Max se mexe e meu corpo arde. Eu gemo, ele está tão duro e isso é muito intenso.
-- Vai, baby. - ele sussurra e eu gozo.
-- Ellie... Ellie... - ele geme, gozando também.
Ele deita-se do meu lado me puxando para seus braços, enquanto nossa respiração se acalma.
-- Nossa. Uau. - é tudo o que eu tenho a dizer.
-- Você é muito sensível. - sussurra ele. -- Não é tão fácil, para a maioria das pessoas, gozar tão rápido.
Ele mete os dedos nos meus cabelos, me prendendo no lugar e me beija devagar, com paixão.
-- Ah, baby. - ele murmura entre um beijo e outro.
Droga! Eu perdi a noção do tempo.
-- Eu tenho que ir.
Ele me solta e eu começo a me vestir, procurando minhas roupas pelo chão.
-- Até amanhã. - ele diz, observando enquanto termino de me vestir.
-- Tchau.
Ao sair do quarto e fechar a porta, encontro Stef no corredor. Ela me olha e eu sei que estou desarrumada e descabelada. Ela sabe o que fizemos.
-- Oi, Stef. Eu já estava de saída, a gente se fala.
Tento ir embora o mais rápido possível, antes que ela tenha a chance de dizer alguma coisa, mas quando chego as escadas os gritos começam e eu paro para ouvi-los.
-- Caralho, Max. O que você está fazendo?
-- O que foi agora, Stef?
-- O que você fez com essa garota?
-- Nada que ela não quisesse.
-- Você sabe o que vai acontecer. Foda-se, ela vai se apaixonar.
-- Não sei de onde você inventa essas coisas.
-- Espera, você gosta dela, não é?
-- Não, claro que não.
-- Eu te conheço, Maximilian. Cacete, quando essa brincadeira acabar um de vocês vai se machucar. Eu só não sei mais quem será.
-- Stef. - disse Sammy. -- Deixa, eles se entendem.
-- Deixa a garota se divertir. Para empatar a vida dela, ela já tem os pais. - disse Max. Eu escuto a porta bater com força.
Eu não deveria estar parada aqui ouvindo, volto para a minha casa o mais silenciosamente que consigo. O resto do meu dia se passa com minha mente dando voltas.
Aprecio que a Stef queira me proteger, mas Max está certo. Tudo que fizemos foi por que eu quis, eu já estava apaixonada antes de transar com ele.
Quando a brincadeira acabar, eu vou me machucar. Já estou me preparando para a pancada.
***
Eu já estava preparada para meu dia com Max. Se ele ainda viesse depois da discussão de ontem com a Stef.
Eu estava pronta para mostrar que não estava apaixonada, eu não ia dar motivo para ele achar que a Stef estava certa.
Ao ouvir a buzina da moto preta reluzente de Max, me apresso até a porta, antes de passar por ela respiro fundo e a atravesso, tento andar calmamente até ele, sem demonstrar o quanto estou empolgada.
-- Bom dia. - digo ao subir na garupa.
-- Está pronta?
-- Estou.
Ele acelera e fazemos nossa viagem em silêncio.
***
-- Max, vai começar. - Lory diz assim que atravessamos a porta do bar.
-- Traz uma cerveja. - diz Max para a senhora atrás do balcão. Ele me puxa pela mão para a mesma sala em que estivemos da outra vez.
Fico sentada tomando minha cerveja, assistindo Max ganhar cada vez mais dinheiro.
O cara grande, parecido com um armário, que estava na outra vez também, olha cada vez mais para mim, me deixando desconfortável.
-- E a garota? Não vai jogar?
-- Não, Ben. - responde Max concentrado no jogo.
-- Ela é seu amuleto da sorte?
Max não responde.
Esse cara está tentando distrair ele.
-- Ela é sua namorada? - Ben abre um sorriso malicioso para mim.
-- Ela está comigo Ben. Cala a boca e olha para a porra do seu jogo.
Algum tempo depois, um cara perdeu tudo e foi embora. Já bebi três cervejas e me levanto para ir ao banheiro. Max olha para mim.
-- Banheiro. - eu digo sem som e ele volta a atenção para o jogo.
Quando finalmente saio do banheiro, uma experiência que eu não quero repetir nunca mais, se o banheiro feminino é sujo daquele jeito, não quero imaginar o masculino.
-- Ellie!
Me viro ao som do meu nome e encontro David.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.