História NMCN - No More Cold Nights - Oppa

— Obrigado de novo pessoal. — Disse enquanto recebia um sorriso do Taehyung. 

— A gente não era louco de te deixar lá na casa do Tae em um quase cio com o Jungkook em casa. — Nicoli estava focada no trânsito, mas mesmo assim me olhou pelo retrovisor. — Mas por que você não pode passar o cio com o Jungkook? 

— Eu ia perguntar isso agora. 

— Bem... hoje eu fui no hospital, por conta da minha dor de cabeça e febre, e também por conta dos meus olhos, um azul e o outro violeta. E lá o médico disse que eu tenho um distúrbio de classificação. Que faz eu ser um ômega comum e um lúpus ao mesmo tempo.

— Mas espera... — Taehyung diz se virando para poder me olhar melhor. — Então o Jungkook também tem esse distúrbio? Porque ele é um alfa puro e lúpus.

— Não Tae. Ele não tem distúrbio nenhum, pois ele já nasceu assim, já no meu caso, meu corpo mudou para comum quando eu fui... fui abusado pelo Malcon. — Disse cabisbaixo.

— Como sempre esse maldito Malcon! — Taehyung diz bravo. — Tá mas o que isso interfere no seu cio?

— Você não esperou eu terminar. Mas tá. Fora do cio, eu sou um ômega lúpus normal, mas no período do cio o distúrbio aparece, e me faz ficar extremamente violento durante o ato. E por isso o médico me proibiu de passar esse cio com o Kook, porque eu poderia machuca-lo.

— Que chato. Mas tem cura ou você vai ficar o resto da vida assim? — Nicoli pergunta. 

— Cura não tem, mas tem tratamento. Com o tratamento eu poderei ter meus cios normalmente, mas dessa vez, meu cio está muito próximo para eu poder tratar o distúrbio. Então vai ser melhor eu passar longe do Jungkook.

( . . . )

A casa da Nicoli não é muito longe da casa do Taehyung, então chegamos em uns 25 minutos. 

— Eu não tenho uma mansão igual a do Tae, mas acho que serve para você Jimin. 

— Minha casa tá longe de ser uma mansão! 

— Meu querido você mora na mesma casa que Kim SooHyun, então mesmo o senhor achando que sua casa não é uma mansão, ela continua sendo uma mansão. — Nicoli diz convicta de suas palavras e ai do Taehyung se discorda-se dela.

— Gente... sinto muito cortar os assuntos de vocês mas... Eu não trouxe nenhuma roupa. Como vou passar cinco dias aqui com essa mesma roupa? 

— Eu não tinha pensado nisso. — Nicoli diz passando a mão por seus cabelos tentando pensar em alguma solução. — Eu posso ir lá na sua casa buscar para você, mas infelizmente hoje não vai dar. 

— Então o que eu vou vestir hoje? 

— Eu sou menor que você... Mas acho que algumas roupas minhas servem em você. 

— Tu tá tirando uma com a minha cara né Nicoli? — Pergunto com os braços apoiados na cintura olhando incrédulo para a ômega. — Eu durmo de cueca mesmo.

— Que cueca se essa aí tá suja? — Taehyung pergunta.

— Sei lá, mas eu não vou usar as roupas da Nicoli.

— Jimin cala a boca porque eu lembro de você indo para o colégio de saia! Então usar um shortinho feminino e uma blusa para dormir e não passar frio aqui em casa não vai te matar. — Pior que agora ela me pegou. 

Andei atrás dela até um quarto que deveria ser seu.

— Você mora aqui sozinha Nicoli? — Pergunto. 

— Sim. Quando eu fiz 19 anos em maio desse ano, a Sonya foi morar com nossa mãe, pois ela está muito doente. Então eu fiquei com a casa toda para mim. 

— Hm...

Vi ela abrir o guarda roupa e procurar por algumas coisas junto com o Taehyung que ria igual um louco e vez ou outra ganhava um tapa ou murro da ômega. 

— Como a nossa amiga Nicoli aqui é uma miniatura de gente, ela usa roupas pequenas de mais, e mesmo você também sendo pequeno, as roupas não vão caber nessa sua bunda. — Taehyung diz. 

— Tá, meus shortinhos não cabem porque a bunda do Jimin dá duas da minha. Mas eu tenho uma camisola que serve certinho nele! — A ômega corre toda saltitante para fora do quarto me deixando ali com o Taehyung. 

— Eu vou ter mesmo que usar uma camisola da Nicoli?

— Jimin fica quieto porque eu já vi umas três camisolas no seu guarda roupa, não precisa mentir porque eu sei que você adora. 

— Cheguei para a alegria de vocês. — A ômega coloca algumas coisas na cama. — Jimin isso dá pra hoje, mas amanhã vou ter que ir na sua casa buscar algo para você.

— Amanhã a gente trás aqui para você Jimin. Vamos Ni, se meu pai chegar e ver que você não está lá em casa ele te mata. — Taehyung diz puxando a ômega pelo braço.

— Mas espera, vocês vão me deixar aqui sozinho? Sério? Em pleno cio? — Pergunto. 

— Jimin você sabe se cuidar, como a Nicoli disse agorinha, tem sedativos na cozinha.

— E quando meu expediente acabar eu volto Jimin. Não se preocupe porque não vou deixar você passar a noite aqui sozinho. — Ela diz saindo porta a fora com o beta apressado. Me deixando ali sozinho. 

— Eu mereço! Só tenho amigos da onça. — Bravo resolvo procurar alguma coisa para eu fazer. Por mais que todos falassem que meu cio estava perto, eu não estava sentindo nenhuma dor como eu sentia de costume antes de todos meus cios. 

Vou abrir as janelas para iluminar mais um pouco aquela casa. 

— Ai não acredito! Odeio o clima de Busan! — Busan por ser perto do litoral, tem o clima bastange confuso. Em Seoul ou alguma outra cidade no centro do país já deve estar mais quente, mas aqui ainda neva, menos mas ainda está nevando. 

Por conta da fraca nevasca deixei as janelas no vidro. E voltei para a sala para ver alguma coisa na TV. 

( . . . )

Passei algumas horas assistindo coisas na TV, mas nada me deixava entretido por muito tempo. 

Olhei para as janelas e vi que já estava anoitecendo. Como não ia entrar mas luz nenhuma na casa fechei novamente todas as janelas e liguei algumas luzes. 

— Que calor. — Tiro uma de minhas blusas e a  jogo em cima do sofá. — E que fome, será que tem algo na geladeira? 

Me levantei do sofá e andei até a cozinha, com a cabeça enfiada dento da geladeira levo um susto sentindo meu celular vibrar no meu bolso.

Peguei o aparelho e vi ser uma mensagem do Jungkook.

Kookie: Você está bem Jimin? 

Estou.

Kookie: Que bom.

Kookie: E Jimin... me desculpa por ter te tratado tão mal mais cedo. É que como minha mãe disse, sentir seu cheiro cada segundo mais forte e não poder te tocar, estava me deixando bravo. 

Kookie: Mas eu não quis te deixar triste ou te magoar. 

Tudo bem Kook, eu te entendo. Deve ser chato ver seu ômega entrando em um cio e não poder toca-lo né.

Kookie: Tu não me provoca Jimin! 

Desculpa.

Kookie: Mas iae? O que você tá fazendo? 

Comendo um pedaço de bolo que achei perdido na geladeira da Nicoli, nem sei se isso aqui ainda presta.

E você?

Kookie: Deitado no quarto me sentindo mal por ter te tratado mal. 

Kook tá tudo bem, não precisa se sentir mal.

Kookie: Jimin, vou ter que sair aqui rapidão. Minha mãe tá me chamando. 

Kookie: Beijo e se cuida. 

Guardei o celular de volta no bolso e terminei de comer meu bolo.

— Não entendi o porquê da pressa da Noona em me tirar de lá. Não estou sentindo nenhum sintoma, então meu cio deve chegar lá pra terça.

Ainda comendo, resolvi andar pela casa. Entrei no quarto da Nicoli, e resolvi olhar as coisas nele. 

( . . . )

Eu estava morrendo de calor, então resolvi tomar logo um banho mesmo ainda sendo cedo. 

— Essa camisola da Nicoli é uma graça. Vou roubar para mim. — Disse me olhando no reflexo do espelho. — Mas eu não tenho peitos para encher isso daqui. — Digo apertando meus "peitos" ainda me olhando no espelho vestido com aquela camisola rosa. 

Andando pelo quarto me lembrei que não tinha trancado a porta. Então fui correndo até a porta trancando a mesma. As janelas eu me lembro de ter fechado, então está tudo okay.

— Isso é hora de me dar dor de barriga? Será que foi aquele bolo? Nunca mais como bolo da geladeira dos outros. — Disse indo na direção do quarto com a mão na barriga. — Não é dor de barriga, tá muito forte para ser. 

Soltei um pequeno grito de dor sentindo o pé da minha barriga doer. 

— Maldito cio do caralho! Onde era mesmo que a Nicoli disse que estavam aqueles sedativos? 

Mesmo com dor, consegui correr até a cozinha e procurar por esses sedativos. Procurei por toda cozinha e nada de eu encontrar esses trecos. Preocupado voltei para o quarto para ver se não estavam por lá. 

Eu sentia meu corpo quente, me sentia suando, mas não escorria uma gota de suor por meu corpo, mas a dor parecia pequenas agulhas entrando e saindo do pé da minha barriga. 

POV Taehyung

— Nicoli sua piranha se meu pai já tiver chegado, o que é bem provável, ele vai comer o meu fígado, e vai te mandar embora. — Digo bravo descendo do carro da ômega que dava a risada mais calma do mundo. 

— Relaxa Tae. Seu pai anda de bom humor, então ele não vai me mandar embora. 

— Relaxa nada! A gente já saiu da sua casa tarde, e tu ainda faz o favor de demorar 4 horas no mercado!

— Nem demoramos tanto assim...

— Então me explica por que já está de noite? — Disse fazendo uma cara de "vai continuar teimando comigo mesmo?".

— Tá você venceu, eu realmente demorei. 

— Então vamos entrar logo antes que sejamos mortos por Kim SooHyun.

Ajudei a ômega com as sacolas de compras, algumas para a casa como os produtos de limpezas e as coisas para o jantar, já outras são para proveito próprio.

— Taehyung tira a mão da minha caixa de chocolate! 

— Para de ter espírito de gorda Nicoli!! Olha o tanto de chocolate que vem aqui! Da para dividir com a casa inteira.

— Mas eu comprei para mim! — Ela diz vindo brava em minha direção. — Me dá essa caixa aqui Taehyung!!!

— Os dois, parados! E vão dividir essa caixa sim. — Eu estava segurando a caixa por uma ponta enquanto a Nicoli puxava do outro lado. E quando a Sonya apareceu paramos numa cena muito engraçada. 

— Mas Sonya... eu comprei e...

— Nicoli Tuan... — Sonya diz encarando a irmã mais nova com um olhar mortal.

— Tá. — Revirando os olhos a ômega solta a caixa. 

— Sonya agora segura aqui a caixa que eu vou lá chamar o Jungkook.

Deixo a caixa de chocolate super disputada com a beta e subo correndo até o quarto do Jungkook.

— Kookie, eu com... a Nicoli comprou uma caixa de chocolate e a Sonya disse para a gente dividir... — Digo batendo na porta. — Jungkook? — Abro a porta do quarto e não o vejo na cama. Entro no banheiro e no closet e não encontro o alfa.

Saio do quarto um pouco preocupado com o fato do Jungkook não estar ali.

— Será que ele tá no banheiro de baixo? 

Enquanto descia as escadas dei de cara com meu pai. 

— Boa noite pai. 

— Boa noite. — Ele me responde com um sorriso no rosto. Eu continuei descendo as escadas, mas resolvi perguntar pelo Jungkook.

— Pai você chegou tem muito tempo? — Ele balança a cabeça.

— Tem uns 15 minutos. Por quê?

— O senhor viu o Jungkook? 

— Sim, quando cheguei ele estava saindo. 

— Obrigado.

Terminei de descer as escadas e fui correndo até a cozinha.

— Cadê o Jungkook? — Nicoli pergunta ainda com cara fechada por conta do chocolate.

— Meu pai disse que ele saiu. 

— Para onde?

— Eu não sei mas...

— Não me diz que você tá pensando na mesma coisa que eu...? — Sua feição de raiva passou num instante, e agora a mesma feição de preocupado que eu fazia estava no rosto dela.

— O que que tá acontecendo? — Sonya pergunta curiosa.

— Jimin. — Digo junto com a ômega. 

POV Jimin

Eu conseguia escutar meu celular tocar em cima do criado mudo. Mas com a dor que eu sentia, com a vontade extrema de transar misturada com minha lubrificação natural que começava a escorrer por minhas pernas, era impossível eu ter algum fio de sanidade para poder atender aquela ligação. 

— Kookie-ah... — Digo entre um gemido o nome do único alfa que eu queria aqui ao meu lado me ajudando. — Me... aju-da.

Soltei novamente o nome do alfa em meio a um gemido, mas desta vez foi quase inaudível. 

Eu sabia que sozinho não ia conseguir me aliviar, mas era melhor que nada. 

— Só queria o... Jungkook... dentro de... mim. — Comecei a massagear meu membro por cima do pano fino na camisola. 

Fazia movimentos lentos tentando aliviar um pouco a dor e tesão acumulado. Mas não estava adiantando nada. 

Me encontrava deitado na cama do quarto da Nicoli com as pernas abertas em direções diferentes masturbando meu membro como se aquilo fosse me ajudar. 

Escutei algo cair na sala, mas não me importei, pois o que mais me importava era acabar com todo aquele tesão. 

— Jungkookie... — Gemi novamente o nome do alfa. Meu tesão aumentou e eu juro ter sentido o cheiro do Jungkook. 

POV Jungkook

Ao entrar na casa, o cheiro que eu já podia sentir de bem longe, invadiu minhas narinas e revirei os olhos em prazer, apenas por sentir seu cheiro. 

Andei devagar seguindo aquele cheiro doce e tão angelical com os olhos fechados. Abri meus olhos quando cheguei em um quarto e o escutei gemer meu nome. 

Senti meu membro pedindo por alívio quando vi a cena maravilhosa do Jimin deitado na cama vestindo uma camisola rosa bebê com as pernas abertas enquanto se tocava e gemia.

Ele gemeu meu nome mais uma vez enquanto descia seus dedos até sua entrada. Ao escutar o som de seus dígitos entrando e saindo todos sujos de lubrificação, mordi os lábios com força e passei a mão em meu membro por cima da calça jeans já me imaginando fodendo aquele ômega com força.

— Tão atrevido. — Digo em um tom mais baixo e luxuoso. 

Vejo o Jimin levar um leve susto e se sentar na cama.

— Calma... sou eu. — Digo me aproximando.

— Jungkook... — Vi lágrimas encherem os olhos do pequeno que estava sentado na cama apoiando as mãos na mesma. — Me ajuda por favor. 

Sem aguentar ver meu pequeno daquele jeito, subi na cama e logo fui atacado pelo ômega com beijos rápidos.

Sem demora o alaranjado pulou em meu colo, e enquanto dava beijos em meu pescoço pude olhar seu corpo envolvido por aquela camisola, e ver seu membro ereto marcado no tecido fino. 

— Meu Deus por que você tem que ser tão gostoso? — Pergunto dando um tapa em sua bunda e sinto o mesmo morder meu lábio. 

— Jungkook... Me fode. — Seu olhar expressava desejo e ao mesmo tempo mostrava sofrimento. Mas apenas concordei com a cabeça. 

Mesmo o cheiro do Jimin estando enlouquecedor, eu ainda me lembrava das palavras que o médico tinha dito. 

"Vocês infelizmente não poderão passar esse cio. Pois o Jimin pode acabar te machucando Jungkook" 

Mas eu não entendo por que. O Jimin não me parece nada violento. Ele não faria nada comigo. 

— Eu quero sentir seu pau dentro de mim Jungkook, por favor. 

Notando que eu estava receoso em fazer aquilo. O ômega começou a rebolar em meu colo. 

Respirei fundo tentando me manter consciente de meus atos. Mas com o Jimin rebolando no meu colo e gemendo meu nome baixinho, estava ficando impossível. 

— Jimin eu não posso...

— Pode sim... — Ele diz chegando a boca perto de minha orelha e mordendo de leve o lóbulo. Fechei os olhos enquanto senti meu corpo arrepiar. — E eu sei que você quer me foder, porque se não, não teria vindo aqui. — Ele diz me olhando e dando um sorriso malicioso antes de voltar a me beijar. 

— Jimin para... a gente não pode fazer isso... — Digo empurrando o ômega de cima de meu colo e me levantando. — Não era para eu ter vindo aqui.

— Então por que veio? — Jimin pergunta em um choramingo que fez meu coração se destruir em pedaços.

— Porque... porque eu senti seu sofrimento. — Digo cabisbaixo em pé no quarto olhando o ômega com o rosto todo corado me olhando com desejo. — Eu estava lá em casa deitado na minha cama pensando nas coisas que eu te disse depois que você foi embora. Mas eu não sei o que aconteceu comigo... mas eu senti algo ruim que me fez levantar do quarto e sair correndo atrás de você. 

— Então por que não me quer agora? 

— Eu não disse que não quero... 

O cheiro forte e delicioso do Jimin começou novamente a me afetar, e novamente fui levado por meus hormônios. 

Vejo o ômega se levantar e ficar de joelhos sobre a cama, andando até a beirada da mesma  me puxando pela gola da camiseta.

— Então me fode com força oppa. 

Perdi totalmente qualquer fragmento de alto controle que tinha em meu corpo.

Ataquei o ômega com beijos sedentos e rápidos. O toque de sua língua na minha me deixava cada vez com mais vontade de fazer novamente aquele ômega ser meu. 

Me joguei na cama por cima do corpo do menor, e minhas mãos passeavam por todo seu corpo. 

Novamente me virei e fui ao encontro na cabeceira da cama e me encostei ali, enquanto assistia Park Jimin engatinhar com sua bunda empinada até meu colo e se sentar ali. 

— Jimin quer ser fodido com força por Jungkook. Jimin quer gemer alto o nome de Jungkook. — Agora imagino como ele deve ter se sentido ao me ver falar em terceira pessoa. E bem... agora eu sei como é ver o amor da sua vida descontrolado por prazer. 

O virei fazendo cair de costas contra a cama, ainda olhando seu corpo maravilhoso naquela roupa, tirei a blusa e abri o zíper da calça deixando meu membro ereto a mostra, vendo assim Jimin rir malicioso enquanto mordia seu dedo mindinho. 

— Jimin você me paga por isso. Vou te punir do pior jeito possível.

Posicionei minha glande na entrada molhada do ômega, e ameacei o penetrar, mas fiquei apenas passando-a por sua ali. E ver o Jimin implorar para ser penetrado era a coisa mais gratificante do mundo. Voltei a beijar o ômega e lentamente comecei os movimentos de vai e volta dentro do mesmo o vendo gemer.

Podia sentir as paredes apertadas do menor em meu membro, e isso me fazia delirar em desejo e tesão. 

Aumentei a velocidade das investidas. E os gemidos do ômega também aumentaram. 

Senti suas unhas curtas cravarem em minhas costas. O pequeno ardor de suas arranhadas chegava a ser prazeroso. Eu gemia baixo, mas em segundos meus gemidos se transformaram em gritos de dor quando senti algo perfurar minhas costas com força.

Em um pulo sai dali e já em pé no chão passei a mão pelas costas, entrando em desespero ao ver sangue em minha mão e ver o sangue pingar no chão de madeira do quarto enquanto eu andava.

— Jimin o que você fez?! — Digo alto olhando para cima vendo o ômega em pé andando em minha direção, olhei suas mãos e vi garras sujas com meu sangue. — Jimin...

Me senti tonto, e a dor mas minhas costas aumentou. Tentei escapar mas ao bater contra a parede acabei caindo no chão.

— Jimin por favor para... — Digo baixo vendo sua imagem escurecer. E vi ele correr em minha direção.

Já estava esperando o pior quando vejo a sombra do ômega desabar no chão. E logo vi duas pessoas em pé, um beta magricela, e uma ômega baixinha. 

— Eu sou o rei das seringas com sedativos. — Vejo ele rodar o objeto nos dedos. — Mas espero não ter colocado muitas miligramas igual da última vez... É... Eu acho que coloquei muito mesmo.

— Taehyung tu quer matar o Jimin!!?? 

— Ele ia matar meu irmão! — É a primeira vez que escuto ele me chamar de irmão. — E por falar nele o coitado tá morrendo! 

— Socorro pra quem que eu ligo meu Deus?!

— Para a emergência sua burra!!

— Sou cercado pessoas com problemas. — Digo baixo rindo de canto antes de ver tudo se tornar escuro e não conseguir mais escutar os gritos desesperados dos dois ao meu lado.

( . . . )

— Será que ele vai acordar? — Pude escutar a voz da minha mãe. 

— Calma Noona ele vai acordar sim, o Jungkook é forte. — Desta vez escutei a voz de Taehyung.

— Sim Jungyeom. Dê apenas um tempo a ele, pois o médico disse que ele perdeu muito sangue. — E agora a do... pai dele.

— Perdeu mesmo! Ontem tive que passar o resto da noite toda limpando tudo. Depois ele me paga por todo esse trabalhão. 

— NICOLI!! — Escutei todos gritarem.

— Desculpa gente. 

— Obrigado por me acordarem desse jeito bem convencional. — Digo abrindo um pouco meus olhos, e assim vendo todos ali ao meu lado. O Hyung abraçado com minha mãe, meu pai sentado ao lado deles, o Taehyung sentado na poltrona ao meu lado, e a Nicoli no canto da sala. 

— Jungkook! — Novamente todos gritaram juntos. 

— Ainda bem filho que você acordou eu estava tão preocupada. — Minha mãe diz beijando minha testa.

Todos me abraçaram e depois voltaram aos seus lugares.

— Eu disse que ele ia acordar antes de 24 horas! — Meu pai diz ao Hyung. — Ganhei a aposta.

— Espera... os dois apostaram quantas horas eu ia ficar desacordado? — Perguntei desacreditado.

— Sim. E eu infelizmente perdi. 

— Toma! Tá me devendo uma agora SooHyun.

Eu ainda não consigo acreditar como meu pai é tão amigo do Hyung. Parece até que meu pai não sabe que eu na verdade sou filho do Hyung. 

— Não liga para esses dois Kook. Duas crianças. — Minha mãe diz rindo. 

— Você tava desmaiado aí na cama, eu, a Nicoli e sua mãe morrendo de preocupação e os dois rindo, relembrando os "bons tempos do passado" e fazendo apostas.

— Meus pais são loucos. — Digo me referindo aos dois alfas juntos como meus pais. 

( . . . )

— Nicoli o Jimin está bem? — Pergunto.

— Sim. 

— O que aconteceu? Eu não vi muito bem.

— Bem... quando a gente chegou, você estava caído no chão e ele provavelmente ia te atacar novamente. O Taehyung injetou sedativo nele e ele desmaiou.

— Mas ele já acordou?

— O Taehyung tem uma linda mania de colocar muito sedativo nas seringas e fazer com que as pessoas quase entrarem em coma. Mas o Jimin tá bem só está dormindo ainda. 

— Eu lá ia saber que tem diferença na quantidade de sedativo de um ômega e de um alfa! Não é culpa minha se para ômegas tem que ser menos.

O assunto parou quando a enfermeira entrou no quarto.

— Quando que eu vou poder sair daqui? — Pergunto para a enfermeira que olhava o negócio de soro que estava conectado ao meu braço.

— Amanhã de manhã. 

— Se você perder aula amanhã o Kai te mata. — Escuto o Taehyung dizer saindo porta a fora.

— Me desculpa o atrevimento, mas seu irmão é muito bonito. — A enfermeira diz baixo.

— Moça me desculpe destruir seus sonhos mas o irmão dele já é comprometido, com dois ainda. 

Mesmo com as costas doendo, não me segurei em dar risada depois que a enfermeira saiu do quarto toda envergonhada depois da tirada da Nicoli. 

— Só tu mesmo em Ni.

( . . . )

Sai do hospital segunda de manhã. Alguns dias se passaram depois disso. Voltei para a escola na terça, e hoje já é sexta-feira. O último dia do cio do Jimin foi ontem, e a Nicoli ficou cuidando dele por esses dias, mas não deixou eu ir ver ele. Mas hoje, assim que eu sai do colégio, literalmente obriguei a Nicoli a me levar na casa dele. E chegando lá ele me abraçava, pedia desculpas e dizia que me amava de 1 em 1 minuto. E claro, eu perdoei ele, pois isso não aconteceu por culpa dele, foi culpa minha porque fui lá e culpa do distúrbio dele. 

Ele me contou que quando correm em minha direção, não foi para me atacar novamente, e sim para me ajudar.

Mas já agora ele está literalmente grudado em mim enquanto a gente volta para a casa do Taehyung. 

( . . . )

Chegamos em casa depois de alguns minutos e vimos o Jin com o Namjoon, e o Yoongi junto com o Hoseok na sala. E foi possível ver o desespero na cara do Taehyung.

( . . . )

— Vamos fazer uma brincadeira? — Taehyung sugere abraçado com seus dois namorados. 

— Que brincadeira meu santo? — Jin pergunta.

— Perguntas e respostas. Tipo, algumas pessoas aqui, fizeram perguntas para a gente, que tal respondermos? 

— Boa ideia. — Digo. 

— Eu leio as perguntas e vocês respondem. 

POV Taehyung

— Perguntas da Moon_Life. "Jiminnie, por que caralhas você não conta seu segredo? O que você está escondendo? E me dá um potinho do seu cheiro para usar como meu perfume e conquistar o crush? Nunca te pedi nada."

— Bem... beijinho Moon_Life e se eu contar o segredo a fic tem que acabar aqui nesse capítulo. Então vocês vão ter que ficar curiosas. E Infelzimente não posso mandar meu cheiro para você, mas... xinga seu crush como eu, vai que ele se apaixona igual o Jungkook. — Jimin diz rindo.

— Eita... suspense, adoro. E moça, não xinga não, o Jimin não sabe o que fala, seja carinhosa com ele e tente puxar uma conversa. A Próxima pergunta é para mim. "Taehyungie, você vai realmente virar o novo empresário da empresa do seu pai? E como é ter dois seres maravilhosos como o Yoonie e o Hobi e para você? E aliás, já passou em chamar ele de Hoseokão?" Bem... minha filha eu não sei administrar nem minha vida imagina uma empresa. Ai é maravilhoso, super delícia. E nunca pensei nesse apelido, vou aderir. — Pisco e vejo o Hobi revirar os olhos. — A próxima pergunta vai pro Jungkook. "Kook-Ah, o que você acha sobre as tretas que estão rolando? E tipo, o cheiro do Jimin é tão maravilhoso assim?"

— Acho essas tretas ótimas, dá mó tensão na fanfic. E sim, o cheiro do Jimin é maravilhosooo, uma pena vocês não poderem sentir e apreciar essa delícia. 

— Tá pergunta pro Jin... na verdade ela não sabia o que perguntar então te desafiou a desafiar o Namjoon na cozinha porque ela quer rir dele, e Nam... ela disse que se você não aceitar ela vai arrancar seus testículos e tu nunca mais vai pegar o Jin.

— Tá eu vou desafiar. Mas não toca nos testículos do Namjoon. — Ele diz protegendo os benditos testículos do seu alfa, fazendo todos rirem. 

— Okay né. Próximo. Olha pergunta pra Noona. " Noonaaaa...

— Espera mas ela não é uma menina? Por que tá me chamando de Noona?

— Disse ela que é porque ela quer e quem não gostar vai tomar no cu. Mas continuando... "Noonaaaa, como é ver todo mundo se comendo aí? Você já pensou na possibilidade do Jungkook ter pego o Taehyung ao invés do Jimin (ou seja incesto)? E como você reagiria? 

— As vezes fico triste porque todo mundo se come e eu fico aqui na seca... — Ela recebe uma olhada mortal do meu pai. — Mentira. Minha querida eu jurava que o Jungkook e o Tae se pegavam quando dividiam o quarto. E tenho que dizer que ia ser estranho e incômodo pois eu sempre soube que os dois são irmãos, mas fazer o que né, amor é amor. Brincadeira gente. Eu matava para eles pararem com essa pouca vergonha! 

— Nunca que eu pegava o Jungkook também. Deixa ele para o Jimin que tá tudo bem. Próxima pergunta pra Sonya. "Sonya como você se sente sendo "figurante"? Tenho certeza que você seria uma ótima protagonista". 

— Aí querida obrigada pelo carinho, beijo da tia Sonya. E bem... não sou uma figurante, apenas sou reservada e não gosto de aparecer igual a louca e oferecida da minha irmã.

— O povo dessa casa ama expor os outros. — Digo rindo da cara de "Que? Como assim?" Da Nicoli. — Tá agora pergunta para a Autora linda e maravilhosa. 

— Puxa saco. — A voz da autora surge do além.

— Claro sem você eu não existiria, mas tá. "Autora-chan, de onde você tirou criatividade para esse plot maravigold? Tem alguma inspiração "especial"? Love u" 

— A criatividade surgiu do além igual minha voz aqui. Eu estava do nada pensando em alguma coisa para fazer e olhando uma foto no meu celular, e foi aí que essa fic e essas pessoas tops surgiram. Acho que nenhuma inspiração especial além de uma foto. Também te amo bebê. 

— Tá agora some porque sua voz do além tá me assustando. Mais perguntas para vocês meus nenês. Pergunta da sui_min_doida... e eu adorei o nome. De novo pergunta pro Jimin. "Por que tu não conta seu segredo pro Jungkook oxi?"

— Já expliquei que não posso contar gente. Entendam. Depois vocês descobrem.

— "Tae conta como foi a sensação de ter o Yoongi e o Hoseok só pra você?" Aí meu povo não vamos entrar em mais detalhes do que vocês já viram né. Mas foi muito bom. "autora com o que você se inspirou para fazer está história?" 

— Também te amo, mas... Eu acho que me inspirei com uma foto Jikook que eu tinha na minha galeria. 

— Aí gente cansei. E as perguntas acabaram também. — Digo desligando o celular. — E some autora. Tu tá me assustando. 

— Eu posso te tirar por uns três capítulos se tu me tratar assim de novo.

— Me tira que as leitoras te processam.

— Mereço... Tchau para vocês meus lindos.

— Tchau Emme! — Todos nós fizemos juntos.

— Não teve pergunta nenhuma para mim??? Até pra Sonya teve e o povo esqueceu de mim? — Nicoli pergunta fazendo drama. 

— Não. — Digo rindo. — Mas não fica triste, tenho certeza que todos te amam com esse seu jeito louco. 

— Ai gente brigadinha. — Ela diz rindo.