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História Nobody sees - Clace (HIATUS) - Primeiras vezes


Escrita por: sherdalx_lissa

Notas do Autor


OLLLAAAAAAAARRR
Desculpem a demora desta autora pufavô

Btw

Gente vcs acreditam q meu avô paterno me chamou de chata depressiva?????????
Pois é, o auge


Mas vamos para o capítulo

Capítulo 17 - Primeiras vezes


Fanfic / Fanfiction Nobody sees - Clace (HIATUS) - Primeiras vezes


Simon foi com Clary. A ruiva sabia que ambos iriam ficar deslocados quando entrassem na festa. Izzy, Jace e Alec já estavam todos lá. Quem estavam demorando eram apenas os dois. E o atraso foi principalmente por causa de Clary.

No fim de tantas roupas que experimentou, inúmeras maquiagens que tentou e mil ensaios no espelho, e uma crise de ansiedade ainda não superada - com direito a muitas lágrimas e falta de ar - ela escolheu qualquer coisa.

Clary achou que ficaria deslocada vestindo uma blusa branca de mangas longas e uma legging preta, com uma jaqueta jeans clara amarrada na cintura e tênis. Mas não imaginava que iria ficar tanto assim.

Mal entrou no jardim de Magnus - grudada em Simon - e não se deparou com uma garota que estivesse tão simplória e ridícula quanto ela.

Clary quis se esconder. Esconder o rosto pouco maquiado, esconder que não se sentia bem com batom vermelho porque achava que iriam caçoar dela. Queria se esconder por não poder usar mangas curtas ou decote, saias curtas ou shorts. Mas, principalmente, queria se esconder por estar sendo ela mesma no lugar em que ela era ridicularizada.

Simon foi pedindo licença e entrando na casa. A música alta, a multidão e a pouca luz - que ainda era colorida e piscava - incomodaram Clary, mas a mesma conseguiria viver com aquilo.

Após esconder seu longo cabelo ruivo dentro da camisa, e deixá-lo o mínimo à mostra, voltou a abraçar o braço de Simon.

Seu melhor amigo, no fim, abraçou seu pescoço, e trouxe a mesma junta a si.

-- Izzy disse que eles estão na parte de fora.

A ruiva apenas assentiu, e guardou o celular de Simon de volta no bolso dele, já que era mais fácil para ela alcançar.

Clary queria ignorar os olhares que estava claramente recebendo, ou até os sussurros. Mas não conseguia. Só de pensar encontrar Bryce e seus amigos ela ficava a beira de um colapso nervoso.

-- Aqui. - Simon apontou uma mesinha no canto do lugar que ficava o bar, em frente a uma enorme piscina. Era tudo muito chique, perceberam os amigos.

-- Clary! - Izzy se levantou, estava com um vestido de lantejoulas, cinza escuro e bem brilhante. O colarinho era fechado no pescoço, mas em compensação era bem curtinho. A ruiva não sabia como Izzy não estava tremendo de frio. E ainda por cima o vestido era sem mangas. Meu Deus.

Isabelle estava linda. O longo cabelo ondulado e perfeito. Brilhante. A maquiagem em execesso ficava linda da mesma forma que básica também ficava. Os saltos nela eram como órgãos vitais. A morena exalava confiança, autoestima e poder. Clary queria ter apenas um pouquinho de um dos três.

Alec sorriu para eles, Magnus se levantou e os cumprimentou igual a Isabelle.

Jace sorriu para a ruiva, e indicou para que sentasse na cadeira ao seu lado. E foi o que ela fez.

Após o loiro cumprimentar Simon - com um aceno de cabeça - e Clary - com um beijo no rosto, à pedido dela - eles voltaram a conversar.

-- Você não está com calor com essa roupa, flor? - Perguntou Magnus a Clary. A ruiva empalideceu e sorriu fraco. Jace e Simon trocaram um olhar.

-- Não, não. Aqui tá bem fresquinho até. - Mentiu a ruiva. Desgrudando os fios alisados do pescoço disfarçadamente.

-- Fale por você. - Isabelle riu. - Tô aqui descansando, esperando a próxima música boa.

Todos na mesa riram.

Simon começou uma conversa com Magnus, e Isabelle com o irmão. Parece que comentavam sobre assuntos pararelos.

-- Clary... sobre... - Jace engoliu em seco, falando baixinho. - ...sobre o que aconteceu na minha casa...

-- Tá tudo bem. - Clary armou um grande sorriso.

📰🖌📰


Jace odiava se sentir vulnerável. E Clary o tinha visto em seu maior momento de fraqueza. Isso o incomodou.

Não porque não confiasse nela, e sim porque sentia que deveria ser forte. E tinha falhado. E tinha alguém ali presente. Presente no momento que ele tinha que permanecer forte.

Por sua mãe, por seu pai, e por Clary.

Mantinha o segredo de Alec, e o ajudava quase todos os dias com algum conflito que o mesmo tinha sobre sexualidade e como o Lightwood se sentia mal com aquilo, ou com algum ataque indireto.

E com isso acabou com o fardo de ajudar Magnus a superar que Alec não estava pronto para se assumir. Todas as inseguranças e brigas do casal, Jace estava ali ajudando. Em tudo.

Estava ali para seu pai, todo o resto de tarde. Na escola estava 100% a disposição para Alec e Magnus discutirem a relação e ele ser o psicólogo de casais, falar com Izzy sobre a falta de comida - coisa que ele ainda precisava conversar com ela sobre aquilo, e descobrir o porque realmente dela estar comendo quase nada. E agora tinha Clary, e suas noites eram dela. Protegê-la de seus medos, inseguranças e dela mesma. Ter certeza que a ruiva estaria viva na outra manhã.

E com isso, ele tinha falhado. Na frente de Clary. E ela - que precisava tanto dele - precisou cuidar de Jace. Que não era capaz de se manter tão forte quanto deveria.

-- Eu deveria ser mais forte. - Disse o loiro a ruiva, ainda bem baixinho. - Deveria aguentar. Pelo meu pai, pela minha mãe, - Jace omitiu sobre Alec e Magnus - por Izzy e principalmente por você.

Clary deu um sorriso triste, e deitou a cabeça no ombro dele.

-- E você?

-- Hm?

-- Não é forte por você mesmo? - Perguntou a garota.

-- Não preciso ser forte por mim.

Clary apenas riu baixinho, e segurou as mãos do loiro.

-- Você é tão... - ela suspirou, olhando dentro dos olhos dele.

-- Tão o que? - Perguntou ele.

-- Atencioso. Carinhoso. - A palavra perfeito berrava dentro de Clary e reverberava em todo seu corpo. - Tão... meigo.

A ruiva riu ainda mais da expressão de Jace.

-- Jace, você não tem que ser forte pela Izzy, nem pelo seu pai, ou pela sua mãe. - Ela apertou as mãos dele. - Muito menos por mim.

E com isso, Jace explicou porque precisava sim, e a culpa tomou Clary como se ela tivesse pulmão sendo esmagado por uma grande mão.

No fim, eles ficaram um pouquinho em silêncio.

-- Seus pais são fortes. - Disse Clary. - Eles aguentam. O que está acontecendo não é nem um pouquinho culpa sua, nem de ninguém. Então, primeiro, pare de se culpar pelo que nem existe um culpado. - Disse Clary, brincando com os dedos dele. - Izzy é foda. Ela precisava de atenção, sim, mas não é sua obrigação cuidar dela, é apenas dos pais dela. - Ela baixou a voz e desviou o olhar antes de dizer: - Nem de mim...

-- Mas... mas... - Jace parou de falar, sendo interrompido pelos dedos de Clary em seus lábios.

-- Não quero que vá todo dia na minha casa. Quero apenas às vezes. No máximo dois dias. Na semana. - Abrir mão daquilo foi tão difícil.

-- Mas...

-- Se aparecer, eu não vou abrir a janela para você. - Ameaçou.

Jace sorriu, e olhou-a nos olhos.

-- Você é perfeita sabia?

Antes que Clary pudesse absorver aquelas palavras, Alec propôs fazerem algo diferente de conversar.

-- Vamos jogar eu nunca? - Perguntou, animado.

📰💸📰



-- Eu pego as bebidas! - Maguns se levantou as pressas após exclamar.

Isabelle apenas sorria, e apenas pensava quantas vezes tinha vomitado aquele dia. Na festa, tinha perdido a conta. Sua língua estava grossa e amarga, mas não tinha o que fazer.

-- Eu começo! - Magnus disse animado, enchendo um copinho de dose para cada um. - Eu nunca tive um sonho erótico com alguém da roda.

Alec engoliu em seco, e tomou quando ninguém percebeu. Quem tomou também foi o próprio Magnus e Jace. Izzy deu uma risadinha para Clary, que corou.

-- Eu nunca mandei nudes. - Disse a morena.

Alec, Magnus e Jace beberam. A ruiva arregalou os olhos para o loiro. Que o fez dar um sorrisinho sem graça e dar de ombros.

-- Eu nunca... - Clary pensou. - Vi pornô.

Todos beberam. Inclusive Isabelle.

-- Você também tem que beber, ruiva. - Disse Magnus.

-- Mas eu não vi. - Se defendeu ela.

A roda de amigos ficou surpresa, obviamente. O que fez Clary se sentir ainda mais deslocada.

Logo, Jace fez a pergunta.

-- Eu nunca enfiei o dedo em mim mesmo. - Disse o loiro. Com certeza queria a resposta da ruiva. Que não bebeu.

Apenas Isabelle e Magnus.

-- Eu nunca fiquei com marcas de chupão no pescoço. - Disse Simon. E olhou para Clary. Todos da roda olharam, e sorriram maliciosamente. Menos Jace, que apenas riu. A ruiva corou tanto que quase ficou roxa.

-- M-Mas a culpa...

-- Você tem que beber. - Insistiu Magnus.

-- Mas eu não posso.

-- Por quê? - Foi a vez de Izzy perguntar.

-- P-Por que eu nunca bebi...

Novamente, seus amigos ficaram de boca aberta.

📰💄📰


-- Não precisa beber se não quiser... - Disse Jace. - Tá tudo bem.

-- Mas ela tem que beber! - Insistiu Magnus. - Se não, não tem graça!

-- É! - Disse mais alguém.

-- Tudo bem, Jace. - A Fairchild o acalmou. - Eu vou beber.

-- Mas é muito forte. Você comeu? - Simon perguntou.

-- Gente, eu vou ficar legal. - Clary riu, pegou o copinho, respirou fundo. E virou. De uma vez.

Foi a pior coisa que já fez na vida.

-- Argh! Urgh! Argh! Argh! - Clary grunhia e fazia caretas depois da dose de vodka. Seus amigos riam, fazendo a ruiva rir também. - Isso é horrível!

-- Você foi bem. - Jace beijou o rosto dela, fazendo a ficar com vergonha e sorrir levemente.

Depois daquilo, Clary tomou apenas mais três doses, até o jogo perder a graça.

📰🖌📰


Simon precisava terminar a próxima matéria com urgência. Sobre o namoro de Magnus e Alec. Obviamente, como nas outras matérias. Sem citar nomes.

Depois que Magnus e Alec sairam para algum lugar, Jace e Clary também e Izzy tinha ido pegar bebidas, Simon abriu a nota que escrevia pelo celular, releu e acrescentou mais algumas coisas. Retirou outras. Estava muito concentrado quando de repente Isabelle disse atrás dele.

-- O que você tá fazendo?

Simon deu um pulo na cadeira, desligando o celular.

Isabelle apenas riu e deu uma de suas cervejas para ele.

-- Eu... hã... é... - Gaguejou várias vezes, enquanto a morena se sentava em sua frente.

-- Era o quê? Para eu não poder ver...

-- Pornô! - Exclamou. - Era... pornô... - E corou ao ver que aquilo era uma resposta ainda pior.

Com os olhos castanhos arregalados, Isabelle riu e assentiu.

-- Entendo.

E era assim que Simon fazia as coisas. Erradas, rápidas e dolorosas.

📰👓📰



Jace foi ao banheiro, e acabou perdendo Clary de vista. Procurou na casa toda de Magnus, que estava praticamente vazia. A festa havia acabado, mas ele não encontrava seus amigos em lugar nenhum. Presenciou as últimas pessoas da festa irem embora, lá pelas quatro horas da manhã. E continuou vagando. Até ouvi-los na piscina.

Correu até lá, para se chocar com a cena que estava na sua frente.

Clary pulando na piscina de roupa. Rindo. Atrás dela foi Magnus, Isabelle brincou de empurrar Simon, que ficou branco e depois riu com a morena. Izzy dividia uma garrafa de cerveja com o garoto de óculos. Jace arqueou a sobrancelha para a cena. Izzy estava flertando com Simon?!

Ele não tinha tempo para isso. Não no momento.

Correu até a piscina, vendo Clary e Magnus brincando na água. Rindo, se divertindo.

Estava ventando, e frio. Clary ficaria doente, e seria culpa dele, pois Jace prometeu ficar de olho na ruiva e não o fez. Merda.

-- Clary! - Chamou.

-- Magnus! - Alec fez o mesmo. Enquanto Simon e Isabelle sumiram da piscina.

-- Tá divertido! - Disse Clary. Ela estava alterada. Claramente.

-- Tão legaaaaaal! - Magnus completou, e afundou a ruiva na água. A mesma levantou-se e nadou atrás dele. Ambos rindo e xingando a esmo. Bêbados.

-- Magnus, vamos! - Alec bufou.

-- Clary, não conta pra ninguém! - Disse Magnus, bem alto. - Mas eu e o Alec a gente namora! Mas ele não me ama tanto assim, se não ele me assumiria, né?!

Jace engoliu em seco. Alec tremeu na outra ponta da piscina, ruborizando e depois ficando pálido.

-- Vocês namoram? - Clary olhou para um e depois para outro. - Vocês são tããããooo lindos. Eu quero ir no casamento de vocêêês!

Jace teria rido de Clary, se Magnus não tivesse dito algo cruel de verdade.

-- Eu não sei se a gente vai ficar junto para sempre. - O indonésio confidenciou para a ruiva. Bem alto. Jace nunca tinha visto Magnus tão bêbado. - Porque o Alec não me ama. Eu dei tudo pra ele! Meu coração, minha boca... minha bunda! O que mais ele quer pra me assumiiiiir?! - Ele arrotou.

Clary e Magnus caíram na gargalhada, enquanto Alec fungou e correu dali.

-- Alec! - Chamou Jace. E olhou para Magnus. Que deve ter percebido o que tinha falado.

-- Ah, não! - Clary colocou as mãos no rosto. -Vai lá! Você tem que ir atrás dele! Vai Julieta! - E então ficou rindo sozinha, pois Magnus seguiu o que Clary falou, saindo da piscina e correndo para dentro da casa, atrás do namorado.

Um momento se passou. Até Jace conseguir falar novamente.

-- Vamos, Clary? Tem que sair da piscina. Vai ficar doente.

-- Ah, não. - Ela fez um biquinho e nadou até perto da borda. - Você não é minha mãe!

Jace sentiu a boca secando quando Clary ficou na parte da piscina onde era raso. A água batia nos seus joelhos, e o resto do corpo estava para fora d'água. Sua camisa branca havia ficado totalmente transparente e grudada no corpo. Mostrando a pele alva e deliniando o busto da ruiva. Ela usava um top cinza claro. E, pelo amor de Deus e de todo o autocontrole do mundo, seus mamilos estavam rígidos, sendo bem marcados pelo top e pela camisa transparente.

-- O que foi? - Ela olhou para si. E depois riu. - Opa. Era nova.

E então pulou para dentro da piscina de novo.

Jace ficou sedento. Quase rígido em meio segundo que obteve para apreciar Clary. Quase nua dos quadris para cima.

O loiro respirou fundo e buscou controle bem no fundo de seu ser.

-- Vamos, Clary. A festa acabou. Vem.

-- Ah. - Ela fez uma carinha triste. - Eu não quero!

-- Vamos, Clary.

-- Vem me pegar então. - Ela mostrou a língua e nadou pela piscina.

Jace riu e tacou o foda-se. Ele não perderia o momento.

Então tirou os sapatos e mergulhou na piscina.

Clary deu um gritinho e riu, tentando nadar para longe dele. Mas era tarde demais. Jace a havia encurralado no canto da piscina.

-- Peguei. - Disse ele, enjaulando-a com seus braços. Deixando Clary sem saída.

-- Pegou. - Ela riu. E parou. Olhando como a camisa de Jace grudou ao corpo. - Eu posso te contar um segredo?

Ele assentiu. A tensão sexual era palpável. O desejo entre ambos... Jace quase enlouqueceu.

-- Eu acho que não deveria estar te falando isso... - Ela desviou o olhar e depois voltou a olhar para ele. - Mas eu queria muito te ver sem camisa.

O loiro sorriu. E se livrou da peça num instante. Jogando-a para fora da piscina.

-- Assim?

-- Uhum.

Clary o analisou, hesitante em tocar os ombros nus de Jace. Ele inspirou, e mordeu os lábios vendo Clary, espalmando sua mão sobre sua pele.

-- Você é muito quente. - Sussurrou Clary. Ambos estavam a centímetros um do outro. Jace queria que o senso dele se fodesse. Queria tomar a boca de Clary num beijo intenso e depois subir com ela para um dos inúmeros quartos da casa de Magnus e... Foco. Ele precisava de foco.

-- Posso te confessar uma coisa? - Perguntou ele. Imitando as palavras de Clary. Ela assentiu. - Eu queria muito te ver sem camisa.

Ele teve medo que o passo fosse muito grande. Teve medo dela corar, arregalar os olhos e bater nele. E então nunca mais quereria vê-lo na vida.

Mas não foi isso que Clary fez.

Ela apenas tirou a camisa, como ele fez, e colocou na borda da piscina, do lado da dele.

-- Assim?

Ele assentiu, tocando sua cintura sem o tecido, que antes se amontoava abaixo dos seios pequenos de Clary, boiando.

-- Você pode não dizer nada dos meus braços? - Clary sussurrou para ele. Vulnerável, mas ao mesmo tempo muito à vontade. - Eu tive uma crise ontem de noite. E acabei... fazendo mais. Pode tomar cuidado com eles, por favor? Eu sei que é errado mas...

Jace se encantou com tamanha fofura. Clary era tão meiga. E o jeito que pediu foi tão... tenro. Era como se aquilo fosse realmente um favor, e não obrigação de Jace.

O loiro segurou os braços dela, levantando e distribuindo leves beijos por todas as marcas de cortes de cicatrizes. Clary o olhou, emocionada e interessada.

Ambos ficaram sem palavras, mas o momento não tinha acabado. Era uma aura que os envolvia, algo o deixava sem ar e encantado com Clary. Ela era tão diferente de todo mundo e ao mesmo tempo parecida com todas as pessoas que ele havia conhecido. Não era um mistério, mas era um desafio. Não só um desafio, mas um enigma. Clary era diferente. Um diferente bom. Um diferente que fazia Jace querer ficar perto dela o tempo todo e querer esmurrar o desgraçado do pai dela que fazia isso com a filha.

Jace queria proteger Clary até dela mesma.

Ele estava apaixonado. E nunca teve tanto medo de não ser correspondido. Ele sentiu que se Clary o rejeitasse... ele nunca se recuperaria. Não. Ele precisava dela. Era uma questão de necessidade.

Então ela o beijou. Pela primeira vez. Ela tomou a iniciativa. Ela colou os lábios nos dele e exigiu resposta. A qual foi imediata.

Jace segurou o pescoço da ruiva, aprofundando o beijo. Entre suspiros, uma batalha de línguas e lábios. Uma guerra árdua onde ambos saiam vencendo sempre. Agarrou sua cintura quando o beijo ficou mais intenso. Agora não era apenas carinho. Era tesão, paixão, desejo.

Muito desejo.

Ela abraçou o corpo dele contra o seu, suas unhas arranhando-o enquanto Jace descia seus beijos pelo pescoço dela. Lambendo e mordendo a pele macia e sedosa. Mesmo com o cloro, o cheiro de Clary era irresistível. Ele queria se afogar nela.

Quando não se aguentou, e a mordeu, ouviu um gemido deliciosamente fino e manhoso. As unhas dela fincaram mais fundo na pele de suas costas.

-- Jace! - Arfou. E enrolou suas pernas no quadril dele.

Pelos anjos. Ele iria enlouquecer.

Excitado. Jace estava muito excitado. Estava com um calor dos infernos, e excitado pra cacete. Puta merda.

Ele arriscou roçar seus lábios no busto magro de Clary. Arriscou arranhar levemente com os dentes e agarrar sua bunda. Tudo foi bem vindo por ela. Absolutamente todas as investidas dele.

Jace a apoiou ainda mais na parede, abaixando as alcinhas do top que ela usava, fazendo uma trilha de beijos e mordidinhas por onde o tecido revelava mais da pele dela.

Antes de chegar aos seios, Jace inspirou fundo. Lá embaixo, estava duro. Dolorosamente duro, enquanto Clary deveria estar molhada. Encharcada entre as pernas. Talbez com tanto desejo quanto ele.

Olhou para cima, para pedir confirmação de Clary. Ele não a obrigaria a nada, obviamente.

A ruiva mordeu os lábios e fez que sim.

Ardendo de desejo, abaixou o tecido que ele mais odiou na vida. E vislumbrou os seios de Clary. Pequenos, sem muito volume, e separados, mas absolutamente lindos e deliciosos. Na ponta, mamilos escuros, rígidos, implorando para serem notados. Jace jamais deixaria de lado um pedido daqueles.

Deslizou sua boca entre os dois seios, e depois abocanhou um, cabia inteiro na sua boca enquanto sua mão estava ocupada, apertando levemente e moldando o seio dela. Se deliciando. Chupou levemente o mamilo, e o soltou, ouvindo o suspiro de satisfação dela.

Clary segurou o rosto dele, o beijando novamente. Necessitada.

Ardendo de desejo. Tesão pairava no ar. Jace não lembrava de estar tão duro assim na vida.

-- Ei, ei, eiiii safadinhos!

Então o momento acabou. Graças a Isabelle.

-- Vamos. Iremos todos terminar a noite vendo um bom filme de terror! Depois vocês vão pro quarto e se ajeitam!

Mostrando o dedo do meio para Isabelle, Jace se afastou de Clary. Que parecia ainda em estupor pelo momento.

-- Vamos entrar, tomar um banho e nos trocar. - Simon disse atrás dela. - Magnus vai emprestar umas roupas!

Clary saiu da piscina. Ao ver Jace ainda parado, dentro d'água, virou a cabeça, em dúvida, como um filhote de cachorrinho.

-- Você não vem?

-- Agora não.

-- Por quê? - Ela pegou a cmisa e vestiu.

-- Porque... - Ele comprimiu os lábios um contra o outro. - ...digamos que você me deixou feliz.

Ela riu.

-- Feliz?

-- Uhum. - Ele assentiu e desviou o olhar. - Muito feliz.

Ela apenas sorriu inocentemente e saiu dali saltitando.

Jace riu consigo mesmo. Ela com certeza não tinha entendido.


Notas Finais


hihihihi

Capítulo cheio de emoções ai ai....🤧🤧🤧
NS tem um lugar especial no meu kororô


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