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História New World - Four days


Escrita por: Yhui

Notas do Autor


Capítulo curto? SIM!
Demorei? SIM!
Me arrependo? SIM!
Vou ficar inventando desculpas? NÃO!
Gente, eu encaro como um compromisso que tenho com vocês, de postar todo fim de semana, mas cara, as vezes não dá, e eu me sinto muito mal por não conseguir...
Mas, sério, me perdoem por não postar semana passada. Não vou inventar desculpas nem nada, eu admito que relaxei e não comecei a escrever o capítulo logo, então quando me dei conta, já tinha passado o fim de semana. Como já fiz antes, poderia ter postado em dia de semana, já para não ficarem sem atualização... porém, eu relaxei e não escrevi... me perdoa?
Dou minha palavra de que o próximo sairá no próximo domingo, sem falta, okay?

Ah! Eu acho que esse será o penúltimo capítulo de New World :')

Boa leitura~~~

Capítulo 22 - Four days


 

 

Quatro dias tediosos haviam se passado.

 

Tais dias se resumiram em, uma enfermeira vir me dar alguns remédios, eu dormir a maior parte do tempo, e Taehyung chegar sem pronunciar nenhuma palavra, se sentar na poltrona de acompanhante e dormir.

 

Ele ficava o tempo todo dentro daquele quarto comigo, saindo apenas para ir à escola e quando saia de lá, voltava direto para cá; mas não pronunciava uma palavra sequer.

 

Diversas vezes eu tentei falar consigo, mas ele apenas se virava de costas para mim, cruzava os braços e fechava os olhos, me ignorando completamente.

 

“Será que fiz algo de errado e ele esta com raiva de mim?”, perguntava para mim mesmo em pensamentos.

 

Hoje, o quinto dia, seria o que eu receberia alta e poderia ir para casa. Taehyung tinha passando na casa de Jimin e pegou uma muda de roupas minhas, já que ele levou embora a que tinha usado no dia em que ele me baleou, para poder lavar, já que estavam, basicamente, banhadas em sangue.

 

Assim que ele chegou, me jogou as roupas e sentou na poltrona, pegando seu celular logo em seguida, então iniciando um jogo qualquer. Bufei alto e me sentei na cama, peguei as roupas e calcei os chinelos desconfortáveis do hospital; segui para o banheiro. Ao chegar, retirei a roupa ridícula –que mais parecia uma camisola-, do hospital, seguido por minha cueca vinho. Liguei o registro de água entrando assim que me certifiquei de que estava morna.

 

Minutos depois, desliguei e busquei um frasco pequeno de shampoo que tinha em uma prateleira acima da pia; despejei o liquido na mão e comecei a massagear meu cabelo.

 

Quando ia ligar o chuveiro novamente, escuto a porta ser aberta, então me viro rapidamente para ver quem estava ali, me deparando com Taehyung meio sem jeito, com a mão na nuca.

 

-“O-o que ‘ta fazendo aqui?” –perguntei apressado.

 

-“Belo corpo.” –ele comentou enquanto tirava a mão da nuca e a colocava no bolso da calça.

 

-“T-T-Taehyung saia d-daqui!“ –gaguejei. Rapidamente levei minhas mãos para frente das minhas partes baixas, tentando escondê-las. Com certeza minhas bochechas estavam tão vermelhas quanto um morango.

 

-“Jeon... me desculpa.” –falou ele baixinho, olhando para os próprios pés. –“Desculpa ter te ignorado esses dias.. e me desculpa por... por ter te b-baleado.”

 

-“Hey, aqui não é o melhor lugar e esse não é o melhor momento pra falar disso.” –falei afobado. –“Sai daqui, depois conversamos.”

 

-“Você me perdoa?” –perguntou ele, agora olhando em meus olhos.

 

Parando para pensar, esta é a primeira vez que vejo Taehyung tão vulnerável, me pedindo desculpas por algo. Sua expressão estava tão magoada que me deixou com o coração na mão.

 

É claro que eu o perdoaria.

 

-“Sim, Taehyung. Eu te perdôo.” –falo sorrindo docemente. –“Agora saia, que eu preciso terminar isso aqui.”

 

-“Pequeno...” –ele murmurou baixinho.

 

-“O que foi agora?” –eu já tinha chegado ao meu limite, não estava sendo muito legal ficar pelado na frente de Taehyung.

 

-“Me deixa cuidar de você?” –ele perguntou docemente. –“Fazer o que não fiz durante esses cinco dias.”

 

-“Como?” –perguntei incrédulo. Eu entendi errado ou ele queria me dar banho?

 

Ele não falou nada, mas suas ações que me confirmaram tudo. Taehyung começou a se despir, retirando rapidamente sua camisa –mostrando seu abdômen muito bem definido e seus braços musculosos que eram escondidos por suas camisetas muito largas e grandes-, logo depois retirou sua calça –revelando coxas fartas. Põe um ênfase legal em ‘fartas’, porque caralho, que coxas grossas!

 

Ele ficou apenas com sua boxer azul claro –que ficava um pouquinho apertada, me dando uma boa visão do tamanho de seu pênis; que por sinal era grande-, e entrou no box, ligando o chuveiro e me empurrando levemente para baixo da água.

 

Eu sei que deveria protestar e o expulsar daquele cômodo, mas a vergonha que eu estava sentindo por ver seu corpo extremamente definido e seminu, tão próximo de mim, me deixava sem palavras e reação. Minhas bochechas ardiam como o inferno e eu tinha certeza de que meu rosto estava tão roxo quanto uma ameixa.

 

Que homem!

 

-“Sabe, tudo o que eu tenho, você tem, pequeno.” –ele sussurrou em meu ouvido, ao mesmo tempo em que me abraçava por trás, acomodando seu queixo em meu ombro direito. –“Não precisa ter vergonha de me olhar.”

 

Tirei coragem de não sei onde e disse bem baixinho: -“Eu não tenho músculos igual a você.”

 

Escutei sua risada rouca rente ao meu ouvido e me arrepiei por completo. Ele me prensou mais contra seu corpo –pude sentir seu pênis se encaixando perfeitamente por entre as bandas de minha bunda, o que me fez gemer baixinho.

 

-“Melhor você não gemer agora, pequeno.” –ele sussurrou após dar um beijo demorado em minha nuca. –“E você disse que não tinha músculos...” –ele parou. Deslizou uma de suas mãos desde acima de meu umbigo até minha coxa –não deixando de acariciar um pouco minha virilha durante o caminho. Quando chegou, apertou forte minha coxa, levantando-a. –“Suas coxas são maiores que as minhas, e você tem alguns gominhos na barriga.”

 

Após dizer isso, ele soltou minha perna e desferiu um tapa um pouco forte em minha nádega, me fazendo gemer um pouco alto devido ao susto e arquear um pouco as costas, consequentemente empinando um pouco minha bunda, friccionando ainda mais com seu pênis.

 

-“Melhor terminarmos logo esse banho, antes que algo aconteça.” –ele comentou enquanto me soltava.

 

Virou-me de frente para si e levou suas mãos para meus cabelos, esfregando-os e retirando o que sobrou de shampoo ali. Quando terminou, buscou um frasco pequeno de condicionador e passou em meu cabelo, fazendo o mesmo processo assim que achou que a massagem tinha sido o suficiente para hidratar.

 

Aproximadamente quinze minutos depois, saímos daquele banheiro devidamente arrumados. Taehyung havia enrolado a sua cueca numa toalha e torceu bastante, deixando-a úmida, praticamente seca. Estava me sentindo muito envergonhado para poder olhar no rosto do mais velho, e ele percebendo isso, sorriu e bagunçou meus cabelos molhados, fazendo com que respingasse na cama, chão e em sua camisa. Assim que ele sentou ao meu lado, uma enfermeira abriu a porta, e ao nos ver com os cabelos molhados, nos olhou estranho e pigarreou.

 

Provavelmente achou que fizemos sexo no banheiro ou algo parecido. Mas ela esta certa em imaginar que algo aconteceu dentro daquele pequeno cômodo, mesmo que apenas algumas poucas provocações e gemidos antes de nos darmos conta de que algo mais sério, como uma transa, poderia acontecer ali. Pelo menos foi o Taehyung ao se dar conta.

 

Ela olhou para seus papéis e permaneceu assim, logo ditando suas breves palavras para então, sair apressada do quarto:

 

-“Senhor Jeon está de alta, tenham um bom dia.”

 

 

 

 

O caminho de volta para casa de Jimin, passei pensando nos acontecimentos dias atrás. Me sentia aliviado já que não existia mais aqueles dois homens imundos; eu me sentia livre. Mas também me sentia confuso e culpado.

 

Confuso, porque toda a história de família tinha vindo de uma vez só; eu não conseguia digerir toda aquele informação, mesmo que já tenha passado cinco dias. Eu tentava, mas eu não conseguia entender nada daquela história. Sentia que ainda me haviam dúvidas para serem sanadas, mas eu não sabia quais eras estas. Minha mente estava uma confusão enorme.

 

Não sei dizer o porque de estar me sentindo culpado. Talvez por ter tomado o lugar de Taehyung na família? Talvez por ser um bastardo; alguém indesejado, que veio contra a vontade de alguém?

 

Eu não sabia dizer.

 

Olhei para Taehyung ao meu lado e a cena dele me mirando o peito, logo depois puxando o gatilho e me acertando uma bala acima do coração, me veio a mente. Por que ele havia me baleado?

 

Suspirei e encolhi os ombros. Pude ver o mais velho ao meu lado me fitar. Ele abriu a boca algumas vezes e então suspirou, logo depois murmurando bem baixinho:

 

-“Pode falar, pequeno.”

 

-“Por que me baleou?” –fui direto, não me importando se escolhi as palavras certas ou não para que não machucasse ou fizesse com que ele se sentisse mal.

 

-“Duas opções.” –ele falou calmamente. Olhei para ele com uma expressão de total confusão, ele sorriu e então continuou. –“Para matá-lo rapidamente, eu tinha duas opções... ou dar um tiro na testa para que fosse diretamente ao cérebro, como fiz com meu pai, ou dar um tiro no coração. Eu não poderia atirar para acertar o cérebro já que você estava imobilizado por ele, e se eu arriscasse, qualquer movimento, a bala poderia atingir você, e não ele.” –ele tocou minha bochecha com sua mão esquerda e a acariciou suavemente. –“Sabia que se atirasse acima do seu coração, a bala atravessaria seu corpo e chegaria ao coração dele. Eu só precisava da mira perfeita, e quando vocês ficaram estáticos quando eu te chamei e me desculpei, aquela foi a hora certa para acertá-lo em cheio.”

 

Não falei nada, apenas concordei com a cabeça e fitei minhas mãos.

 

 

 

 

 

Assim que chegamos ao apartamento de Jimin –me sinto muito mal por não poder ter ido me despedir quando o dia em que ele iria para a França chegou. Sabia que ele tinha conhecimento do meu estado, mas mesmo assim queria poder ter ido no aeroporto para me despedir-, me joguei no sofá e relaxei meus músculos, soltando um gemidinho por conta da dor momentânea que senti.

 

Olhei para a porta e vi Taehyung trancando-a. ele se virou para mim e sorriu de um jeito meio... sacana.

 

-“Jungkook, posso te pedir uma coisa?” –ele falou assim que chegou ao lado do sofá. Assenti com a cabeça e esperei ele continuar. –“Fica de pé?”

 

-“Pra quê?” –perguntei confuso.

 

-“Apenas fica.” –ele pediu.

 

Confuso e desconfiado, eu me levantei e me puis de frente para si, esperando ele falar alguma coisa.

 

Me assustei quando o mesmo, em uma velocidade incrível, se abaixou um pouco e pegou minhas coxas, erguendo-me, me obrigando a entrelaçar minhas pernas em sua cintura. Por puro impulso, agarrei seu pescoço e aproximei mais nossos corpos, temendo cair e me machucar. Com certeza meus olhos estavam arregalados tamanho o meu espanto por sua ação repentina.

 

-“Taehyung, o que ta fazendo?” –perguntei tentando descer, mas ele me firmou mais contra seu corpo e começou a andar, indo para o corredor e adentrando o meu quarto.

 

Ele lambeu a curvatura de meu pescoço, logo depois mordendo com força, fazendo com que eu soltasse um gemido arrastado. Aquilo era bom demais!

 

Por último, deu um beijinho na marca da mordida e então sussurrou rente ao meu ouvido, me fazendo arrepiar:

 

 

-“Vamos brincar um pouco, meu pequeno.”

 

 

 

 

 

 



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