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História Never Let Me Go (Season 2 of Prey and Predator) - Three advice


Escrita por: OLTM

Notas do Autor


Olá amorinhas! Como vão?
Então, lá vem a notícia chatinha: fim de ano chegando, férias chegando, provas de fim de ano chegando... Já viram né?
Na semana que vem, vou ter provas finais todos os dias. Terá dias que eu farei mais de uma prova. E eu preciso ir muito bem nessas provas se quero ir no cinema, hahaha.
Então, vim avisar que será difícil ter capítulo novo essa semana! Mas, se vocês concordarem, tento fazer uma maratona da fic no fim de semana para compensar.
Ai, finalmente depois dessas provas eu pegue férias!
Espero que entendam!
Boa leitura!

Capítulo 49 - Three advice


- Vem - chamei, puxando-o para meu carro.
- Para onde vamos? - ele perguntou, atordoado.
- Para o hospital - respondi - Vem logo! E me da
have do seu carro.
Peeta me passou a chave sem resistência e corremos juntos até onde estava a confusão dos nossos amigos, eu na frente e Peeta me seguindo.
- Finnick - gritei e ele me olhou. Joguei a chave em sua direção, sem parar de correr e ele a pegou no ar - Estamos indo pro hospital. Leva o carro do Mellark, eu explico depois - continuei correndo até meu carro, destravando e montando rapidamente no lado do motorista - Entra Peeta - mandei e assim o loiro fez.
Comecei a dirigir como uma louca até o hospital e no caminho, nós dois ficamos calados.
Observei Peeta tremendo e muito pálido.
Quando chegamos, estacionei de qualquer jeito e descemos correndo, só tive tempo de trancar o carro e acionar o alarme.
Voltamos a correr até entrarmos no hospital.
Encontramos Michelle chorando, Chris falando com o médico e os irmãos de Peeta sentados ali. Courtney conversava com minha irmã e minha mãe veio até mim. Meu pai falava com alguém no telefone.
- Estávamos com eles quando aconteceu. O pobrezinho não via a hora de ver Peeta - ela falou.
- Não tinha como ele dirigir do jeito que estava. Finnick vai trazer o carro depois - informei.
O médico andou até nós.
- Peeta Mellark - o loiro mais jovem deu um passo - Seu avô pediu que queria vê-lo. Não posso deixá-lo lá muito tempo, mas não podia negar o pedido do seu avô.
"O último pedido" pensei, enquanto o observava andar até o leito de uma das pessoas mais importantes de sua vida.


POV Peeta.

Eu tremia da cabeça aos pés e o pânico invadia cada parte de mim.
Segui o médico até uma sala individual, onde funcionava uma UTI, não muito longe da sala de espera.
O médico me deu alguns tapinhas no ombro, incentivando em entrar no quarto e respirei fundo antes de abrir a porta.
Meu coração se apertou ao vê-lo, mas quando ele me olhou, forcei um sorriso, mesmo sentindo lágrimas querendo sair.
- E aí meu velho? - indaguei, me aproximando e ele fracamente estendeu sua mão para mim.
- Peeta... - ele sussurrou rouco, e era perceptível ver seu esforço.
Peguei sua mão e me sentei no banco ao lado de sua cama.
- Não se esforce vovô. Precisa de energia para melhorar - murmurei.
Ele sorriu e começou a tossir fracamente.
Ele estava muito pálido e fraco. Havia diversos fios o ligando a aparelhos e sua mão não parecia tão quente igual antes.
- Você sabe que estou morrendo, garoto. Não estou com medo. Vou estar com sua avó em breve - ele murmurou, ainda sorrindo e respirando com dificuldade.
Senti minha garganta se fechando e não conseguia responder.
- Não fala assim vovô. Você precisa ficar - insisti e ele negou com a cabeça.
- Minha missão aqui já acabou filho - ele falou. Ninguém vai precisar de mim agora.
- Eu vou vovô - murmurei, começando a chorar - Vou precisar de sua ajuda. Tem uma garota alegando que tem uma filha minha e eu sou apaixonado por uma cabeça dura que tá lá fora! - falei - Eu preciso de você.
- Não precisa não - ele insistiu - A garota que está lá fora precisa de você. Ela é especial Peeta e eu lamento que meu tempo seja tão curto e eu não possa ver o quanto você dois ainda serão felizes. Não feche os olhos para os detalhes importantes e cuidado - ele falou - Preciso te dar três conselhos.
Engoli o choro e assenti com a cabeça.
- Nunca prometa nada quando estiver feliz - ele falou, respirando fundo em seguida - Não responda nada quando estiver irritado - sua mão apertou a minha - Não decida nada quando estiver triste. Promete que irá segui-los?
Assenti.
- Prometo - murmurei, chorando - Prometo - repeti.
Ele sorriu tranquilo.
- Me prometa também que não vai desistir dela. Que não vai desistir de Katniss - ele pediu - Eu vejo o quanto ela gosta de você. Talvez o orgulho não a deixe enxergar, mas quando ela ver, vai perceber o quanto especial era o que vocês tinham.
- Eu prometo vovô - falei.
- Eu amo você e sempre que quiser me encontrar, poderá me achar no chalé do lago - ele falou - Eu sinto muito - ele murmurou, fechando os olhos e deixando a cabeça pender para o lado.
Sua mão desfez o aperto urgente que tinha até então e um dos aparelhos que estava conectado a ele informou a parada do coração.
Me desesperei.
- VÔ? VOVÔ? - gritei, chorando e indo até a porta correndo, gritando nos corredores - O MÉDICO POR FAVOR! É O MEU AVÔ! - berrei.
Vi médicos e enfermeiros correndo até o quarto e minha família e a família Everdeen vindo correndo até mim.
Localizei Katniss, um anjo que poderia acabar com todo esse sofrimento.
Lhe abracei com toda minha força e chorei como se não houvesse amanhã.


POV Katniss

Estava na sala de espera, sentada ao lado de Prim.
- Mamãe me contou que vocês estavam lá quando aconteceu - falei.
Ela remexeu as mãos no colo, nervosa.
- Todo mundo começou a gritar e foi um corre corre. Vê-lo sendo carregado para a ambulância pelos paramédicos foi horrível - ela murmurou.
- Sinto muito que você tenha presenciado isso - falei e segurei suas mãos entre as minhas.
Ela sorriu.
- Tudo bem. Espero que ele fique bem - ela falou e mordi o lábio inferior, nervosa.
- Eu também. Vou beber água, quer um pouco? - ofereci e ela negou com a cabeça.
Fui até o bebedouro e comecei a encher o copo de plástico, quando ouvimos o primeiro grito. Parei de encher na hora e todos que estavam sentados se levantaram e eu dei um passo em direção o corredor.
- O MÉDICO POR FAVOR! É O MEU AVÔ! - ele gritou de novo.
- Peeta - sussurrei, jogando o copo de água no chão e saindo correndo pelo corredor, atrás de médicos e enfermeiros.
- Katniss! - meu pai chamou, mas não parei de correr.
Os escutei atrás, mas não olhei para ter certeza.
O encontrei no meio do corredor, chorando e inconsolável.
Quando me viu, deu dois passos largos e me abraçou com força, começando a chorar como uma criança em seguida.
Observei enquanto médicos e enfermeiros tentaram reanimar Ryan.
- Ai meu Deus - sussurrei, acariciando a cabeça de Peeta.
Depois de um tempo, o médico saiu.
- Lamento - ele murmurou.
Michelle gritou e foi amparada pelo marido.
Jake abaixou a cabeça em sinal de respeito e Mike abraçou Courtney.
Meus pais abraçaram Prim e fui ainda mais apertada por Peeta.
Ele chorava de um modo que cortava o coração e senti suas lágrimas molhando meus ombros.
- Eu sinto muito - sussurrei - Eu sinto muito - repeti, percebendo que eu mesma estava chorando.
Vi os enfermeiros retirando os fios do corpo e cobrindo o mesmo com o lençol branco.
Michelle chorava desesperadamente e Peeta tentou sair do meu abraço.
O impedi. Se ele visse o corpo, talvez voltaria a chorar e isso me quebraria de vez.
- A gente tem que sair daqui Peet - murmurei, carinhosa - Vem, vamos.
Ele balançou a cabeça concordando e nos separamos.
Ele foi até a mãe e a abraçou e os gritos de dor dos dois poderiam emocionar até o mais insensível.
Fechei os olhos, coloquei a mão sobre a boca e não me permiti ver a cena, chorando muito.
Mike se aproximou.
- Tira meu irmão daqui Kat, pelo amor de Deus - ele pediu e eu afirmei com a cabeça.
Andei até Peeta e bati levemente em seu ombro.
Ele se separou de Michelle e me seguiu. Quando chegamos na sala de espera, ele me abraçou novamente e voltou a chorar.
Lhe dei um beijo na bochecha e o fiz se sentar.
Peguei um copo de água para o mesmo e me sentei ao seu lado.
- Eu preciso de você esta noite - ele murmurou, fungando.
- Não posso Peeta - murmurei.
- Por favor Katniss. Nunca te pedi nada e eu não sei o que fazer da minha vida agora - ele voltou a chorar e eu chorei junto, deitando minha cabeça cair sobre seu ombro.
- Vou deixar a janela aberta - prometi, enlaçando minha mão a sua, apertando-a levemente e logo sendo correspondida por um aperto que demonstravam toda a gratidão pela minha resposta.


Notas Finais


Então é isso amores, volto sábado que vem! Hahaha
Beijos!


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