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História My tumblr boy - Extra hunhan 2: My lovely boy


Escrita por: MinMiih

Notas do Autor


Gente eu comecei assistir dorama e esqueci que não tinha postado capítulo SOU BURRA MESMO MIL DESCULPAS.

Esse extra Hunhan não interfere no fluxo da fic, é só um capítulo só pra eles porque eu acho que eles merecem ♡ então caso não tenha interesse, não precisa ler (mas lê sim é lindinho)

Ele volta um pouco no tempo e conta como os bebês se conheceram então dêem muuuito amor pq eles merecem ♡ Espero que gostem e boa leitura!

Capítulo 23 - Extra hunhan 2: My lovely boy


Fanfic / Fanfiction My tumblr boy - Extra hunhan 2: My lovely boy

Luhan pov’s on

2018


Quando conheci Sehun ele era o tipo de cara que gritava encrenca. Era óbvio que ele podia ter quem quisesse com aquela aparência, mas era mais claro ainda que ele não queria ter qualquer um. Sehun funcionava como um caçador, se interessava por alguém e fazia de tudo para que a pessoa caísse na dele. Eu não ter sido assim talvez tenha sido crucial para ele perceber que tinha se apaixonado de verdade por mim, que não era só um jogo de interesses, como ele costumava nomear seus pseudo relacionamentos.

Eu tinha um objetivo muito claro: manter meu emprego e voltar para China o quanto antes.

Agora olhando seu rosto doce enquanto dormia eu não sei como pensei que resistiria em algum momento.

•••

2015

— Apague as fotos.— o Manager da Exact disse impassível.— Apague ou eu chamo a polícia.

— Quem você acha que é? Acha que manda em mim? Você não pode impedir, sou um cidadão livre!— puxo meu braço com força, tentando me livrar do aperto forte do homem mais alto.

— Isso é violação de privacidade! — Sehun esbraveja, olhos faiscando de ódio.

— Sinto muito.— finalmente solto meu pulso, me livrando do aperto.

Tento fugir, mas Sehun é mais rápido, puxa o câmera pequena da minha mão e joga na parede com força, tanta força que cai no chão e quica duas vezes no chão antes de finalmente parar toda estracalhada.

— Você ficou maluco? — grito alto e o maior tampa a minha boca, pedindo silêncio. — Me solta agora! Eu vou denunciar você!

— Eu vou comprar outra, escuta bem o que eu vou te dizer.— enquanto falava calmamente ele abaixava e pegava os destroços da câmera, retirou o cartão de memória e guardou no bolso. — Me dê seu telefone, vou comprar outra e depois te ligo, marcamos um lugar e você pega.

— Acha que vou perder a chance de transformar isso em um escândalo? Você me agrediu! Eu vou acabar com você e essa banda de merda.

— O que você ganha com isso, porra? — Sehun disse entre dentes, quase espumando de raiva.— Eu vou dar outra câmera, eu não machuquei você e se eu fui grosseiro é porque você estava tirando fotos em uma festa particular! Eu deveria ter denunciar, mas fui legal o suficiente pra só acabar com essa palhaçada.

— Essa é a sua versão. — dou um sorriso irônico e Sehun avança em mim, prensando meu corpo entre o seu e a parede.

— Não ouse espalhar mentiras.— sua voz era baixa e sussurrada em meu ouvido, eu podia sentir cheiro de colônia masculina e whisky em sua roupa.

— Eu sou pago para contar mentiras, gênio. — empurro seu ombro sem muito esforço e me afasto, conseguindo ver Sehun esmurrar a parede que eu estava encostado algumas vezes antes de me afastar definitivamente.

•••

— Não quero saber Luhan, a revista está mantendo você aí seis meses, o que você tem feito? Passeado? Nenhuma flagra? Nada? — ZiTao, meu chefe, dizia com desgosto no telefone. — Acho que já foi tempo demais.

— Não, não, não! Eu vou conseguir algo, eu juro! — o que eu podia fazer se aparentemente ninguém da Exact não fazia nada demais? Eles no máximo bebiam e ficavam brincando entre si, nunca tinha mulheres junto, nenhum namoro, nada!

— Acha que somos idiotas Luhan? Você está demitido, eu não preciso gastar dinheiro mantendo alguém inútil.

— Como assim?! Eu não tenho nem uma passagem de volta! Tenho comido comida instantânea meses! Você não pode fazer isso!

— Não posso? — um sorriso irônico é soprado do outro lado da linha.— Eu não só posso como já fiz. Você tem sido inútil e preguiçoso, é um gasto a menos, nada pessoal. Boa sorte.

— O que? Não!

Não tinha mais ninguém na linha, ninguém. Demitido, sem dinheiro pra voltar pra casa, preso em um apartamento tão pequeno que com cinco passos eu cruzava ele inteiro e um armário lotado de comida instantânea.

Aquilo não podia ser real.

•••

Batidas fortes e insistentes me acordaram, eu tinha que sair do apartamento alugado no final da semana, mal tinha dinheiro pra comer que dirá pra voltar para casa e nem aproveitar meu último sono debaixo de um teto eu podia. Ótimo.

— O que você está fazendo aqui? — olho confuso o Manager da Exact, me arrependendo por ter atendido sem colocar uma blusa antes ou pelo menos arrumar o cabelo. — Como você soube que eu estava aqui? Você me seguiu?

— Você acha que é o único que entende de perseguição aqui, Luhan—ssi? — Sehun disse me observando de cima a baixo, me deixando ainda mais ciente da minha falta de roupa.— Não que eu use seus métodos, claro. Apenas perguntei para uma colega sua de profissão que estava muito satisfeita em ser gentil comigo. Diferente de você, obviamente.

— Claro. O que quer? Que eu ofereça uma xícara de chá? Aliás como sabe meu nome?— esbravejo indo inconscientemente para cima do maior. — Eu estou mais do que fodido agora e a culpa é toda sua!

— Eu vim aqui justo pra isso.— Sehun entra sem ser convidado, fechando a porta atrás de si.— Aqui está a câmera, é um modelo um pouco melhor do que aquela velha que você usava.

— Nossa! Muito obrigado, agora eu posso vender essa bosta e voltar pra minha casa! — tento conter as lágrimas, mas é meio difícil se analisarmos bem toda a minha situação.

— Ei! Eu já estou dando uma nova, qual é a desse drama todo? — o maior colocou a sacola de lado e veio em minha direção.— Você quer mais o que de mim?!

— Que você vá embora.— digo seco, pegando uma blusa amassada em cima da cama e vestindo.— Rápido! E pode levar essa merda com você! Sai, anda.

— Você ficou maluco?! — Sehun parecia cada vez mais irritado.— Se você está esperando um pedido de desculpas pode ir esquecendo.

— Escute, por favor, vá embora. — digo o mais calmo possível, cerrando meus punhos para que Sehun não visse minhas mãos tremendo de forma patética.— Não preciso de desculpas e muito menos de uma câmera. Então, por favor, vá embora e não volte nunca mais.

Sehun avalia toda a situação com expressão dura, olhando minuciosamente para cada ponto no quarto e depois procurando respostas em meu rosto.

— Se precisar de alguma coisa, pode me ligar. — por fim o maior saiu, fechando a porta silenciosamente atrás de si.

Como eu ia ligar se não tinha o telefone dele?

Vou curioso até onde a sacola tinha sido deixada, em cima da pia, a única superfície plana na quitinete, a câmera de de última geração estava ironicamente embrulhada em um papel de presente vermelho, um cartão com desenho de flores estava delicadamente amarrado na sacola de papel.

“Pode me ligar quando quiser, vamos marcar algo... 9xxxx—xxx “

Ele estava brincando? Marcar algo? Como um encontro? Oh Sehun estava louco.

••

A senhora que alugava o quarto começava a me olhar com desconfiança, talvez porque eu sempre pagasse o aluguel semanal na terça, mas agora sábado se aproximava e eu não conseguia encontrar nem mesmo um trabalho de meio período. Nada. Pelo andar das coisas no final da semana eu estaria morto de fome jogado na rua!

Pedir ajuda para minha mãe era uma opção descartada, as coisas não estavam fáceis pra ela também, e se ela descobrisse que estou em um país estrangeiro sem ter como voltar e com cartão de crédito estourado ela provavelmente morreria de desgosto.

Encaro os cremes que comprei assim que cheguei aqui, maldito país com tantas promoções, quando me dava conta já estava saindo com nove hidratantes diferentes apenas porque o preço era bom.

Pelo menos eu morreria de fome cheiroso.

Olho meus dois últimos potes de ramen e controlo minhas mãos ansiosas, eles ficariam pra depois, agora eu tinha que procurar um emprego qualquer e ver se conseguia pagar a semana de aluguel.

— Você? — olho assustado, Sehun estava com a mão erguida em direção a porta, como se estivesse pensando se batia ou não. — O que está fazendo aqui? De novo?

— Você não ligou…

— Isso só pode ser brincadeira...— reviro os olhos, fechando a porta em seguida.

Sehun parecia realmente decidido a me encher o saco, pois me acompanhava de perto.

— Não vi você na coletiva ontem também, a banda vai lançar álbum novo, você viu?

— Espera aí, deixa eu ver se eu entendi direito. Você está aqui pra saber porque eu não estou perseguindo vocês, sendo que você mesmo disse que eu era enxerido? Você percebe  que isso é absurdo, certo?

— Eu disse que você não deveria ficar tentando fazer flagras inconvenientes, mas era um compromisso formal da banda, toda mídia estava lá…

— Pois é. — me limito a dizer, saindo do pequeno prédio e apertando o casaco em meu corpo. Maldita cidade fria pra cacete.

— Quer que eu te leve? — paro para olhar realmente para Sehun e ele parecia muito bonito como sempre, mas sua expressão agora o deixava muito parecido com uma criança chateada.

— Me leve onde? — pergunto confuso.

— Não sei, você não está indo em algum lugar? — o maior parecia confuso, os lábios e sobrancelhas franzidos.

— Escuta, Sehun, eu agradeço seja lá o que você está tentando fazer, mas não precisa. De verdade.

Eu estou com fome e ele é bonito demais para que meu orgulho diga o que realmente está acontecendo.

— Vamos pelo menos tomar café juntos… eu vim saber se você não…

— Não quero.— na verdade eu queria sim, mas não tinha dinheiro e tinha um trabalho pra procurar.— Não me leve a mal, ok?

— Vamos jantar então, eu venho te buscar… eu só quero me desculpar por…

— Você disse que não ia se desculpar.— meu coração estúpido falha uma batida, aquele coreano idiota me deixando nervoso com uma besteira dessas.

— Talvez eu tenha sido muito duro, vamos jantar? Eu pago. Eu levo você onde você quiser…

Meu estômago uma roncada discreta, me lembrando dos últimos pacotes de ramen.

Às 19:00. Não se atrase, estarei esperando aqui embaixo.

Eu estava com fome e não perderia esse jantar. Era isso.

•••

— Você estão precisando de um funcionário de meio período, certo? — uma senhora de meia idade varria preguiçosamente a loja.— A vaga ainda está disponível?

— Você quer trabalhar em um mercadinho? Um garoto tão bonito? — ela sorriu doce.

— É uma emergência, tenho que arrumar alguma coisa urgente…

— É estrangeiro? — perguntou entrando no balcão.— Sabe que o salário é pequeno, certo?

— Vai ser certinho o dinheiro do mês de aluguel, não se preocupe! — sinto uma pontinha de esperança crescer em meu peito.— Então, posso ficar com a vaga?

— Venha a partir de amanhã, vai ser das oito ao meio dia, vamos ver como você se sai, certo?

— A senhora não vai se arrepender! Eu vou trabalhar bem! Muito obrigado! — vou me curvando agradecendo enquanto saio do mercadinho.

Agora se eu conseguisse mais um emprego de meio período não precisaria me preocupar com a minha fome! Era perfeito!

Já passava das cinco, eu tinha que voltar andando, pois gastos com ônibus não estavam em meu orçamento, e me trocar para me encontrar com meu jantar grátis. O dia só melhorava.

Sehun sempre se vestia bem, todas as vezes que nos encontramos de forma desagradável o mais alto estava com roupas bonitas e que ficavam perfeitas em seu corpo. Ele era como um maldito modelo, mas não era como se eu não fosse maravilhoso também. A roupa certa e o perfume certo e ninguém teria olhos para Sehun. O Lulu aqui se garante.

A noite estava fria, mas eu estava lindo com um cardigã vermelho e calça justa preta, o que significava que eu não estragaria aquele look incrível como um casaco grande e sem graça que cobriria minha bela bunda. O mundo precisava olhar aquela bunda que agora estava empregada novamente.

Ainda faltavam dez minutos, e eu sei porque tinha acabado de olhar o relógio, mas Sehun já estava se aproximando, a BMW preta tão elegante quanto ele não combinava com o bairro e o ambiente humilde que eu morava, mas eu não estava nem aí.

— Você não está com frio? — pergunta desconfiado, me irritando imediatamente. 

Custava elogiar?

Sehun sai do carro e está vestido maravilhosamente bem, o cabelo estava apenas penteado e a franja castanha alcançava seus olhos, ele estava lindo, mas não precisava saber.

Me surpreendendo, ele a volta no carro e abre a porta, esperando parado que eu entre.

— Você não acha que isso é um encontro, né? — digo com o melhor tom de deboche que consigo, enquanto entro no carro.

Sehun apenas revira os olhos e fecha a porta, entrando rapidamente no veículo e ligando o aquecedor em seguida.

Oh sim! Eu não me importaria de comer dentro daquele carro quentinho. O cheiro bom do perfume de Sehun estava no automóvel inteiro, era sem dúvidas um dos melhores perfumes que eu já tinha visto.

— Eu acho que você está com frio, porque não colocou algo mais quente? — Sehun estava com o maxilar tenso, parecia quase irritado.

— Não estou.— reviro os olhos.

Não estava mesmo, pelo menos não agora.

— Seus lábios estão arroxeados.— ele pára no sinal e olha meus lábios, demorando tempo demais, tempo o suficiente para deixar a situação estranha.

— Onde vamos comer? — disfarço, tentando tirar atenção da conversa de mim.

— Me diz você! — Sehun pareceu se animar. — Quer comer o que?

Com a fome que eu estava provavelmente eu comeria um mercado inteiro.

— Qualquer coisa, até mesmo hambúrguer, amo hambúrguer e batata frita.

— Não quer comer comida chinesa? — olho meio emocionado, tocado pelo cuidado com os detalhes.— Pensei que sentiria vontade, conheço um restaurante bom…

— Restaurantes assim geralmente são caros… não quero…

— É o meu pedido de desculpas, Luhan—ssi. — um sorriso doce brincava nos lábios pequenos de Sehun.— Me deixe fazer direito, hum?

Aceno com a cabeça estranhamente tímido e não era normal eu me sentir assim. Meu coração estúpido querendo acelerar, mas não era como se eu fosse deixar algo acontecer.

— Sehun? — digo assustado quando desço do carro, sentindo falta imediatamente do calor que estava dentro do carro.— Isso aqui parece caro demais, não vou me sentir à vontade.

Na verdade eu até ia, mas não custava nada dar uma de humilde.

— Vai sim, você sabe que vai.— um sorriso contido brinca em seus lábios. — Vamos, antes que você congele e eu morra de culpa, de novo.

Sehun pegou uma mesa em uma sala reservada, o que era ainda mais chique e impressionante do que eu esperava, mas ainda assim acolhedor e não tão luxuoso quanto parecia.

As salas eram pequenas e a iluminação baixa, o que deixava aconchegante, fizemos o pedido para o garçom que falava em chinês tão bem quanto eu e ficamos nos encarando, sem nenhum assunto para conversar.

Sehun sorria de alguma coisa que eu não sabia o que era, mas aquilo me deixava nervoso e mesmo contrariado eu sorria de volta, como se os cantos dos meus lábios tivessem vida própria e erguessem sem o meu consentimento.

— Amanhã vai ter outra coletiva, você vai? — Sehun me serviu um pouco de vinho branco, olhando triste para a garrafa e dando um gole em seu suco de laranja. Muito responsável.

— Não. Não estou mais fazendo esse tipo de reportagem.— tomo um gole da bebida que desce queimando no primeiro momento.

— Não?! O que aconteceu?

— Uma pequena mudança, nada demais.

Nada demais. Apenas fui de jornalistas pra caixa de loja de conveniência em um dia.

— Então não está mais atrás de fofoca? — pergunta interessado quando os primeiros pratos começam a chegar.

Aceno que não, sem conseguir conter um gemido pequeno quando coloco um pedaço macio de carne na boca. Fazia tanto tempo que eu não comia carne.

— Está gostoso? — os olhos de Sehun me encaravam com intensidade de novo, assim como no carro minutos atrás.

— Muito! Eu não comia comida chinesa tanto tempo! — fecho os olhos comendo agora um pedaço de frango.— Está muito bom, obrigado.

— Fico feliz que tenha gostado.

— Você continua falando comigo de forma informal? Não deveria estar me chamando de Hyung? Sabe que eu sou mais velho, não sabe?

— Você quer? Que eu te chame de Hyung? — uma sobrancelha é erguida em sinal de ironia.

Mesmo que seja péssimo admitir, eu tinha que dizer que ouvir Sehun me chamar de Hyung naquele tom tinha me deixado meio excitado demais. Meu corpo implorava para que eu entrasse naquela brincadeira, aquele jogo que Sehun parecia querer começar a jogar agora.

•••

— Aqui… coloque isso. — ele passou seu casaco grande e pesado por meus ombros, me deixando completamente desconcertado.— Não queremos que você morra de frio.

Estávamos saindo do restaurante e Sehun tinha sido surpreendentemente agradável, sedutor e… amável. Sempre colocando mais comida em meu prato ou limpando o cantinho em minha boca se ele estivesse sujo. Era impossível manter o coração calmo, por mais decidido que eu estivesse.

— Luhan? Obrigado por ter vindo.— o maior parecia quase tímido.

O carro estava quentinho como antes e agora eu me sentia mais confortável. Sehun não falava muito, mas aquilo não me incomodava em nada. Eu falava por nós dois afinal.

Sehun me olhou com os olhos intensos quando chegamos em frente ao prédio, como se desejasse algo mais, mas entendeu quando eu apenas sorri e tirei o casaco de meus ombros.

— Podemos fazer isso de novo? — perguntou com a voz baixa, sussurrando com intensidade.

— Talvez… eu te ligo.— dou um sorriso brincalhão. 

— Liga mesmo?

— Talvez…

•••

Eu não liguei. Mas mandei mensagem, o que era muito mais do que deveria ter feito, mas não consegui me controlar.

O movimento no mercadinho era quase nulo, o que me dava tempo de sobra para trocar mensagens com Sehun e procurar por outro emprego no jornal. Com sorte e esforço tudo daria certo. Tinha que dar certo, eu não tinha muita escolha.

Após uma longa conversa com a senhora que alugava o quarto pra mim ela deixou que eu pagasse por mês, e por mais que doesse pensar em me desfazer de todo meu rico salário, era melhor do que morar na rua.

A senhora dona do mercado era ainda mais legal, me achava bonito e sempre me dava alguma coisa para comer enquanto eu estava lá, o que me deixava ainda mais empolgado pelo trabalho. Era o único trabalho que eu tinha, então eu estava fazendo o meu melhor.

Era o final da minha primeira semana de trabalho, apesar de não comer tão bem como quando comi com Sehun, mas existem coisas piores do que comer ddeokbokki e kimbap todo dia.

Eu estava prestes a responder Sehun quando escuto estranhamente sua voz muito próxima.

— Luhan? — congelo. Ele não não sabia que eu tinha sido demitido e muito menos que agora trabalhava como um estudante colegial.— O que faz aqui? Vestido assim?

Olho meu avental e de repente quero me matar por ter me envolvido emocionalmente com Sehun e agora ele achar que tenho alguma obrigação de lhe dar explicações.

— Não é óbvio? — digo tentando parecer entediado.

— Mas… porque? O que aconteceu?

Ele não estava sozinho, o vocalista bonito da Exact estava logo atrás, um olhar meio perdido e idiota enquanto chupava o caudilho de seu banana milk.

— Eu não tenho que te explicar nada, Sehun.

— Por que está falando assim? Nós conversamos bem durante a semana por mensagens, por que não me contou?

— Sehun, eu não vou falar com você sobre isso, desista. Vão levar o pacote fechado de banana milk? — digo indiferente.— São 4.400 wons.

— Eu ganho um chaveiro, certo? — Chanyeol perguntou animado, não se dando conta da atmosfera pesada. Rolo os olhos e dou um pequeno chaveiro em forma de garrafinha junto com o troco.

Sehun não fala mais nada, o que me deixou quase chateado. Mas era melhor assim, não precisava dele tendo pena de mim.

•••

As batidas fortes na porta denunciavam quem era, Sehun batia incessantemente em minha porta, eu estava podre de cansado de ter passado a tarde atrás de um outro trabalho e agora isso. Era só o que me faltava.

— Porque não me disse?! — o maior esbraveja entrando com violência em meu quarto.— Foi por minha causa? Eles te mandaram embora?

— Primeiro você vai se acalmar. — digo sem paciência. — Segundo, lembre que eu não tenho obrigação nenhuma de te dar explicação.

— Mas porque não me contar?! Eu poderia ter ajudado!

— Eu posso me virar sozinho, Sehun. Caso não tenha notado sou um adulto. — me aproximo empurrando seu peito com meu indicador.— Então não venha achando que você é o centro do mundo e tudo que acontece está ligado a você porque não está!

— Então o que aconteceu?!

— Aparentemente você e seus amiguinhos são certinhos demais! — dou uma risada escandalosa e exagerada.— Escute, eu estava aqui tentando um furo sobre a Exact, seis meses e nada, vocês parecem alunos do ensino médio brincando entre si por aí e isso não interessa tablóide.

— Você foi mandado embora por não ter nenhuma fofoca?

— Isso, gênio. — Sehun respirava quase bufando de ódio, enquanto eu parecia espumar a qualquer momento.— Agora vai embora!

— Por que você não foi pra casa? Por que não voltou pra China?

— Caso você não tenha notado eu não estou exatamente esbanjando dinheiro.

— Eles te mandaram embora sem nada?! Isso é ilegal!

— Eu não era exatamente registrado, então teoricamente sim, eles podem. Eu estou me virando.

— Me deixa te ajudar, porra! — os olhos de Sehun pareciam culpados e aquilo me deixava ainda mais bravo.

— Eu não preciso da sua…

Antes que eu terminasse minha frase Sehun juntos nossos lábios, e só então percebi o quanto eu estava louco pra fazer a mesma coisa. Sehun apertava minha cintura com a mesma força que minhas mãos praticamente arrancavam seus cabelos, o beijo sendo quase como uma extensão da briga, cada um tentando mostrar que poderia cuidar da situação.

Sehun gostava de morder, e percebi isso no momento em que seus lábios desceram em meu maxilar e chupões foram distribuídos em meu pescoço, cada mordida seguida de um suspiro profundo, satisfeito sempre que minhas mãos puxavam com mais força os cabelos ou então minha boca tomava a sua desesperada.

Era insano demais, não posso negar me sentir atraído por Sehun, como não me sentiria? Mas aquela situação era toda insana. E eu não estava me importando de parecer louco.

— Só… deixa eu fazer alguma coisa… — o maior o sussurrou em meu ouvido, puxando o lóbulo entre os dentes.

— Não preciso de…— serrei os dentes antes de soltar um gemido constrangedor.


Sehun parecia obcecado por meu pescoço, traçando pequenos selos enquanto os caninos pontudos as vezes roçavam na pele.

— Não estou dizendo que vou te favorecer em algo, se é disso que você tem vergonha. — suas mãos apertavam minha cintura com força e seus olhos queimavam nos meus.— Eu posso conseguir algo e deixar você fazer o resto, provar que pode. Olha, eu conheço muita gente, não vai ser difícil e…

— Se eu sentir que você está com pena de mim estão não vou aceitar.— digo sorrindo, me sentindo um fraco idiota, mas louco para sentir seus lábios nos meus novamente.

— Vamos fazer apenas do seu jeito.

Eu podia viver com aquilo. Principalmente se aquilo viesse acompanhado de beijos de uma boca macia e quentinha como a de Sehun.

Sehun dormiu abraçado comigo, e quando digo dormir quero dizer apenas dormir mesmo, na minha cama pequena de solteiro. O que era muito estranho era louco, mas parecia certo na hora, quando ele puxou e me aconchegou em seus braços. Seul não parecia mais tão gelada ali, enquanto eu dormia com o nariz na fonte cheirosa que era seu pescoço.

•••

2 semanas depois.

— Você vai se sair bem, Lu.— Sehun tentava me encorajar.

Ele tinha me conseguido uma entrevista, era uma revista num site de fofoca, mas não sensacionalista ou barata como a que trabalhava na China. Era algo sério, daquelas que adolescentes juntam a mesada para comprar uma edição. Falava também sobre moda, arte e música. Era perfeita, principalmente porque o salário daria de sobra para viver e ajudar minha mãe.

— Não sei não… não tenho currículo para um lugar como esse.

— O editor chefe é chinês, tente conversar e ser simpático, ele vai gostar de você.

— Não posso só ficar no mercado? Eu até gosto de lá…

— Não sem antes tentar.— ele beija minha testa, me arrancando um sorriso nervoso.— A vaga é de auxiliar do editor, não se preocupe apenas seja você mesmo.

Seguindo o conselho de Sehun entrei no prédio da redação com cada pedacinho do meu corpo tremendo e rezando para que ele tivesse razão.

A entrevista foi… estranha. Kris, o editor chefe, era uma pessoa excêntrica e agitada, então não me fez muitas perguntas, eu já estava sinceramente sem esperança, mas quando se despediu e disse que eu poderia sair, falou as palavras que quase fizeram eu sair correndo gritando.

“Comece segunda que vem, traga seus documentos.”

Me controlei até estar fora do prédio, mas era pedir demais ao ver Sehun encostado na porta do carro de braços cruzados, então soltando um pequeno gritinho de animação fui correndo para o seus braços, dando um abraço tão apertado em seu pescoço que provavelmente teria lhe matando sufocado se permanecêssemos naquela posição por mais alguns minutos.

— Tudo certo?! — disse animado, me abraçando com força.— Conseguiu?

— Consegui! — beijo sua bochecha rapidamente, envergonhando por estarmos no meio da rua.

— Venha, vamos comemorar.

•••

Era a minha primeira vez no apartamento de Sehun e aquilo me deixava nervoso, primeiro porque o lugar era lindo e grande, segundo porque nunca tínhamos passado dos beijos, mas algo me dizia que aquilo estava para mudar.

Bom, pelo menos eu esperava ansioso que sim.

Sehun estava vestido com uma camisa azul escuro que o deixava ainda mais bonito, os primeiros botões abertos e as mangas enroladas até o cotovelo. Quando ele se vestia assim, mas ficava com aquele cabelo desarrumado me dava vontade de morder ele inteirinho.

— Vinho? Algo mais forte? — ele pergunta no balcão do pequeno bar que tinha em sua sala.

— Vinho parece bom…— digo com falsa timidez.

Falsa porque por mim já estaríamos pelados nos beijando. Mas Sehun parecia gostar de jogar um jogo de ver quem aguentava mais.

Nos sentamos na mesa, um de cada lado, apenas com as taças. Enquanto eu dava pequeno goles Sehun bebia rapidamente, os olhos em mim enquanto o líquido arroxeado era sorvido.

— Está feliz? — perguntou com a taça já vazia

— Muito. Graças a você eu…

— Eu não fiz nada, só descobri a vaga, o mérito é todo seu.

— Mesmo assim, obrigado… sem você…

— Venha aqui, Luhan. — seus olhos me fitavam daquele jeito intenso, como da primeira vez em que eu estava saindo com ele.— Sente aqui.

Ele aponta para sua coxa, meio tímido — e dessa vez realmente tímido — sento em sua perna, me derretendo ao sentir seu braço envolver minha cintura.

— Eu quero você, Luhannie…— ele disse aproximando os lábios da minha orelha, puxando a cartilagem entre os dentes.— Eu não quero apressar nada, mas…

Beijei seus lábios antes que ele falasse qualquer coisa, antes que mais qualquer palavra desnecessária fosse dita, eu queria tanto ele que minha pele chegava a formigar.

Queria agora.

E foi esse pensamento que me fez puxar impaciente sua camisa, estourando alguns botões inocentes, que caíram em um barulho quase nulo no chão.

— Caralho, Luhan.

Agora com sua barriga livre minhas unhas podiam brincar à vontade na barriga perfeita e musculosa, com os gominho marcados se contraindo a cada toque.

Ele abriu delicadamente cada botão da minha camisa, deixando que ela escorregasse por meus braços no final do processo, me fazendo ofegar de leve.

Com os braços fortes e agora livres do que restou de sua camisa ele me pegou no colo, apertando minha bunda com vontade e me levando em direção ao que deveria ser o quarto. Antes de me deitar na cama Sehun tirou minha calça e a sua semelhante, me empurrando em seguida para a cama apenas de cueca.

Nossos lábios se encontram com ainda mais vontade dessa vez, a pele finamente sentida na dele, nossos membros sendo prensados entre nossos corpos era absurdamente bom, então desisto de conter meus gemidos, soltando um pequeno suspiro em cada um.

Sehun parecia ter esquecido o romantismo no momento em que tiramos as roupas, ele sempre tão doce e amável agora parecia com tesão demais para se controlar, e eu digo isso pois suas mãos me apertavam com tanta força que era óbvia a vondade de me deixar marcas. A boca ávida e exigente não largava a minha não importa o quanto nossos corpos se chocassem violentamente um contra o outro, dedos exigentes subiam em minhas coxas e engancharam minhas pernas em sua cintura esguia, dando assim mais liberdade para que ele provocasse meu membro com o seu, ambos ainda cobertos.

Sehun era provavelmente o homem mais bonito que eu já tinha visto na vida, tinha ombros tão largos que mesmo se eu fizesse academia vinte horas por dia não conseguiria ter igual e tinha aquela maldita tatuagem de galhos secos que surgia em sua cintura e cobria praticamente toda as suas costas, eu nunca teria desconfiado daquela tatuagem se não tivesse visto ele sem camisa.

Sehun obviamente gostava de dominar no sexo, era óbvio quando prestado atenção em cada movimento que o maior fazia, cada gemido contido gritava o quanto Sehun gostava de manter o controle da situação. Percebendo o quanto seria bom deixar Sehun fingir que tinha o controle pego suas mãos e levo ao meu pescoço, sorrindo maliciosamente, o loiro demora segundos para entender e então aperta a mão envolta do meu pescoço e me puxa para um beijo ainda mais intenso, jogando meu corpo na cama em seguida e dando um tapa em minha coxa.

Dou um tapa na cara de Sehun. É a primeira vez que faço isso, mas algo me dizia que seria extremamente satisfatório. E foi mesmo. Dou um sorriso maior ainda ao perceber que Sehun absorvia todo o choque e dor com cara de satisfação. Tomando o desafio para ele.

Sehun não pareceu se chocar, apenas tirou o cinto da calça e juntou meus pulsos, prendendo ambos com força no couro preto.

— Vou ajudar você a ficar quietinho, hyung...

— Quem disse que eu quero ficar quieto? — ergo o queixo, observando Sehun, desafiando ele me dar um bom motivo.

— Eu vou te dar um bom motivo pra querer.

Eu estava adorando aquilo, aquele desafio.

— Isso incomoda você? — perguntou em meu ouvido, se referindo provavelmente às minhas mãos presas.

— Não.— tento beijar seus lábios, mas ele desvia sorrindo.

— Você tem uma bunda muito linda Luhan—ssi… — seus olhos desciam despudoradamente por meu corpo, retirando minha boxer branca lentamente. — Abra as pernas pra mim? Deixa eu ver o seu cuzinho, hm?

Abro as pernas, me deleitando com o tom desejoso do maior.

— Gostoso pra caralho, como eu imaginei. — Sehun se livrou da própria cueca e se deitou por cima de mim.— Eu vou encher o seu cu hoje com o meu pau, entendeu? Vai ficar tão cheio e apertado que você vai se sentir preenchido como nunca se sentiu antes, entendeu?

— Sim…

Pelo amor, faça isso logo. Meu membro estava tão duro que se mexia sozinho em pequenos espasmos.

Sehun beijou cada pedacinho do meu corpo, começando em minha têmpora e descendo até o meu pé, lambendo a sola com a pontinha da língua, fazendo meus dedos do pé encolher, desesperado.

— Eu quero muito foder você, eu nem acredito que isso é real.— ele me olhava maravilhado, era nítida a admiração enquanto me observava.— Eu pensava nisso, sabia? Depois que brigamos pela primeira vez, quando eu me toquei naquela noite… nossa, eu só pensava em você… na sua boca… você tem uma boca muito gostosa, Luhan—ssi. Tão gostosas quanto esperta.

— Deixa eu te chupar com ela então. — digo corajoso, me levantando em meus joelhos e ignorando minhas mãos ainda presas.— Você vai ver que ela é realmente gostosa pra caralho.

Com um sorriso de canto Sehun se sentou na cama e deixou que eu, ainda preso, chupasse seu membro como eu queria. Usando as mãos em meus cabelos para controlar a velocidade, ou então puxando meus mamilos entre os dedos apenas para me ouvir gemer.

E como eu gemia. Gemia, engasgava, praticamente gritava quando seus dedos me provocavam na glande, deixando que todas as emoções tomassem conta de mim.

Sehun puxou meus lábios para os seus após a última lambida que deu na cabecinha rosada e inchada, que expelia pré gozo o suficiente para encher um maldito copo.

Soltando finamente meus braços ele me puxou para o seu colo e com rapidez espalhou lubrificante em minha entradinha, brincando com os dedos mas nunca penetrando, me deixando choramingar em reprovação sem nem um pouco de dó.

Seus dedos eram compridos e esguios, então não demorou para que três estivessem indo fundo em meu interior, curvando ligeiramente em um lugar específico em que ele notava me deixar ainda mais agitado. Eu poderia facilmente gozar apenas com aquilo, mas Sehun não parecia querer aquilo.

— Vou entrar em você agora, certo? — disse se controlando, olhos fechados com força e mandíbula travada. — Se doer me deixe saber…

Em um segundo eu estava deitado e no outro sua glande já me penetrava lentamente, sendo seguida pelo membro grosso, me fazendo gritar meio desesperado. Era enorme. Não parecia que caberia tudo, mas coube, e quando finalmente entrou eu me sentia tão cheio e esticado que poderia gozar apenas com a satisfação psicológica. Mas eu queria mais.

— Caralho Luhan, que bunda gostosa, você é perfeito demais… que merda. Porra! — a primeira investida foi dolorosa, e as que seguiram durante os primeiros minutos pareciam doer ainda mais, mas algumas estocadas depois eu já não sentia mais dor.

Um desconforto talvez, mas dor não. Então levantei os quadris e dei livre acesso para seu membro ir fundo, esticando minha entrada como ele bem entendia.

Suas mãos agarravam minhas coxas com certo desespero, e minhas unhas pareciam secas por arrancar sangue das costas largas e tatuada. Era bom demais. Sehun era tão perfeito que me dava vontade de gritar ainda mais alto.

Saiu apenas para me virar de bruços e colocar um travesseiro em minha barriga, puxando minha bunda para cima e me deixando o mais empinado possível.

— Lindo.— disse dando um tapa leve em minha bunda.— Você é inteiro lindo.

Seus dedos e língua provocavam ainda mais minha entrada, me deixando a ponto de lacrimejar desesperado de tanto desejo, querendo ser penetrado de novo e por fim finalmente gozar. Mas Sehun demorou mais, penetrou dedos e língua, alternando entre cada um enquanto fingia que iria penetrar o membro.

Quando finalmente penetrou de novo foi a vez dele gritar alto, dando um tapa de cada lado de minha bunda e então segurando meu quadril com força e entrando com tudo de uma vez só.

Minhas mãos queriam como loucas aliviar meu próprio membro, mas o maior estava decidido que eu não precisaria delas, pois prendia as duas em minhas costas enquanto estocava sem delicadeza alguma.

Eu rebolava como podia, implorava coisas que eu nem mesmo entendia, apenas queria alívio logo, eu tremia tanto que meus joelhos mal me aguentavam, sendo necessários as mãos de Sehun me mantendo firme.

O orgasmo veio atravessando meu corpo de uma vez só, sem aviso, sem tremor antes ou arrepio, apenas veio com força assim como Sehun. O maior me penetrava com rapidez, o que intensificava as minhas sensações enquanto ele procurava pelo próprio alívio, mordendo meu ombro com força e murmurando elogios pervertidos contra minha pele.

Sehun permaneceu se controlando o quanto pode, quando não aguentou mais finalmente se despejou em mim, grunhido e jogando a cabeça pra trás com os olhos fechados. Penetrando ainda mais algumas vezes minha entrada apenas para prolongar a sensação, tremendo por completo ao se deitar cansado ao meu lado.

Me puxando para seus braços, meus olhos não aguentaram ficar abertos nem por mais um minuto, me deixando levar pelo sono pesado que era rodeado pelo cheiro delicioso que apenas Sehun tinha.

•••

2018

Aquela não foi a primeira vez que dormi na casa de Sehun, mas ele também continuou dormindo em meu pequeno quarto, insistindo sempre para que eu fosse morar com ele, convite que foi negado expressamente todas as vezes. Quando me estabilizei no serviço consegui alugar um apartamento melhor, no ano seguinte eu já estava dando entrada no meu apartamento (que eu pago até hoje, inclusive), e tinha o suficiente para ajudar minha mãe com o básico. Eu tinha me tornado o braço direito de Kris, e com muito esforço conquistado sua confiança. Ele é realmente doido e tem um jeito só dele de administrar a revista, mas faz isso com muita competência.

Ironicamente, Sehun que praticamente morava em meu apartamento hoje. Suas roupas viviam espalhadas por aqui, onde eu olhava tinha algo que me lembrava ele, e isso não podia ser diferente, eu não queria que fosse diferente.

Sehun me ensinou muitas coisas, talvez a principal seja que eu não precisava fazer tudo sozinho e estava bem me apoiar em alguém às vezes, hoje eu tinha ele a banda, Baekhyun e Jongin, por mais difícil que isso seja para mim até hoje, com ele tudo acaba ficando mais fácil.


Notas Finais


Eu amo muito esse casal sério ㅠㅠ

Próximo extra kaisoo e o próximo capítulo normal de MTB! Espero que nãos e importem com os extras ♡ Obrigada por ler ♡


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