História Mysteries Of A Crime - KSJ - Capítulo 24.

24.

Point of view S/N. 

— Seu desgraçado, miserável. Como você foi tão sujo assim?! Como?! — Ele foi pra cima do Taeyang, pra ser mais realista, praticamente avançou no irmão como um cão feroz. Socando a cara do Taeyang, eu comecei a gritar o nome dos meninos que estavam na sala do escritório. Essa briga não ia acabar bem. 

— Você me paga! — Jin disse dando outro soco, e Yoongi aparece puxando ele pra trás e Jimin também. 

— Ela está morta, mas eu posso dizer por ela. — Ele olhou pra nós e riu passando a mão no sangue da sua boca. — Ela amava, me dizia que eu era melhor que você, irmão. 

Ele gargalhou e Jin se debatia pra tentar ir lá nele outra vez. 

— Hyeri me amava, seu trouxa! ME AMAVA! — Ele gritou e isso me enchia mais de raiva. 

— Taeyang, sai daqui! Vai embora! — Fui até ele brava e ajudo o infeliz em se levantar. 

— Está me ajudando por que? — Taeyang me encarou profundamente. 

— Vai embora, Taeyang. — Jimin deu um passo a frente e ele olhou pro Jimin sem mover a cabeça e voltou a me olhar. — Vai embora. 

— Eu não tenho medo de você. — Eu disse muito irritada pelo modo que me encarava. Seus olhos eram de ódio, frios e queriam me tragar. Mas me mantive. 

— Não pise mais aqui! Não quero ver você mais perto das minhas filhas! Finge que eu não sou seu irmão. — Afrouxei os punhos e soltei o ar pela boca e o Yoongi soltou o Jin quando o Jimin seguiu o Taeyang até lá fora do casarão. Jin encarava o chão transtornado, seus olhos caídos assim como as lágrimas que não cessavam, fiz um sinal com a cabeça que estava tudo bem pro Yoongi se afastar e um vaso que tinha sobrado na outra mesinha do canto foi lançado na parede fazendo um estrondo e Jin soltou um grito alto e firme. 

— Chega, para por favor! — Falei agarrando o Jin pelos ombros e puxo pra longe da sala. — Jin. 

— Eu preciso ficar sozinho. — Ele disse não me deixando entrar no escritório com ele. A porta do escritório se fechou bruscamente e eu hesitei em tocar na madeira. Andando de volta pra sala de investigação, eu vejo as crianças com os meninos entrando pela casa. Hwasa correu em minha direção e Hyuna veio andando olhando a irmã meio tristonha. Jungkook e Taehyung me deram joinhas e eu assenti pegando a Hwasa pela mão e passo meu braço pelo seus ombros e as levo pro quarto enquanto ouvia questionamento da pequena Hwasa preocupada com todos aqueles vasos e vidros quebrado na sala. Abrir a porta e elas se sentam na cama me olhando. 

— Por que o papai estava daquele jeito? — Ela perguntou e eu brinquei com os olhos trocando ela com a irmã dela. 

— Coisas de adulto, mas ele vai ficar bem. — Alisei seu rostinho e de modo súbito, Hwasa repousa sua cabeça no meu colo e eu encarei seu rosto de lado. Toquei-a com apreensão e fitei ao bom tempo, Hwasa tinha os olhos fechados e Hyuna se levantou da cama, e andou até ficar na minha frente 

— Eu não sou mais uma criança. Por que o meu pai estava daquela jeito? Ele brigou com alguém? — Ela cruzou os braços e me olhou desinquieta, essa família é a única que me colocou em situação assim, eu nem sei o que responder. 

— Hyuna, é complicado. Mas olha... — Segurei sua mão e fiz ela se senta no meu lado. Hyuna deixou o celular para me da mais atenção. — Não fica muito pensando nisso não, você vai acabar sabendo querendo ou não, e isso não é nada bom. Me desculpa. 

— Unnie. — Sua face se esmorecer, eu não tinha nenhum dever em dizer a elas. Eu não tenho esse direito, eu não podia e não vou. O corpo da Hwasa amoleceu totalmente no meu colo e eu a segurei, e me levanto com elas nos braços. Virei pra cama e deitei a pequena, parece que alguém não tem dormido direito. 

— Ela tem dormido direito? — Perguntei perdendo toda atenção na criança que calmamente dormia. Coloquei a mão no peito e lembrei do Jin lá embaixo, será que ele está bem? 

— Não tenho certeza, essa semana ela apareceu no meu quarto e pediu pra eu abraçar até ela pegar sono. — Hyuna falou olhando pra mim, e desvio seus olhos para não ter que me encarar mais. Fazendo brincadeira com os próprios dedos ela disse: — Sinto falta da minha mãe. Pelo menos ela estava aqui menos sendo chata, meu pai não tem muito tempo pra gente. 

— Ele trabalha muito, tem a empresa porém ele não esquece de vocês. Seu pai te ama, lembra do que eu conversei com você? — Sorri amigável segurando ela pelos ombros e ela balançou a cabeça voltando a olhar pra mim. — Vai ficar tudo bem, você vai ver. 

Abracei a menina com a visão da parede colorida na minha frente e olho pros olhos que estava na porta. Jungkook sorriu e gesticulou calmamente dizendo que tinha algo urgente na sala me esperando. Me afastei assim que ele saiu da brecha, e beijei seu cabelo. 

— Eu estou aqui pra conversar, dúvida ou pra te ajudar escolher roupa. Ok? — Ela sorriu e eu soltei suas mãos, sai do quarto as pressas, desci as escadas vendo os empregados limpando toda aquela bagunça de antes e passo por eles rapidamente. — O que aconteceu? 

Abrir a porta e Jimin me ofereceu uma folha amassada e eu começo a ler. 

— Como a carta do Sehun parou aqui? — Questionei sem entender e olho pra ele. 

— Taeyang, a carta estava com ele.