas, não é todo dia que um pai se sente tão feliz por ver seu filho se casando com uma garota tão especial quanto a Harper White. – O pai de Justin sorriu pra mim.

Um coro de “awn” foi ecoado pelo salão e meu sorriso se alargou. Jeremy é um fofo!

- Bom, resumidamente falando, quando nós conhecemos, eu soube na mesma hora que ela era a garota. A garota certa. Claro que houveram algumas dificuldades pelo caminho, mas que casal não passa por fases? O que mais me deixa impressionado é ver o quanto os dois são imperfeitamente perfeitos um para o outro. E, pela primeira vez em quase 30 anos, eu sinto que posso me deitar tranquilo porque sei que meu garotinho está em boas mãos. – Bieber relaxou na cadeira, negando com a cabeça e rindo. Ele sabe que Jeremy sempre vai trata-lo como o filhinho do papai. É um fato. – Hoje, mais do que qualquer dia, é um dia de muita festa e alegria para toda a família Bieber. É mais do que ver meu filho se casar, é saber que ganhei uma filha. Eu não me lembro do dia que me senti tão feliz! – Lá foi o Jeremy começando a chorar de novo e nem eu aguentei. Merda, minha maquiagem já era. – Mais uma vez, bem-vinda, Harperzinha.

Coloquei a mão no peito, controlando a choro. Que coisa mais linda.

- Muita obrigada, Jeremy. Você é maravilhoso. – Disse, toda chorosa.

Harper White sendo a manteiga derretida que todo mundo já conhece.

Depois, foi a vez do meu pai subir no palanque. Só de olhar pra cara dele, eu sabia que ia vir pedrada. Ele é um cara de poucas palavras, então, só de saber que ele escreveu um discurso pra hoje, é óbvio que eu ia chorar!

- Boa noite, meus amigos e família. Eu sou o pai da noiva! – Ele coçou a garganta, parecia nervoso. Todo fofinho. – Pensei muito no que eu ia dizer aqui hoje, porque, como todo mundo já sabe, Harper é minha única filha. E eu sempre a protegi tanto porque ela é tudo de mais precioso que eu tenho. Harper White é o motivo de eu acordar todos os dias orgulhoso de tudo que eu fiz na vida. É razão de eu me sentir completo. Nossa primeira grande separação foi quando Holly e eu fomos morar em Maryland, e eu senti tanta falta dela que achei que fosse morrer. Holly sabe bem. – Vi minha madrasta concordando, em meio à risos. – A verdade é que é difícil não se apaixonar por uma garota tão perfeita quanto ela, eu entendo o Bieber nesse lado. – O loiro do meu lado sorriu, acenando com a cabeça. – Mesmo com tudo que nós dois passamos, ela sempre se manteve forte, por mim e por ela. A garota do recital piano, a campeã de soletração, a primeira da turma, sempre caçando oportunidades pra me ver sorrindo. Eu nunca disse isso à ela antes, mas, eu me orgulho dela desde o dia em que ela nasceu. – Tá bom. Eu perdi todo o controla das lágrimas depois disso. – Fomos companheiros um do outro por muito tempo. Só tínhamos a nós mesmos. E, a forma como ela amou a Holly só pelo fato de saber que eu a amava me fez perceber o quão madura e altruísta a Harper White é desde que eu a conheço. Sinceramente, eu não achei que existisse um homem à altura dela. E aí, minha filha me vem, do nada, com uma história doida de namoro relâmpago com o Justin! Não imaginam o meu desespero quanto vi esse cara todo tatuado do lado dela no aeroporto! – Todos nós rimos. – Uma parte de mim sentiu muito medo de estar perdendo minha menina, mas a outra se sentiu feliz por vê-la tão feliz. Ser pai é isso. Medo e alegria, tudo misturado. Estar aqui hoje, entregando a minha preciosa garotinha pra um rapaz com um coração tão bom quanto o seu, Justin, me faz sentir que cumpri meu dever. Eu amo você, filha. E, se você ama esse rapaz do seu lado, eu também o amo. Bem-vindo à família White, Bieber. Sejam muito felizes.

Eu me levantei e andei na direção de Marcus, o abraçando com força. O melhor pai de todos.

- Que bom que você decidiu se socializar aquela noite e conheceu o Justin, filha. Viu só? – Ele brincou, me fazendo lembrar da noite daquela festa, só pra tirar uma risada minha.

Que bom que eu saí de casa pra me socializar, pai.

 

XXX

 

Nossa festa estava tão animada que duraria facilmente até o sol nascer. Justin e eu, loucaços de cachaça, dançando na pista há horas, sem parar. Samantha estava dançando com o Benson, Nolan coladinho na namorada de fim de semana dele, Christian enchendo a cara, Chaz fumando um baseado e Ryan do lado do DJ, ditando as músicas que bem queria. Um verdadeiro hospício. Amando e Eric saíram faz uns quarenta minutos com uma desculpinha esfarrapada e ninguém mais os viu, aposto que devem estar se pegando lá fora. A coisa ficou fora de controle de um jeito que eu olhei para o lado e vi a Emily dançando com o meu pai, rindo alto, enquanto Holly dançava com um dos meus primos. Jeremy e Chelsey estavam se acabando, já que as crianças já tinham voltado para a casa com a Erin por conta do horário, e enquanto isso, Pattie e seu namorado Calvin estavam na quarta dose de tequila, com alguns outros amigos. Eu não queria que essa noite acabasse nunca mais!

- Caralho, amor. Eu tô vendo tudo girando.

Segurei Justin pela camisa social, ouvindo a gargalhada alta dele.

- Tu bebeu meia garrafa de vodca sozinha filha, esperava o quê?! – Ri da resposta dele.

- Que horas são, cara? – Agarrei o pulso dele, vendo a hora em seu Rolex. – 4h da manhã!

- Se prepara porque a nossa ressaca amanhã vai ser foda, puta que pariu... – Justin virou outro copo de tequila, fazendo uma leve careta. – Porra, eu adoro essa música, Harper White. – Ele disse, enquanto eu ouvia Turn Up The Music, do Chris Brown, na última altura possível. E lá fomos nós ladeira abaixo. Um se apoiando no outro, caso contrário, os dois estavam tão bêbados que iriam parar no chão. Depois disso, perdemos tudo com a música Go Crazy, um dos melhores feats dele com o Young Thug. Justin me segurou mais forte pela cintura, cantando partes um tanto quanto explícitas da música no meu ouvido, me fazendo rir. Aí, quando dei por mim, a gente já estava tão colado um no outro que eu podia sentir cada centímetro daquela homem contra mim.

- Bieber, vem aqui. Rápido! – Puxei seu pescoço pra mim, como se fosse contar um segredo federal. – Eu acho que essa música me deu tesão...e agora? – O loiro riu baixinho contra o meu pescoço.

- A gente resolve isso bem rapidinho, gata. – Ele sussurrou de volta.

 

XXX

 

Entrei tropeçando na casa de veraneio que passaríamos a noite, já que iríamos pegar o jato para a nossa viagem de lua de mel pela manhã. Bieber e eu estávamos insanos de tão bêbados! Precisei que um motorista dele nos levasse até a casa, já que nenhum dos dois estava com as habilidades de direção em dia no momento. A viagem vai ser uma surpresa, Justin insistiu em me surpreender com o destino, disse até que vai me vendar durante o trajeto, só pra eu não correr o risco de descobrir. Tomara que a gente vá para um lugar com bastante sol e praia!

- Ou! Você sabe aonde eu deixei a minha bolsa?! – Perguntei pra ele, de olhos arregalados.

- Tu tá com ela agora, sua louca. – Justin apontou para a bolsa na minha mão e eu ri tanto que achei que fosse fazer xixi. – Cacete, tu tá muito ruim, Harper White! – Rimos juntos.

- Como se você estivesse muito melhor que eu. – Rebati, rindo. Justin precisou se apoiar na mesa da sala pra se estabilizar em pé, me fazendo rir mais ainda. Eu acho que a gente passou de ponto hoje.

- Eu tenho uma ideia pra nossa loucura diminuir, gatinha. – Bieber sorriu, mal-intencionado.

- E qual é?

- Vem comigo. – O loiro me puxou pelo braço e saímos porta a fora da casa. Bieber apontou pra piscina dos fundos e vi seu sorriso se alargar mais ainda. Neguei com a cabeça, em choque.

- Nem morta.

- Larga de ser chata. – Justin disse, já começando à tirar suas roupas. Meu Deus.

- TÁ FRIO, SEU DOIDO! – Esfreguei meus braços, sentindo a brisa da madrugada batendo contra a minha pele. – A gente pode ficar gripado, sabia?! PODE SAIR DAÍ! – Ordenei, mas foi em vão.

- A gente pode resolver do jeito fácil ou do difícil, tu que sabe. – Bieber respondeu, tirando suas meias e depois, ai socorro, ele já estava totalmente nu na minha frente. Esse homem é maluco.

- Eu escolho o jeito difícil! – Rebati, cruzando os braços.

- Beleza.

O loiro veio feito um furação na minha direção e me agarrou pelos braços, me prendendo contra ele. Comecei à gritar, rindo e tentando bater nele, tudo ao mesmo tempo. Justin simplesmente foi me arrastando para aquela água e se jogou na piscina comigo junto! Mas que filho da puta!

- JUSTIN BIEBER, SEU MERDA! – Berrei, passando a mão pelo meu cabelo encharcado. – Eu vou te matar! – Saí nadando atrás dele pela piscina olímpica, enquanto o loiro fugia de mim, rindo. Ele era muito rápido, não dava pra alcançar! Acabei me cansando e mostrando o dedo do meio pra ele, vendo ele piscar pra mim. Comecei tirando as flores encharcadas da minha cabeça, alguns grampos, e os coloquei no pisco da piscina. Subi meu vestido molhado até a altura da cintura e o puxei pra cima, o tirando por inteiro. Esqueci da existência do loiro ali até perceber seus olhos fixos em mim. Joguei meus cabelos pra trás e aí lembrei do que eu estava vestindo por baixo. Só uma calcinha, branca e rendada. Olhei fixamente pra ele e me escorei no ladrilho gelado, sorrindo do jeito mais maldoso que podia.

Bieber veio vagarosamente até mim, as tatuagens contra a luz fraca da lateral da casa, o corpo dele molhado e os olhos brilhantes era tudo que eu precisava ver pra perder o rumo da minha vida. Não sei se era a bebida ou a fumaça da maconha do Chaz que eu inalei sem querer, mas a minha vontade agora era de sentar nesse cara a noite inteira. Estiquei os meus braços pra recebe-lo e Justin se encaixou com o meu corpo. Nossas bocas se roçaram ao passo que ele segurou minha perna direita contra sua cintura. Por conta da nossa diferença de tamanho, Bieber me levantou uma pouquinho e me encaixou em seu colo, usando a parede da piscina como apoio. Suas mãos desceram pelo meu corpo sem nenhum pudor, parando no vale dos meus seios só pra me dar alguns apertões. Justin fazia tudo isso com a sua boca macia colada na minha, ensaiando me beijar várias vezes. Não trocávamos uma palavra sequer. Ele puxou minha nuca e me fez tombar a cabeça pra trás, conforme sua mão leviana descia até a minha calcinha. Seus movimentos circulares por cima do tecido me deixavam agitada, querendo mais. Senti chupadas fortes pelo meu pescoço, ele puxou meu cabelo com uma mão e tirou a sua outra da minha calcinha. Meu coração bateu mais forte pra saber o que ele faria agora. Foi quando o tecido fino foi afastado da minha intimidade e senti seu pau roçando em mim, subindo e descendo.

- Para com isso... – Era pra ser num tom de irritação, mas saiu como uma súplica.

- Senão o quê? – O tom firme dele me fez sorrir. Ele estava em sua personalidade má. – Hein?

Não respondi nada, em vez disso, segurei Justin pelas costas e colei seu corpo no meu, em um abraço forte. Foi certeiro. Seu membro entrou em mim de uma vez só, inteiro. Revirei os olhos e ofeguei mais. Ai puta merda, como isso pode ser tão gostoso? O olhar repreensivo dele me fez rir.

- Desculpa, amor. Não gosto de esperar... – Sorri contra a boca dele.

Justin saiu de dentro de mim e entrou de novo, rápido e forte. Porra. Fechei os olhos sentindo a velocidade das estocadas aumentar e meus gemidos começando à escapar. Eu estava tão carente dele que já senti minhas pernas fraquejando. Bieber metia gostoso demais. Era ritmado e erótico demais pra conseguir descrever em palavras.

- Foder você é a coisa mais gostosa que existe, caralho, Harper White. – Ele sussurrou, rouco de tesão. – Você é tão fodidamente deliciosa... – Segurei ele pela nuca e Justin enterrou seu rosto no meu pescoço, metendo mais rápido. Gemi alto, ainda de olhos fechados. Fiquei imaginando se alguém estaria nos vendo agora, abismado com o tamanho da nossa cara lavada em transar em um lugar aberto. Ele desperta o meu lado mais perverso sem nem se esforçar tanto.

- O-Oh! – Abri os olhos por conta dos espasmos fortes que senti quanto seus dedos voltaram para o meu clitóris, no mesmo ritmo do pau dele. Bieber quer me ver desfalecer, caralho! – Não para, amor...porra. Awn... – Segurei firme na nuca dele, o ajudando nos movimentos. Estavamos no ritmo perfeito. Ouvi ele gemendo gostoso no meu ouvido e sorri. Gosto de saber como ele se satisfaz quando a gente transa, eu me sinto a mulher mais poderosa do universo. Fomos no nosso ritmo delicioso até eu sentir aquela onda de prazer intensa, que me obrigou à parar com tudo, antes que eu gozasse. Justin franziu o cenho, sem entender, mas eu sorri, maliciosa.

- Onde mais você quer me comer, urh? – Ri contra a boca dele.

- Tu não sabe o tesão que eu sinto quando tu age feito uma putinha, sabia? – O loiro disse, me fazendo tremer na base. – Eu quero comer você em cima daquela mesa, princesa... – Ele sussurrou.

Subi as escadas da piscina e fui andando na frente, sentindo o olhar dele me devorando por trás. Fui até a cozinha e parei ao lado da mesa, Bieber me puxou pelo cabelo e fez eu empinar pra mim, ficando totalmente exposta e indefesa. Sua mão foi para o meu pescoço e ele me penetrou outra vez.

- Deus, isso amor....i-isso... – Me esparramei naquela mesa, fechando os olhos e mordendo meu lábio. Senti um tapa estralado na minha bunda, seguido de outro, certeiro. A mão do loiro é pesada, mas nessas horas é o que mais me deixa excitada.

- Gostosa. – O som ofegante da voz dele me fez sorrir. Virei de frente pro Bieber me sentei na mesa, nos encaixamos de novo, como se a nossa vida dependesse daquilo. – Filha da puta, tu vai me matar. – Gargalhei contra a boca tentadora dele. Desci beijos pelo pescoço, arranhando suas costas, queria deixar ele todo marcado. O puxei pra mim pela nuca, indagando:

- Promete que eu vou ser a única que você vai foder assim, loiro? 

- Tu sabe que sim. Todo dia, toda hora, todo minuto que eu tiver com você, sua diaba. – Sua resposta me fez sorrir e beijá-lo. Eu amo esse cretino, puta merda cara. Deitei na mesa, me aconchegando melhor. Justin perdeu a paciência com a minha calcinha e acabou com ela na primeira puxada. Eu não consigo ter uma lingerie que se preze sem esse idiota rasgar, incrível. Rebolava contra ele, intensificando a penetração. Sua mão subia e descia pela minha barriga, brincava com o meu mamilo rígido e o apertava vez ou outra. Aquilo estava acabando comigo!

- Amor...e-eu tô quase... – Sussurrei, entrecortado. Justin abriu um sorriso maldoso.

- Vem pra mim, Harper White.

Ele me puxou pela cintura no segundo em que meteu tudo, me colando contra o corpo dele. Foi demais pra mim. Tremi contra o corpo grande do loiro, sentindo meu maravilhoso orgasmo. Justin me abraçou e eu me desmanchei no abraço dele, encostando minha cabeça em seu ombro. Bieber deu mais algumas estocadas e, como eu estava supersensível pelo orgasmo recente, fiquei ainda mais apertada. Foi o suficiente pra ele gozar, gemendo no meu ouvido. Foi a minha vez de abraça-lo quando Justin apoiou as mãos na mesa, uma de cara lado do meu corpo.

- Eu te amo. – Disse em seu ouvido.

Em resposta, recebi um apertão na coxa. Na linguagem sacana dele, quer dizer “eu também”.

Aonde esse cara esteve todo esse tempo, gente?

De qualquer forma, ainda bem que o encontrei.

 

XXX

- Na noite seguinte. –

 

A nossa viagem surpresa parecia ser interminável, Jesus Cristo. Trancafiados no jato privado do loiro, tivemos tempo suficiente para jogarmos baralho, contar piadas sem graça, fazermos fofoca da vida alheia, comermos muito, e também, de eu correr dele quando Justin tentou me encurralar e transar comigo no banheiro no jatinho. Fala sério gente, por ele a gente se agarrava o dia todo, caralho! Esse fogo todo do Bieber chega a ser engraçado!

- A gente já chegou?! – Perguntei pela milésima vez, no ápice da minha ansiedade.

Já estava escuro lá fora, ou seja, perdemos um dia inteiro de viagem facilmente. Esse cara deve estar me levando pra Dubai, cacete! Que lugar do mundo pode ser tão distante assim?!

- Harper porra, já te falei que estamos quase lá. Tenha paciência. – Ele rosnou, me fazendo rir.

Esperei cerca de trinta segundos para abrir a boca novamente.

- E agora?! Estamos perto?!

- HARPER, PUTA QUE PARIU! JÁ TE DISSE QUE NÃO! – O som irritado da voz dele me fez gargalhar alto. Irritar o Bieber é simplesmente o maior prazer da minha vida.

- Por que você não me conta logo pra onde a gente vai?! Quando frescura, homem! – Rebati.

- É uma surpresa, caralho. Tu não vai me convencer à te contar, nem começa. – Ele respirou fundo, se sentando ao meu lado na poltrona caramelo. – Confia em mim, tu vai adorar, sua chata.

- Sabe que eu tenho medo de florestas e insetos grandes, né? – Perguntei, fazendo ele rir. – Eu sei o quanto você se esforçou pra organizar essa viagem, Justin, mas se for algum lugar com mato, eu juro que vou meter o pé! – Arqueei a sobrancelha, rindo também.

- E quem em sã consciência vai ter uma lua de mel no meio do mato, sua louca?

- Já vi isso em muitos filmes, ok? – Rimos juntos. – Qual é, vai? Me dá uma dica! – Sorri, curiosa.

Justin recebeu uma mensagem em seu celular e me encarou de rabo de olho, respondendo algo e guardando seu celular no bolso da calça jeans preta. Franzi a testa.

- Nós estamos prestes à aterrissar, Harper White. – Ele avisou e eu respirei fundo. Odeio essa parte. E, como Justin sabe dessa minha dificuldade com decolagens e aterrissagens, segurou minha mão e acariciou meus dedos. Sorri. – Tudo bem contigo? – Bieber perguntou, atencioso.

- Sim. Tudo bem. – Encostei minha cabeça em seu ombro.

Em menos de cinco minutos, senti o jatinho aterrissar. Justin disse pra eu pegar somente o necessário, porque haviam funcionários prontos pra entrarem e pegarem o restante das malas. Entrelacei meu braço com o dele e descemos as escadas do jatinho. Vi o gramado ao lado da pista de pouso e algumas pessoas com uniformes brancos, logo à frente. Nesse momento, Justin pegou uma bandana e, assim como disse que faria, tapou minha visão pra finalizar a surpresa.

- Você tá planejando me matar, não tá, Justin Bieber? – Brinquei, ouvindo sua risada.

- Não é uma má ideia, Harperzinha. – Ouvi ele responder e dei um empurrão em seu ombro.

Entramos num carro e o caminho não foi longo até o destino final. Justin me ajudou a descer e eu fui tateando algumas coisas só pra não perder o meu senso de andar. E, depois de alguns tropeços doloridos e xingamentos direcionados ao meu marido, entramos em um barco bem espaçoso e ouvi alguém conversando com ele sobre uma casa reservada em seu nome. A maresia do lugar estava me deixando louca de tão ansiosa. Em certo momento, estiquei meu corpo em direção a água e afundei as mãos nela.

- Estamos em Bali? – Perguntei, chutando.

- Já disse que não vou te contar nada. – Bieber estava decidido.

- Eu te odeio tanto, cara! – Ri, pegando no braço do loiro outra vez.

Depois que o barco parou no que eu julguei ser um porto, eu tirei meus sapatos e afundei os pés na areia convidativa do lugar. Ele me guiou até uma espécie sacada grande, por conta do vento leve que batia contra nós. Justin se posicionou atrás de mim, tirando minha bandana vagarosamente. Meu corpo todo se aguçou de pura curiosidade! É AGORA, MEU POVO!

Bali? Bahamas? Jamaica?! Ibiza?! Será que nós estamos em Cancún?! Podem ser tantos lugares!

Harper White NÃO está preparada pra esse evento, meu Deus! Nunca nem sonhei em conhecer lugares tão lindos como esses algum dia, era uma realidade muito distante da minha. É louco como tudo pode mudar tão rápido, não é?

- Tu já pode abrir os olhos, Harper White. – A voz rouca atrás de mim disse, me fazendo sorrir.

Não consigo explicar a sensação que senti quanto meus olhos alcançaram tudo aquilo.

A luz da lua cheia batia contra o mar, transformando as ondas em um reflexo do céu noturno cheio de estrelas, mais bonito do que nunca. A areia que nos guiou até aqui era branca feito cristal. Olhei ao nosso redor e vi vários chalés parecidos com o nosso, todos da mesma cor e tamanho, numa espécie de rua construída em madeira, logo acima do oceano passando embaixo dos nossos pés. Olhei para o Bieber, que estava com seu típico olhar convencido pra mim. Mordi meu lábio inferior, piscando repetidas vezes. Não conseguia acreditar, caralho! Nem fodendo!

- .... – Respirei fundo, tentando conter o sorriso. – Maldivas, amor?

- Pensei muito antes de escolher o nosso lugar, Harperzinha. Queria que fosse uma parada muito especial pra gente, mas eu sabia que coisas clichês demais não iam te impressionar. Então, eu lembrei daquela nossa conversa sobre o que tu faria com o dinheiro da minha proposta, antes da viagem pra Stratford, tu lembra? – Minha mente se recordou daquele dia, no carro dele, quando nós falamos disso. – Eu disse pra tu usar aquele dinheiro pra conhecer o mundo. Visitar as melhores praias, os melhores restaurantes. Lugares fodas mesmo. Eu queria que tu conhecesse o melhor do melhor. Mas, aquilo foi antes de nós. Antes de eu descobrir que não suportava a ideia de viver sem ti. – Ri, o abraçando pela cintura. – Então, eu pensei nas Maldivas. Distante de tudo, sem celulares, sem a loucura estressante de Nova York. Só pra tu conseguir se preparar pra essa tua nova fase. Queria que a gente começasse isso com o pé direito. – Ele sorriu.

- Não imagino nada mais perfeito do que isso... – Selei nossos lábios. – Eu te amo!

- Que bom que tu gostou. Fico feliz. – Sorriu pra mim, me beijando mais uma vez.

Harper White tá nas Ilhas Maldivas, baby!

Pra não tinha nem passaporte até a metade desse ano, até que eu tô bem, hein?

 

XXX

- Alguns dias no paraíso... -

 

Antes mesmo do dia amanhecer, Justin e eu saímos pra fazermos uma caminhada pela praia paradisíaca. A água era de um azul inigualável e eu podia ver peixes de todas as cores nadando por ela. Vimos umas pessoas correndo, caminhando ou só descansando em redes espalhadas pelos chalés.

Esse lugar não parece real. É maravilhoso demais!

Estava olhando meus e-mails pelo celular e me deparei com um e-mail automático do New York Times, apenas confirmando minha vaga de estágio. Justin percebeu meu olhar atento na tela e tomou o celular de mim.

Ou! – Reclamei.

- Nada de celular aqui, Harper White. Já te dei esse papo. – Ele respondeu, guardando o meu celular no bolso do jeans.

- Ah, para vai... – Choraminguei. – Amor, deixa eu olhar bem rapidinho! – Disse, manhosa.

- Não vai rolar. Guarda o teu charme pra outra hora. – Justin debochou, eu ri.

O sol já havia nascido quando nós decidimos entrar na água. Tirei o vestidinho de crochê que eu estava usando e Justin tirou sua camisa branca, seguida da bermuda. Eu estava usando um biquíni vermelho, bem ousado, que fez o Bieber assoviar assim que me virei pra ele. Como é idiota...

- Tira tudo, gata. – Justin disse, me fazendo rir alto. Joguei água nele e o puxei pra mim.

Nos molhamos e fomos mergulhar. Aquele lugar era o paraíso na terra. Fizemos de tudo, passeio entre os corais, lanchas e perseguição com jet-skis. Eu via um brilho diferente nos olhos dele enquanto a gente se divertia. Justin precisava desses momentos de paz tanto quando eu. Acho que, depois de tudo que passamos, estar aqui é a maior prova de que o nosso amor venceu.

Mais tarde, enquanto estávamos jogados em espreguiçadeiras, tomando drinks paradisíacos e observando a calmaria do mar, começamos à conversar sobre nossas futuras expectativas pra vida.

- Quando tu acha que vai ser a hora certa de avançarmos mais um passo?

- Mais um passo? – Franzi a testa.

- Tu sabe. O Jeremy já quer saber se vai ganhar um neto até o Natal do ano que vem. Ele quer comprar mais uma meia pra colocar na lareira com as iniciais do nosso filho. – Bieber disse, me fazendo gargalhar.

- A gente pode ir conversando sobre isso...vamos chegar numa data certa. – Provoquei. – Você acha que nós temos cara de pais de menino ou de menina?

- A gente pode ser pais dos dois, ué. – Justin deu de ombros. – Ou de três...quatro...

- BIEBER! – Arregalei os olhos. – A gente não dá conta nem de nós mesmos! Imagina de mais quatro crianças?! – Ri só de imaginar.

- Eu sempre quis ter uma família grande, Harper White. – Justin me olhou, por baixo dos óculos escuros dele. – Ter uma casa grande pra caralho, com um monte de crianças brincando e gritando “papai” quando escutam o barulho do meu carro estacionando lá na frente. Ir a parques, ensinar eles à andar de bicicleta, comemorar os aniversários. É uma parada que eu sempre soube que era pra mim. – Senti sinceridade na voz dele. – Tu também sente isso?

Pensei um tempo antes de responder. Acho que nunca falei seriamente sobre isso com alguém...

- Por muito tempo, eu tive medo de ter um filho e decepcionar ele do jeito que minha mãe me decepcionou. Não sei se tenho capacidade de cuidar de outra vida, sabe? – Justin concordou.

- Seja qual for a tua escolha, com ou sem filhos, eu tô contigo nessa. – A frase dele me fez esticar a mão e acariciar o rosto dele. Justin é um homem maravilhoso. – Nada é mais importante na minha vida do que ficar contigo, Harper White. - Ele sorriu, me tranquilizando.

Eu mal posso esperar pra passar o resto da vida com esse cara. De verdade.

Vejo um futuro fantástico pra nós dois.

 

XXX

- Justin Bieber. Pov. On. –

- Dois meses depois. –

 

Nossos dias no paraíso tropical foram a melhor coisa que podíamos ter feito. Não tinha simplesmente nada que nos preocupasse ou ocupasse o nosso tempo. Foi fantástico passar esse tempo com a Harper White, curtindo ela e a nossa nova vida. Mas, como tudo que é bom acaba logo, nós dois precisávamos voltar pra vida real. Quando chegamos, Harperzinha foi pra NY resolver as coisas com o New York e eu fui colocar tudo em ordem em Atlanta, já que as porras que eu chamo de sócios não dão conta de nada sozinhos.

Não vou mentir, foi foda pra caralho ter que deixar ela em outro estado logo no começo do nosso casamento, a gente se esforçava pra nos vermos, mandarmos mensagens e ligações de vídeo, mas a distância realmente não ajudava. Eu estava louco de saudade daquela garota.

A gente estava um país de distância um do outro. E isso tava fodendo comigo.

Eu aluguei um apartamento pra ela no centro da cidade e, mesmo com a Harper reclamando pra caralho sobre não precisar de tudo aquilo, eu insisti até ela aceitar. Minha mulher merece o melhor e eu não vou admitir que ela tem qualquer coisa menor que isso.

Acordei com a Harper me mandando mensagem num surto psicótico de alegria, aliás, hoje foi o primeiro dia dela no New York Times. Eu conversei secretamente com o meu parceiro de faculdade que trabalha lá e pedi que ele a ajudasse no seu primeiro dia. Harper é tímida demais pra pedir qualquer coisa à alguém, então, só pra eu ficar mais tranquilo, resolvi deixar alguém de confiança perto dela.

- “AMOR! É SÉRIO! FOI TIPO...AI, É UM SONHO! É TUDO QUE EU QUERIA QUE FOSSE”! – Afastei o celular do ouvido, rindo. Todos os áudios da Harper são resumidos em grito, puta merda.

- “ELES ME PEDIRAM PRA TRAZER CAFÉ DURANTE A REUNIÃO, BIEBER! DÁ PRA ACREDITAR?! EU SERVI CAFÉ PRA MEREDITH LEVIEN, PORRA! É LITERALMENTE A PRESIDENTE-EXECUTIVA DO NEW YORK! Durante 2 segundos a gente trocou contato visual e foi tipo...NOSSA”! – Ri alto do entusiasmo dela. Nunca vi ninguém tão feliz por servir café. – “Amor! FOI INCRÍVEL DEMAIS”!

Desliguei o telefone e desci do banco do passageiro, acenando pro motorista. Vi a Range Rover se afastando e entrei no prédio, acenei para o porteiro, que sorriu pra mim.

- Boa noite, senhor Bieber! Que bom revê-lo! Quer que eu avise a Sra. Bieber de que você está aqui? – Perguntou.

“Sra. Bieber”. Acho que essa nome nunca me satisfez tanto na vida. Ela é minha. Completamente minha. Como sempre devia ter sido.

- Não precisa. Vou fazer uma surpresa. – Respondi, tirando os óculos escuros.

Fui para o elevador e as portas de ferro maciço se fecharam. Vi os números dos andares subindo gradativamente até indicarem que eu estava na cobertura. Harper não fazia ideia de que eu estava na cidade, então, assim que as portas se abriram, já dentro do apartamento, fui na ponta do pé pra não dar mole. Vi ela de costas, escorada na janela, com uma taça de vinho na mão, um moletom enorme e meias coloridas. Harper estava encarando a janela, com a cabeça na lua, porque nem me notou. Sorri com a malícia já percorrendo a minha cabeça. Fui até ela e segurei sua cintura contra mim, fazendo ela pular de susto. Harper arregalou os olhos pra mim e, em seguida, me abraçou, dando alguns dos gritinhos de alegria dela. Ri alto.

- EU NÃO ACREDITO NISSO! – Ela me olhou nos olhos, ainda surpresa. – Justin, seu idiota! Por que não me disse que vinha?! Hein?! – Harper rosnou, mas não parecia estar brava. Pelo contrário. Não parava de sorrir. – O que você tá fazendo aqui, seu maluco?! – Ela gargalhou.

- Era o teu primeiro dia no trabalho dos sonhos. Acha mesmo que eu ia perder isso? – Disse.

- Awn...eu te amo. Sério. – Harper White ficou na ponta dos pés pra me beijar. – Mas, você mesmo me disse que as coisas em Atlanta estão mais caóticas do que nunca, amor. Não precisa se preocupar comigo! Eu fico bem aqui! – Ela sorriu.

- Eu sei que tu se cuida bem sozinha. Eu é que não tô dando conta sem ti. – Fui sincero.

Eu odeio o jeito que essa mulher faz eu me sentir o retardado mais apaixonado do mundo. Eu abro a boca e não paro mais de falar groselha quando tô com ela. Harper White tem esse poder.

- Ei...não vai ser assim pra sempre, lembra? – Ela segurou minha nuca. – Em breve, quando nós conseguirmos colocar tudo no lugar, a gente vai ter uma casa bem legal, morarmos com vários cachorrinhos adotados da rua e vamos poder brigar o dia todo! – Ri da definição de vida perfeita dela. – Vai ser demais.

- Esses dois meses sem ti foram uma merda. Eu tô a ponto de explodir aqueles quatro inúteis, Harper. É sério. O Nolan não falou com os nossos parceiros de Nova Jersey no prazo que eu mandei e a gente quase perdeu uma bolada de milhões ontem à noite. Ai, eu joguei um copo de Whisky nele e o otário agora tá todo magoadinho. Acredita nessa merda?! – Falei e Harper caiu na risada. – Chaz é o único que tá quase perto de ser um homem adulto, mas os outros três, sinceramente, parece que não entendem o tamanho da empresa que a gente têm pra administrar. Enquanto isso, eu me desdobro em mais mil pra dar conta sozinho. – Suspirei baixo.

- Você parece estar exausto. – Ela me abraçou de novo. – E os seus planos de “aposentadoria” precoce? Já conversou com eles sobre isso? – Harper riu do nome que ela mesma criou.

Nas Maldivas, eu abri o jogo pra ela sobre estar afim de algo que seja realmente meu. Lógico que eu tô fechado com os caras até o fim, e não é segredo que somos melhores amigos e nada vai mudar essa porra. Mas, não sei mais se a Associates e os problemas que vem junto com ela, todo o resto que faz parte disso, são o que eu quero pra vida toda.

Eu me amarro no que eu faço. Não conheço alguém que ande no limite da lei melhor do que eu. E essa vida dupla insana faz eu me sentir mais vivo do que nunca. Porém, o foda é que eu arrasto a pessoa que eu mais amo pra essa vida junto comigo. E a Harper nunca quis nada disso. A minha garota careta não merece passar a vida toda dela com medo do que os caras que me odeiam podem fazer com ela ou com a família que nós vamos ter juntos. Não é justo.

Acho que a minha hora chegou.

Justin Bieber, pela primeira vez na tua vida inteira, tu vai ter que aprender a ser um careta.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Comentem suas opiniões e teorias pra titia aqui nos comentários e a gente se vê no próximo capítulo!
Beijos, beijos, beijos.
<33333


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