1. Spirit Fanfics >
  2. Não ouse me amar... >
  3. Não ouse...Beber alguns goles a mais.

História Não ouse me amar... - Não ouse...Beber alguns goles a mais.


Escrita por: BeaPezzlee

Notas do Autor


VOLTEI!

*DESCULPE A DEMORA EM POSTAR PROBLEMAS TÉCNICOS, COM O NOT E AINDA NÃO TA 100%
* APROVEITEM O CAPITÚLO.



Boa Leitura! <3

Capítulo 13 - Não ouse...Beber alguns goles a mais.


Fanfic / Fanfiction Não ouse me amar... - Não ouse...Beber alguns goles a mais.

- Pra que santo a gente reza quando a luz acaba? – Questionei francine, sentada no parapeito da janela só era possível ver sua silhueta com a ajuda da luz da lua.

- Tá brincando com a minha cara? Essas idiotas têm que rezar é pra santa maria da grana, mãos de vaca,não servem nem mesmo para pagar as contas em dia.- a morena soou mais mal humorada do que de costume.

- Não dá pra brincar com você, hein Fran! A energia acabou na cidade toda não tem nada a ver com contas atrasadas aqui na república. - Tentei rir para descontrair- Que aconteceu?

- Desculpa Wendy, essa história de arrumar um emprego, minha bolsa por um fio. É tudo muito extressante, ah claro e ainda tem a novidade do diretor.- Arqueei uma das sobrancelhas, mas é claro que a negra não podia ver.

- Do que está falando?

- Segunda tenho um encontro marcado com o ilustríssimo sócio margioritário, vulgo dono da porra toda.

- Uau, tá importante hein amiga, ninguém nunca viu esse homem dizem que ele é muito poderoso. A família dele é praticamente dona da metade da cidade.

- Importante...sei o careca sorriu satisfeito enquanto me entregava aquele endereço e disse que agora eu estava nas mãos deste homem que eu nem sei quem é, deve ser um velho idiota que se acha um outro Donald Trump.

- Como você sabe que ele é um velho você nunca viu ele, doida.- Dei risada da Fran, tentando imaginar a cara que ela fizera, ne certa teria torcido a boca ao imaginar um empresário velho e enrrugado.

- Sei lá, mas sei que eu não vou gostar desse encontro.

- Pelo menos você tem uma pequena chance de gostar do cara, porque não o conhece talvez ele seja legal, eu por outro lado não vou ter essa vantagem.

- Agora sou eu que buguei, o que você quer dizer com isso? – Fran saiu da janela e pude sentir senta-la na cama ao meu lado.

- O treinador me avisou que nós teremos um novo integrante na equipe das aulas para as das crianças.

- Quem? Outro aluno voluntário como você? Olha a concorrência amiga, e o pior é que nem tem salário.

- Antes fosse, é o Érick Griffin parece que ele andou fazendo merda, e agora vai ficar por lá como punição, e o pior ele vai trabalhar comigo e o treinador tirou o dele da reta, eu to responsável por supervisionar a peça, espero que esse cara não me dê trabalho.

- Boa sorte, vi ele no corredor hoje. O coordenador pegou ele usando maconha.

- Ele que se atreva a aliciar aquelas crianças, eu mato ele! – Fran soltou uma risadinha assobiada, a característica que eu mais amava nela, apesar de truculenta tinha um riso delicado. 

- Oh, dó eles são os seus xodós não é loira?- A morena chocou sua mão em meu ombro com um leve soco.- Amo ver o brilho nos seus olhos quando fala deles, apesar de não dar pra ver isso agora.

- É, eu tenho um carinho por aqueles pirralhos principalmente por serem tão vulneráveis as drogas é um problema tão grande...que idéia do diretor também, senhor! Colocar logo um usuário inrresponsável, ai meu Deus!

- Calma loira, ele ta sendo vigiado de perto, acho que não vai vacilar qualquer coisa fala comigo, você sabe que sempre vai poder contar comigo.

- Pior que eu sei, cada um tem a amiga que merece, né.

- Hey! – Francine me acertou com o travesseiro.

- Ai sua grossa, acha que pode me vencer? Logo eu a rainha da boa forma? Meu bem, você vai ver quem tem o poder!- devolvi a travesseirada a altura, fazendo francine desiquilibrar e quase cair da cama.- Você ta bem?

- Tô ótima! Quero ver você! – O baque do travesseiro foi tão forte que me fez cair totalmente, mas não poderia deixar de me divertir a gargalhada de Francine, era contagiante.

  Quatro parafusos em cada canto, esculpida em bronze, com uma argola de prata na boca. Eu poderia descrever a campainha daquela casa de olhos fechados ou até mesmo no escuro. Quantas vezes naqueles jardins correndo por esses corredores com bebidas escondidas dos pais do Andrew, ficando bêbados, naqueles momentos em que eu quase me declarava fitando a boca dele, fechava os olhos só para imaginar o gosto que teria aquele beijo que nunca aconteceu.

   Devia ter pelo menos uns vinte minutos que eu estava ali parada na frente da porta sem coragem de tocar, ou de chamar eu não estava pronta para olhar nos olhos dele, ele era meu melhor amigo a tanto tempo, como não poderia me sentir a vontade na presença dele?

  Suspirei e me preparei para tocar a campainha, meus ouvidos aguçaram com o barulho de risadas e festa vinda do quintal, mão na alavanca,  suspiro e prestes a tocar, a porta se abriu sem aviso prévio me carregando para dentro,  invadi a sala de estar tropeçando em meus próprios pés, escolher um salto alto não foi muito inteligente.

  - Opa! Tá tudo bem?- Levantei-me com pouco de dificuldade, as bochechas queimando, principalmente porque eu conhecia muito bem aquela voz, e como conhecia.- Su? Tá tudo bem.

- Tá, tudo sim, eu desastrada como sempre, nada de novo, me desculpe.

- Para com isso não precisa dessa formalidade toda, que saudades.- Andrew me envolveu em um abraço aconchegante, meu corpo que tremia de constrangimento cedeu a terna sensação de seus braços.

- Eu é que tava morrendo, você me abandonou, seu idiota.- meus olhos marejaram aspirei seu cheiro que  inebriante gostaria de congelar aquele momento para sempre.

- Venha, mamãe está morrendo de saudades de você nem preciso falar de meu pai acho que ele tava mais ansioso pela sua presença que pela minha.

    Sabia que ele não tinha exagerado seus pais realmente me amavam e eu a eles, ele me guiou até o quintal decorado com luzes pisca-pisca natalinas, envoltas na grande arvore posicionada atrás da longa mesa de madeira no centro do terreno, a falta de luz tinha sido sanada de forma simples mais muito convidativa,  e para finalizar a mesa farta como era o costume na casa dos Mitchel’s.

- Susan! Que bom que veio, a quanto tempo, como está linda querida, venha sente-se aqui.

- Obrigada, senhora mitchel que mesa linda, acho que hoje o regime dança.

- Nesta casa não se faz regime! Ainda mais pra você que não precisa, querida. – O senhor Mitchel aproximou-se beijando-me a mão. – Aliás estou decepcionado com a senhorita, porque não vem mais aqui, cresceu praticamente dentro desta casa.

- Para que ela viria? Para ver um velho como você? – Bem humorada a mãe de Andrew brincou, fazendo todos rirem.-  Ô homem, ela vem pelo Andrew, não viu como os olhos dela brilham quando ele aparece, pra você eles mal piscam.

- Pelo menos eu tenho saúde, e os seus eu garanto que faço brilhar.

- Sempre fez, amor.- Os dois se beijaram arrancando suspiros das mulheres e risadas dos homens eu só sabia corar, imaginando um modo de não parecer afetada pelos comentários.

- Tá legal, tá legal. Terminaram de constranger a Su? Então vamos servir logo tô morto de fome.- Batendo palmas andrew retomou a organização, se aproximou pondo as mãos sobre meus ombros abrançando-me por trás, meu corpo se arrepiou e procurei evitar olha-lo. - Posso te contar um segredo? Meus olhos também brilham quando eu te vejo.

  And beijou minha bochecha e saiu distraído iniciando uma conversa animada com o pai, enquanto eu tentava aquietar meu coração, eu precisava controlar minhas emoções e ele não estava colaborando.

 

   O chão frio do elevador estava começando a me aflingir, a impressão que eu tinha é a de estar em um buraco impedida de sair, meus dedos tremiam,e podia sentir o suor escorrer lentamente pelo rosto, as horas não passavam era sufocante ficar presa dentro daquele pequeno cubo quadrado, escuro e sem ar.

 - Nós precisamos sair daqui, eu não aguento mais.- abracei meus joelhos mais forte e comecei a chorar, era pertubador ficar presa naquele  lugar.

- A luz voltará em instantes não podemos nos preciptar ou entrar em pânico.

- Eu não consigo professor, nós vamos morrer aqui ninguém pode nos ouvir.- joguei a cabeça contra a parede do elevador e senti uma leve dormência mas isso só aumentou meu desespeiro.

- Você está bem, se machucou?- A luz era inexistente mas pelos barulhos da movimentação percebi que o professor havia ajoelhado ao meu lado.- Que barulho foi esse?

- Nada, só bati a cabeça, eu tô bem só preciso sair daqui. Senhor porque?!- Rangi meus dentes griitando com raiva.- Não acredito que isso está mesmo acontecendo.

- Acalme-se, já sei, vou me sentar ao seu lado. E a gente vai fazer aquilo que o ser humano mais valoriza.

- Gritar em coro por socorro?- Sooei irônica e ríspida, só conseguia exergar a parte negativa de estar ali, não tinha nada positivo a ser considerado, nada.- Tô brincando. E o que seria, estimado querido professor.

- A boa e velha conversa. Vamos começar eliminando essas formalidades me chame de Antony, apenas, não estamos na sala de aula estamos?

- Infelizmente não.- bati a cabeça novamente, mas dessa vez doeu.

- Ai! Que merda de elevador, nunca mais! Agora só escada.

- Quer parar com isso, batendo a cabeça a toda hora, uma hora você se machuca.- O professor tateoou meu rosto até chegar ao topo da cabeça acariciando com cuidado por um segundo estranhei sua atitude, mas fui rendida pela delicadeza de suas mãos.- Melhorou?

- Um pouco, melhor mesmo seria sair daqui.

- Tudo a seu tempo, quanta vontade de sair para quem entrou aqui de modo tão abatido.

- Briguei com o meu namorado, não é nenhuma novidade, sei que pode parecer fútil, e você deve pensar assim.

- Eu não penso. – Parei de fitar o chão pela primeira vez e concentrei-me em Antony ou melhor em sua voz. – Sei como é viver de autos e baixos com quem se ama de verdade a única variável é que nós estamos em graus de compromisso diferentes.

- Estamos?

- Minha esposa e eu...estamos nos divorciando.-  Seu tom de voz declinou, para baixo em um quase sussuro, dava pra ouvir que suas palavras eram carregadas de ressentimento e insatisfação.

- Sinto muito, senhor Torres.

- Emma eu peço que não me trate desta maneira, me chame apenas de Antony, você fala como se eu fosse pra você um estranho. E pra mim já é demais ser tratado como estranho por alguém com quem convivi a tanto tempo, não preciso que você faça isso comigo também.

- Desculpe- me, Antony.- O ambiente pesou em silêncio por alguns segundos.

- Esqueça o que eu lhe disse, Emma. Eu que devo-lhe desculpas por desabafar e falar além da conta, sei que não é certo, que eu devia calar e guardar esses sentimentos pra mim, mas as vezes é...

- Não diz mais nada, tá tudo bem.- procurei seu rosto e acaricei sua bochecha em consolo, Antony puxou-me par perto de si de forma natural e abraçou-me. Deixei-me abraçar por precisar daquilo tanto quanto ele.

 

 Não parecia nada atraente ficar parado em pé na frente daquele banheiro feminino, com uma cara de paspalho segurando dois drinks e um mini bolsa prata, parecia um típico hétero esperando pela namorada, é isso definitivamente afastaria os boys. Valerie começou a demorar mais do que deveria entrei nno banheiro sobre os protestos e vaias gerais, uma revoltada em opniãome chamou mais a atenção que as outras.

- É isso ai mulherada lincha ele mesmo.

  Eu poderia estar alterado, mas a reconheceria em qualquer lugar, Valerie estva sentada sobre a pia do banheiro seu vestido de lantejoulas brilhava sobre a lâmpada de luz extremamente forte do banheiro e apesar de amassado ainda lhe conferia um ar sexy seu cabelo parcialmente molhado de suor nas partes superiores das testa e têmporas depois de intesas sesões de danças na pista, caía sobre os olho dando-lhe uma aparência fofa e selvagem ao mesmo tempo.

- Vim atrás de você maluca disse que ia no banheiro e não voltou mais!

- Tô na fila, querido.- ela me olhou como se fosse óbvio apontando para duas mulheres mal encaradas que pareciam querer come-la viva. – Minhas “parças” estão na frente!

- Val, você ta parecendo uma macaca chita stripper, olha pra você tá caindo de bêbada, misericórdia. A gente vai voltar pra casa agora, vem!- Peguei a no colo para evitar chiliques mas, tudo que ela fazia é  balançar os braços e gritar “uiii uiiiii uiiiiii” como se estivesse andando em uma montanha russa ou algo do tipo.

    ...

  Eu estava sem alternativas encarando Valerie deitada na cama fazendo acrobacias como se estivesse em um clipe de música, eu já poderia me considerar um mágico por consegui-la arrastar até aquele quarto, nunca vi bêbada mais teimosa, bebidas para Val nunca mais.

- Val você precisa parar de se mecher desse jeito, vai acabar passando mal.- Ela me ignorava dançando e cantando uma música, e eu francamente não fazia idéia de em qual idioma estava precisamente.

- Dança comigo, vem!

- Não eu já vou, você estragou minha noite mesmo.

- Fica ai!- A bêbada ordenou.- Vou dançar pra você!

- Dançar?- Encarei o fundo de seus olhos castanhos a procura de um traço de sanidade, mas ela já estava fora da casinha a muitos drinks atrás.- Ok, Val. Você não dança desde aquele vexame da sexta série, porque quer dançar agora?

- Porque agora é diferente, e estou fazendo aulas de dança do ventre.- Ela sorriu e se afastou,  para ligar o aparelho de som, a música invadiu o ambiente.

- Meu Deus do cé...

- Shiii...- Ela posou o dedo indicador sobre meus lábios e me empurrou contra a cama.- Senta, e observa.

     Não parecia muito inteligente contraria-la, além de extremamente bêbada Valerie parecia decidida a me mostrar sua dança, ajeitei-me melhor na cama, apoiando as mãos para trás. Val me encarava séria e sedutora, mudara da água pro vinho em segundos, nunca havia visto aquele seu lado. Seu ventre começou a se mexer no ritmo da música os braços se moviam de forma lenta e gradual, subindo até se juntar, mão com mão sobre sua cabeça, a garota se contorcia formando um sinal infinito com seu corpo.

      As lantejoulas de seu vestido balançavam, produzindo um baixo chiado, e o decote lateral deixava a mostra um pedaço generoso de pele, pele essa que suava dourada e brilhante em contraste com a luz alaranjada do abajur no quarto, meus olhos peercoreram seu corpo de baixo para cima, concentrando-se em registrar cada detalhe, cada nuance.

       Valerie movia sua cintura, de um lado a outro com delicadeza e sensualidade meus olhos acompanhavam, o tilintar das lantejou-las, de lá para cá, e da cá para lá. Eu estava hipnotizado, Val de repente se tornara desejável demais, subi os olhares e fitei sua íris castanha, seus olhos grandes eram agora profundos e convidativos.

       A música parou de repente, e seu semblante sedutor deu lugar a um sorriso orgolhoso, a garota deu uns poucos pulinhos e veio em minha direção sentando-se ao meu lado.

- E então, viu? Disse que tinha aprendido.

- Vi, parabéns tá muito bom. – Tentei olhar para ela, mas seus olhos não pareciam mais tão inocentes pra mim.

- Eu vi algumas video aulas, espera até eu aprimorar...nossa. – Val parou pondo a mão sobre a barriga.

- O que foi?- Ela tocou meu ombro e em seguida pôs a mão a boca segurando uma ânsia.

- Quer que eu segure o seu cabelo?- Ela concordou com a cabeça e seguimos para o banheiro.   

- Isso coloca tudo pra fora, você vai se sentir melhor pequena.- Val olhou para trás, e sorriu por sobre o ombro, por um minuto foi como se eu não estivesse mais tão sóbrio.- Vamos vou po- lá na cama.

  “Then you smiled over your shoulder
For a minute, I was stone-cold sober
I pulled you closer to my chest
And you asked me to stay over
I said, I already told ya
I think that you should get some rest...”

 

  As luzes se acenderam de uma só vez, o elevador dava sinal de que havia voltado a funcionar olhei para Emma que dormia traquilamente aconchegada sobre meu peito, toquei seu cabelo, circulando a ponta dos dedos por sobre os fios, afim de acorda-lá.

- Emma, acorde.

- Hm..oi ?

- O elevador  funcionou, a energia está de volta.

- Nossa, é mesmo desculpe. Acho que cochilei.

- Tudo bem de certa forma, esse momento foi terapêutico pra mim também.- Emma sorriu e apertou os botões do elevador, que começou a descer novamente.

- Espero que eu não tenha babado em você.- Emma deu uma risada fraca e envergonhada.

- Não, fique tranquila. – O elevador se abriu.

- É...chegamos.

- Parece que sim, foi bom falr com você Emma.

-Eu também gostei muito, Prof...Antony.

- Isso, Antony é bem melhor.- Dei um passo a frente e a abracei. Emma retribui com um beijo que resvalou no canto da boca.

- Me desculpe!- Emma, assustou-se envergonhada.

- T-tá  tudo bem.- Não estava. Fingi,  tentando não transparecer meu nervosismo.- Até mais, Emma.

   Ela se afastou. Segui para o estacionamento a procura do meu carro, entrei, joguei a pasta  sobre o banco do carona e debrucei no volante suspirando. O que foi aquilo? Ela é minha aluna. Ajeitei o espelho e vi no canto da boca um rastro rosado de batom. Bom pelo menos, não teria que dar explicações a esposa nenhuma. Não mais.

     

     Meus cabelos molhados deviam ter encharcado a camisa de Charlie, mas pela primeira vez ele não reclamou, sua mão delizava, embrenhando-se nas raízes dos meus fios, massageando toda sua extensão, eu estava completamente segura ali, deitada sobre seus braços.

   - Acho que nunca estivemos assim.

  - Assim como?

  - Assim tão próximos.

  - Hm...e você gosta?- Charlie perguntou vacilante, como se a memória da dança do ventre ainda ecooa-se em sua cabeça.

  - Acho que sim, é bom. Você tem um cheiro bom.- Funguei em sua barriga por sobre o fino tecido de roupa, provocando leves cócegas que o fizeram retorcer

 - Não faça isso.

- Isso o que? - Provoquei em tom de provocação olhando para cima.

- Não, Valerie! Não, para.- Ele me olhava tentando conter o riso.

  Escalei o corpo dele lentamente encarando-o com perversão, minhas mãos adentraram por debaixo de sua camiseta, eu sabia que aquele era  seu ponto fraco. Comecei a cutuca-lo em cada lugar, formigando meus dedos por toda parte, o garoto se contorcia arfando entre risadas e lamentos para que eu parasse. Mas eu não queria parar.

  Algo naquele toque, na sensação da sua pele, me fazia querer continuar a toca-lo e sentir as ondulações de seu abdômen definido. Alheio a qualquer sentimento meu, Charlie mal podia pensar, em meio a sua infinita crise de riso, chegando até mesmo a lhe faltar o ar em alguns momentos.

     Aproveitando de sua vulnerabilidade subi sobre seu corpo sentando sobre seu membro, toda a minha pele se arrepiou com  o contato, mas eu não podia parar, era tarde demais para arrependimentos, segurei suas mãos contra cabeceira da cama e aproximei-me de seu rosto deitando sobre seu peito. Parei com a cócegas, ainda arfando Charlie olhou-me interrogativo e claramente cansado.

- Para por favor Valerie, você quase me deixou sem ar.

- Desculpe. – Sorri encarando seus lábios.

- O que foi? – Fitei seus olhos, Charlie sorri intrigado.

- Eu quero você agora...- Sussurrei mordendo meus lábios.

- Tem certeza de que quer isso?- O garoto sorriu de canto.

- Cala a boca!

    Tomei seus lábios em um beijo ardente e sedento, nossas línguas se entenderam rapidamente em movimentos sincronizados e arrebatadores, meus braços amoleceram, libertando os de Charlie, suas mãos, agora livres percorriam, meu corpo, em carícias que se revezavam entre delicadas e intensas,ou brutas e maliciosas, apertando com força meus glúteos contra sua virilidade.

    Em um movimento rápido e estratégico, ele assumiu o controle me jogando contra cama. Arfei. Charlie voltou-se para mim, seu olhar era faminto e luxurioso, não era mais, os olhos do meu amigo, eram apenas os olhos de um homem, faminto por sua presa. 


Notas Finais


* A Música desse capitúlo é Say you won't le go - Serviu de inspiração pra escrita e também é tema do casal em questão.

* Podem até criar um shipp pra eles se quiserem. Que tal: Valie? ^.^


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...