História Not A Bad Thing - Mudança de planos

P.O.V Hanna Parker

(Algum Tempo Depois)

As férias de julho se aproximavam, faltavam exatos uma semana para me livrar da quele colégio em uma viagem a Paris com meu pai. Nesse tempo que se passou eu me sentia estranha. Eu e Bieber sempre nos trombávamos de um jeito ou de outro, parecia que o destino ficava tirando onda da minha cara, e nunca dava em outra, era xingamentos de ambos os lados, eu não suportava a presença dele, sempre me irritava, mas também se sentia estranha quando não trocávamos nem se que um olhar. OLHA VAMOS PARAR POR AQUI.

Eu já estava no colégio com as meninas, como sempre, estava planejando uma festa na casa de Paulla, como eu era expert em festas e sempre bombavam as que eu dava eu resolvi ajuda-la. A festa seria no fim de semana, já que segunda ela e Clara iriam na viajem do colégio. Eu nunca fui em uma dessas viagens, eu sempre viajo com meu pai a algum lugar para passarmos algum tempo juntos. 

Cheguei em casa na quele dia e vi meu pai descendo suas malas, ué ele adiantou nossa viajem?

— Ola papai — sorri e ele sorriu triste

— Oi minha princesa — nos abraçamos

— O que ouve? Vai adiantar a nossa viajem? — sorri animada, mas suas expressão fez meus sorriso desaparecer

— Nós não vamos poder viajar nessas férias pequena

— Porque?

— Eu tenho uma conferencia muito importante, me perdoe 

— Mas papai, só temos o mês de julho pra ficarmos juntos, o resto do ano nos quase nem nos vemos direito

— Me perdoe Hanna, mas dessa vez não vai dar — senti o choro embargando-me

— Tudo bem papai, vai la com a sua empresa, pelo jeito é a unica com a qual  você se importa

— Não é verdade, sabe que eu amo você

— Ama mesmo? Então porque nunca está comigo? Porque sempre tem algo mais importante na droga da sua empresa que tem sempre que te tirar de mim? Porque papai? — subi correndo e chorando, me tranquei no meu quarto e desabei de tanto chorar. Não era a primeira vez que ele cancelava algum programa nosso por causa da merda da quela empresa. Eu não ligaria de ser pobre se ao menos tivesse um pai presente.

Ele faz muita falta, depois da minha mãe só me sobrou ele, a família da minha mãe o culpa pela morte dela e eles nos deram as costas quando mais precisávamos, a família do meu pai estão cada um espalhado em cada canto do mundo por isso eu só tenho ele, mas pelo o que eu estou vendo, não tem mais ninguém agora, só eu e a solidão.

Eu não sei ao certo quanto tempo eu fiquei sentada na quele chão de madeira chorando, mas só o que eu pude ouvir um tempo depois foi o carro do meu pai saindo e Mary vindo me avisar que ele já tinha ido. Dei de ombros, que vá também.

Levantei, fui pro meu banheiro e tomei um bom banho, fiquei vegetando por meia hora de baixo do chuveiro. Quando saí me sequei e me vesti-me com legging preta, um blusão preto estampado que ia até metade das minhas coxas e uma bota preta. Desci e avisei Mary que iria dar uma volta por ai, Phany veio comigo.

— Eu soube do que ouve, lamento amiga — Phany disse sincera

— Ah tudo bem — disse sem ligar muito pro que tinha passado

— Quais são seus novos planos pras férias?

— Eu não sei, sinceramente

— Que tal a viagem da escola?

— Eu nunca fui em uma viagem da escola

— Suas amigas vão, você pode ir também, aposto que vai ser bem divertido

— Vou pensar, prometo — sorrimos 

— PARA — ela deu um grito e eu me assustei 

— O que foi? Ta maluca?

— Não, é que eu quero um sorvete 

— Compra um pra mim também — ri, ela assentiu e saiu em direção a barraquinha do outro lado da rua. Fui até a praça e me sentei em um dos bancos observando a paisagem, que era composta por muitas arvores e pessoas, era um lugar bom.

De longe avistei Bieber, ele conversava com uns caras estranhos e tinha um cigarro entre seus dedos. Que maravilha, além de estupido ainda é um drogado, ta na cara que aqueles caras são traficantes. Ele deu dinheiro e o cara deu alguma coisa que eu não solbe identificar, Bieber colocou a coisa no bolço de dentro da sua jaqueta e saiu como se nada tivesse acontecido. Seus olhos caramelados se encontraram com os meus, ele fechou a cara e seguiu seu caminho, ok senhor zangadinho.

— Voltei gostosa — falou Phany, eu ri e peguei meu sorvete das mãos dela

— Acho que você tem razão

— Em que?

— Em eu ir na viajem do colégio, pode ser bom

— Claro que vai ser, passar duas semanas inteiras com as suas amigas, e ainda de bobeira

— É, olhando por esse lado é uma ótima ideia, que genia você Phany, só me orgulha a cada dia mais

— Eu sei né meu bem, olha o nível

— É verdade, sempre no nível mais alto né

— Sempre — começamos a rir. Assim que terminamos nossos sorvetes voltamos para casa. Liguei para Clara e Paulla avisando que iria na viajem, elas vibraram e ficaram muito felizes, isso me animou bastante. Nós iriamos viajar segunda- feira, agora a concentração total era a festa na casa de Paulla.