1. Spirit Fanfics >
  2. NaLu de A à Z >
  3. I - De Intimidade

História NaLu de A à Z - I - De Intimidade


Escrita por: missillusion

Notas do Autor


É, parece que a classificação da fic vai aumentar..
haha boa leitura!

Capítulo 9 - I - De Intimidade


Fanfic / Fanfiction NaLu de A à Z - I - De Intimidade

I – De Intimidade

Intimidade é ler os olhos, os lábios e as mãos de quem está com você. Intimidade é você se sentir tão à vontade com outra pessoa, como se estivesse sozinho.

---x---

Na casa de Lucy, um ritual inconsciente se desenrolava sempre que Natsu decidia passar a noite lá. A loira havia desistido há muito tempo de expulsar o amigo, e desde que resolveram explorar seu relacionamento de forma mais íntima, ela ansiava pela presença do rosado com frequência.

Lucy iria preparar um chá para ela, Natsu e Happy, que reclamariam do sabor. Às vezes Happy se despediria deles indo pra Guilda para ficar com Charlie. Enquanto Lucy fazia sua higiene para dormir,ele prepararia a cama, sabendo o lado favorito e as manias de Lucy.

Lucy o observava pelo vão da porta, corando involuntariamente e então vislumbra a escova de Natsu na pia, ao lado da dela.

Dormir com alguém é a intimidade mor. Não se trata de fazer amor. O ato de dormir é íntimo. Lucy dormir nos braços de Natsu, era como um laço entre almas.

Havia tanta familiaridade ali. Ele a conhecia como ninguém, inclusive seus hábitos mais íntimos e vice-versa. Como o jeito que Lucy odiava dormir com os pés de fora do cobertor, ou que ela normalmente falava dormindo, ou saber que Natsu tendia a roncar bastante após dias difíceis em que usava suas habilidades mágicas, ou o estranho hábito dele em dormir com dedos enrolados no cabelo dela. Happy fazia questão de ressaltar esse fato sempre que dormia lá.

Não era só isso, Lucy sentia que estava pronta para dar o próximo passo na relação deles. Havia algo se alastrando pelas suas entranhas, algo como uma garra, que se enraizou e a apertava. Desejo mal contido. Necessidade. Eles sempre foram melhores amigos e ela confiava o suficiente nele para se entregar.

Não era possível que só ela se sentisse assim! Ela amava o amigo, mas o que Natsu tinha de bravura, ele tinha de tapado, pensava a maga enquanto trocava suas roupas casuais por uma camisola.

A loira saiu do banheiro, e foi recebida com um sorriso caloroso, que foi morrendo ao reparar as vestes dela. Lucy era sempre sensual, no entanto, optava por trajes menos provocativos quando dormiam juntos.

A cada passo que a garota dava, mais temeroso Natsu se sentia. O cheiro dela estava diferente... Então ela o beijou. Mas era diferente das outras vezes. Havia um incitamento diferente ali.

Espontaneamente, seus braços envolveram a cintura dela. Arrepios gostosos percorreram o corpo do rosado quando os lábios macios salpicar beijos no seu pescoço, fazendo assim seus braços se apertaram na cintura dela. Lucy  se põe mais contra o corpo de Natsu aproveitando a sensação que o calor de Natsu a proporcionava.

A loira se inclina capturando novamente os lábios do rapaz, suas mão ligeiras passeando pelas costas dele, que sente sua temperatura aumentar com os toques.  

Lucy sente os dedos de Natsu deslizarem por sua espinha, que ofega com o toque e arqueia as costas em resposta. A maga sente o rosado sorrir contra o beijo. Ele conhecia os estímulos certos para turvar sua mente. E isso era tudo puro instinto. Como Dragon Slayer, ele tinha qualidades mais apuradas do que as pessoas normais, olfato, audição e tato. E que tato ele tinham, diga-se de passagem, pensava a loira.

Embora possuísse esse instinto, os beijos trocados entre eles sempre traziam uma inocência, uma entrega, ainda que fosse intenso. Reflexo da pouca experiência que tinham.

A língua quente dele deslizando pelo seu pescoço a distrai de seus devaneios e um leve gemido escapa da garganta da jovem.

Isso não vai ficar assim.

Aproveitando a guarda baixa do rapaz, ela o empurra contra a cama e sobe em cima dele,uma perna de cada lado do seu quadril. A loira afasta seus lábios em busca de ar e sorri triunfante para Natsu, que entendeu aquilo como um convite silencioso para um duelo.

Com sua agilidade característica, Natsu muda a posição deles ficando por cima da garota.

Ela estava testando seus limites. Seu termômetro interno parecia prestes a explodir. Especialmente quando os braços e pernas da tentação em pessoa o envolviam e o apertavam cada vez mais.

Lucy sente as mãos ásperas do rapaz passearem por suas coxas torneadas e erguerem a barra de sua camisola. O já conhecido calor entre as pernas se fez presente e só crescia. As mãos pequenas se embrenharam dentro da camiseta do Dragneel, se esforçando para tirá-la. Então seus olhos encontraram os dele.

Os olhos de Natsu estavam nublados, como se houvesse ali uma fera prestes a escapar.  Em seguida lábios ferozes se apossaram dos seus, e o corpo masculino foi duramente pressionado contra o feminino. Outro gemido escapa sob os lábios do homem, enquanto o corpo feminino se fricciona contra o dele, o incentivando, que aperta com firmeza a nádega da loira.

Suor começa a se fazer presente entre eles devido ao calor que se agravara na pele masculina. O movimento da língua era tão intenso que  Lucy segurava com força as mechas róseas, tentando controlar seus gemidos.

Natsu sentia a calça ficar cada vez mais apertada. Aquele contato o estava enlouquecendo. Ele poderia entrar em combustão espontânea a qualquer segundo. Definitivamente aquilo estava saindo dos limites.

Diferente de seus beijos inocentes, aquilo era totalmente erótico, Lucy podia sentir a ereção do mago entre as pernas dela, sensação que só a fazia se esfregar contra ele cada vez mais, fazendo o Natsu devolver os gemidos que recebeu dela, numa versão mais rouca.

-L-lucy… - O esforço que ele fazia para dizer aquilo era claro, sua voz mal passava de um sussurro.

-Natsu! - Ela choramingou e o puxou novamente para outro beijo.

-E-espera, Lucy. - Natsu se sentia atordoado. Ele só queria fazer o que estivesse bem pra ela.

-Melhor pararmos. - Natsu se afastou alguns centímetros, o máximo que seu auto-controle permitiu. - Esse é um caminho sem volta, Lucy.

-Você não me quer? - Sobrancelhas franzidas enfeitavam a face da maga em um misto de frustração e confusão.

-Você nem sabe o quanto. - Ele suspirou encostando sua testa suada contra a dela. - Mas temos tempo. Eu não quero estragar tudo indo com pressa. Eu… Nunca fiz isso antes.

-Eu também não. Quero descobrir com você. Eu... Me sinto pronta, mas se você não estiver, tudo bem. - Ela sorriu. A face dela estava corada, os olhos brilhantes. Sedutoramente angelical.

Isso era demais. Ele precisava de um banho gelado antes de dormir ao lado dela. Agora que ele tomou ciência da tensão sexual que havia ali, seria uma longa noite.

“...Na camada mais densa da pintura,
Na veia que no corpo mais nos sonde,
Na palavra que diga mais brandura,
Na raiz que mais desce, mais esconde,

No silêncio mais fundo desta pausa,
Em que a vida se fez perenidade,
Procuro a tua mão, decifro a causa
De querer e não crer, final, intimidade.“


Notas Finais


Esse último poema pertence à José Saramago. Encontrei por acaso e achei bastante oportuno.
Obrigada as leitoras lindas pelas sugestões no capitulo passado! Aguardem, pois elas vão aparecer na fanfic.
Me contem o que acharam!
Beijos


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...