1. Spirit Fanfics >
  2. No choices - Imagine Kim TaeHyung >
  3. Anguish

História No choices - Imagine Kim TaeHyung - Anguish


Escrita por: TwinArmy

Notas do Autor


Boa tarde pessoal! ( Haha' Bem raro isso né XD)

Era para eu ter terminado isso ontem, porém me distrai com muitas coisas e não consegui terminar o capitulo. Até pensei em deixar para postar a noite, mas mudei de ideia <3

Ainda estão surtando com o MV do nosso Yoongi? *----*

Segue o capitulo pessoal! Espero que gostem e boa leitura a todos vocês! XD
Beijos :****

Capítulo 28 - Anguish


Fanfic / Fanfiction No choices - Imagine Kim TaeHyung - Anguish

 

Taehyung revisava aquelas planilhas desde a hora que chegara na empresa, passar o dia com Ayame foi ótimo para ele. Mas o trabalho acumulado em sua mesa o irritava muito e encontrar erros dos seus funcionários tirava sua paciência.

-Senhor Kim. - Kang bateu na porta.

-O que foi Kang? - O garoto perguntou alto sem tirar os olhos daquele papel.

A mulher abriu a porta lentamente e colocou sua cabeça para dentro da sala.

-É a senhorita Lola, ela está aqui pedindo permissão para entrar. - Ela falou.

Taehyung deu a ordem para Kang não deixar ninguém incomoda-lo, e Lola era a última pessoa naquela empresa que ele queria ver.

-Não quero ver ninguém. - Ele falou.

A mulher apenas balançou sua cabeça e quando foi fechar a porta, Lola passou pela mulher e entrou sem permissão.

-Taehyung, precisamos conversar. - Lola falou colocando suas mãos na cintura.

Ele levantou sua cabeça e a encarou nervoso, Kang se aproximou um pouco apavorada e pegou no braço da garota.

-Não pode entrar... - Falou.

-Tire a mão de mim. - Lola exclamou alto e puxou seu braço do aperto da mulher.

Taehyung bateu na mesa e ficou em pé assustando as duas.

-Pode deixar Kang. - Ele falou encarando Lola. - Pode ir e nem precise fechar a porta, essa conversa não vai durar dois segundos.

Kang curvou seu corpo antes de sair e saiu. Taehyung colocou suas duas mãos no bolso da calça e encarou a ex-noiva do seu irmão.

-Eu queria me desculpar, por aquele dia... - Lola começou a se aproximar.

-Fique ai. - Ele falou sério e a garota parou de andar. - Eu não quero ouvir suas desculpas, afinal, eu não me importo com elas...

-Taehyung. - Ela tentou.

-Eu estou falando. - Ele a cortou. - Você é uma funcionária, e se passar dos limites como fez agora, eu vou demiti-la.

Lola arregalou seus olhos e fechou suas mãos em punhos, ela amou as noticias que saíram, ser vista como uma possível amante dele a deixou animada. Mas tinha noção de que ele estaria furioso com ela e estava desesperada para consertar aquilo.

-Eu estou tentando...

-Eu não me importo. - Ele a cortou novamente. - Saia da minha sala e se tiver alguma dúvida sobre o seu serviço, faça como todos os outros e informe a Kang.

Taehyung não esperou ela falar mais nada e sentou na cadeira novamente. Lola respirou fundo e saiu da sala pisando firme. Kang apareceu na porta e curvou seu corpo novamente.

-Me desculpe por isso Senhor. - Falou.

-Tudo bem Kang. - Ele suspirou.

A mulher fechou a porta e Taehyung encostou sua cabeça na cadeira, Lola iria enlouquecê-lo mais cedo ou mais tarde. Quando ele voltou o seu foco nas folhas, sentiu seu celular vibrar e o atendeu rapidamente.

-Alô. - Falou com o aparelho no ouvido.

“Tae, está livre no almoço?” - Reconheceu a voz do Namjoon.

Taehyung se arrumou na cadeira, acharia o tempo que fosse preciso.

-Estou. - Respondeu.

“Me encontre no mesmo café da outra vez então, precisamos conversar.” - Ele falou.

-Ok. - Taehyung respondeu e desligou o celular.

Aquilo o deixou ansioso e sua concentração nas planilhas foi por água abaixo. Taehyung queria descobrir o que tinha de errado com a morte do seu irmão custe o que custasse. Ficou ali adiantando as coisas e quando o horário do almoço chegou, ele pegou o seu casaco e saiu.

-Eu vou sair Kang, se surgir alguma coisa importante me ligue. - Ele falou para ela que ficou em pé rapidamente quando o viu.

-Sim senhor. - Ela respondeu curvando o seu corpo.

Taehyung caminhou até o elevador e apertou o botão.

-Ah. - Olhou para ela e a mulher o encarou novamente. - Se Ayame vier me procurar avise que eu saí e que vou busca-la na faculdade hoje.

Kang sorriu e concordou com a cabeça. Assim que a porta abriu, ele entrou e desceu, a noite anterior que passou com Ayame não saía de sua cabeça apesar do trabalho cheio, amava aquela garota como louco e não pretendia esconder isso de ninguém.

Caminhou em direção a porta de vidro e viu Ayame sentada em uma das mesas com Ume, as duas sorriam e conversavam sobre alguma coisa. Ela usava uma calça jeans branca, blazer preto e salto, estava linda.

Ele respirou fundo e continuou andando, pegou as chaves das mãos do manobrista que sorria e entrou no carro, deu partida e seguiu rumo ao café. Namjoon estava sentado na mesma mesa que da outra vez, Taehyung se aproximou e sentou em sua frente.

-E ai. - Namjoon sorriu para ele.

Taehyung tirou seu casaco e pendurou na cadeira ao lado. Estava ansioso pelo o que Namjoon iria mostrar a ele.

-O que encontrou? - Ele perguntou.

Nam sorriu com a pergunta direta de Taehyung e pegou uma pasta colocando ela entre eles.

-Olha, antes de você ver o que tenho aqui dentro eu preciso te contar como eu e seu irmão nos encontramos de novo. - Ele falou sério.

Taehyung prendeu sua respiração e apenas concordou com a cabeça, ao mesmo tempo em que queira desesperadamente entender o que aconteceu, estava com medo de encontrar alguma coisa no qual o fizesse perder a cabeça.

-Eu estudei com Hyuk, você já sabe disso. - Namjoon começou bebendo um pouco do seu café.. - Todos sabiam que Hyuk herdaria a empresa do pai e um dia se tornaria um CEO, ele era muito inteligente, isso não era novidade. Quando nos formamos, ele seguiu o caminho dele e eu segui o meu, me tornei policial e depois detetive.

Um homem se aproximou da mesa e colocou um café na frente de Taehyung.

-Eu pedi um pra você. - Namjoon sorriu.

Taehyung pegou a xicara e bebeu um pouco dando sinal para que ele prosseguisse.

-Um dia seu irmão me ligou e disse que precisava do meu serviço. - Ele continuou. - Marcamos de nos encontrar e ele me contou que...

-O que? - Taehyung perguntou.

Namjoon suspirou e juntou suas mãos em cima da mesa.

-Ele estava desconfiado de que alguém tinha entrado na sala dele. - Respondeu. - Ele disse que procurou nas câmeras de segurança e elas estavam desligadas em uma determinada data e aquilo só comprovou de que ele estava certo.

Taehyung levantou uma sobrancelha.

-Entraram na sala dele? - Perguntou. - E porque ele desconfiou?

-Eu não sei. - Namjoon falou. - Ele disse que algo estava o incomodando e queria que eu descobrisse o que estava havendo.

Taehyung fechou seus olhos e suspirou.

-E encontrou alguma coisa? - Perguntou.

Namjoon concordou com a cabeça.

-Sim, as ligações dele estavam grampeadas. - Respondeu. - Por isso dois celulares, alguém estava vigiando o seu irmão.

Taehyung arregalou os olhos e fechou suas mãos em punhos, a chance dele não ter se matado se tornara muito maior depois daquilo.

-Descobriu quem era? - Ele perguntou.

-Ele sim. - Namjoon respondeu. - Mas não deu tempo de me contar.

Taehyung olhou para o lado e soltou o ar lentamente, aquilo estava sufocando ele. Alguém estava vigiando o seu irmão e aquilo não podia ficar mais estranho.

-Tae. - Namjoon o chamou. - Olhe isso.

O garoto encarou Nam e viu-o abrindo a pasta, ele se arrumou na cadeira e prestou atenção nos papeis que ele tirava dali de dentro.

-Não reparamos isso na época, mas olha isso. - Namjoon apontou para uma foto.

Eram fotos das câmeras de segurança, e todas elas eram de Hyuk saindo da empresa.

-Por que... - Taehyung começou a perguntar.

- Eu pedi as filmagens das câmeras de segurança na época para o Hyuk e assisti novamente quando falei com você e olha o que eu notei. - Namjoon o cortou. - Tirei foto para você ver, olhe aqui no canto.

Taehyung se aproximou da foto e notou um rapaz encostado do lado de fora, em um pilar. Usava um capuz sobre a cabeça e era visível uma tatuagem em cima da mão dele.

-Ele aparece em todos os vídeos. - Namjoon falou pegando as outras.

Em todas as fotos aquele rapaz aparecia, as vezes sentado, em pé, em cima de uma moto.

-E por que viu isso só agora Namjoon? - Taehyung perguntou olhando para ele.

Namjoon encostou-se à cadeira e olhou para baixo.

-Hyuk disse que era perda de tempo analisar as imagens. - Respondeu. - Não sabe como me sinto incompetente por não ter teimado e assistido todas elas minuciosamente.

Taehyung encarou as fotos mais uma vez e observou seu irmão, as mesmas roupas que estava acostumado a vê-lo, o cabelo jogado para trás. Sentiu seus olhos arderem e respirou fundo.

-Namjoon, eu quero encontrar esse cara. - Ele falou fechando os olhos.

-Não sabemos...

-Não importa, isso é muito estranho. - Taehyung o cortou. - Vai me ajudar?

Namjoon encarou o garoto nos olhos e viu Hyuk nele, os dois eram parecidos e gostou de ver a mesma coragem.

-Eu vou. - Respondeu.

 

...

 

Ayame suspirou pela décima vez e abaixou sua cabeça entre os braços na mesa, estava exausta.

-Tudo bem? - Ume perguntou colocando mais uma pilha de papéis em cima de sua mesa.

Ayame encarou aquilo e fez uma careta, não aguentava mais mexer com planilhas.

-Não. - Respondeu. - Minha cabeça vai explodir se eu ver mais algum número.

Ume sorriu e sentou ao lado dela.

-Esses são meus. - Ela falou colocando a mão em cima das folhas.

Ayame sorriu aliviada e endireitou o seu corpo.

-Não vai me contar o que aconteceu entre você e o Jimin? - Perguntou.

Ume sorriu mais uma vez e colocou seu cabelo atrás da orelha, estava esperando Ayame perguntar sobre isso. Queria se abrir com alguém e não tinha ninguém melhor do que ela.

-Então. - Ela começou. - Quando eu cheguei, não conseguimos conversar, mas ele me chamou para dançar e deu tudo certo. - Se arrumou na cadeira e encarou a amiga. - Ayame, ele segurou minha mão e disse que quer tentar de novo, disse que éramos jovens naquela época e que agora ele está disposto a ir contra quem quer que vá nos impedir.

Ayame sorriu e apertou os dedos dela, era muito bom ouvir aquilo.

- E você? - Perguntou. - O que disse a ele?

-Eu não disse nada. - Ela respondeu. - Eu apenas sorri e ele me puxou mais perto para dançarmos e me deixou em casa depois.

-Só isso?- Ayame fez uma careta. - Nenhum beijinho?

Ume suspirou e concordou com a cabeça.

-Minha mãe quase morreu quando me viu com ele. - Ela falou encarando o chão. - Ela sabe como eu sofri quando ele foi para a Itália.

-Sério? - Ayame perguntou.

-Sim... - Ume sorriu minimamente. - Mas disse que vai ficar do meu lado se eu quiser tentar de novo.

Ayame sorriu e olhou para o chão, será que ela era a única no mundo que não tinha o carinho da mãe? Fechou seus olhos e balançou a cabeça.

-Olha, eu estou do seu lado. - Aya falou. - Se decidir esquecer de vez, eu vou te entender, mas se voltar com ele eu vou ficar muito mais feliz.

Ume sorriu e deu um tapa no braço dela.

-Eu vou voltar a trabalhar e acho que já deu seu horário, vai para a faculdade. - Ela falou e saiu andando com a pilha de papéis em suas mãos.

Ayame olhou para o relógio e era mesmo sua hora de sair, pegou sua bolsa e acenou para Ume que sorriu do outro lado. Saiu da sala e foi direto para o elevador, queria dar um beijo em Taehyung antes de ir, noite passada foi uma das melhores da sua vida e aquilo não saía da cabeça dela.

Assim que a porta abriu Kang ficou em pé e sorriu quando viu a menina.

-Olá Senhorita. - Falou.

-Olá Kang. - Ayame falou. - Taehyung...

-Ele precisou sair, mas me pediu para avisar que vai busca-la na faculdade hoje. - A mulher respondeu rapidamente.

Ayame arrumou sua bolsa nos ombros e sorriu para ela.

-Tudo bem, obrigada. - Falou e voltou em direção ao elevador.

Queria vê-lo antes de ir, mas só de saber que ele a buscaria mais tarde deixou-a animada. Assim que chegou ao térreo caminhou em direção a porta e saiu, antes de chegar perto do carro onde Yuta a esperava viu Taehyung entregando suas chaves nas mãos do manobrista.

Ayame parou de andar e ficou esperando ele se aproximar.

-Está saindo?- Ele perguntou.

-Uhum. - Sorriu. - Kang disse que você vai me buscar mais tarde.

Taehyung levou a mão no cabelo dela e desprendeu alguns fios que estava enroscado em seu brinco e se aproximou um pouco mais.

-Uhum. - Falou. - Eu vou.

Ayame levou sua mão no peito dele e o encarou.

-Tudo bem? - Perguntou.

Não deixou de nota-lo um pouco cabisbaixo.

-Eu vou ficar. - Ele respondeu beijando a bochecha dela. - Boa aula.

Quando ele foi passar por ela, Ayame segurou o braço dele e o puxou para um abraço. Taehyung contornou a cintura dela e afundou o rosto no cabelo dela.

-O que foi? - Ele perguntou baixo.

-Nada. - Ela sorriu minimamente. - Te vejo a noite.

Beijou o rosto dele e saiu andando em direção ao carro. Yuta estava sorrindo e abriu a porta quando ela se aproximou, assim que ela sentou no banco olhou pelo vidro e viu que Taehyung ainda estava ali olhando para ela. Ayame levantou a mão e acenou para ele quando Yuta deu partida e saiu, tudo que ela conseguiu ver foi ele sorrir.

O que será que aconteceu? Ela queria ficar mais um tempo com ele, mas sabia que o mesmo gostava de espaço quando estava mal.

Logo Yuta estacionou e ela desceu, viu de longe Nick descendo de um carro e não deixou de sorrir quando viu Jin descendo do outro lado.

-Não precisava disso. - Nick falou para ele.

Jin apoiou sua mão no carro e sorriu para ela.

-Se vou ser o seu namorado, o mínimo é te trazer para a faculdade. - Ele falou.

Ayame viu de longe a menina revirar os olhos.

-Tudo bem. - Falou e saiu andando.

-Ei. - Jin chamou e Nick parou de andar e olhou para ele. - Posso vir te buscar?

-Faça o que quiser. - Ela respondeu e entrou no prédio.

Ayame apressou os passos e cutucou o braço dela, Nick olhou para o lado surpresa.

-Acho que essa é a primeira vez que chegamos juntas. - Aya falou.

-Parece. - Nick falou passando seu braço pelo ombro de Ayame.

Ayame gostava de estar perto dela, Nick se tornara uma amiga muito especial em tão pouco tempo e por ela aquela amizade duraria um bom tempo.

-Já o apresentou para a sua mãe? - Ayame perguntou a ela.

Nick suspirou.

-Combinamos isso ontem, claro que não. - Respondeu. - Mas ele já está agindo como se fossemos.

-Para com isso Nick. - Ayame exclamou. - Eu me lembro muito bem de como se interessou por ele aquela vez no café, para de se fazer de durona.

Nick sorriu com aquilo e arrumou sua bolsa nos ombros.

-Tem razão, estou amarradona nele. - Falou.

Ayame sorriu alto e continuou andando, iria torcer por eles também, Jin parecia bem interessado agora pouco. As duas entraram na sala e se arrumaram em seus lugares, assistiram à aula e descobriram que tinham um seminário para entregar na semana que vem, que foi passado na aula de ontem.

-Faltar à aula é bom, mas depois que a gente volta, credo. - Nick resmungou.

Ayame suspirou ao lado e concordou com a cabeça.

-Se fosse em grupo pelo menos, ou alguma coisa assim. - Aya falou com o mesmo desanimo na voz.

As aulas passaram lentamente, Ayame sentiu seus olhos pesarem durante o tempo todo, estava extremamente cansada hoje. Quando o sinal bateu sentiu Nick cutucar o seu braço.

-Vamos. - Falou.

Ela levantou um pouco assustada e arrumou suas coisas, caminhou com ela até o portão e viu Jin do outro lado da avenida conversando com Taehyung.

-É o... - Nick perguntou.

-Sim. - Ayame a cortou e puxou o braço dela, depois de todas aquelas aulas desanimadas ficou feliz em vê-lo.

 As duas se aproximaram dos dois e Jin sorriu quando viu Nick.

-Eu disse que viria. - Falou.

-Estou vendo. - A menina resmungou.

Ayame sorriu, sabia muito bem que Nick estava gostando dele e ela ficava agindo daquela forma. Sentiu Taehyung pegar em sua mão e olhou para ele.

-Vamos? - Ele perguntou.

Ela apenas balançou a cabeça.

-Até mais Nick. - Falou para a amiga. - Foi bom te ver Jin.

Jin se aproximou de Nick e sorriu para ela.

-Foi bom vê-la também. - Falou.

Taehyung apenas balançou sua cabeça em direção a eles e saiu andando em direção ao seu carro segurando a mão de Ayame. A garota soltou a mão dele e o abraçou por trás.

-Estou com tanto sono. - Resmungou afundando seu rosto nas costas dele.

Ela o sentiu colocar suas mãos em cima da dela e continuar andando com ela o abraçando.

-Eu também. - Falou.

Aproximou-se da porta do carro e abriu para que ela pudesse entrar. Ayame olhou para ele e viu que ele ainda usava a mesma roupa que foi trabalhar.

-Saiu da empresa agora? - Ela perguntou.

-Sim. - Ele respondeu. - Minha mesa estava lotada.

Ela sorriu e o encostou no carro.

-Desculpa, foi minha culpa isso. - Falou passando a mão no peito dele. - Te convenci a ficar ontem.

Taehyung sorriu minimamente e contornou a cintura dela com os braços.

-Gostaria que fizesse aquilo mais vezes. - Falou baixo.

Ayame sorriu e levantou seus pés para beija-lo, Taehyung inclinou seu copo e correspondeu o toque dela na mesma hora. Os lábios dele estavam quentes e Ayame amou a sensação, quando ela levantou sua mão e contornou o pescoço dele ouviram a buzina de um carro. Ayame se separou de Taehyung e olhou para o lado, viu Jin dentro do carro ao lado deles e Nick com a mão no rosto.

-Vão para casa. - Jin brincou e Ayame ouviu Taehyung suspirar.

Ayame sorriu e olhou para Taehyung em sua frente, ele estava com a cabeça apoiada no carro.

-Já estamos indo. - Ela falou.

Jin sorriu alto e saiu dali.

-Vamos? - Ela perguntou passando a mão no rosto dele.

Taehyung ficou olhando para ela e Ayame sentiu seu coração acelerar, quando iria se acostumar com esse sentimento? Ela o amava de mais.

-Eu amo você. - Ele falou baixo, mas o suficiente para ela ouvir.

Ayame encostou seu corpo no dele e o abraço forte, Taehyung estava triste e ela conseguiu perceber isso.

-Eu também te amo. - Ela falou.

-Vamos. - Ele falou passando a mão no cabelo dela.

Ela apenas concordou com a cabeça e os dois entraram no carro, ela queria muito perguntar se aconteceu alguma coisa, mas optou ficar em silêncio.

 

...

 

Taehyung encarava a foto no celular desde quando chegaram em casa, Namjoon havia mandado uma que era possível ver claramente a tatuagem de um escorpião em cima da mão do rapaz.

-Dispensei a Yona. - Ayame entrou no quarto.

Ele levantou a cabeça e colocou o celular ao lado, estava sentado na cama. Ayame parou de frente com ele e sentiu a garota colocar sua franja para o lado. Queria contar a ela o que estava acontecendo, mas coloca-la em algo que nem mesmo ele sabia se era perigoso ou não estava fora de cogitação.

-Meu pai acabou de me ligar, disse que quer conversar comigo. - Ela continuou falando.

-Aconteceu alguma coisa na última reunião? - Ele perguntou colocando suas mãos na cintura dela.

Ayame olhou para ele e pareceu pensar, ela virou o seu corpo e sentou em uma das pernas dele.

-Sim. - Respondeu. - Eu não entendi nada, mas algo me pareceu bem estranho.

Taehyung pousou uma de suas mãos na perna dela e a outra deixou em volta de sua cintura. Conseguia sentir o perfume do seu cabelo perfeitamente naquela posição.

-O que? - Ele perguntou.

-Jonh já te entregou as anotações? - Ela perguntou olhando para ele.

 Taehyung confirmou com a cabeça e esperou ela continuar falando.

-O que achou dos quinze milhões?- Ela perguntou.

Ele arqueou uma de suas sobrancelhas e continuou encarando Ayame, afinal, ele não viu nada sobre quinze milhões nas anotações que o homem entregou a ele.

-Do que está falando Ayame?- Ele perguntou.

Ayame inclinou sua cabeça.

-Eu anotei, meu pai investiu quinze milhões em uma das empresas na china. - Ela respondeu.

Taehyung enrugou sua testa, não tinha nada sobre isso no papel que Jonh entregou a ele.

-Não tinha isso nas anotações. - Ele falou.

Ayame ficou em pé e começou andar de um lado para o outro, ela anotou isso, e lembrava muito bem de ter posto no papel impresso para Jonh.

-Esse Jonh é estranho Tae. - Ela falou. - Ainda se lembra das folhas manchadas de café não lembra?

O garoto ficou em pé e se aproximou dela, claro que ele lembrava, estava de olho no homem, e por ele ter omitido essa quantia nas anotações só lhe deu mais dúvidas de que Jonh estava escondendo alguma coisa. Mas ele não queria que Ayame se preocupasse com essas coisas.

-Deixe isso comigo. - Ele falou segurando o rosto dela com as duas mãos.

-Mas Tae, o que acha que...

Taehyung inclinou seu corpo e selou os lábios dela, Ayame fechou os olhos e correspondeu. Ele a puxou pela cintura e invadiu a boca dela com sua língua, Ayame arfou e contornou o pescoço dele com os seus braços. Ele estava perdidamente apaixonado por aquele toque, por ela, tudo.

-Deixe isso comigo. - Ele falou em seus lábios.

-Tabom. - Ela concordou e o beijou de novo.

Taehyung desceu suas mãos na perna dela e puxou para cima, Ayame contornou o quadril dele com as pernas. Ele caminhou em direção a cama e a deitou gentilmente sobre os lençóis, desceu seus lábios em seu pescoço e começou a beijar toda a extensão dele. Ayame contornou o pescoço dele com seus braços e o apertou contra ela.

Ela levou suas mãos no rosto de Taehyung e trouxe os lábios dele novamente para sua boca e ele a correspondeu rapidamente. Taehyung passava sua mão por todo o corpo dela e quando levou sua mão por baixo do moletom dela os dois ouviram o celular de Ayame tocar.

-Deixa tocar. - Ela falou mordendo levemente o pescoço dele.

Taehyung a beijou novamente e o celular tocou mais uma vez. Ele afundou seu rosto no pescoço dela e suspirou.

-Atende. - Falou.

Ele saiu de cima dela e a mesma sentou, Taehyung levantou da cama e foi tomar um banho quente, o dia foi exaustivo.

 

...

 

Ayame encarou ele entrar no banheiro e pegou o aparelho em sua mão, seu coração gelou quando viu o nome do Hobi piscar na tela. Saiu do quarto e desceu até a sala.

-Oi Hobi. - Atendeu.

“Ayame, precisamos conversar.” - Ouviu-o exclamar do outro lado.

Ela sentou no sofá e inclinou a cabeça, ele parecia um pouco alterado e nervoso.

-O que aconteceu? - Perguntou.

“Tem como sair? Estou na frente da sua casa.” - Ele falou.

Ayame arregalou os olhos, o que ele estaria fazendo em frente a sua casa quase uma hora da manhã? Tinha noção de que Taehyung não gostava de quando ela ficava sozinha com ele, mas precisava resolver as coisas urgente. Suspirou.

-Tudo bem, vou sair. - Ela respondeu.

“Ok.” - Ele falou e logo desligou.

Ayame subiu a escada e ouviu o barulho do chuveiro dentro do banheiro, pegou um casaco e desceu. Saiu pela porta e viu Hoseok andando de um lado para o outro na frente da casa.

-O que aconteceu?- Ela perguntou colocando suas mãos no bolso do casaco.

-Quando ia me contar? - Ele exclamou nervoso. - Quando ia me contar que tinha feito um tratado de um ano?

Ayame arregalou os olhos e olhou para os lados, ouvir aquilo em voz alta a deixou um pouco desesperada.

-Hobi eu não contei por que eu não podia. - Ela respondeu.

-Eu sou seu melhor amigo, não podia contar para mim? - Ele exclamou novamente.

Ela respirou fundo e olhou para o lado, não fazia ideia do que dizer a ele. Esse tratado nem existia mais, ela e Taehyung estavam apaixonados.

- Me desculpe. - Ela falou. - Mas eu não podia, eu estava assustada na época, e esse acordo era minha única saída, e contar era um risco.

Hoseok sorriu soprado e passou sua mão no cabelo.

-Risco?- Perguntou. - Acha mesmo que eu contaria a alguém Ayame?

-Claro que não. - Ela se aproximou. - Jamais passou pela minha cabeça isso, mas eu realmente não podia...

-Eu pensei que foi forçada, ou que realmente gostou dele. - Ele falou olhando para ela.

Tecnicamente ela fora forçada sim, mas agora amava estar casada com ele mais do que tudo.

-Hobi... - Ela falou.

O garoto olhou para ela e logo levantou seu olhar, Ayame virou o corpo e viu Taehyung em pé na porta, estava com seu cabelo úmido e de moletom.

- Gosta dele mesmo, não gosta?- Hobi perguntou ainda encarando Taehyung.

-Hobi, eu sinto muito. - Ela falou. - Mas eu...

-Esquece Ayame. - Hoseok virou nervoso e saiu andando.

Ayame encarou o amigo entrar no carro e sair praticamente cantando o pneu, ela olhou para Taehyung e viu que ele não estava mais ali. Fechou seus olhos e respirou fundo, virou seu corpo e correu para dentro de casa e viu Taehyung no topo da escada virando o corredor.

Ela apressou seus passos e subiu correndo atrás dele, não tinha feito nada de errado, mas estava desesperada que ele pensasse que sim.

-Tae. - Entrou no quarto.

Ele estava puxando à coberta para se arrumar na cama.

-Não se incomode comigo. - Ele falou.

Ayame suspirou e se aproximou dele na cama quando o mesmo se deitou.

-Como assim não se incomodar com você? - Ela perguntou.

Taehyung respirou fundo e virou de costas para ela e a garota não deixou de sorrir, ela estava visivelmente com ciúmes e ela adorou aquilo.

-Tae, ele descobriu o nosso acordo de um ano. - Ela falou passando a mão no cabelo dele.

Ele virou o seu corpo e a olhou nos olhos.

-Falou a ele que esse acordo não existe mais? - Perguntou.

Ayame parou de falar e ficou olhando para ele, ela não disse ao Hobi que os dois cancelaram esse acordo. Ela apenas tentou se explicar do por que não contou a ele.

-É que...

-Esquece. - Ele a cortou e virou de costas para ela novamente.

Ayame fechou seus olhos e suspirou, inclinou seu corpo sobre Taehyung e beijou o rosto dele.

-Para com isso. - Sussurrou. - Ele sabe que eu me apaixonei por você e é isso o que importa.

Taehyung fechou seus olhos e respirou fundo, virou seu corpo e a puxou. Ayame caiu na cama e ele a abraçou contra o seu peito.

-O moletom em sua gaveta, é dele? - Perguntou.

Ayame arregalou os olhos e se sentou novamente, tinha esquecido completamente que ficou com um moletom de Hobi.

-Sim. - Respondeu. - Mas isso foi faz tempo, eu me esqueci de devolver.

-Então devolva. - Ele falou sério e ela sorriu. - Ayame... - Suspirou.

-Desculpe. - Ela sorriu mais uma vez e deitou no peito dele.

Queria muito saber como ele viu o moletom, mas achou melhor não perguntar. Puxou a coberta sobre eles e se encolheu ali nos braços dele. Estava preocupada com Hobi, amava ele e precisava conversar com ele direito.

Fechou seus olhos e adormeceu impregnada com o cheiro de Taehyung.

 

...

 

Suly ouviu seu celular tocar e derrubou o livro que lia com o toque repentino. Pegou o aparelho e rapidamente levou ao ouvido sem ao menos ver quem era.

-Alô. - Atendeu.

“Suly, eu vou enlouquecer.” - Reconheceu a voz do Hobi.

A garota se arrumou na cama e apertou o celular em seu ouvido. Ele parecia alterado e aquilo a deixou preocupada.

-O que foi Hobi? - Ela perguntou.

“Eu nunca me senti tão mal como estou agora, eu me sinto um merda Suly.” - Ele falou.

Suly levantou da cama e pegou o seu roupão.

-Onde você está? - Perguntou.

“Não importa Suly, me desculpe incomoda-la, eu não consegui pensar em mais ninguém” - Ele falou.

Ela desceu a escada correndo e pegou a chave do seu carro, Hoseok parecia muito alterado do outro lado e isso estava deixando ela desesperada.

-Me fale onde você está Hobi. - Ela perguntou novamente saindo de casa.

“Mesmo lugar de sempre.” - Ele respondeu.

Suly desligou o telefone e entrou no carro, amarrou seu roupão e correu para a montanha onde ela, Hobi e Ayame sempre ficavam durante a noite. Estacionou o carro e desceu.

-Hobi. - O chamou.

Viu de longe ele deitado em cima do capô do carro, estava com o antebraço sobre os olhos, era possível ver a cidade iluminada abaixo deles. Ela se aproximou dele e deu um leve tapa em sua perna, o garoto levantou seu corpo e sentou, estava com os olhos vermelhos.

-Meu Deus Suly. - Ele exclamou tirando o seu casaco.

-Não precisa...

Hobi desceu do carro e o colocou nos ombros dela.

-Por que saiu desse jeito? - Ele perguntou.

-Eu fiquei preocupada, o que aconteceu? - Suly perguntou sentando no capô onde ele estava antes.

Hobi respirou fundo e sentou ao lado dela.

-Eu perdi Suly, eu a perdi. - Ele falou encarando o chão.

Suly juntou suas mãos em cima da perna e prendeu o ar, sabia muito bem de quem ele estava falando.

-Hobi...

-Eu sei. - Ele a cortou deitando novamente no capô do carro. - Ela se apaixonou por ele...

Suly encarou o céu e suspirou, a noite estava estrelada e o vento estava gelado, porém achou agradável.

-Sabe Hobi... - Ela não tinha ideia do que dizer a ele.

Ouviu seu amigo sorrir ao lado.

-Não precisa dizer nada. - Ele falou se sentando novamente. - Só por estar aqui eu me sinto bem.

Suly virou seu rosto e o encarou nos olhos, sentiu seu coração acelerar. Hobi perdeu Ayame por que demorou muito para contar a ela, e se estiver perdendo ele pelo o mesmo erro?

-Hobi, eu...

-Suly. - Ouviu alguém chamar.

Hoseok e Suly viraram seus rostos e ela arregalou seus olhos quando viu Kook em pé. Ele estava ofegante, Suly desceu do carro e correu até ele.

-O que está fazendo aqui? - Ela perguntou a ele.

-Sua mãe me ligou, disse que você saiu correndo e me pediu ajuda. - Ele respondeu encarando Hoseok que ainda estava sentado no capô do carro. - Eu não queria...

A garota já havia contado desse lugar para Kook e ele não pensou duas vezes em procura-la ali, já que estava na rua quando a mãe da garota ligou. Suly sorriu, Kook se tornara tão amigo dela que as famílias praticamente já se conheciam.

-Foi minha culpa. - Hobi desceu do carro. - Eu liguei para ela e...

-Eu entendi. - Kook o cortou. - Tudo bem, eu vou indo nessa.

Kook encarou Suly por alguns segundos e saiu andando. Ela olhou para as costas dele e sentiu seu peito se fechar, algo dentro de si a mandava correr até ele, olhou para Hobi ao seu lado.

-Eu vou... - Falou.

-Vai. - Ele sorriu. - Esse garoto é louco por você, está na cara dele Suly.

Suly virou o seu corpo e saiu correndo, ainda não conseguia acreditar que quase se confessou para o Hobi sentindo isso pelo o Kook.

-Kook. - Gritou o nome dele.

O garoto parou de andar e olhou para ela, Suly se aproximou dele e o abraçou. Kook contornou a cintura dela e deu alguns passos para trás surpreso.

-Por que está vestida assim Su? - Ele perguntou afundando seu rosto no cabelo dela.

-Você tinha razão, eu preciso esquecê-lo e acho que estou conseguindo.

Puxou o rosto do garoto e o beijou.

 


Notas Finais


É isso!!

Espero que tenham gostado!
Comentem o que acharam *-*

Beijos e até o próximo!
:*****


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...