História Not A Bad Thing - Festa

P.O.V's Hanna Paker

Hoje finalmente era a tão esperada festa da Paulla,nós convidamos o colégio todo, seria "A" festa. Pelos meus cálculos iria superar a minha melhor festa, ela é boa no que fazia e com a minha ajuda ficou tudo perfeito.

Estava em casa me arrumando junto com Phany, tomei um banho e fui até meu closet escolher uma roupa. Procurei por tudo mas não conseguia achar, estava começando a entrar em panico

— Phany, pelo o amor, me ajuda, eu não tenho roupa pra essa noite

— Você tem sim — ela sorriu e correu para o meu closet, sentei na minha cama e esperei, ela saiu de la 10 minutos depois.

— Eai?

— Aqui, veste, temos que dar um jeito no seu cabelo ainda — dei de ombros, vesti-me com uma blusa preta colada com mangas até o cotovelo, uma mini saia vermelha xadrez de cintura alta, uma meia preta que ia até o meio das minhas coxas e uma bota cano longo com salto bem alto, do estilo roqueira. Coloquei um colar apenas. Amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo, fiz uma make pesada, finalizei com um batom vermelho sangue. Me olhei no espelho e me senti poderosa.

— Você é um genia Phany

— Eu sei meu bem — sorrimos. Já estava quase na hora da festa e eu tinha que ir antes de todos eles chegarem,pois eu iria recebe-los na entrada. Eu e Phany finalmente saímos de casa. Chegamos na casa da Paulla e a mesma estava roendo suas lindas unhas vermelhas

— Hey, vamos parar com esse nervosismo, vai dar tudo certo — falei e ela deu um pulo quando me viu

— Ai que bom que você chegou, ainda não chegou ninguém, será que alguém vai vir? E se flopar?

— Não vai flopar, nós que preparamos e vai ser perfeito. Vou pra entrada, cuida do resto dos detalhes, o buffet tem entrar pelos fundos, não esquece

— Ta bom — Fui para a entrada em quanto as outras meninas arrumavam mais umas coisinhas dentro da casa. O primeiros convidados chegaram e eu os recebia sempre sorrindo, ganhava muitos elogios pelo meu visual alternativo.

Quando a casa estava bem cheia e eu pensei que não iria chegar mais ninguém, eis que um ultimo convidado chega, eu fiquei surpresa em saber que Bieber tinha sido convidado e mais ainda surpresa quando ele compareceu, ou seja agora.

— Boa noite, se divirta — sorri falsa, ele riu

— Boa noite, obrigada — o mesmo entrou. Oh céus, como ele estava lindo. Usava uma blusa xadrez azul, uma calça jeans caída escura e um supra preto, seu boné se encaixava perfeitamente em seus topete mais perfeito ainda. Suspirei e me abanei um pouco, esse menino pode ser o que for, mas é um puto de um gostoso.

Entrei na casa e todos estavam se divertindo, exatamente como manda o figurino, a musica era bem alta, e em vários cantos tinha alguém se pegando. Olhava todo no corredor de cima, tinha uma boa visão da li. O garçom passou e eu peguei um ice, estava bem gelada, do jeito que eu gosto.

— Você é boa nisso — uma vós terrivelmente rouca e sexy falou atrás de mim. Olhei e era Bieber, ELE ESTÁ ME ELOGIANDO? ESPERA, VAMOS DO COMEÇO.

— Você acha? — sorri vitoriosa e ele assentiu bebendo seu whisky — Muito obrigada

— Não se acostume

— Jamais — ri e ele saiu de perto de mim, o observei descer as escadas ele chegou em uma menina, falou algo em seu ouvido e os dois saíram do meu campo de visão. Bieber,além de mal educado e idiota é pegador? O que mais falta nessa lista? 

Ao decorrer da festa eu me divertia, conversava com todos, dançava com alguns gatinhos, mas não fiquei com ninguém, eu não queria e não estava com clima. Agora me encontrava no barzinho improvisado que nós fizemos, pedi um drink forte. Quando chegou eu bebi tudo de uma vez, desceu quente na garganta, mas me senti bem depois, pedi muitos desse drink, eu nem sabia porque estava bebendo, mas chegou a ponto de que eu estava completamente bebada. 

Quando a festa acabou eu estava jogada em cima do balcão de bebidas, meio acordada e meio dormindo, sentia meu corpo mais pesado do que ele realmente é e minha cabeça latejava

— Que porre hein — olhei e vi Bieber sorrindo

— Saí da qui — fechei a cara

— Calma patricinha, só quero te ajudar

— Desde de quando você ajuda as pessoas? — perguntei desconfiada 

— Desde de sempre, vem comigo — dei de ombros, eu nem estava pensando direito. Me apoiei em seu ombros e ele me ajudou até chegar em seu carro

— Pra onde você vai me levar? 

— E isso importa?

— Se você for me estuprar ou tentar me matar , sim

— Não se preocupe, eu não vou fazer nada com você — assenti e entrei em seu carro no banco de trás. Ele deu partida e eu acabei dormindo durante o trajeto até não sei a onde.