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História Não Diga Não - Não diga que não quer


Escrita por: EXODUSCRACK

Notas do Autor


Se a formatação do capitulo estiver ruim foi tudo culpa do Word.

Olá meus bolinhos de ameixa. Eu voltei, felizmente não demorei mais de um mês de novo, e ainda voltei com um capítulo de 6k, Deus me livre.

O motivo é simples: tem lemon.

Nos vemos lá em baixo ♡

Capítulo 4 - Não diga que não quer


       - Jongin! Abre essa porta, porra! – Kyungsoo gritava e batia sem parar no que o bloqueava de encontrar o moreno.

Odiava aquilo, odiava ter que esperar, não tinha paciência para isso, e o Kim sabia, ah, como sabia. O mais velho iria xingá-lo até não poder mais quando aquela porta fosse aberta, porque as palavras chulas estavam se proliferando em sua garganta e ficando presas nela. A irritação era tanta que o baixinho esqueceu-se do real motivo de estar ali e que quem deveria estar com raiva de alguém ali era o próprio Jongin.

Em um determinado momento parou de socar a porta e suspirou alto tentando de alguma maneira se acalmar. Estava cansado daquilo, droga. Só queria resolver-se logo com Jongin e não pensar em mais nada depois. Por que era tão difícil o moreno colaborar consigo?

- Por favor... – sussurrou em um tom tão baixo que duvidaria que o maior conseguisse escutar, visto que foi falado apenas para si mesmo e ninguém mais.

Segundos depois ouviu a porta sendo destrancada e pensou que a mesma fosse abrir, porém, tudo que ouviu foi Jongin ao fundo avisando que ela estava aberta. Nem ao menos teve a decência de abri-la para Kyungsoo, o próprio se perguntava como havia conseguido conviver com o grisalho durante tanto tempo e não ter tentado matá-lo uma única vez. Tinha muito autocontrole, podia admitir.

Abriu a porta e entrou observando o Kim sentado em sua cama com os pés para cima, mexendo em alguma coisa no celular, tão “concentrado” a ponto de ignorar sua presença, mas o menor sabia que era proposital, então fechou a porta atrás de si e chegou para mais perto do outro.

- Você pode parar com isso?

- Isso o que? – Jongin perguntou sem tirar os olhos de seu celular.

- Me ignorar. Jongin, você já é um homem crescido. – Sentou-se na beirada da cama perto do moreno e balançou os pés que ficaram de fora.

Só então foi que o Kim largou o celular em cima do criado-mudo.

- Você também é um homem crescido e mesmo assim mentiu pra mim feito uma criança. – Farpas. Era isso que resumia aquele momento e Kyungsoo não soube como rebater. Sua melhor decisão foi ficar quieto e escutar. – O que achou que eu poderia fazer? Expulsar Luhan daqui?

- Sabe que sim. – Foi direto. Porque sabia. Sabia que aquela ideia poderia passar pela cabeça do moreno e ele não tardaria a coloca-la em prática.

O moreno suspirou e o olhou.

- Você não deixaria. – Murmurou. – Mas você sabe que poderia ter dormido aqui, não é?

- Bom... – Kyungsoo não terminou de falar, porque era a verdade. Ele sabia que Jongin o deixaria dormir em seu quarto quando precisasse e mesmo assim recusou aquela ideia.

Jongin estava magoado e com certa razão, por mais que esta fosse distorcida.

- Você preferiu dormir com um estranho do que comigo, hyung. Isso me magoa. – Pontuou com um sorriso triste.

Se o objetivo do moreno era deixar Kyungsoo mal, ele estava conseguindo, mas o baixinho nunca daria o braço a torcer tão facilmente.

- Eu preciso te lembrar de que não temos mais nada juntos? Ah, me poupe. Eu sou livre pra dividir minha cama com quem eu quiser.

Suas próprias palavras lhe causaram certo incômodo, e sabia que estava sendo um pouco duro com o moreno, mas era a verdade. Eles eram livres como queriam. Mas por que aquele fato doía em Kyungsoo?

Inconscientemente ele fez uma careta para o que havia dito e em seguida percebeu como o moreno ao seu lado estava quieto. Seu rosto sério e cabisbaixo. Ele deu um sorriso pequeno e forçado.

- Não precisa me lembrar de uma coisa que eu já sei. Que eu infelizmente sei. – revirou os olhos, cansado, e permaneceu quieto.

O mais velho suspirou.

- Yah, não era pra essa discussão ficar tão estranha... – arrancou um sorriso do moreno e enfim sorriu para ele.

- Hyung – chamou e Kyungsoo lhe devolveu a atenção requisitada com curiosidade – eu realmente ainda gosto de você, que porra.

E o baixinho riu, balançando a cabeça em negativa e Jongin revirou os olhos.

- Isso é um pouco óbvio, não acha?

Kyungsoo ainda fez questão de soltar um risinho debochado. No fundo aquela era a sua pequena vingança por toda a palhaçada que Jongin fazia consigo, embora não fosse o suficiente para suprir todos os seus ataques de ódio. Mas Jongin não pareceu se importar, porque o que havia sido dito ali não era nenhuma mentira e já estava quase careca de saber que sempre deixava claro como ainda se comportava como um namorado do menor, assim como Kyungsoo já não aguentava mais aquelas atitudes, ainda que as achasse engraçadas.

- Apenas admita que gosta de mim também pra gente se amar.

- Jongin, eu não gosto mais de você assim.

- Mentir é feio, hyung.

- Mas eu não-

- Tão mentiroso... – interrompeu com um sorriso.

O mais velho não conseguiu se aguentar e começou a rir, não sabendo se era de nervoso ou porque havia achado engraçado como Jongin estava levando tudo na brincadeira. De toda forma, só foi parar de rir quando as mãos do moreno pararam em seu rosto e aqueles olhos felinos pousaram em si. Os lábios curvando em um sorriso sapeca.

Era encantador como Kim Jongin conseguia desgraçar sua vida com um simples sorriso.

- Admita. – sussurrou com a voz rouca.

Kyungsoo o amaldiçoou. Odiava aquele garoto por estar fazendo aquele joguinho consigo. Era golpe baixo. E aqueles sentimentos que reviravam seu estômago eram tudo culpa da sua necessidade de beijar alguém. Afinal, porque outro motivo seu coração estava tão descontrolado?

- Hm... Admitir o que? – Perguntou fingindo estar confuso.

No entanto, Jongin riu soprado, se aproximando do menor e deixando um selar demorado em sua testa.

- Nada... Nada, pequeno.

Deu-lhe um último sorriso e se levantou da cama para sair do quarto, e antes de abrir a porta Kyungsoo o chamou:

- Jongin-ah – murmurou –, pequeno é o seu pau.

O moreno sorriu marotamente parado a porta e mordeu os lábios de um jeito que fez com que Kyungsoo prendesse a respiração por um segundo.

- Você sabe a verdade, huh?

E então se retirou, deixando o mais velho engolindo em seco.

Se já havia passado tanto nervoso como agora não se recordava, pois sua mente embaralhou-se toda com aquelas palavras. Ah, Jongin precisava parar de brincar com sua sanidade daquela forma ou ele ficaria louco.

Jogou seu corpo para trás e sentiu a cama macia recebendo seu corpo cansado e se espreguiçou. Estava com sono. Não dormiu direito porque Luhan roncava demais e o mais baixo não tinha o costume de ouvir roncos. Seus olhos pesavam tanto...

Quando se deu conta estava de bruços com a boca meio aberta e seus olhos tentavam abrir a todo custo. Se remexendo na cama Kyungsoo percebeu que o cheiro de perfume impregnado no colchão não era dele, mas era um cheiro conhecido. O cheiro de Jongin.

Ignorou o fato de ter dormido na cama do moreno e o horário que poderia ser e continuou deitado de bruços, puxando um travesseiro para perto do seu corpo e apertando em seus braços. Ainda estava meio sonolento e vez ou outra murmurava coisas desconexas.

- Amor... – uma voz risonha chamou ao pé do seu ouvido e o cutucou para que ele acordasse. – Acorda...

Kyungsoo resmungou, apertando mais o travesseiro, mas o dono daquela voz ficou o cutucando várias vezes em um ritmo insistente e o chamando de “amor” toda hora, atrapalhando seu cochilo.

- Hm... Me deixe dormir, Nini...

- YAH! – Baekhyun gritou fazendo com que o mais novo ali rolasse da cama e caísse de bunda no chão. – POR QUE DIABOS VOCÊ ACHA QUE É O JONGIN?

- Que susto, Baek!

O menor levantou do chão com uma expressão de dor, e mesmo assim seu amigo ria escandalosamente dele. Onde já se viu tamanha falta de respeito consigo. Era verídico, ninguém próximo de Kyungsoo o respeitava.

- Soo... – Baekhyun começou travesso.

- Hm?

- Por que você achou que era o Jongin quando te chamei de “amor”?

O sorriso ladino do acastanhado era uma faca entrando em contato com a pele do jovem olhudo. Seu inferno começava ali, pois sabia que o Byun ficaria enchendo seu saco com aquele assunto.

- Aish, força do hábito. E não me chame assim nunca mais ou eu conto pro Chanyeol.

- Como se o Chany ligasse pra isso. Ele sabe que você é meu bebê. – brincou e riu da careta que o mais novo fez. – “Me deixe dormir, Nini” – o imitou – Foi tão fofo, Soo!

Kyungsoo revirou os olhos, tendo Baekhyun atrás de si ao sair do quarto de Jongin. Aliás, se perguntava se Luhan ainda estaria ali ou se o moreno já o havia expulsado. Era tão complicado.

- Cala a boca, Baek.

- Omo. Por que você é assim? – o acastanhado fez bico. – Soo, falando sério, por que não admite que gosta do Jongin ainda?

Fez o mais novo parar no meio do pequeno corredor e o olhou com o rosto meio sério, mas sempre calmo. Aquela mesma pergunta. Não entendia o motivo de todos insistirem nisso. Deveria ser um complô.

- Talvez porque eu o considere como um amigo agora?

- Kyungsoo. – falou firme – Vocês parecem e se comportam como dois namoradinhos.

- Não nos comportamos nã-

- Você até ficou com ciúmes quando o Jongin foi fazer trabalho com aquela menina lá da sala. E ela tinha noivo, cara!

O mais baixo parou e pensou por alguns milésimos de segundos. É, Baekhyun talvez tivesse um pouco de razão.

- Hm... Ter um noivo não impede porcaria nenhuma. Eu não confio naquela menina, qualquer dia ela vai dar em cima do Jongin...

- Viu só! – gritou parecendo incomodado com a lerdeza de seu amigo – Um casalzão da porra desses! Por que vocês não colaboram e me fazem feliz?

O acastanhado não recebeu uma resposta de volta, porque Kyungsoo não iria ficar perdendo tempo tentando colocar coisa alguma dentro da cabeça de Baekhyun. Já havia percebido que seria difícil fazê-lo aceitar a dura realidade e então pulou fora do barco. Não tinha paciência nenhuma para lidar com o mais velho quando o mesmo cismava com alguma coisa. E apenas uma pessoa conseguia fazer Baekhyun mudar de ideia, mas tinha certeza que Chanyeol também não iria colaborar para facilitar sua vida.

De toda forma foi para sala, acompanhado de seu amigo, mas ao ver a zona que aquele cômodo havia se tornado, quis voltar para o quarto do moreno, onde tudo estava tão impecável. O motivo era simples. Chanyeol estava lá, sentado no chão e jogando video game sozinho, outro controle ao seu lado denunciava que Baekhyun havia parado de jogar apenas para ir acordá-lo, Jongin estava no sofá observando o mais alto e dando palpites do jogo, Luhan, Sehun – seu vizinho do 94 – e um amigo de Baekhyun, Chen, estavam sentados no chão jogando baralho e garrafas de refrigerante e vodca estavam caídos perto deles. O tapete da sala aparentava ter sido chutado pra longe e algumas almofadas foram jogadas por todo o lado.

Aquele apartamento estava uma verdadeira bagunça e Kyungsoo se perguntou “como?”.

- Baekkie... – Kyungsoo o chamou baixinho, parado na entrada do cômodo – Por quanto tempo eu dormi?

- A manhã toda e um pouquinho da tarde. Você dorme muito, Soo!

- Tá. Mas por que vocês estão aqui? – “Arrogante”, Baekhyun pensou.

- Viemos alegrar o dia de vocês. Ingrato.

Em uma atitude completamente infantil, o acastanhado mostrou a língua para o mais novo e correu para se juntar ao namorado em uma nova partida do jogo RPG. Pegou o controle largado ao lado de Chanyeol e começou a jogar.

Ter sido deixado de lado foi horrível, mas Kyungsoo não reclamou. Era melhor do que aguentar seu amigo falando gracinhas em seu ouvido.

Adentrou mais o recinto e cumprimentou os que estavam jogando baralho. Luhan lhe ofereceu um sorriso bonito e discreto, e só então Kyungsoo percebeu que o chinês estava com roupas diferentes das quais estava usando mais cedo. Perguntaria a ele depois sobre isso. Mas tinha uma coisa que devia receber sua atenção a qualquer custo. Sua fome. Dormir por tanto tempo o deixou faminto e só tinha uma pessoa naquela sala a quem Kyungsoo sempre recorria quando estava com fome.

- Jongin-ah... – chamou todo manhosinho, indo por trás do sofá onde o moreno estava e enlaçando seu pescoço quando o mais novo virou-se para ver quem o chamava. – Estou com fome.

- E é meu problema por quê...?

Não era sua intenção soar tão grosseiro, mas ele apenas queria irritar Kyungsoo mais um pouco. Embora não tenha dado certo já que o baixinho o ignorou e afundou seu rosto no pescoço do maior, lhe causando arrepios. Kyungsoo deveria ser proibido de ficar o tentando daquela forma. Por céus, odiava quando o mais velho ficava manhoso, Jongin acabava fazendo tudo o que ele queria como um cachorrinho.

- Por favor, Nini-yah...

“Golpe baixo”, Jongin pensou; Baekhyun e Chanyeol, que estavam próximos o suficiente para ouvi-los, compartilhavam do pensamento.

O moreno levantou do sofá em um pulo depois de tirar os braços do menor de seu pescoço e deu a volta no sofá para agarrar Kyungsoo pelo braço e leva-lo para a cozinha, tendo como música de fundo o corinho de “humm” de seus amigos. Os dois na cozinha riram do jeito como os outros ficavam os provocando e deram de ombros.

Jongin fez um belo e recheado sanduíche para o menor já que o próprio alegava estar com fome demais para esperar algo mais demorado. Mas o mais novo não ligou por estar sendo escravizado por alguém tão manhoso e exigente, porque gostava daquela personalidade de seu hyung.

Mais tarde, depois que todos haviam tomado banho, os meninos resolveram assistir algum filme para passar o tempo, já que eles iriam dormir no apartamento da dupla KaiSoo naquela noite, foi então que Kyungsoo aproveitou para conversar adequadamente com Luhan. O chinês havia lhe contado que passou em sua casa para buscar algumas roupas, um tempo depois do alvo sumir no quarto de Jongin, porque o Byun o convidou, mesmo que sem a permissão dos anfitriões da casa, para dormir ali naquela noite, já que haveria uma “noite do pijama dos meninos”, novamente sem permissão. Luhan aceitou, porque ele “não tinha muito o que fazer em casa”. Depois disso, todos se aconchegaram em algum canto da sala para assistirem a um filme de comédia.

Chanyeol e Baekhyun estavam em um sofá, abraçados e trocando carinho, Sehun, Chen e Luhan estavam caídos pelo colchonete forrado no lugar da mesinha de centro, Jongin estava esparramado no outro sofá com Kyungsoo deitado em seu colo.

O grisalho fazia um cafuné no mais velho enquanto mantinha-se atento ao desenrolar da história e Kyungsoo sorria abertamente, aninhando-se no corpo moreno. Baekhyun olhava aquela cena dos dois e sussurrava para Chanyeol um “Yeollie... Você tá vendo isso? Eles estão me iludindo novamente!”. A verdade era que Kyungsoo fazia aquilo para deixar Baekhyun puto, embora realmente estivesse gostando de receber carinho em um momento tão “adequado” como aquele. De qualquer forma nenhum dos garotos prestava muita atenção naquela duplinha.

O filme estava interessante, a pipoca, praticamente assassinada pela boca de Chanyeol, também. Tudo havia corrido de forma calma, para a surpresa de Kyungsoo que agradeceu aos deuses por não ter interrupções. Já no finalzinho os meninos no colchonete começaram a tagarelar baixinho sobre quem dormiria no mesmo e quem dormiria no sofá. Ficou decidido que Luhan dormiria no colchonete, Sehun em um sofá e Chen em outro. O resto que se virasse. Mas claro que ninguém contou nada para ninguém.

Chanyeol e Baekhyun foram mais ágeis. Durante todo o filme, onde tiveram que presenciar a doce ilusão causada pelos dois anfitriões da casa, eles bolaram um plano que tinha tudo para dar em merda, e vendo que todos estavam distraídos, Baekhyun puxou Chanyeol para sair de fininho da sala.

De passo a passo eles se refugiaram no quarto de Kyungsoo e antes de se trancarem lá, vasculharam o quarto deste e de Jongin, deixando alguns lençóis e três travesseiros para Chen, Luhan e Sehun do lado da porta do quarto de Kyungsoo. O plano era aquele. Deixar Kyungsoo sem opções de onde dormir, porque eles tinham certeza que Jongin não iria permitir o baixinho dormindo no meio de três homens – desconsiderando a amizade – e muito menos abandonar seu próprio quarto só para ficar de olho no outro. Obviamente eles teriam que dormir juntos ou sofrer de insônia.

Passando a tranca na porta, Chanyeol e Baekhyun ficaram quietos apenas esperando alguém descobrir suas estratégias.

Na sala nem tudo corria bem. E por um único motivo. Jongin havia pisado feio na bola. Estava tudo bem entre ele e Kyungsoo, um carinho aqui, outro ali, mas então o moreno cometeu o erro terrível de apertar as “gordurinhas” do mais baixo. Kyungsoo se irritou e pediu para que ele parasse, contudo o moreno parecia estar desligado de tudo ao seu redor.

- Jongin, para de apertar minhas gorduras! – Resmungou, dando um tapa na perna alheia. Foi então que o moreno despertou.

- Hm... Mas você não tem gordura, Soo. – Mesmo falando isso, ele tornou a apertar a cintura do alvo. – É só uma fofura localizada.

- Vai se foder, Jongin!

Deu alguns socos no mais novo e saiu de seu colo, indo ficar perto de Luhan no colchonete. Kim Jongin não tinha apreço pela vida, era a única explicação.

Kyungsoo o ignorou o restante do filme inteiro, e quando este acabou Chen o avisou sobre o que havia combinado com Luhan e Sehun, então o menor concordou. Deixou os outros na sala e foi em busca de algo para que eles pudessem ficar confortáveis enquanto dormiam.

Chegando à porta de seu quarto, encontrou-a fechada e com travesseiros e lençóis empilhados no cantinho.

- Ah, não... – Naquele momento ele já havia juntado as peças daquele quebra-cabeça e sinceramente não estava gostando nada. – Baek! – Gritou e girou a maçaneta várias vezes desesperadamente. – Byun Baekhyun eu vou te matar!

- Estamos tentando dormir aqui, Do Kyungsoo! – A voz de Chanyeol foi ouvida através da porta e a raiva de Kyungsoo só aumentou.

- Eu vou capar vocês dois se não abrirem essa porra!

Ele mais uma vez tentou inutilmente abrir a porta e as risadas dentro do quarto preenchiam seus ouvidos e posteriormente os de Jongin, que parou para observar o baixinho praticamente espancando a porta à sua frente.

- Kyungsoo cala a boca e vai dormir logo com o Jongin! – Baekhyun gritou. – Boa noite!

- Seu filho da... – Calou-se ao perceber a presença de Jongin parado atrás de si e fez uma careta para ele. – Você tem algo a ver com isso? – Arqueou a sobrancelha.

Jongin bufou.

- Eu nem sabia que eles tinham saído da sala. – Kyungsoo desconfiou, mas deu o braço a torcer quando se lembrou de que nem mesmo ele havia percebido o sumiço do casalzinho sensação. – Vem, vamos dormir, hyung.

- E por que acha que vou dormir com você? – Resmungou.

Ah, tão teimoso.

- Podemos discutir outra hora, você não acha, D.O.? – Sussurrou o apelido para o alvo.

Kyungsoo paralisou, o olhou de cima a baixo e então foi para o quarto do moreno sem dizer uma única palavra, e o Kim pôde suspirar aliviado. Pegou os travesseiros e lençóis do chão e levou para os meninos na sala, sabendo que quando fosse para o seu quarto, o baixinho de olhos grandes estaria o esperando. A verdade era que Jongin só chamava Kyungsoo por aquele apelido quando já estava no limite e se segurando para não xingar alguém e o pequeno sabia que não era bom irritar o moreno àquele ponto.

Querendo ou não Kyungsoo teria que dividir a cama com Jongin mais uma vez na vida e admitia, não estava feliz e nem um pouco preparado psicologicamente. Entrou no quarto do moreno e vasculhou o local, notando uma muda de roupa no meio da cama. Conhecia aquela muda, e xingando seus dois amigos, pegou seu pijama nas mãos.

Mesmo assim, agradeceu por ter seu pijama ali então rapidamente retirou suas roupas e vestiu-se apenas com a parte de cima do pijama, como gostava de dormir. Antes que Jongin voltasse, se enfiou na cama e se cobriu com os cobertores. Por algum motivo seu coração acelerou quando Jongin passou pela porta vestindo apenas uma calça moletom. Com uma sensação estranha batendo no peito, Kyungsoo virou para o lado oposto de Jongin quando o mesmo deitou-se ao seu lado.

O silencio dominou o pequeno espaço que os separavam e Kyungsoo lutou bravamente para fazer com que sua respiração regulasse e seus batimentos cardíacos se normalizassem. O garoto de cabelos grisalhos não fazia nenhum bem a sua saúde, podia-se dizer. Antes que cometesse alguma loucura, tratou de enfiar em sua mente que, primeiro, eles não namoravam mais e, segundo, que o moreno continuava sendo um babaca que gostava de irritá-lo, além de minutos atrás ter apertado suas gordurinhas. Com isso em mente, seu estado emocional se regulou, embora no momento ele estivesse a ponto de cometer um crime de ódio contra Jongin por todas as suas infantilidades.

Algum tempo passou, minutos talvez, e nenhum dos dois conseguia pregar os olhos e dormir. Contudo, ninguém falava nada e o silêncio permanecia sendo uma barreira imposta por eles. Até que Jongin, cansado de ficar ali calado, rompeu com o silêncio:

- Soo... Ainda está acordado? – O moreno perguntou com uma voz rouca para o menor que dividia sua cama, mas o garoto não o respondeu. Encolheu-se ao seu lado na cama e se manteu quieto.

Kyungsoo não queria abrir a boca para falar alguma coisa, pois, pensava ele, acabaria gaguejando e entregando seu nervosismo. Não é que já não tivesse dormido com Jongin quando eram namorados, mas aquilo era o que realmente lhe preocupava. Ex-namorados não deveriam dormir na mesma cama, não é?

Não sabia quem gostaria de matar primeiro, se era Baekhyun por ter roubado sua cama e posteriormente seu quarto, ou Jongin por não tê-lo dado chances de dormir na sala com os outros meninos. E foi nesse grande conflito mental que Kyungsoo sentiu os braços de Jongin ao redor de seu corpo, o puxando para ficar colado em si.

- Soo... – Sussurrou ao pé de seu ouvido com rouquidão, fazendo Kyungsoo arrepiar-se e se remexer inquieto. – Yah, não me ignore.

- Aish! – Resmungou depois de um tempo em raciocínio. – O que quer, Jongin?

O moreno fez um bico, que Kyungsoo não poderia ver de qualquer forma e apertou o mais baixo carinhosamente entre seus braços, encostando sua cabeça na curva do pescoço de Kyungsoo, como já havia adquirido costume.

- Você está com raiva? – Perguntou inocentemente, fissurado com o doce cheiro que emanava do corpo de seu ex. Não negaria que sentia saudades de apreciar aquele cheiro todas as manhãs.

Naquele momento, o arrependimento de ter tomado, junto ao mais baixo, a decisão de terminarem o namoro se fazia demasiadamente grande.

- Claro! Tem algum motivo para eu estar feliz? – Kyungsoo respondeu grosseiramente. Seu nervosismo e acanhamento o deixavam irritado e podia garantir que acabaria discutindo no meio da madrugada com Jongin se o moreno não o deixasse dormir.

Embora nem tudo ocorra como pensava.

- Tem sim, Soo... – A resposta saiu de seus lábios de forma lasciva e Kyungsoo se limitou a perguntar o que era. Jongin levou sua boca para bem próximo do ouvido do baixinho e soprou as palavras. – Nós dois aqui na minha cama.

Jongin realmente não sabia de onde havia tirado a audácia de dizer aquilo, mas percebeu o modo inquieto como Kyungsoo se remexeu e encolheu-se, e acabou sorrindo lascivamente.

- E-E o que tem isso? – Perguntou um pouco corado pela aproximação.

O moreno o ignorou, aquele cheiro delicioso que seu hyung tinha estava lhe torturando desde que deitara ao seu lado e agora não perderia a oportunidade de acabar com aquela tortura. Passou a ponta de seu nariz pelo pescoço do outro, segurando firmemente em sua cintura. Sempre gostou de ter aquele tipo de contato com o mais velho então poder relembrar daquilo lhe deixava “ansioso”.

- J-Jong... In... – Arfou enquanto pronunciava o nome do outro, lhe fazendo lembrar-se de um momento parecido a qual viveram naquela mesma cama, e quando os dedos do moreno deslizaram por suas coxas sabia que não conseguiria negá-lo de nenhuma maneira.

O desejo de poder tocar Kyungsoo novamente era tão ridiculamente grande que Jongin não se conteria mais. Conhecia todas as manias, costumes e hábitos do mais baixo, e sabia que se este ainda não o havia afastado de seu corpo era sinal de que compartilhavam do mesmo pensamento.

Aproveitou a curta distância entre sua boca e o pescoço do menor e não pensou duas vezes antes de passar sua língua naquela extensão macia de Kyungsoo, parando com ela sobre uma pintinha que o menor tinha ali. Estava um pouco escuro, mas Jongin sabia perfeitamente onde se encontrava cada uma das marquinhas do corpo alheio. Era tão adorável...

Kyungsoo sentiu a primeira sugada em seu pescoço e arfou contidamente. Não tentou impedir em nenhum momento o moreno, porque impedir algo que queria tanto quanto o outro seria burrice.

Deixou que Jongin chupasse cada parte de seu pescoço, tendo suas coxas sendo maltratadas pelas mãos hábeis do moreno, que as apertava com vontade enquanto se deliciava com os sons emitidos da boca do mais velho, pois os sussurros de Jongin estavam tentando o mais baixo de tal forma que seria impossível manter o controle.

Os corpos de ambos começavam a se aquecer e o pênis de Jongin já se encontrava desperto; os gemidos sôfregos do mais baixo lhe colocando em tal situação era tão... excitante.

Os arfares de Kyungsoo ficavam cada vez mais altos à medida que Jongin alternava entre chupar e morder seu pescoço e como se não pudesse ficar “pior”, sentiu algo duro encostando-se ao meio de suas nádegas por baixo dos cobertores. Prendeu a respiração e ao passo que o pênis de Jongin era friccionado contra a sua entrada coberta pela cueca, o mais baixo mordia os lábios em excitação.

- Mm... Nini... – O apelido carinhoso que o garoto lhe dera apenas deixou Jongin cada vez mais ansioso para o que pretendia fazer.

- Gosto quando geme para mim, Soo... – Sussurrou em seu ouvido.

E Kyungsoo se amaldiçoava por ter deixado escapar aquele apelido justo em tal momento, mas o corpo atrás do seu, brincando com suas coxas, deixando seu pescoço vermelho e fazendo movimentos contra sua entrada, era motivo convincente o suficiente para que ele se esquecesse do que deveria ou não falar naquela hora.

Jongin o torturava fazendo movimentos lentos atrás de si, enquanto parava de apertar as coxas fartas do outro para descer sua mão habilmente até o intimo do menor. O masturbou por cima da cueca, mostrando um sorriso ladino ao perceber que seu pequeno estava igualmente duro.

O moreno continuou o masturbando, ouvindo os pedidos manhosos do mais velho para que ele parasse de torturá-lo daquele jeito. Jongin se recordava de todas as vezes que seu hyung lhe pedira tal coisa e como gostava quando ele o pedia para parar de torturá-lo, com aquela voz rouca de tanto gemer, e como ele próprio acabava cedendo a tal pedido. Então o moreno parou de roçar seu pênis na entrada do outro, e foi com um sorriso de satisfação que Jongin adentrou os cobertores e retirou a cueca de Kyungsoo, que tanto o impedia de proporcionar prazer ao alvo.

O mais velho sentou-se na cama, saindo do aconchego de seus cobertores, com o coração acelerado de tanta adrenalina, enquanto olhava para Jongin com um brilho de desejo em seus olhos. Observou quando o grisalho sentou-se no meio da cama e o chamou para se sentar em seu colo. Kyungsoo suspirou bobamente, perdido na miragem perfeita que era Jongin, e não pensou duas vezes antes de passar uma perna de cada lado do corpo do outro e sentar-se em suas coxas. Nenhuma palavra foi dita, pois a atração que ainda sentiam um pelo o outro o fizeram grudar os lábios magneticamente.

Começava uma disputa entre suas línguas para ver quem comandava aquele beijo carregado de desejo, onde, sabiam eles, não havia um vencedor.

As mãos de Kyungsoo relaxaram sobre os ombros de Jongin ao passo que o próprio colou mais o corpo menor ao seu; uma de suas mãos descia para o pênis do menor, agarrando-o e fazendo movimentos lentos. Kyungsoo gemeu entre o beijo, afundando as unhas curtas nas costas nuas do moreno e rebolando no membro coberto deste. O alto separou-se da boca do outro, abrindo os botões da camisa que Kyungsoo usava, mas deixando-a em seu corpo, descendo seus lábios para os mamilos enrijecidos de Kyungsoo a fim de chupá-los. Os movimentos das mãos de Jongin aceleravam, consequentemente fazendo o alvo gemer cada vez mais, mas Jongin não queria só aquilo, queria ouvi-lo gemer seu nome enquanto o estocava bem fundo e admirava a desordem que o mais velho se transformava.

Parou de chupar os mamilos do alvo, queria ir em busca de mais prazer para os dois e seu pênis já começava a dar fisgadas de tão excitado.

Apertou a cintura de Kyungsoo e o colocou deitado na cama de forma indelicada, contudo o mais velho não reclamara por estar perdido em pensamentos impuros. Suas mãos seguraram na barra da calça moletom que Jongin usava e o puxaram para baixo, fazendo o outro sorrir maliciosamente e tirar suas vestes, ficando inteiramente nu.

- Pra que tanta pressa, Soo? Huh? – Perguntou sugestivamente enquanto massageava o membro do outro, esquecendo-se do seu próprio.

Kyungsoo revirou os olhos, iria fazer uma careta, entretanto seu membro estava sensível demais e ser massageado daquela forma era um inferno de bom. Os gemidos que soltava foram abafados pelos lábios de Jongin novamente sobre os seus. Suas línguas enroscaram-se ao mesmo tempo em que Kyungsoo puxava o corpo mais alto para colar ao seu próprio, fazendo com que o moreno parasse com a masturbação em seu membro. E então, Jongin gemeu ao sentir suas costas serem arranhadas pelas unhas curtas do alvo.

Jongin estava imerso no prazer que sentia então se assustou por alguns segundos quando Kyungsoo inverteu suas posições na cama e começou a beijar seu pescoço. Não era do feitio do menor, mas Kyungsoo se sentia inquieto demais para ficar apenas recebendo prazer do outro, e por isso desceu seus lábios para o pescoço moreno e sugou ali, deixando chupões por todo o corpo alheio até parar a boca na cintura do moreno e mover os lábios para perto do pênis ereto de Jongin.

O moreno o observava com atenção, tendo a visão do menor lambendo sua glande como uma das melhores coisas que seus olhos já viram. Aquela boca pequena abocanhando seu membro fez Jongin gemer e jogar a cabeça para trás em total prazer.

Kyungsoo sugava o grisalho com vontade, havia só os dois ali, não precisava sentir vergonha quando já havia feito aquilo tantas vezes. Sua boca descia e subia em um movimento lento que torturava Jongin, mas ao mesmo tempo era fodidamente bom...

- Ahhn... Soo... – Gemeu arrastado, levando suas mãos até os fios escuros de Kyungsoo e forçando a cabeça do menor contra seu pênis, ditando seu próprio ritmo e tentando ao máximo não machucar seu pequeno.

O baixo engasgou-se algumas vezes, mas não parou de chupar o pênis de Jongin em nenhum momento, queria o deixar bastante lubrificado, e quando o sentiu pulsar, tirou o pênis alheio de sua boca e percebeu que o moreno finalmente havia soltado seu cabelo.

Não houve uma pausa para respirar, e o menor já estava sendo puxado para novamente sentar no colo de Jongin, dessa vez em cima do pênis do moreno.

Jongin posicionou seu membro na entrada do outro, perguntando com um olhar se tinha permissão para continuar, mas Kyungsoo apenas forçou sua entrada contra o pênis do moreno, prendendo um grito de dor e então Jongin o parou com o rosto preocupado.

- D-Dói... – Resmungou de forma manhosa, segurando nos ombros do moreno.

- Você é idiota, Kyungsoo? – Perguntou um pouco irritado por ele ter sido tão descuidado, mas ao mesmo tempo preocupado por seu pequeno estar sentindo dor.

- Mnm... Cale a boca, J-Jongin... – Gemeu contido ao sentir o pênis do moreno deslizando para o seu interior.

O mais novo apertou a cintura de Kyungsoo e iria lhe dar uma bronca justamente naquele momento, mas o menor percebeu e interrompeu qualquer coisa que Jongin fosse falar com um beijo necessitado, debruçando-se sobre o corpo alheio. Não demorou nem mesmo dois segundos e Jongin já estava entregue ao momento novamente. Beijava o mais velho com volúpia, dedilhando o corpo menor que o seu e sentindo-o rebolar sobre si.

Jongin gemeu entre o beijo apertando a cintura de Kyungsoo com possessão e o ajudando a se mover lentamente para cima e para baixo. Estar dentro do mais velho era uma sensação deliciosa que Jongin nunca se cansaria de sentir.

Fazia tanto tempo desde o último contato intimo que tiveram que ambos necessitavam dos toques um do outro. As mãos menores apoiavam-se no tronco desnudo de Jongin, facilitando seus movimentos ao mesmo tempo em que o moreno descia suas mãos para a bunda de Kyungsoo, a apertando com força para deixar marcas. Jongin queria marcar todo aquele corpo para que o outro pudesse se lembrar daquela noite por um longo tempo.

Os movimentos que Kyungsoo fazia se tornavam rápidos à medida que o quarto era preenchido pelos gemidos altos dos dois, e Kyungsoo cavalgava no pau de Jongin, fazendo com que ele se remexesse de prazer, tendo a liberdade de distribuir marcas pelo tronco do menor, até parar com o que fazia e focar no rosto tomado pelo prazer de seu pequeno.

- Kyung... – Forçou suas mãos na cintura alheia e recebeu a atenção do alvo sobre si, que havia parado seus movimentos. Deu um sorriso safado que sabia que Kyungsoo gostava de ver enfeitando seus lábios e retirou seu membro da entrada do menor. – Fica de quatro pra mim, huh?

Em outra situação Kyungsoo protestaria sobre aquele pedido de seu dongsaeng, mas não ali, quando ele estava tão necessitado de sentir Jongin dentro de si.

Saiu de cima do moreno e se posicionou de quatro na cama, apoiando seus cotovelos no colchão para sustentar seu corpo, e fazendo com que sua bunda ficasse empinada na direção de Jongin. O alto sentiu seu pênis pulsar em antecipação apenas por ver aquela imagem. Sorriu de um jeito malicioso, afastou a camisa do pijama alheio e desferiu um tapa em um lado da bunda de Kyungsoo, o fazendo gemer e morder os lábios.

Sentiu o maior roçar o pênis em sua entrada, como uma tortura, mas não demorou-se ali. Precisava sentir Kyungsoo mais uma vez como seu, nem que fosse por apenas aquela noite.

Adentrou novamente o mais baixo e começou seus movimentos logo atrás, acelerando-os gradativamente. O barulho de pele com pele se chocando dava ao quarto um ar repleto de erotismo, enfeitado com os sons desregulados dos gemidos de ambos. O cheiro de sexo entrava em suas narinas, deixando tudo mais prazeroso.

Jongin debruçou sobre o corpo menor e depositou um beijo em seu pescoço, antes de encontrar uma posição favorável para os movimentos rápidos que começava a fazer. Kyungsoo se masturbava com rapidez, tendo seu corpo trêmulo pelo prazer sentido. Gemia pelo nome de Jongin, apertava os lençóis da cama entre seus dedos e se tornava uma completa bagunça abaixo do mais alto. E Jongin se deliciava com os sons emitidos por Kyungsoo, e quando ouviu um gemido alto partindo deste, tornou a estocar com mais força o ponto de prazer alheio recém-encontrado.

Apertou a cintura de Kyungsoo, perdido nos pensamentos impuros que vinham em sua mente, tendo a mais bela melodia do baixo como estímulo. E quando o alvo atingiu seu orgasmo, sentiu sua cintura ser arranhada por Jongin, que descontava o prazer que sentiu ao ter as paredes de Kyungsoo se contraindo e esmagando seu pênis. Jogou a cabeça para trás e fez um esforço para continuar a se movimentar.

Levantou o corpo amolecido de seu pequeno e o colou ao seu, o deixando ajoelhado. Em sua perspectiva, aquela era uma posição perfeita. Passou os braços ao redor da cintura do alvo e estocou repetidas vezes no ponto de prazer do mais velho, virou seu rosto, beijando sua boca e apertando suas coxas.

Não precisou ficar por muito mais tempo naquela posição; retirou seu membro de dentro do menor e teve seu orgasmo sendo despejado nas costas e em parte da bunda de Kyungsoo, para não ter uma briga mais tarde com o mais velho – pois o Do odiava quando o moreno se desfazia dentro de si.

Deitou seu corpo e o do alvo em sua cama e ali se permitiu relaxar, tendo os espasmos de toda aquela bagunça.

Ambos, lado a lado, suados e com o peito subindo e descendo, entreolharam-se por algum tempo, em uma silenciosa conversa. Até que Jongin o chamou baixinho para tomarem um banho juntos.

Um ajudava o outro no banho, trocando carícias, tendo uma mão boba aqui e ali. Mas depois eles finalmente deitaram para dormir, um de frente para o outro. O momento poderia ser o mais romântico possível se os protagonistas não fossem Kim Jongin e Do Kyungsoo.

- Sonhe comigo, Soo. – O moreno provocou.

Kyungsoo riu e fechou os olhos, murmurando docemente para seu dongsaeng:

 - Vai se foder, Kim...


Notas Finais


E é isso. Eu espero que o lemon não esteja uma merda, até porque eu não escrevo muito lemon. Quem acompanha minhas fanfics já percebeu isso.
Ai gente, é que eu sou muito cofcof tímida pra isso. Bem, chega de mentiras.

O que vocês estão achando da fanfic até agora, meus anjos? Saber da opinião de vocês me deixa muito feliz, além de consciência pesada por demorar fuckings anos pra postar.

Que vocês estejam gostando, amém. Ah, falta mais dois capítulos pra Não Diga Não acabar então vão se despedindo aí u.u

E vão rezando pra minha inspiração não morrer e eu parar de escrever na metade do capítulo. Acendam suas velinhas.

Mas é isso. Nos vemos no próximo capítulo.

Beijinhos de açúcar ♡♡


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