2.
Point of view Kim SeoKJin.
Flashback: Na sala de estar.
Eu esperava já inquieto por Hyeri, ela costuma demorar para se arrumar.
— Como estou querido? — Ela perguntou enquanto descia as escadas cautelosamente com seu scarpan branco.
— Linda omma! — Hwasa respondeu antes que eu pudesse dizer algo.
— Hwasa, você já devia estar na cama. Cadê a sua irmã? — Perguntei.
— Ela ficou distraída com o celular e então eu fugi da cama! — Ela gargalhava.
— Querido, não tem problema! — Ela sorriu docemente — Hwasa, o seu dentinho está mole. — Hyeri balançou o pequeno dentinho da criança.
— Minha filhinha está crescendo. — Segurei Hwasa no colo e Hyeri selou sua testa.
— Hyuna, estamos saindo, coloque sua irmãzinha na cama e espere a babá Kira chegar. — A menor gritou. — Tchau meninas nós amamos vocês.
Point of view S/N.
Recebi uma ligação á algumas semanas, um homem com uma voz suave e ao mesmo tempo grave.
No telefonema, o mesmo me pedia para investigar sobre a morte de uma mulher, Lee Hyeri.
Os policiais não obtiveram nenhuma informação sobre o seu assassinato, foi como se ela apenas tivesse morrido do nada, mas é claro, o assassino sempre deixa pistas.
A única pista encontrada, foi a marca de um furo de agulha no pescoço da mulher. Mas ninguém sabe qual a substância que fora usada para matá-la.
Esse caso era perfeito para mim, adoro ser desafiada, a vida só faz sentido se você tem algo á que enfrentar.
Segunda-feira 10:00 AM
Seokjin estava me mostrando a casa, ainda a mesma casa que ele morava com a mulher. Pedi que ele me relatasse tudo o que ouve naquele dia. Escutei cada palavra tentando montar um quebra-cabeça, mas ainda sim, as peças não se juntavam. Subi até o quarto onde ele dormia com sua falecida esposa, ele me mostrou uma caixa com uma foto dela no dia em que ela foi assassinada.
— O que a polícia relatou sobre o incidente? — Perguntei.
— Eles não me disseram muita coisa, aliás a única coisa que me foi dita, era que a morte poderia ter sido causada por um inimigo pessoal dela! Mas Hyeri sempre foi gentil com todos, não poderia ser alguém que á odiasse.
— Entendo. — Posicionei o polegar e o indicador no queixo em sinal de estar pensativa.
Peguei o meu celular.
— O que vai fazer?
— Ligar para o meu irmãozinho. — Falei com um sorriso de canto.
11:23 AM
Assim que Seokjin abriu a porta, avistamos meu irmão, um homem de pele clara e cabelos castanhos de olhos bem puxados. Ao seu lado direito um homem de cabelos castanhos. Do lado direito, dois homens, um loiro e um moreno de olhar marcante.
— Irmão, á quanto tempo. — Falei assim que o mesmo entra.
— Olá, eu sou Min Yoongi. — Ele se apresenta.
— Sou Jungkook. E esse é o Jimin e o Namjoon. — O castanho aponta para o loiro e em seguida para o moreno.
— Pessoal, este é Kim Seokjin. Ele quem me solicitou. — Falei.
— Prazer, e não se preocupe, a minha irmãzinha aqui é a melhor. — Yoongi disse brincalhão.
Min Yoongi, tem 27 anos, e tinha 1, 72 de altura, o antigo bad boy do ensino médio. Meu irmão por parte de pai e também meu sócio nos trabalhos.
— Chega de enrolar, já bolei o nosso plano.
12:03 AM
Desci do carro, estava vestindo uma calça jeans azul e uma camiseta preta, usando como acessório, um óculos falso.
— Tem certeza que vai dar certo? — Seokjin perguntou.
— Claro que tenho.
Entramos na delegacia, era horário de almoço, tinham poucos policiais á espreita.
— Fique aqui e vigie se alguém vai aparecer. — Falei para Jimin.
Andamos pelos corredores até conseguir adentrar o departamento onde ficavam os escritórios.
— Droga, tem uma mulher na entrada, vamos ter que distraí-la. — Yoongi disse.
— Sei de uma pessoa perfeita para isso. — Falei olhando para Jungkook.
— Sempre sou eu. — Ele foi em direção a moça e começou a conversar com ela.
— Jungkook é mesmo um “garanhão.” — Namjoon disse brincalhão.
Jungkook nos olhou disfarçadamente dando sinal para que passássemos, enquanto o mesmo acompanhava a moça pelos corredores. Nos dirigimos até a sala de arquivos, não conseguíamos encontrar a gaveta com os relatórios de assassinato.
— Deve estar tudo ligado no computador. — Namjoon deduziu.
— E como vamos pegar as informações do computador? — Seokjin perguntou.
— Deixa comigo. — Namjoon respondeu com um sorriso torto.
— Yoongi, vai ver se o Jimin precisa de ajuda. — Falei para meu irmão que saiu indo até Jimin.
— Você sabe que isso é crime, certo? — SeokJin disse.
— Olha, nós só fazemos nosso trabalho, não faça perguntas, tudo que tem que saber é que vamos cumprir com o contrato que fizemos.
Por que ele é tão certinho? Aish...
— Data de aniversário? Que senha patética! Só mais um click e... Pronto, está pronto, passei tudo para esse pendrive. — Namjoon se pronunciou.
Saímos da sala de arquivos e nos dirigimos para fora, nos encontrando com Jimin e Yoongi no caminho.
— Onde está o Jungkook? — Jimin perguntou.
— Desculpe a demora, ela realmente gosta de comer bolinhos. — Jungkook apareceu.
— Ela desconfiou de algo? — Perguntei.
— Não, mas parece que temos um encontro no sábado.
14:00 PM
Estávamos prestes a descer do carro perto da casa de Seokjin, mas então avistamos um homem alto e bonito, usando um terno e uma gravata preta.
— Taeyang! — Sorriu Seokjin abrindo o vidro.
— Olá irmão. — Ele se abaixa para ver o rosto do maior.
— Veio me visitar?
— Vim ver minhas sobrinhas. — Ele sorriu.
Seokjin desceu do carro e abraçou o irmão, em seguida todos descemos e adentramos a casa.
— Então vocês vieram investigar a morte da minha falecida cunhada? — Taeyang perguntou.
— Sim, eu sou a detetive S/N, muito prazer. — Estendi a mão para o maior, que a apertou sem hesitar.
— Espero que possam esclarecer todo esse mistério em breve. — Ele sorriu. Tenho a sensação de que nos veremos bastante.
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