1. Spirit Fanfics >
  2. Não Existe Felizes Para Sempre >
  3. "Fora da Linha"

História Não Existe Felizes Para Sempre - "Fora da Linha"


Escrita por: Madu_Sol

Notas do Autor


Peço perdão pela demora.
Boa leitura 💖💖💖

Capítulo 50 - "Fora da Linha"


Fanfic / Fanfiction Não Existe Felizes Para Sempre - "Fora da Linha"

APPLE WHITE

Há muito tempo eu esperei sentir isso, essa sensação maravilhosa de vingança, finalmente saber que ele está morto e que não fará mal à qualquer outra garota ou pessoa que for, provavelmente terá que acertar suas contas no inferno- seja lá quem estiver cuidando desse lugar- espero que ele queime por toda eternidade, ainda que nos encontremos um dia, o que é bem provável de acontecer.

Não posso dizer que estou melhor, ou mesmo feliz, isso acho que nem mesmo sei o que é, me sentir plena...

As festas, bebidas e até mesmo o sexo já não me preenchem tanto, não como antes, é delicioso, não posso negar. Só que tudo isso se tornou momentâneo, quando acaba tenho que voltar á minha realidade.

Minha mãe está numa convenção inútil de princesas, para variar. Ela deve voltar contando as piadas sem graças que sempre lhe jogam sobre sua mórbida história, e como tudo isso à faz mal. Droga irritante então não às veja! Mas não...Tem que ir para manter sua pose e depois vir se lamentar para mim e meu pai.

Meu pai por outro lado não faz muita questão de ir à reuniões principescas, mas agora se vê obrigado à isso. Por mais que eu odeie o Benjamin por ser um imbecil e podemos acrescentar burro cego, quero que ele fique do lado Auradon.

As palavras da Mégara ou "megera" que combina muito mais consigo, me atingiram sim e muito, mas do que eu gostaria. Afinal a verdade doí, não é mesmo?

Me deixei ser usada e me deitei com muitos garotos, é prazeroso, libertador não estar compromissada, mas o que dizem de garotas com essa atitude está longe de ser bom de ouvir.

Eu sei que não estou destinada ao amor, isso não é para as "vadias", garotas fáceis e fúteis como eu não sabpem amar. Não compreendo o que é me sacrificar por alguém, nem mesmo quero, isso é sinal de fraqueza, por que eu deveria tanto entender isso?!

Nada disso me interessa, eu amo as festas, a bebida, drogas-mas não com tanta frequência. Eu gosto dessa vida, agir sem me importar com as consequências ou com quem estou machucando, mesmo que seja eu mesma a sair machucada quase sempre.

Meu rosto ardia com o efeito dos tapas e sangrava muito, maldita vaca!

Eu andava apressada pelo corredor até sentir um corpo bater contra o meu.

-Desculpe eu não vi você.

Eu reconheci aquela voz e encarei os longos cabelos arroxeados e os olhos verdes que me encaravam. Eu não precisava estar em situação melhor para encontra-la.

-Seu rosto está sangrando.

-Sim! Está sangrando, você viu, sinal que é muito inteligente e tem visão, parabéns Einstein.

Ela parece ficar surpresa com minha reação e então sorri fracamente.

-A velha educação das princesas, cada dia melhor.

Ela ironiza antes de continuar andando.

Inferno!

Vamos ver esse orgulho todo quando seu namoradinho de merda à trocar! Assim como fez comigo e com a Audrey!

Eu continuo querendo encontrar a enfermaria, e o idiota do Doug que não aparece quando mais preciso dele. Estamos saindo há pouco tempo, minha mãe me convenceu de que meu primo iria "despertar" meus bons sentimentos, talvez com o tempo a nossa convivência despertaria o amor, mas não está dando certo, à não ser que esses sentimentos envolvam raiva ou desprezo, apesar de ser bom ter alguém por perto, eu sei que ele nem mesmo gosta de mim, sempre me detestou e não tinha paciência comigo nem para me ajudar com as matérias que eu tinha dificuldade ainda quando éramos crianças. Sei bem o motivo dele ter me procurado agora, alcançar o patamar de Príncipe, até eu me surpreendi com sua ganância repentina, mas eu nunca pus minha mão no fogo por ninguém.

Eu percebi que todos do corredor me olhavam e davam risadinhas, não posso culpa-los, não fui o que se considera gentil com qualquer um deles.

-Ao menos eu voltarei à ter um rosto bonito logo, enquanto à vocês é melhor cuidarem na próxima dosagem de creme pra espinha.

Eu disse passando por eles impaciente, até ver os olhos castanhos que eu reconheceria em qualquer lugar do mundo, Lorey. Ele se aproximou devagar e me puxou devagar para fora do corredor, eu congelei com seu toque e não tive qualquer reação.

-Vou levar você até a enfermaria, sei do que aconteceu e sinto muito. Vão cuidar de você.

Lorey abraçou minhas costas e eu queria fugir daquela situação, será que ele fazia de propósito em querer me destruir internamente?

-Não precisa, eu posso ir sozinha.

-Eu insisto-ele me dá um sorriso-Não fique tão nervosa, AW. Somos velhos amigos, eu não farei mal à você. Apenas garantirei que você não seja mais alvo dessas coisas irritantes.

Ele disse entre os dentes ao ver um garoto gargalhando ao passar por mim e olhando para o meu rosto.

Talvez sua companhia não seja tão ruim, o mesmo idiota logo parou de sorrir ao ver Lorey travar o maxilar, mesmo assim a sensação de sua pele na minha me provoca sentimentos dos quais eu preferia me manter longe.

-Aqui estamos, fique bem. Qualquer coisa me procure.

Ele me dá um beijo rápido no rosto e sorri.

-Você é linda, esses cortes vão sumir logo não se importe com eles-diz acariciando as maçãs do meu rosto enquanto eu procuro encarar outro lugar-Bem, eu vou indo. Me procure se precisar de mim.

Ele passa uma mão por meus braços suavemente e após isso devagar ele se afasta de mim, caminhando pelo corredor com um grande sorriso e uma lágrima cai por meu rosto, eu à limpo antes de entrar no local e receber os cuidados.




Saí da enfermaria depois de uma hora, a fúria de uma mulher faz estragos sem dúvida, eu fiquei com um curativo na bochecha no lugar dos cortes e estava odiando me olhar no espelho, meu olho estava roxo e meu rosto vermelho e inchado.

Eu procurei ir até o meu quarto de cabeça erguida, e foi isso que fiz, eu não fiz nada de errado e mesmo se houvesse feito, não devo satisfação à nenhum deles, mesmo que soe infantil de minha parte.

Eu subi as escadas e vi minha cachorra parecendo animada com outro cachorrinho de colete branco com manchas pretas, sorri como uma idiota vendo aquela cena boba. Ao menos uma de nós duas encontrou seu parceiro.

-Olá.

Eu me aproximei do pequeno animal e me surpreendi ao ouvi-lo me responder.

-Olá, eu e ela estamos só conversando eu garanto.

Fiquei boquiaberta por alguns minutos e ouvi uma risada atrás de mim, ao olhar para trás vi um garoto de cabelos brancos e sardas se aproximar.

-É uma longa história.

Ele disse com um largo sorriso.

-Eu sou o Carlos e esse é o Dude.

Ele disse fazendo um carinho no pequeno animal.

-Apple White, mas pode me chamar de AW.

-Filha da Branca de Neve?

Ele disse num sorriso fraco.

-É tão na cara assim?

-Não muito se tirarmos o cabelo, a pele, os lábios e todo o resto...

Nos dois rimos fracamente.

-Você é filho da Cruela, certo?

-Sim.

Ele diz fracamente.

-E o seu pai?

-Boa pergunta. Eu também queria saber.

Ele diz irônico e eu não posso evitar em rir junto à ele, percebendo que nossos cachorros corriam e desciam as escadas parecendo apostar corrida.

-Bom, acho que eles se deram bem.

Eu digo olhando para eles.

-Sim. Eu concordo. Dude está apaixonado por sua cachorrinha, “violet” não é mesmo?

Ele sorria vendo eles atrapalhando os alunos no corredor e eu não pude evitar em rir junto e então responder sua pergunta.

-Sim. O seu cachorro te disse?-Perguntei arqueando minhas sobrancelhas curiosa com o animal que não parava de falar.

-Na verdade eu li na coleira dela, mas foi um bom palpite.

Ri junto à ele novamente e senti minhas bochechas arderem pela vergonha que senti.

O sinal tocou interrompendo o momento e ele sorriu fraco para mim.

-Preciso ir. Nos vemos qualquer outra hora?

Eu confirmo com a cabeça.

-Claro. Vou lembrar do garoto de cabelo platinado.

Ele ri visivelmente sem jeito.

-Então boa aula...

-Valeu.

Ele faz um gesto que eu não entendo para o cachorro e some no corredor junto à uma multidão de alunos.



Eu preferi ficar no meu quarto durante as próximas horas, mas não aguentei o tédio e tive que sair depois de algumas aulas, minha mãe me ligou umas 14 vezes, mas em nenhuma delas eu estava afim de ouvir suas lamentações ou sua preocupação exagerada em saber de como eu estava, toda essa situação com a "megera" me tirou do sério.

Andei pelos corredores vazios, a estavam em aula, eu pretendo ficar aqui temporariamente, estudar na Auradon Prep. seria como reviver várias feridas, algumas que eu achei que já estivessem cicatrizadas, mas que no fundo ainda doem.

Benjamin estava caminhando pelo corredor e eu meu olhar encontrou o seu, ele passou as mãos pelos cabelos e a lembrança de que um dia eu os baguncei veio à minha mente, mas foi substituída pela de suas palavras maldosas e acusações.

Ele estava desprezível como nunca, sua aparência não estava nem perto de como era antigamente, ele sempre foi muito atraente, ainda está muito bonito é claro, só que as olheiras e o rosto pálido lhe dão um aspecto cansado.

-Benjamin, seu rosto está lindo como nunca...-eu dou uma pequena risada.

Ele arqueia suas sobrancelhas e dá um riso no canto dos lábios.

-Já se olhou no espelho hoje, AW? Porque o seu também não está dos melhores.

Eu não esperava por essa resposta vindo dele.

-Você ainda acha que pode falar comigo assim depois de tudo o que você me fez e da forma como me tratou?

-Eu tratei você?- Ele sorri ironicamente- Fala sério. Você me traiu com o Héctor. Já se esqueceu?

Eu engulo à seco e vejo ele passar sua mão pelo queixo com certa amargura na voz.

-O Héctor deu em cima de mim...

-E você se jogou em baixo dele.

Ele responde com sarcasmo.

-Eu gostava de você AW, mesmo você sempre sendo uma garota mimada e sem qualquer empatia, eu tinha a esperança de que seu lado divertido e doce pudessem ser maior do que todo esse egoísmo dentro de você, mas traição? Não! Tem ideia de como foi ver você naquela cama com o Héctor? Éramos amigos, você era minha namorada, e ambos se uniram para me trair de uma forma tão podre. Podre assim como você, que é tão horrível por dentro como é bonita por fora.

Eu sentia algo se rasgar dentro de mim com as palavras dele que tanto inflavam com minha mágoa, sentimento que eu também via em seus olhos, eu podia jurar que os mesmos estavam azuis.

-Não quero mais perder meu tempo com você.

Ele diz por último e continua andando pelo corredor, me deixando congelada por seus sentimentos que ele derramou sobre mim, aquelas palavras, eu me lembrei então do momento, naquela noite.

“Eu não sabia exatamente o porquê, como tinha ocorrido, mas eu estava numa cama com Héctor e nos riamos muito juntos, ali sem roupas, minha mente estava longe, era como se eu estivesse flutuando, eu não conseguia parar de rir e me contorcer na cama.

Ben entrou naquele quarto como um verdadeiro louco, num estado perturbado, atrás dele vinha Lorey que tentava segura-lo, o que era inútil, sua força era brutal pela raiva, eu senti o ódio em seu olhar que me perfurou por dentro, mas eu só soube rir em resposta. Héctor levantou-se da cama com pressa e puxou o lençol para se cobrir.

-Ben, calma. Não é o que você está pensando...

Héctor tentou se defender e Leroy me encarava.

-Não? Você não estava comendo a minha namorada?! Então AW você não deu pro meu amigo como uma cadela no cio? Uma meretriz de quinta categoria”

Eu preferi espantar toda essa névoa de angústia e aflição, balancei minha cabeça tentando afastar tudo isso,

Mas não consegui evitar e desejei que Benjamin sofresse assim como eu sofri.




MAL

Por mais uma vez eu me sentia sufocada, presa naquele escuridão angustiante, dessa vez a água invadia meus pulmões e eu não conseguia respirar, enxergava apenas o breu que tomava tudo, todo o meu corpo se afundava e doía, eu sentia-me cada vez mais distante, todo o meu ser começava a flutuar rumo ao inexistente, a frieza congelava minha alma que parecia querer sair do meu corpo, mas sua mão quente tocou o meu peito e a chama se alastrou por mim, incendiando-me e fui então puxada de volta.

Senti que alguém tentava segurar meus braços como se quisesse me manter quieta.

-Calma, calma. Eu estou aqui com você, Mal. Eu vou te proteger.

Sua voz parecia ser carregada de doçura. Mas isso não me deixou mais aliviada.

-Não! Não! Saia daqui, eu não quero que você toque em mim. Me deixa em paz de uma vez!

Eu empurrava os braços em meio da escuridão e dava tapas que estralavam ao acertar alguém à minha frente.

-Mal, sou eu. Acorda, eu preciso de você aqui, por favor. Abra os olhos.

Eu obedeci e abri meus olhos na esperança de fugir daquele pesadelo tão real e encontrei o olhar de Leroy.

-Hey, eu estou aqui com você- ele disse levando uma mão a minha face suada- sempre estarei aqui.

Eu me esquivei de seu toque e ele abaixou seu olhar.

-Me deixa ficar aqui com você, por favor. Eu quero cuidar de você, eu amo você, então me permite te fazer superar essa angústia, eu já passei por esses pesadelos...

Eu abri minha boca várias vezes, mas nada nenhuma palavra saiu dela, ele continuou falando tentando me tocar, eu apenas cobri meus ouvidos com minhas mãos, vozes de todos os lugares invadiam minha cabeça, uma tontura tomava conta de mim e minha cabeça girava.

-Cale a boca, você está piorando tudo! Eu não quero que esteja perto de mim, seja daqui! Alguém me ajude!- gritei desesperada enquanto colocava o travesseiro em meu rosto com muita força, as vozes só ecoavam ainda mais e meu corpo começava a suar e tremer, eu comecei a ficar desesperada e a gritar pela dor que eu sentia.

Eu pude ouvir passos entrando no quarto e por um ou dois segundos, senti que o Ben veio ao meu chamado, que ele ia me proteger, mesmo sem saber como, eu sabia que ele faria com que eu me sentisse melhor e que toda essa dor sumiria só com a sua presença.

Então eu ouvi a voz que eu conhecia tão bem:

-Mal, eu estou aqui com você, eu vou te proteger, não se preocupe.

Tirei meu travesseiro do rosto e vi seus pequenos olhos me observarem com preocupação e também doçura, eu me sentei na cama e em questão de segundos o abracei.

Jay retribuiu e eu fechei meus olhos deixando que aquele momento continuasse e me senti bem com a sensação dele estar perto de mim e acariciar os meus cabelos que caíam junto aos seus.

-Não precisa mais ter medo. Eu espantarei todos os seus demônios.

Sorri ao ouvir aquelas palavras e ele beijou o topo da minha cabeça com ternura.

Eu até mesmo podia sentir a dor passar aos poucos à medida que suas mãos deslizavam pelo meu cabelo e ele me segurava em seu abraço.

Não sei por quanto tempo eu fiquei ali e me aos poucos comecei a enrolar seus fios de cabelo nos meus dedos, e ele não questionou, eu estava encostada em seu peitoral e ele segurava minha cintura.


Até um médico entrar no quarto junto a Leroy, seu olhar foi em mim e Jay que estávamos entrelaçados e eu vi a malícia neles, a forma como ele encarava trocas tão puras de afeto.

Eu me mexi um pouco contrariada e saí dos braços de Jay me deitando na cama, ele ainda parecia sem saber como agir, e eu entendia sua reação, nós dois nunca fomos os melhores para lhe dar com momentos de fragilidade, eu quando via alguém chorar na minha frente sentia vontade de correr dali.

Imagine ter que lidar com isso que eu acabei de ter? Seja lá o que for que houve.

Eu encarei o médico que olhava cada movimento nosso nós analisando provavelmente.

-Eu já estou melhor. O senhor apareceu aqui um pouco tarde.

Eu disse recebendo um copo d'água de Leroy.

-Perdão, Lady Mal. Não vai acontecer novamente, garanto.

Ele falou ainda olhando para Jay que mantinha-se encarando o nada.

-Gostaria que o senhor saísse do quarto, por favor. Eu preciso examinar minha paciente.

O médico disse se referindo à Jay e eu interferi.

-Não! Por que ele tem que sair? Eu o quero por perto.

-Aqui só pode haver um acompanhante. No caso priorizarei o Leroy, que o rei Benjamin me recomendou para mantê-lo por perto.

-Ok. Mas eu sou a paciente e não o Ben, e eu quero que o Jay fique ao invés do Leroy.

Eu senti então o peso das minhas próprias palavras e como eu estava sendo rude não só com o médico, mas principalmente com Leroy.

-Acho que o rei Benjamin não ia gostar disso.

-Acho que ele não ia gostar que eu fosse contrariada...

Eu revidei suas palavras e ele concordou com a cabeça.

-Então faremos o seguinte: os dois deverão ficar no quarto.

Ele disse e então eu ouvi a voz de Leroy que protestou:

-Não, não há necessidade. Eu vou sair.

Eu o segui um pouco envergonhada com o olhar e ele se virou para mim com uma expressão que eu não sabia decifrar.

-Um dia, você ainda dará valor a minha presença.

Ele disse me encarando antes de sair pela porta à fechando com uma certa brutalidade.

Eu engoli à seco e me escolhi um pouco na cama.


Eu falei com o médico e ele me disse que se aquilo continuasse me mandaria um especialista no assunto, então tive que tomar mais alguns remédios, o que eu achei um exagero, mas que acabei aceitando com a insistência dele e de Jay, então aproveitamos para fazer alguns exames que sairiam logo.


Jay ficou comigo sem reclamar, sorrindo para mim e me dando apoio, já Ben não apareceu, nem mesmo sinal dele ou notícia.


Por fim eu estava arrumada para sair com a Bella para ver coisas para o casamento que deveria ser anunciado amanhã, tudo às pressas, era óbvio que veriam maldade nisso.

-Obrigada, você foi incrível de verdade.

Jay acariciou me rosto e sorrimos um para o outro.

-Não foi nada. Se cuida.

Ele beijou o topo da minha cabeça e no mesmo instante a porta do quarto se abriu e Bella entrou por ela.

Eu me assustei com o ato e apesar de não estar fazendo nada de errado, eu me afastei rapidamente de Jay e ele fez o mesmo parecendo constrangido.

Senti o olhar de Bella sobre mim e nossos olhares se encontraram.

Mais uma vez senti-me perfurada com um olhar.

-Vamos logo, não temos muito tempo.

Ela disse com a voz firme e eu concordei com a cabeça.

-Claro. Até mais.

Eu sorri um pouco sem graça para Jay que retribuiu parecendo atordoado.

Eu me juntei a Bella e saímos dali então rumo à fora.

Caminhamos pelos corredores acompanhadas de três seguranças, o que me incomodou muito, mas não me atrevi à reclamar com ela naquele momento, talvez depois eu devesse conversar com Ben depois sobre isso, ele deveria entender.

Quando entramos no carro ela segurou o meu braço e eu a encarei.

-Espero que esse casamento com meu filho, ponha você na linha.


Notas Finais


Estamos nos aproximando do casamento Malen e temos toda essa tenção rondando, que só aumentará nós próximos capítulos.
Deixem aqui nos comentários o que acharam do capítulo se puderem e favoritem a história, isso me ajuda muito e me serve como apoio.
Obrigada à todos que estão dedicando um tempo para ler a fic, comentando e aos que favoritaram!!
Até o próximo capítulo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...