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História My Stupid Boss - Mimos e beijos


Escrita por: kpoperatroxa

Notas do Autor


Oi
Hehe
Eu avisei que nem ia garantir capítulo na semana passada ehuehuheuhehu SAUDADES ATT TODA SEMANA :'(
E eu ainda não terminei de responder todo mundo, faltaram só alguns comentários :') Sim, eu me cobro pra responder, mas é porque eu amo muito interagir com vocês, tipo muito mesmo, eu fico numa agonia de ver o comentário lá e passar reto aaaaaaargh mas demanda tempo e era responder ou escrever :') MAS EU AMO VOCÊS E OBRIGADA POR CADA COMENTÁRIO E CADA FAVORITO AAAAAAA ❤
Agora bora pro capítulo ❤
Uhul

Capítulo 23 - Mimos e beijos


Jungkook

 

Eu pedi para irmos com calma, então era isso que estávamos fazendo.

Depois daquele dia em que conversamos as coisas ainda continuaram um pouco tensas entre nós por uns três dias, porque talvez Jimin precisasse de um tempo pra organizar os pensamentos e digerir tudo o que estava acontecendo entre a gente, assim como eu. Porém aquela era uma tensão completamente diferente e com certeza muito melhor que a das semanas anteriores, já que não nos evitamos mais e até arriscamos umas refeições juntos. Uma delas com Hoseok junto, já que ele insistira muito em ver com seus próprios olhos em que pé estávamos.

Quando finalmente as coisas pareceram menos confusas e assustadoras, um sentimento absurdo de saudade tomou conta do meu corpo todo durante o sábado em que Jimin não pôde passar comigo, pois dia 4, segunda-feira, era aniversário de Seokjin e como eles eram muito amigos, passaram o final de semana comemorando.

Fui convidado como amigo do namorado do aniversariante para um almoço em sua casa no domingo, encontrando lá Hoseok, Taehyung e Yoongi juntos pela primeira vez desde que começaram a... se relacionar? É, vamos dizer assim. E o mais importante, Jimin estava lá, claro.

Agora com a cabeça mais leve, o enorme sorriso que dei ao vê-lo assim que cheguei lá foi inevitável, não passando despercebido aos olhos de nenhum dos seis presentes. Namjoon foi o último a ficar sabendo da minha atual situação com o Jimin, o que rendeu uma birra que durou uns bons dias sobre sempre ser o último a ser informado dessas coisas, mas pelo jeito que me deu uma cotovelada nas costelas perigosa demais para alguém que quebra tudo o que toca com um sorriso largo, vi que a nossa “briga” havia se resolvido.

E talvez ele estivesse muito empolgado com o presente de aniversário que todos nós daríamos ao seu namorado para se preocupar com briguinhas.

Com a visível ansiedade no rosto de todos – menos de Jin que parecia alheio a tudo finalizando o almoço ­–, nos apressamos em nos reunirmos para dar o que combinamos dois dias antes daquele domingo. Todos nós ajudamos a pagar passagens de avião para algum lugar no exterior, enquanto Namjoon pagara as diárias do hotel em que ficariam.

Jin parecia uma criança quando contamos a ele, foi lindo de ver o surto.

Isso com certeza tornaria as coisas no trabalho um pouco mais difíceis, já que a falta de Kim Namjoon não era assim tão fácil de lidar, mas ele nunca usava suas folgas e fazia de tudo pela empresa, então imagino como foi fácil para ele convencer meu pai a viajar por alguns dias logo naquela época do ano.

Eu fiquei mais distante olhando a empolgação de todos, já que eu costumava ficar mais na minha se estava perto de muita gente. Vestígios da timidez de quando era mais novo, já que naquela época eu mal aguentava falar em público, ir a festas ou ficar perto de garotas sem virar um pimentão.

Essa animação toda durou o restante dos preparativos da refeição, todos nós sete empilhados na cozinha levando comida e louça pra lá e pra cá e, depois, passamos o almoço todo mantendo certa conversa enquanto nos deliciávamos com a comida – muito bem elogiada – do Kim mais velho.

Na grande mesa retangular, óbvio que acabei sentando ao lado de Jimin, que ainda não havia falado muito comigo. Eu achei que seria assim até que fôssemos embora, sentindo um pouquinho de decepção principalmente por ter ficado tão secretamente empolgado para vê-lo hoje. Tentei não pensar nisso, justificando suas ações com a minha quase certeza de que ele ainda estava querendo um pouco de espaço, mas logo após a sobremesa, vi sua cadeira um pouco mais próxima que o necessário e senti seus dedinhos se agarrando aos meus embaixo na mesa, notando que só estava com vergonha e tanta saudade quanto eu, afinal.

Cara, que merda. Eu estou muito apaixonado.

Tive que lutar contra todos os músculos do meu rosto e perder pateticamente ao deixar um sorriso escapar, ganhando atenção dos olhos afiados de ninguém mais ninguém menos que todo mundo. Eles tinham mesmo que ficar olhando pra gente daquela forma o tempo inteiro? Aish. Ainda tivemos que aturar Taehyung sussurrando para seus namorados sem disfarçar muito, dizendo:

– Eles parecem dois colegiais, que fofos. – e tal frase rendeu risinhos por todo lado, um novo tom de vermelho ao rosto de Jimin e já no meu próprio eu preferi nem pensar, ou então calor se espalharia das minhas bochechas até minhas orelhas.

Claro que toda aquela timidez repentina entre nós se dissipou completamente quando, naquele mesmo dia, o levei para meu apartamento e ficamos completamente sozinhos pela primeira vez desde a fatídica conversa. Transamos tanto que mal aguentamos nossas próprias pernas no dia seguinte na empresa – fomos obrigados a rir das caretas de dor um do outro ao longo do dia.

Mas mesmo depois da noite quente demais que tivemos, ainda não queríamos apressar muito as coisas. Fizemos até um acordo de “nada de putarias no trabalho” – provavelmente com validade curta –, então deixávamos para ter nossos momentos apenas em seu apartamento ou no meu.

Eu estava realmente me esforçando para demonstrar de todas as formas que me eram possíveis que eu gostava dele de verdade. Respeitei todo o seu medo e receio sempre que eles se faziam presentes, era só enxergar qualquer traço de dúvida em seu rosto que eu parava todos os meus toques mal intencionados para mostrar que não era apenas seu corpo o que eu queria. E quando ele parecia carente, dava toda a atenção que podia.

Aquilo tudo era bastante esquisito pra mim. Nem eu acreditava no quanto eu queria de repente ter a confiança de Jimin ao ponto de ignorar meus desejos para o seu bem. Não é como se não tivéssemos feito mais nada de sexo depois daquilo, óbvio, mas reduzimos muito, tanto pelo cansaço do fim de ano quanto pela situação toda em que nos encontrávamos e, apesar dos pensamentos sujos muito insistentes, quando eu estava com ele naqueles momentos em que só trocávamos beijos demorados, eu não sentia falta de mais nada.

E foi no finalzinho da segunda semana de dezembro que algo nos “forçou” a desacelerar as coisas de vez. Com todo o estresse e poucas horas de sono que o trabalho estava dando a Jimin, foi preciso somente ter o azar de pegar um pouquinho de chuva com muito vento para deixá-lo resfriado.

Então tudo ficou ainda mais estranho. Seu rosto sempre vermelhinho e o jeito que estava uma bolinha de tantas roupas que usava me davam uma vontade absurda de cuidar dele, de levá-lo para casa e ficar abraçado com ele nos cobertores, de enchê-lo de mimos e beijos...

E, na verdade, foi isso o que fiz.

Ele trabalhava o dia todo – já eu não consegui convencê-lo a folgar nem uma horinha sequer –, mas assim que a noite chegava, eu o levava ao meu apartamento, ligava os aquecedores de todo canto, deixava seu corpo cansado na minha cama quentinha e ia fazer algo para ele comer. Está pra nascer um Jungkook mais esquisito que esse.

E Park Jimin mostrou ser pura manha ao ficar doente; eu não tinha como resistir! Sua pose de durão que usava o dia todo na empresa para que se mantivesse em pé se desmanchava completamente, sua voz estava sempre fraquinha pela dor de garganta e cheia de dengo, ele parecia um coala grudado no meu corpo durante a noite toda, acordava pedindo beijos e não me deixava sair da cama para absolutamente nada até que estivéssemos beirando ao atraso.

E sim, naqueles dias de enfermidade ele basicamente morou comigo. Seokjin, que era quem costumava ter a paciência de aguentar esse Jimin manhoso, havia enfim viajado com seu namorado para o exterior, então de alguma forma essa tarefa acabou parando em minhas mãos, não que eu estivesse reclamando.

Eu só me arrependi da situação toda quando tive que passar por um dos momentos mais vergonhosos da minha vida depois da adolescência. Eis que estávamos assistindo um filme qualquer na sala, quando Jimin – que pareceu inquieto com algo o dia todo com algo – resolveu me perguntar:

– Quando foi que ficou com alguém pela última vez? Digo, sem ser eu.

E eu me engasguei com a pipoca que estávamos comendo e me neguei a responder diversas vezes. O motivo? Havia sido aquele dia em que eu tentei receber um belo boquete de uma loira gostosa e só conseguia pensar em Jimin. Eu ainda me sentia humilhado por esse dia.

Ele precisou realmente me encher o saco sobre isso, fazendo a maior chantagem emocional sobre não confiar em mim já que eu não queria contar isso a ele, apesar de ficar claro na forma que lutava contra o riso que só estava querendo satisfazer sua curiosidade, afinal, eu fiquei bastante incomodado quando ele havia me perguntado aquilo. E quem não gosta de ver os outros passando vergonha, não é mesmo?

Nem acreditei quando sua insistência me convenceu a contar algo que nem Hoseok sabia. Quando, dois dias depois que tocou no assunto, ele decidiu que faria greve de sexo se eu não contasse e estava com o maior bico aborrecido do mundo, então eu sentei ao seu lado no sofá, abracei seu corpo que estava todo encolhido e lhe contei o que aconteceu, com algumas ameaças prévias de jogá-lo pela janela se risse.

Já sabem, né? A criatura riu tanto da minha cara que sua garganta judiada mal aguentou, ficou rouco por pelo menos uma hora depois de conseguir detalhes sobre o ocorrido.

Mereço. Também não joguei ninguém pela janela, apesar de vontade não faltar.

Mais tarde quando fomos dormir – pelo menos eu achei que ia dormir, não que eu esteja reclamando –, fui surpreendido com diversos beijos repentinos e sorrisos bobos de todo tipo vindos do Park, tudo isso com a justificativa silenciosa de que estava feliz por descobrir que desde que começamos essa loucura eu não havia me interessado por mais ninguém. E ele cavalgou lindamente em mim naquela noite, se me permite acrescentar.

Todos os dias se passaram dessa forma, sempre com alguma implicância sua, uma briga besta, beijos, sexo e conversas sobre as mais diversas coisas. Um dia, Jimin chegou a minha sala com o maior sorriso nervoso segurando o convite de casamento que Jeon Jongkyu, meu pai, havia feito questão de lhe entregar pessoalmente. Não tinha nem como pensar em recusar aquilo. O assunto rendeu um enorme tempo conversando sobre família antes de dormir, onde ele me contou que sua relação com seus pais e seu irmão era bastante simples e toda baseada em muito amor e compreensão, por isso não entendia como o Jeon mais velho havia conseguido abandonar minha mãe e agora iria se casar novamente.

Contei-lhe com minhas palavras o que havia acontecido com minha mãe, já que até então ele só sabia disso por Namjoon, sobre como meu pai havia conseguido a minha guarda e a de meu irmão por ser mais estável emocionalmente e financeiramente, sobre minha futura madrasta que eu havia visto apenas uma vez e me parecia ser alguém jovem e relativamente legal. Acabamos em uma breve discussão sobre se era puro interesse ou se ela realmente gostava de Jongkyu, onde eu afirmava com toda certeza que era puro interesse, já Jimin dizia que, como não conhecia a mulher, aquilo podia ter sim sentimentos envolvidos, porém não descartou o interesse também.

Eram coisas bobas em geral, mas às vezes falávamos de coisas mais sérias. Estávamos nos conhecendo aos poucos e aquilo era tão bom, eu nunca pensei que seria assim, não sei explicar. Eu nunca me envolvi de verdade com ninguém dessa forma, as únicas pessoas com quem eu realmente converso assim são Hoseok e Namjoon...

Eu estava feliz com Jimin e cada dia que passava ficava mais fácil admitir isso para mim mesmo. Queria mais que tudo ter sua confiança, queria ser alguém que ele pudesse contar e se apoiar, e aquilo era novo pra mim. Ainda não sabia muito bem como deveria fazer tudo pra isso acontecer, mas cada sorriso seu me mostrava que eu estava indo na direção certa.

Pela primeira vez percebi que eu estava mudando e, de alguma forma, sabia que aquilo era bom. Porque Park Jimin era bom para mim, assim como eu queria ser para ele.


Notas Finais


E aí, meus chuchus, o que acharam? Jungkook tá um fofo, o que tá acontecendo?
Esse foi um capítulo de transição, já que eles estão numa nova fase agora e eu precisava fazer o tempo passar um pouco, mas eu to bem apaixonada por ele ❤❤ Espero que tenham gostado >u<

MOMENTO LINKS q
Uma amiga minha tá fazendo uma adaptação de um dorama (Madame Antoine) e eu vim divulgar aqui procês, espero que gostem :') ~> https://spiritfanfics.com/historia/madame-antoine-9598257
E O LINK DO GRUPO CHEIO DE GENTE LINDA ~> https://chat.whatsapp.com/CNSlpBBr3y90YqnMymRPb8

Até o próximo, lindos o/ ❤


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