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História Not cute just psycho (Leedo do Oneus e Wheein do Mamamoo) - Capítulo 7


Escrita por: BaeThamy

Notas do Autor


Estou de volta...
Desculpa pela demora. Estou doente esses dias por isso o atraso..

Espero que gostem do capítulo! 😉

Capítulo 7 - Capítulo 7


Fanfic / Fanfiction Not cute just psycho (Leedo do Oneus e Wheein do Mamamoo) - Capítulo 7

-Casar com você?

-Isso, mas não seria um casamento de verdade. Seria só no papel.

-Ahhh. - Ela disse com uma espécie de surpresa e decepção.

-Nós não precisaríamos estar realmente juntos. Mas teríamos um papel comprovando nosso casamento o que com certeza aumentaria as suas chances de ganhar a guarda definitivamente.

-Precisa pensar nisso. 

-Ok, eu espero a sua resposta. 



Era estranho para a Wheein porque casamento era algo sério para ela, não apenas um contrato. Ela teve uma vida tão errada até agora mas ainda tinha esperança de ter um final feliz algum dia na vida e o casamento com alguém que amava era sem dúvidas a coisa que mais queria. Mas o Leedo tinha razão, o ex dela poderia tomar o menino se descobrissem a situação dela decidindo assim pensar com carinho na proposta dele. 


Era um pouco decepcionante para a Wheein pensar que seria tudo uma enorme mentira, o Leedo era uma homem tão incrível que merecia algo realmente de verdade. Entretanto ela amava demais o filho para arriscar perde-lo para alguém que nem si quer gostava da criança.


A Wheein se certificou que o Sunyul estava dormido em seu quarto e voltou para a sala onde o Leedo estava sentado vendo TV. Ele estava nervoso e ainda não sabia como reagir a sua própria proposta de casamento, a TV era apenas uma distração para a sua cabeça que estava rodando a mil por hora. 



-Acho que eu aceito. 

-Como?

-Eu aceito me casar com você.

-Ôhh ok. 



A Wheein se sentou ao lado dele no sofá e ficou vendo TV sem estar realmente prestando atenção nela. Era um momento constrangedor para os dois, o Leedo estava vermelho, sem jeito e não parava de se remexer no sofá. 



-Você tem alguma coisa para beber? - Ela perguntou.

-Tem sucos na geladeira.

-Me refiro a algo mais forte. 

-Ah, tenho sim. 



O Leedo se levantou e foi até sua adega, ele tinha uma do tempo em que gostava de beber mas hoje em dia ele tinha parado. Ele voltou com uma garrafa de vinho e duas taças e se sentou novamente no sofá. 

Passaram horas bebendo como loucos para poder desaparecer aquele constrangimento entre eles e depois de várias garrafas eles estavam bêbados e confortáveis um com outro pela primeira vez.



-É estranho estar aqui bebendo com outro homem. 

-Você deve ter passado por muita coisa. Eu sinto muito por tudo. 

-Foi difícil mas tudo mudou depois que te conheci. - Ele sorriu tímido.

-Eu fico feliz em ter podido ajudar. 

-Você é tão bom para mim que eu estou começando a ter sentimentos por você.

-Ahhh

-Desculpa falar isso assim, mas cada gesto seu de cuidado e carinho me deixa mais apaixonada. 

-Eu particularmente não queria tornar as coisas difíceis para você. - Ele disse.

-Tudo bem, eu já estou acostumada com coisas complicadas.

-Eu.. sabe... eu acho você tão incrível. 

-Bondade da sua parte dizer isso. 

-Não estou dizendo para ser bonzinho. Você realmente é uma mulher incrível.

-Obrigada. 

-Será estranho se eu confessar que penso em você com muita freqüência? - Ele perguntou.

-Acho que não tanto quando se eu disser que penso em seu corpo nu sempre que te vejo. - Ele sorriu.



Ele deixou sua taça sobre a mesinha e se aproximou dela que como por instinto recuou um pouco. Ela nunca tinha dormido com outro cara além do pai do filho dela e depois de dar luz ao menino essas visitas íntimas que ele fazia a ela no porão era quase sempre de madrugada depois de beber demais. 



-Desculpa, eu não queria... - Ele não sabia o que fazer com a reação dela. 

-Não.. tudo bem.. eu que.. quero me desculpar.. 

-Tudo bem. Acho que devemos dormir.

-Não.. eu quero. 



Ela disse se aproximando lentamente dele, que entendeu o recado e diminuiu ainda mais a distância de forma bem lenta. Seus lábios se tocaram e um beijo carinhoso foi iniciado. Aquele beijo era novidade para os dois, a muito tempo que um beijo tão delicado e carinhosos havia acontecido na vida dos dois.

A Wheein montou no colo do Leedo que intensificou o beijo, sua língua pediu passagem em sua boca e ela permitiu. As mãos dele começaram a deslizar pelo corpo da Wheein que estava em extase com o toque dele, podia sentir seu membro rijo sob si e ousou rebolar lentamente para provoca-lo.

Os lábios dele desceram da boca até o pescoço dela, e a provocação arrancou gemidos baixinhos da Wheein que teve um pequeno momento de clareza, mas detestou mesmo ter tido. 


-Leedo é melhor pararmos por aqui. 

-Porque? - Ele disse excitado. 

-Eu ... Eu estou menstruada. 

-Ah é verdade... - Ele disse um pouco decepcionado por dentro, mas não deixou que ela percebesse. - Tudo bem. Você quer dormir comigo?

-Sim. - Ela disse animada. Era apenas dormir mas isso era um avanço para os dois. 


Ele segurou as coxas dela e se levantou do sofá carregando ela em seu colo. A Wheein enroscou as pernas em volta da cintura dele e se deixou levar até seu quarto. Ela beijou o Leedo durante o caminho para o quarto pois era difícil evitar aquele homem tão lindo ainda mais de tão pertinho. 

O Leedo deixou ela sobre a cama delicadamente e deu a volta na cama. Ele deitou ao seu lado e puxou ela para deitar sobre o seu peito e pela e primeira vez ela sentiu o carinho de um homem de verdade. 


A menstruação dela serviu meio que como um teste para saber se o Leedo respeitaria a negativa dela ou se insistiria em se satisfazer. Para felicidade e alívio da Wheein ele não só aceitou como foi extremamento carinhoso com ela todo o momento. E assim eles caíram no sono abraçadinhos na cama dele.



[...]



Antes mesmo que o sol entrasse pela janela acordando o casal de pombinhos o Sunyul fez esse trabalho. Ele acordou sozinho em seu quarto e saiu correndo procurando por sua mãe pela casa e se sentiu aliviado quando a viu deitada na cama do tio Leedo. Correu até a cama e pulou sobre, naquele momento eles estavam na mesma posição da noite anterior o que fez o menino deitar ao lado do Leedo, apoiar a sua cabeça na barriga dele para poder encarar a mãe. 


-O dia chegou!! - A criança disse fazendo cócegas no Leedo com uma mão e na mãe com a outra. 


O Leedo acordou assustado olhando para baixo e vendo a cena da Wheein deitada sobre seu peito e o Sunyul sobre a sua barriga. 



-Bom dia garotão. 

-A mãe não acorda. - Ele disse um pouco preocupado.

-Ela deve tá cansada. 



O Leedo chacoalhou um pouco a Wheein que acordou assustada olhando para o filho bem diante de seus olhos a fazendo sorrir. Ela ainda não tinha percebido o que estava realmente acontecendo, só deu conta do que estava acontecendo quando sentiu a mão do Leedo em seu ombro.



-Bom dia Wheein. - Ele disse com a voz rouca. 



Ela se levantou rapidamente assustada, meio que não se lembrava como havia parado ali na cama dele e ficou em pânico por ser descoberta pelo filho naquele momento constrangedor. 



-Mamãe porque você dormiu com o Titio e não me chamou? - Ele perguntou um pouco ofendido por não ter sido chamado. A Wheein estava vermelha e em pânico com a situação. 

-Você estava dormindo tão pesadamente e espalhado pela cama que a sua mãe teve que dormir aqui.

-Ah... eu queria dormir com o Titio também.

-Teremos muitas noites para isso. ok?

-Tá bom. - Ele disse sorrindo.



A Wheein levou o Sunyul para o banheiro principal para se higienizar e o Leedo fez o mesmo no banheiro dele. O casal estava naquele momento tentando se lembrar do que aconteceu na noite anterior e parece que nada estava claro para eles. A última coisa que o Leedo lembrava era da Wheein ter aceito seu pedido de casamento, de ter pedido Álcool para beber e de terem bebido demais. 



Com a Wheein não era diferente, ela não tinha costume de beber então só lembrava de pedir a bebida mesmo. Ao decorrer do dia alguns flashes começaram a passar pela cabeça de ambos deixando eles sem jeito um com o outro durante todo o dia. 

Durante o almoço ele decidiu confirmar a resposta dela sobre seu pedido, queria resolver todas as partes legais rapidamente. 



-Wheein, sobre o pedido de antes. Você realmente aceita?

-Sim. Não acho que tenha escolha. 

-Ahh. - Ele se sentiu estranho por ela ver como se fosse algo simples e comum.

-Que cara é essa? - Ela perguntou surpresa. 

-Nada.

-Você fez uma cara estranha. 

-É que você respondeu com uma frieza. 

-Eu fiz? Desculpa.

-Não tudo bem. 

-Não está tudo bem. Casamento é sagrado para mim, não queria que fosse assim só que eu não tenho escolha. - Ela respondeu sinceramente.

-Casamento? quem vai casar mamãe? - O Menino perguntou curioso, fazendo os dois entrarem em pânico. 

-Depois nós conversamos meu filho. - A mãe respondeu em pânico. 

-Porque? quero saber.. eu sou um homenzinho. - O Leedo sorriu.

-O que você acharia se eu e a sua mãe nos casássemos?

-Vocês dois? Você seria o meu papai? - Essa constatação óbvia deixou o casal assustado.

-Éhhh.. eu acho.. é.. - Ele respondeu sem jeito.

-Eu ia adorar. - Disse levantando da mesa e correndo até o Leedo e sentando em seu colo, o que sem dúvidas fez o médico sorrir. 

-Eu vou falar com o advogado então.

-Tudo bem. - Ela respondeu com um sorriso amargo no rosto.



O pequeno Sunyul ficou todo o dia colado no Leedo. A criança estava maravilhado com ideia de ter o médico como pai dele que não deixava de sorrir e falar para todas as pessoas que encontrava que o Tio Leedo ia se casar com a mãe dele e se tornar seu pai. 



O Leedo ligou para o seu advogado depois do almoço e pediu para que ele ajeitasse os papéis do casamento deles com urgência. Ele passou parte do tempo em que estava com ela tentando descobrir o que ela gostaria para o casamento mas ela sempre desconversava e dizia que qualquer coisa estava bom. A Wheein não parecia ter amigos e muito menos família, o Leedo não era muito diferente tinha um grupo restrito de cinco amigos no total e sua família não sabia do que estava acontecendo.



No início da noite o casal não conseguia olhar um nos olhos do outro e motivo era que as lembranças da noite anterior estava quase todas completas. Os dois sabiam o que tinham acontecido na noite passada e isso era vergonhoso demais para eles.



O médico ficou responsável pelo jantar daquela noite e começou a fazer com muito prazer. Ele gostava de cozinhar se sentia feliz em fazê-lo e gostaria de saber o que a Wheein e o Sunyul achariam da comida dele. Mesmo estando sem jeito por tudo que ele lembrava da noite passada ele chamou a Wheein para se sentar na banqueta da cozinha para conversar com ele. 



Ela caminhou até a banqueta e se sentou enquanto o menino estava deitado no sofá assistindo algum desenho. Ela agora tinha uma visão privilegiada do Leedo na cozinha e isso fez seu coração palpitar, ele deslizava pela cozinha como se fosse aquele seu lugar preferido.



-Quando aprendeu cozinhar assim?

-Eu não sei bem. Eu só sei.

-Entendo.

-Precisamos conversar né?!

-Sobre? - Ela disse meio como quem não quer nada.

-Sobre o nosso casamento. - Ela pareceu surpresa. - Como você gostaria que fosse?

-Não vamos apenas assinar os papéis? - Ela perguntou sem entender. 

-Você não gostaria de uma festa?

-Para um casamento de mentira? - Ela perguntou.

-Você disse que casamento é algo sagrado. - Fez uma pausa. - Para mim também. Acho que uma cerimônia é o mínimo que merecemos. 

-Não quero te incomodar com isso além do mais ficará tudo muito caro.

-Já te disse que você não incomoda em nada e dinheiro não é um problema.

-Você pode escolher o que fazer. Eu confio em você! - Ela apenas disse isso. 

-Tem alguém que gostaria de convidar? seu pais?

-Não! - Respondeu secamente. 

-Tudo bem. - Ele disse rapidamente. Sabia que devia ser difícil para ela falar sobre os pais que a expulsaram de casa deixando ela passar por tudo aquilo sozinha.

-Na verdade eu tenho umas amigas que eu perdi o contato depois que engravidei.

-Lembra seus nomes ou telefones?

-Sim. 

-Ótimo, que tal ligar para elas depois? 

-Eu farei isso. 

-Convide-as para nos visitar qualquer dia desses. 



O Leedo ficou desatendo por um minuto e acabou cortando superficialmente o seu dedo o que fez a Wheein correr para ajudar o médico. Foi mais por puro instinto até porque ele era médico saberia cuidar bem melhor do que ela daquele corte. 



Tomou a mão dele nas suas e levou até a torneira, limpou o corte com sabão e brigou com ele dizendo para ele ter mais cuidado ao utilizar a faca. Ele achou a preocupação dela fofa e não disse nada além de concordar com ela. Levou ele até o banheiro principal e pegou a pomada e um band-aid para fazer um curativo. Assim que ela terminou que colocar o curativo ele pressionou o corpo da Wheein levemente contra a bancada. 



Ela pareceu surpresa mais não tentou se esquivar ou empurra-lo como na noite anterior, ela sabia que se não quisesse ele não faria. Traduzindo ela confiava nele.



-Eu lembro de tudo que fizemos ontem. 

-Não fizemos nada. - Ela disse. 

-Então você também se lembra? - Ela sorriu sem jeito. - Agora que estamos sóbrios você ainda admite que pensa em mim nu? ou colocará a culpa na bebida.

-O melhor para a nossa convivência é eu dizer que foi culpa da bebida. Mas eu não gosto de mentir. - Ele sorriu satisfeito em ouvir aquilo e lhe roubou um beijo casto. - Isso não é certo.

-O que? Eu me apaixonar por você? - Aquelas palavras pararam o coração dela naquele momento. 

-Não diga essas coisas para mim. Não é justo!. 



Nesse momento o alarme de incêndio da casa começou a tocar o que fez o casal voltar a realidade. Esqueceram as panelas no fogo quando foram ao banheiro. Os dois correram até a cozinha, apagaram o fogo e tentaram afastar a fumaça dos sensores para evitar que o prédio fosse evacuado por um erro deles. 



-Acho melhor nós comprarmos algo para comer. - O Leedo disse quando viu sua comida queimada no fundo da panela.











Notas Finais


E aí? O que acharam do capítulo??


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