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História My Stupid Boss - Confie em mim


Escrita por: kpoperatroxa

Notas do Autor


OI GENTE DESCULPA O LEVE ATRASO
Tive uma semana bem cheia, mais que o normal ;-; Só consegui escrever de verdade de quinta pra cá :')
Mas agora vamos ao surto porque 641 FAVORITOS
TUDO BOM? GENTE O QUE TÁ ACONTECENDO? EU AMO VOCÊS, QUERO MUITO ABRAÇAR E BEIJAR TODOS VOCÊS ❤❤❤ :')
Vamos ao capítulo então, gente linda :3
Boa leitura o/

Capítulo 15 - Confie em mim


Jimin

 

Que semana infernal.

Até que as coisas iam bem na empresa, mesmo que eu me sentisse meio cruel na atual situação, porque o jogo para celular estava quase em seu lançamento e todo o setor no momento trabalhava em fazer aqueles vídeos de trinta segundos que ninguém aguenta que aparecem em outros aplicativos o tempo todo.

Só que temos um enorme “porém” me deixando cada vez mais irritado com aquela semana.

Digamos que eu já tinha me acostumado demais com as saidinhas com Jungkook durante o trabalho e toda maldita vez que a gente conseguia uma janela na agenda cheia dessa semana, o celular de Jungkook tocava e ele desaparecia por uma hora inteira. Sem nem me dar qualquer tipo de explicação para ter me deixado sozinho em sua sala, com minha a boca salivando pela sua.

Afinal, o que se espera depois de uma foda daquela? Como meu corpo estava se recuperando, eu esperava que pelo menos uns bons beijos e quem sabe um boquete não muito tempo depois daquilo, mas não! Tinha que ter um otário ligando pro meu chefe toda vez!

E eu realmente preciso comentar sobre a dor que eu senti pelo corpo todo depois da maravilhosa noite que tivemos? Aish, tudo doía! Cada centímetro das minhas pernas, minha bunda, meus braços, minha garganta... E pra ajudar, eu estava há tanto tempo sem fazer sexo que minha entrada estava praticamente virgem!

Mesmo assim, eu só consigo pensar quando que faremos isso de novo, porque caralho, Jungkook é muito gostoso!

Depois de muito sofrimento naqueles cinco dias de espera, finalmente na quinta-feira nossas línguas se tocavam de forma sedenta, desesperada. Jungkook me ajeitou na bancada da pia do banheiro com seu corpo entre minhas pernas, os membros adormecidos se tocando em meio ao movimento sensual que fazíamos inconscientemente durante o ósculo.

– Nós temos... – comecei falando em meio ao beijo. – Uma reunião com a... J-Jungkook-ah... – suspirei quando sua língua passou por minha orelha e desceu até meu pescoço. – A-Administração hoje... Não deixe marcas, por favor... – pedi fraco, antes que ele já deixasse suas marcas espertas por meu pescoço.

Quando senti suas mãos entrarem sorrateiras em minha camisa, novamente a porra daquele celular tocou e eu quase peguei tudo e joguei pela pequena janela daquele banheiro. O Jeon nem atendeu e já se afastou de mim, fazendo uma clara menção de sair dali.

– Jungkookie! – choraminguei, segurando o braço do moreno antes que ele saísse daquele banheiro de novo. Fiquei o fitando como se pedisse para que não atendesse até que o toque cessasse. – Mas que merda! Se for pra sair assim todo dia, pelo menos me fala quem raios que fica te ligando! – puxei seu corpo para se encaixar de novo entre minhas pernas, enlaçando-as ao redor dele e o prendendo ali.

Ele riu fraco do meu desespero e deslizou as mãos por minha coxa.

– Foi mal. É meio... pessoal.– concluiu vago. – E bem chato, por sinal.

– Eu não estou nem aí se é pessoal, desembucha. – cruzei os braços. – É só dizer quem é.

Ele ficou bastante pensativo por um tempo, contorcendo o rosto em uma careta indecisa, antes de enfim falar:

– É o meu pai.

– Mas é o seu pai ou o seu chefe? – perguntei enfatizando bem nas palavras, buscando uma definição se eram assuntos de fato pessoais ou referentes à empresa.

– Pai. – respondeu girando os olhos.

– E isso lá é hora de tratar de assunto pessoal?! – falei indignado, com se estivesse sendo muito profissional neste momento, agarrado em Jungkook como um coala e só pensando no quanto seria perigosamente gostoso irmos até o fim aqui, mesmo sabendo que não seria possível pelo pouco tempo que tínhamos. – Você tá trabalhando, vulgo me pegando, quero nem saber, resolvam isso depois!

– Entenda, eu também não queria ir... – falou rouco e passou seu nariz por meu pescoço, arrepiando-me. – Mas aquele velho consegue ser insistente quando quer. Só quando quer, também. – resmungou a última parte.

Quando o celular dele tocou novamente, peguei-o da sua mão e atendi, recebendo um olhar totalmente desacreditado de Jungkook.

– Boa tarde, Sr. Jeon, aqui é Park Jimin. Estamos nos preparando para a reunião que teremos daqui a pouco, mas tão logo for possível, Jungkook estará indo aí! – falei como se estivesse afobado, fazendo algo realmente importante e ouvi apenas uma confirmação séria do outro lado, segurando o riso pelo fato dele ter acreditado assim tão fácil, afinal, onde no mundo esse homem imaginaria que seu filho está, na verdade, se esfregando em seu secretário? – Obrigado, bom trabalho. – despedi-me e desliguei, desatando a rir logo em seguida.

– Jimin, você me surpreende cada vez mais com essa sua bipolaridade quanto a ser ou não profissional.

– Desculpe, eu só realmente preciso de um momento com você. – falei simples e lhe roubei um selinho. – Meu trabalho está sempre adiantado, você sabe. Ainda mais agora com o incentivo de ter outra língua na minha boca a qualquer momento livre.

Ele sorriu parecendo ainda mais desacreditado e, sem perder mais tempo, colei nossos lábios novamente. Continuamos a nos beijar agora de forma mais calma, apenas provando do gosto um do outro, até que notei certo incômodo por parte do mais alto, que parecia cada vez menos concentrado no que fazia.

– O que foi? – perguntei ao quebrar o beijo, olhando preocupado e um pouco impaciente pra ele. Notei, então, que ele olhava para o celular dele deixado ao meu lado na pia. – É aquele mesmo assunto chato de sexta-feira? – deduzi suspirando, lembrando que ele mencionou uma conversa com o Sr. Jeon e já entendendo que não teríamos nem mesmo uma “mão amiga” hoje.

– Não... Não é nada. – Jungkook falou nada convincente e antes que ele me beijasse apenas para acabar com o assunto, desviei de sua boca, fazendo-a se chocar contra minha bochecha.

– Quer falar sobre isso?

– Não, Jimin. Vamos só...

– Nos beijar enquanto você fica olhando pra esse celular e fazendo essa cara de cu? – segurei seus ombros e o afastei minimamente de mim, arqueando as sobrancelhas. – Ah, mas não mesmo.

Fiquei ali, olhando fundo em seus olhos de forma desafiadora, só esperando ele falar pelo menos um básico do que estava acontecendo. Talvez ele não quisesse ter que explicar a má relação que tem com seu pai, os motivos pra isso, o divórcio e a condição de sua mãe, então eu resolvi simplesmente lhe falar a verdade, falar que já sabia disso tudo, mesmo que por cima.

– Olha, Kook, vou ser bem honesto com você. – comecei a falar, ajeitando sua franja e descendo a mão por seu rosto carinhosamente. – Não fique brabo nem comigo, muito menos com ele, mas... Namjoon me contou algumas coisas sobre você. Sobre sua família.

– Ele... Por que ele...? – o Jeon pareceu realmente confuso. – O que ele contou? – perguntou com a testa franzida e adotou uma postura mais defensiva.

– Que seus pais se divorciaram e o motivo pra isso ter acontecido. – falei e pressionei os lábios em seguida. A reação dele foi tão ruim quanto antecipei, já que ele fechou a cara e se afastou um pouco mais de mim. Ele ficou com essa expressão irritada por um tempo, parecendo pensar no que falar. – Kookie, não fica assim... – pedi, fazendo um bico e segurando sua mão. – Namjoon só acabou me contando porque você mesmo confiou em mim quando você e ele brigaram. – tentei explicar.

E ele continuou naquele silêncio pesado, medindo cada palavra que eu falava.

– Eu também posso ser seu amigo. – tentei novamente suavizar o rosto de Jungkook com palavras. – A gente convive demais pra não se aproximar. Você pode me contar as coisas, se quiser. – vi que aos poucos, seus músculos, antes tensos, iam relaxando bem aos poucos, mas seu olhar desconfiado continuava ali. – Confie em mim, sim?

– Tá, mas, pra que isso?

– É tão difícil assim pra você a ideia de fazer algum outro amigo? – perguntei já impaciente. – Veja que amigo legal eu sou! – comecei a contar nos dedos os itens que ia falar. – Te dou presentinho, te ouço, dou conselhos, dou uns beijos, dou até o c...

– Aish, Jimin! Já entendi! – Kook me interrompeu e finalmente sua expressão relaxou e ele deixou escapar um riso. – Nem é nada de mais, mas... – pareceu decidir contar, mesmo que ainda estivesse um pouco relutante. – Meu pai vai se casar de novo e quer por tudo nesse mundo que eu vá ao casamento e ainda faça algum esforço pra conhecer a piranha.

Soltei um palavrão solidário, entendendo como deve ser uma merda ver o mesmo homem que abandonou a esposa na primeira situação difícil que enfrentou agora se casar com outra.

Jungkook era só uma criança, não teve culpa das babaquices de seu pai.

– E você não quer fazer nenhum dos dois, obviamente? – perguntei depois de um tempo em silêncio e ele somente confirmou com a cabeça. – Eu entendo o quanto isso deve ser difícil, mas não existe nenhuma mísera possibilidade de você dar uma chance pra eles? – sugeri com um sorriso amarelo, recebendo em resposta um instantâneo olhar frio.

– Eu só quero descobrir o que fazer pra ele parar de insistir!

– Pelo menos vá ao casamento, Kook. Não pense muito lá, apenas aproveite a comida, a bebida, pegue umas gatinhas, se é que você ainda gosta de pegar gatinhas... – falei em tom de brincadeira, ganhando uma fuzilada com olhar mesmo assim.

Apenas ignorei e recuperei o tom sério:

– Quanto à sua futura madrasta... Você já é maior de idade, já tem a própria vida... Ela não vai ter nenhuma obrigação de cuidar de você ou coisa do tipo. Ela não vai ser responsável por você. – expliquei com calma, olhando em seus olhos. – Você pode pelo menos conhecê-la, mas saiba não precisa se envolver, mesmo que eu sempre seja a favor de conciliações familiares.

– Eu... vou pensar. – sorriu fraco, parecendo refletir sobre o que eu disse.

– Só não fique prolongando algo que poderia ser resolvido com apenas um almoço ou um jantar. – pedi conferindo as horas em meu celular. – Mas agora vamos sair daqui antes que nos atrasemos pra reunião. – falei, já saltando da bancada para o chão e dando o assunto por encerrado.

– Espera, antes... Você... Amanhã é seu aniversário. Tem alguma coisa que você, hm, queira? – perguntou e coçou a nuca, um tanto sem graça.

Tive que segurar uma risada debochada que quis sair no mesmo instante. Que fofura esse Jungkook querendo me agradar. Talvez seja o jeito dele me agradecer, já que da boca dele um “obrigado” não vai realmente sair tão cedo.

– De você? Uma boa noite de sexo no sábado pode ser? – pedi com um sorriso sugestivo.

– Não é bem um presente, mas... – ele riu nasalado. – Se é isso o que você quer, quem sou eu pra negar? – segurou minha cintura sorrindo também.

– Aquele dia que fui te caçar no seu apartamento, sua cama parecia ótima, sabia? – passei meus braços por seus ombros. – E sim, eu estou me convidando na maior cara de pau.

– O aniversário é seu, você que escolhe. – seus lábios buscaram os meus, sendo desviados pela segunda vez no dia.

– Ok, vamos realmente nos atrasar e Park Jimin não se atrasa. – falei me desvencilhando de seus braços. – Vou sair primeiro. – falei e passei a mão pelos cabelos e pela roupa, me analisando brevemente no espelho antes de sair do banheiro, torcendo para que Jungkook não ficasse esquisito por ter me contado essas coisas e já muito ansioso por seu presente também.

Aish, que chefinho complicado que eu fui arranjar, não é mesmo?

 

***

 

Quando aquela sexta-feira de outubro chegou, esse maravilhoso dia em que eu estava fazendo meus 24 aninhos, tudo correu muito bem. Como sempre, recebi uma ligação à meia-noite em ponto da minha mãe, pois ela quer sempre ser a primeira a me desejar feliz aniversário, seguida de meu pai e meu irmão mais novo.

Já na empresa, surpreendi-me com diversos funcionários que, além de me desejarem os parabéns, ainda me trouxeram alguns presentes simples, como materiais de escritório, livros sobre marketing, enfim, foi legal ver como todos ali pareciam se importar comigo. Hoseok foi um amor como sempre e veio até minha sala somente para me dar um colar com um pingente do EXO.

Agradeci mentalmente milhões de vezes por as coisas não ficarem estranhas depois da conversa no banheiro. Talvez nós dois já estivéssemos focados demais no meu “presente” que estava marcado para sábado.

E aquilo estava sendo um tanto estranho, pois nós nunca sabíamos o quão longe poderíamos ir durante o trabalho, então aquela certeza de que faríamos sexo no dia seguinte tornou os olhares que trocávamos ao longo do dia ainda mais intensos.

Não ficamos sozinhos durante a maioria do dia, mas fiz questão de sussurrar algumas coisas não muito castas em seu ouvido com a expressão mais séria que consegui, fingindo sempre ser uma mensagem de outro setor de extrema importância. E Jungkook retribuiu muito bem a provocação na hora do almoço, quando estávamos no elevador muito cheio, puxando-me discretamente pelo quadril e colando bem seu corpo no meu.

Já no final do dia, no único momento que ficamos realmente sozinhos em sua sala, resolvi apenas provocar para deixá-lo querendo mais com um selar no canto de seus lábios, saindo dali logo em seguida sem nem olhar para ele.

Quando em casa, fui muito bem recebido também. Até mesmo Jin e Namjoon estavam lá junto com um pequeno bolo que fora feito com toda certeza pelo mais velho ali presente. Eles cantaram parabéns, eu morri de vergonha sem saber o que fazer como sempre e por fim comemos juntos enquanto eu abria os presentes de cada um.

O de cabelos roxos me presenteou com um par de brincos – que tenho quase certeza que seu namorado o ajudou a escolher –, Jin-hyung me deu mais uma blusa listrada para a minha coleção, Yoongi deu um livro e Taehyung...

Meu Deus, Kim Taehyung! Eu não sei por que ainda espero presentes normais de você! – exclamei ao desembrulhar uma caixa contendo um vibrador um tubo de lubrificante, fazendo com que eu me lembrasse claramente da calcinha fio dental vermelha que ele me deu no ano anterior.

Claro que eu estava louco para contar qual seria o último presente faltando, mas em respeito à presença de Namjoon, deixei para contar na manhã seguinte mesmo.

Assim o casal visitante foi embora e o casal morador foi para seu quarto – depois de muito comer e falar banalidades –, tomei o meu rotineiro banho morno de antes de dormir para depois vestir algum grande moletom apenas.

Guardei os agrados que ganhei que estava em cima da minha cama, travando quando cheguei ao último deles: o de TaeTae. Notei que tinha um bilhete colado na tampa da caixa, dizendo que o brinquedo já estava carregado e pronto para o uso.

Aish, esse Tae...

Sem pensar muito, joguei a caixa com o consolo dentro da bolsa que levaria para o apartamento de Jungkook e fui deitar.

Mais do que eu não usar não vai acontecer, certo?


Notas Finais


Ai como eu amo o Tae HUEHUEHE
E o Jimin tá com fogo, eu hein
E SE PREPAREM PRO PRÓXIMO QUE CÊS JÁ SABEM NÉ HUEHEUH
Bem, até semana que vem então, pessoas *3* ❤

Link do grupo lindo e com gente legal ~> https://chat.whatsapp.com/CNSlpBBr3y90YqnMymRPb8


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