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História Narcotic Man - Side


Escrita por: Choi-Cherry

Notas do Autor


NOTAS AO LEITORES:
-Primeiramente, venho me desculpar (novamente) pela demora e dizer que NÃO abandonei a fic (de modo algum), continuarei escrevendo, vou até o fim.
-Agradeço aos que vão ler o capitulo agora, imagino que tenha sido uma longa espera, por isso me esforcei muito para dar o melhor á vocês.
-Deixei passar um (bom) tempo desde o ultimo capítulo porque algumas coisas me impediam de resolver situações e mantinham minha mente lotada, logo imaginei que tudo o que eu escrevia não estava nada bom :(
-Além disso houve um daqueles bloqueios criativos, ou seja, mesmo que eu soubesse o que escrever, não sabia como fazer isso depois de tentar por horas, no fim concluí que precisava de um tempo, afinal fazer isso pra mim é algo prazeroso e não quero acabar transformando em um dever, logo, espero que entendam.
-Agora que consigo escrever novamente, voltarei a regular o intervalo entre os capítulos, postarei assim que puder.

Capítulo 39 - Side


Aquela já devia ser a décima vez que Yoongi suspirava daquele jeito frustrado, e pelo menos a quarta que passava a mão no cabelo. Estava inquieto, apesar de ter ficado longe de Namjoon há apenas três dias. Depois de tudo decidir era difícil, tinha dois lados e uma situação delicada.

Apertou levemente os dedos da mão que segurava e levantou o rosto para fitá-lo. Mesmo ele estando sempre em silêncio, ainda sentia que poderia ouvir de alguma forma.

-O que eu faço agora?

Perguntou para Yoogeum mesmo que ele não pudesse responder, pelo menos ali ao lado daquele leito de hospital, onde o seu irmão já estava há quase quatro anos, poderia se concentrar um pouco melhor nas coisas que aconteciam.

Via-se encurralado de fato, sem muitas saídas, primeiro o seu Hyung precisava ser ‘salvo’ do seu pai, não tinha concordado ainda com o fato de ele querer desligar os aparelhos em três meses, poderia estar sendo egoísta ou o que fosse, porém mandaria pensamentos contrários para o inferno e daria um jeito de mantê-lo vivo até o fim. Faria até mesmo o impossível por ele, assim quando o mesmo acordasse os dois viveriam em paz.

-Queria que estivesse acordado, Hyung... Aí a gente acabaria com esse filho da puta que pensa que pode foder com tudo assim.

Disse baixinho, mesmo não sendo nada educado aquele era o jeito ‘Suga’ de demonstrar o quanto sentia falta de Yoogeum, queria ter alguém com ele nessas horas, e mesmo desejando ter uma perspectiva de um futuro bom á sua frente, ainda existia aquele tipo de neblina que sempre cobria a imagem.

---X---

-Cara, você ‘tá pilhado...

Brad foi quem comentou enquanto comia um sanduíche feito por ele mesmo, estava relaxado em cima do sofá, fingindo ver um desses desenhos quando na verdade prestava atenção em como o Monster andava de um lado para o outro com uma expressão complexa e o olhar fixo no chão.

-Monster!

Chamou novamente já que foi totalmente ignorado pelo amigo, desde que o outro estava ficando na sua casa, sempre era muito calado e quase não saía de lá, ficava ansioso quando pensava muito e sequer demonstrou os habituais sinais por ser realmente atrapalhado, até o momento ele não havia quebrado nada.

-O que foi?

-Eu que pergunto, faz dias que ‘cê anda esquisito.

-Só ando pensando em umas coisas, relaxa.

Namjoon sorriu e voltou a se sentar no sofá com ele, virando o rosto para a televisão.

-Já sei, precisa se distrair!

-Não preciso não.

-Ah, qual é cara! ‘Vamo lá na doca hoje?

Brad convidou de um jeito animado, aproveitaria a oportunidade, o levaria para se distrair além de exibir que depois de tanto tempo só ele teria conseguido fazer com que Namjoon aparecesse lá novamente.

-Foi mal, cara, ‘tô fora.

-Por quê? Qual o problema de ir?

-Brad, você sabe que eu não vou voltar lá.

Foi com essa fala que o dono da casa ficou calado por um tempo, como tinha esquecido aquele detalhe? Achou-se um completo idiota na hora por simplesmente pensar que o amigo iria lá só por diversão depois do que aconteceu, há anos era sempre aquela mesma coisa.

 -Por... Causa do acidente?

Apesar de o Kim ter ficado em silêncio foi como se a sua resposta tivesse tido esclarecida quando apenas suspirou e apertou os dedos das mãos de uma forma agitada, era impressionante em como só de ouvir falar daquilo já lhe causava náuseas.

-‘Tu tem que parar de pensar nisso, por quanto tempo acha que vai viver assim?

-Ah, sei lá cara. Não é tão simples, principalmente agora.

Monster abaixou a cabeça e levou automaticamente uma das mãos ao ouvido, já sentia um leve incômodo ali e nesse momento lembrou-se que naquele dia quando estava na casa de verão logo depois do tiroteio na galeria, o médico lhe disse que sentiria dores também quando o nível de stress fosse muito grande. Era um sinal claro de que dentro de si algo começava a se agitar.

-Não foi culpa sua, irmão. Ele sabia o que ‘tava fazendo quando decidiu pilotar naquela noite.

Brian colocou uma das mãos no ombro do amigo, acabando por esquecer o sanduíche e o desenho, depois de todo esse tempo convivendo com ele, o que desejava é que essa culpa saísse de vez dos ombros de um garoto tão gente boa.

-E eu também sabia, esse é o problema.

---X---

Depois de ter ido ao hospital, Yoongi só queria tomar um banho quente, dormir e esquecer-se do mundo. Geralmente era assim que ficava relaxado para resolver problemas, mesmo que esse fosse dos grandes. Então assim que chegou, foi direto ao banheiro e depois para a cama, se jogou nela com vontade e virou-se de bruços, fitando o celular que não tocava.

Mesmo que tenha pedido um tempo, não imaginou que Namjoon fosse ficar em silêncio por tantos dias, ele pareceu tão desesperado em tentar convencê-lo que imaginou no mínimo que o dongsaeng fosse ligar de vez em quando.

Mas isso não significava que sentia falta disso ou que estava desesperado. Não mesmo. Ou talvez estivesse...

O Min girou os olhos pelo quarto e no fim mirou a saída, onde dava para ver parte da sala e do outro lado, apenas um pedaço da porta do quarto de hóspedes que acabou se tornando do traficante com o tempo. Aquela casa ficava realmente silenciosa sem ele.

Assim se levantou e mesmo morrendo de preguiça, se dirigiu ao outro quarto e apenas empurrou a porta que estava entreaberta, foi incrível como aquele cheiro familiar tomou o ambiente, nunca esperava ter um espaço tão diferente e característico dentro de seu próprio lar, então cruzou os braços e inclinou o rosto. Não tinha nem mais o que discutir depois de ver aquele quarto e sentir o seu coração palpitar feito louco.

Sorriu e balançou a cabeça negativamente, achando engraçado o pensamento de que no fundo, já tinha escolhido um dos lados.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Comentem, responderei com todo o carinho :3
Ah, estamos próximos da reta final!

Kissus!


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