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História Not cute just psycho (Leedo do Oneus e Wheein do Mamamoo) - Capítulo 8


Escrita por: BaeThamy

Notas do Autor


De volta com mais um capítulo.
Espero que gostem!! 💕

Capítulo 8 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction Not cute just psycho (Leedo do Oneus e Wheein do Mamamoo) - Capítulo 8

Na manhã seguinte o Leedo saiu bem cedo para trabalhar e deixou os dois dormindo tranquilamente em sua cama. O menino insistiu em dormir com o médico aquela noite e ele não podia negar aquele pedido tão carinhoso do menino. 



Quando a Wheein acordou ela estranhou estar apenas com o filho na cama e só então se lembrou que ele havia avisado que trabalharia em um plantão de 24 horas aquele dia. Explicar ao menino o que era um plantão de 24horas foi difícil já que o menino estava tão ligado ao médico que não gostava de ficar tanto tempo longe dele. 



Quase perto do horário do almoço a Wheein decidiu ligar para uma de suas ex amigas. Apesar de estar em pânico ela queria saber como estavam as coisas e se ela lembrariam dela.



-Alô!! 

-É a Hwasa? 

-Uau ninguém me chama assim a anos. Quem está falando?

-É a Wheein!

-Wheein?? A do colégio? 

-Sim. Tudo bem?

-O que aconteceu com você? 

-É uma longa história. 

-Eu estou disponível para ouvi-la. - A amiga disse curiosa. 



A Wheein explicou tudo que aconteceu em sua vida desde o dia em que descobriu estar grávida, disse como foi expulsa de casa e como o marido era terrível com ela e como foi criar uma criança sozinha nas condições em que vivia. A amiga ouvia tudo chocada e muito triste por saber de tudo que ela tinha passado. A Hwasa na época procurou a amiga assim que ela passou a não ir mais para a escola, foi recebida pelos pais dela que simplesmente disseram que ela não morava mais na casa e fecharam a porta em sua cara. 



-Mas as coisas melhoraram um pouco nos últimos meses. 

-Melhoraram como?

-Eu encontrei um cara legal.. e nós vamos.. como posso dizer.. nos casar. - Ela gaguejava tentando encontrar as palavras.

-Casar?

-Sim. - Ela sabia que não era real mas quanto mais pessoas achassem que era verdadeiro mais convincente seria a mentira. 

-Quero conhecê-lo. Eu não vou deixar você de novo e mais uma vez desculpa por não te procurar.

-Tudo bem, onde ele me escondia do mundo era impossível de achar mesmo. 

-Desculpa. Vou chamar as meninas e vamos te encontrar ok?!

-Tudo bem. Esse é meu número pode me ligar e confirmar quando virá.

-Pode deixar. 



A Wheein desligou o telefone com um alívio imenso por poder contar a sua história para algum conhecido, de saber que alguém de seu passado ainda lembrava e se preocupava com ela. 



Ligou rapidamente para o Leedo pois queria sua autorização para receber as meninas em sua casa. Ele não demorou a atender o telefone.



-Oi pode falar agora?

-Claro. O que aconteceu? -Ele perguntou um pouco preocupado.

-Eu liguei para as minhas amigas de infância e só queria saber se elas podem vir aqui quando você não tiver?! 

-Ah fico feliz que conseguiu falar com elas. - Ele fez uma pausa e respondeu alguém no fundo antes de voltar a falar. - Pode receber visitas sim. Fique a vontade a casa também é sua! 

-Obrigada Leedo. Eu prometo não fazer bagunça e ficarei de olho nelas. 

-Eu confio em você. Eu preciso ir. Nós falamos depois?

-Sim. Obrigada! 

-Ahhh quase esqueci. O Sunyul tem mais uma vacina para tomar, pode trazê-lo aqui hoje? 

-Sim, no início da noite eu passo aí. 

-Ok, obrigado. Nós vemos! 



Eles desligaram o telefone e o Leedo voltou ao trabalho. O Xion estava no fundo implicando com o fato dele estar de conversa com uma mulher durante o expediente. Ele sabia que era a Wheein por isso ele implicava ainda mais com o amigo.



-Os meninos sabem que você está apaixonado? - Perguntou ao Leedo.

-Cala boca Xion. 

-Admita cara. Seus olhinhos brilham quando fala dela ou com ela.

-Eu vou trabalhar. - Ele saiu ignorando o amigo. Ele sabia que podia ser verdade mais não queria cair na pilha do amigo implicante. 



O Leedo conseguiu pela primeira vez fazer amizade com uma funcionária do hospital desde que entrou lá a anos atrás. Aquela recepcionista novata que atendeu ele e o Sunyul no dia das primeiras vacinas se tornou próxima a ele. Ele gostou da honestidade e da simpatia da menina, ela por sua vez quis se aproximar para tentar descobrir o porquê do medo que todos tinham dele. 


O que era estranho para todos os demais funcionários que achavam ela louca ou algo do tipo. Como ela podia ser amiga do Dr. Psicopata?! As enfermeiras tinham tanto medo dele depois que foram pegas falando mal, mas mesmo assim não pararam de fofocar sobre a vida dele. 


Depois daquela consulta onde ele levou o Sunyul foi um escândalo na ala infantil do hospital. Só se falava disso pelos corredores, a vida dele se tornou um livro aberto onde todo mundo queria meter a colher.


No início da noite lá estava o Sunyul e a Wheein entrando pela recepção do hospital. Assim que as funcionárias reconheceram a criança e a mãe o burburinho já começou.


-Oi, boa noite. O Dr. Kim por favor.

-Oi boa noite. -A recepcionista disse sorridente. -Oi pequeno tudo bem?

-Eu não sou pequeno tia. -Ele respondeu atravessado mas sorridente.

-Ah é verdade você é grande para sua idade. Me desculpa. - Os dois sorriram. 



As enfermeiras se aproximaram da recepção para poder colher qualquer tipo de informação que elas pudessem. 



-O Titio Leedo tá aí? -Ele perguntou sorrindo novamente.

-Eu vou chamar ele para você.

-Na verdade, ele disse que faltava uma das vacinas do Sunyul.

-Ah sim. Vou fazer a ficha dele então.

-Obrigada.



Enquanto a funcionária procurava a ficha dele no sistema, a criança começou a falar como uma matraca. Falou de várias coisas sem relevância e mesmo trabalhando a funcionária foi extremamente educada e solicita com a criança o que fez ele se sentir mais próximo dela.



-Você sabia que o Titio Leedo e a mamãe vão se casar? -O menino soltou no ar, causando um infarto em todos presentes. 

-Sério? -A novata respondeu sorrindo, um sorriso genuíno de felicidade pelo médico. -Meus parabéns senhora Wheein. 



A Wheein ficou vermelha na mesma hora, ela só queria enfiar a cabeça embaixo da terra para fugir daquele constrangimento. Ela apenas assentiu para a recepcionista que sorriu da reação dela. 



-Ele é incrível, fez uma ótima escolha. -A recepcionista disse piscando para ela. 

-O que você está falando aí que deixou a Wheein sem jeito? - O Leedo perguntou ao chegar perto da recepção de surpresa.



O pequeno agarrou as pernas dele e logo foi suspenso até recebe um colinho do médico. Ele abraçou o pescoço do Leedo e ficou por alguns segundos só sentindo a presença dele. 



-Boa noite garotão. Tudo bem?

-Sim. Eu tava com saudades!

-Eu também tava. - O menino o abraçou mais uma vez. -Você não me disse! -Ele disse olhando para a recepcionista.

-Eu só disse que você é incrível. 

-Porque me elogiou de repente? -Ele riu discretamente.

-O Sunyul disse que vocês vão se casar. - Ele arregalou os olhos surpreso. -Ahhh... 

-Vocês vão casar? -O Xion perguntou. - E não me disse nada?! Você é um péssimo amigo. -Disse magoado.

-Eu pedi para ele não contar. - A Wheein tentou defender o Leedo.

-Já está defendendo ele?! Que fofinha! -Ele disse sorrindo. -Vamos conversar lá dentro. É mais privado. - Disse olhando para as abutres das enfermeiras.



Os quatro entraram na sala de consulta em silêncio que logo foi quebrado pelo Xion. Que parou no meio da sala, colocou a mão na cintura e perguntou que história era aquela. 



-Vão me contar ou não?

-Eu pedi a Wheein em casamento. Fim da história.

-E não me disse por que? 

-Eu ia contar. - O Leedo disse.

-Ele me pediu em casamento antes de ontem. Não faz tanto tempo. - O Xion sorriu da forma que ela defendia o noivo. 

-Tudo bem, vou deixar passar dessa vez. Mas só desta vez. - Ele riu. - Vamos marcar um jantar com os meninos depois. 

-Ok. - O Leedo disse sabia que não podia evitar os amigos por muito tempo.



O Xion pegou o menino no colo e sentou ele na cadeirinha fofinha que eles tinham para as crianças. Preparou a vacina que faltava e foi até ele que se encolheu na cadeira e chamou o Leedo.



-Deixa que eu seguro ele. - Disse pegando ele no colo e sentando no sofá. - Vai ser só uma picadinha. 

-Vai doer papai?!. - Foi a primeira vez que o menino chamava ele assim e foi um choque para todos na sala. Ele não soube o que dizer no momento e apenas abraçou o menino enquanto o Xion aplicava a injeção. 



Era uma mistura estranha de sentimentos no coração do Leedo naquele momento. Era a primeira vez que ele ouvia uma criança chamá-lo assim, isso era um sonho para ele a tanto tempo que deixou o médico emocionado.



Uma lágrima escorreu pelo seu rosto, isso fez os outros dois adultos ficarem confusos com a situação. O médico ficou mais uns dois minutos abraçando o menor no intuito de se acalmar e acalmar o menino que ainda chorava pela injeção. 

Assim que eles se afastaram o menor viu as lágrimas do médico e ficou confuso.



-Porque está chorando Titio Leedo?

-Eu não gosto de ver você chorando. -Ele respondeu sorrindo.

-Eu tô bem Titio. -Disse mexendo o bracinho que recebeu a injeção. - Não chora!!

-Fico feliz que está bem. Não vou chorar mais não.  





O Leedo secou as lágrimas e se levantou do sofá com a criança no colo. Agradeceu ao amigo pelos serviços e levou os dois para fora da sala, assim que saiu pela porta todos os funcionários olhavam para os três como se eles fossem ETs. Ele sabia bem o que aqueles olhares significavam mas não diria nada diante dos dois, ele avisou na recepção que sairia para jantar e jogou um olhar mortal para os funcionários que ele sabiam que estavam fazendo fofoca sobre a vida dele. 



Eles se juntaram para jantar no restaurante do hospital mesmo sabendo que a comida não era tão gostosa assim. Na verdade ele não podia se distanciar demais do hospital por estar de plantão e se alguma emergência acontecesse ele precisaria correr.



Eles se sentaram no canto e começaram a jantar em silêncio, nenhum deles queria falar naquele momento então decidiram apenas aproveitar a companhia um do outro. Infelizmente nesse silêncio o casal pode ouvir uma das mesas ao lado falando da vida dele, os funcionários não tinham percebido que ele estava sentado bem pertinho deles. 



O Leedo fechou a cara na mesma hora, queria voar no pescoço de alguém naquele restaurante mas mudou de ideia quando viu a carinha de culpada da Wheein. Ela sentia que a culpa era toda dela e do menino e se sentia horrível por fazer da vida dele um domínio público. 



-Sinto muito. -Ela disse de cabeça baixa.

-Não tem porque se desculpar.

-Eles estão falando de você.

-Minha vida sempre foi motivo de curiosidade deles, não tem nada haver com vocês. 

-Então eu piorei tudo.

-Não piorou nada. Não diga isso. Vamos? -Eles já haviam terminado de comer naquele momento. 



O Leedo pegou a mãozinha do Sunyul e caminhou ao lado da Wheein até a saída mais não conseguiu se segurar. Tocou no ombro de um dos funcionários da mesa que gelou na mesma hora.



-É divertido falar sobre a minha vida?

-Não... senhor... Não é isso...

-A próxima vez me chama na conversa também, eu sei vários podres meus. - Disse espumando de raiva. 

-Desculpa senhor. 



O Leedo pegou a mão da Wheein, entrelaçou seus dedos e levou eles para fora do restaurante chamando ainda mais atenção das pessoas no local. Eles caminharam de mãos dadas até o jardim do hospital onde se sentaram no banquinho em silêncio. O médico queria quebrar a cara de algumas pessoas mas precisava mantar a calma diante dos dois. Era estranho para a Wheein mais o Leedo ainda estava segurando a mão dela, mesmo depois de estarem sentados a algum tempo no jardim. 



-Você não precisa voltar? -Ela perguntou.

-Ainda estou irritado demais para voltar. 



A Wheein se virou para ele e com a outra mão livre deslizou carinhosamente sobre o rosto do médico que apenas fechou os olhos e aproveitou o momento para se acalmar.  



-Sei que isso tudo é incomodo para você e sinto muito por isso. 

-Não é incomodo estar com você. - Ele dizia ainda de olhos fechados. - Eu apenas fico irritado pelo fato deles acharem a minha vida tão interessante. 

-Não fique, você é melhor do que isso. 

-Obrigado por tudo. - Ele disse abrindo os olhos e se aproximando da Wheein.



Seus lábios se tocaram e uma eletricidade passou por seus corpos, causando arrepios em ambos. Um beijo calmo foi iniciado fazendo o coração dos dois bater mais forte. O Sunyul estava sentado ao lado do Leedo apenas olhando os dois juntos, seu olhar apaixonado para seus novos pais era a coisa mais fofa do mundo. 



Assim que casal se separou ambos estavam com um sorriso tímido e bobo no rosto. Era palpável o sentimento que tinha entre eles, e todos ao seu redor podiam perceber isso.



-Acho que você precisa voltar a trabalhar. 

-É, eu acho que sim. - Ele sorriu bobo.



Ele se levantou do banco e deixou os dois para trás, se despediu do menino com carinho e disse que encontraria ele pela manhã. O menino ficou feliz ao ouvir aquilo e foi embora para a casa junto com a mãe sem reclamar que o tio Leedo não estava indo junto.



A madrugada chegou e a fofoca no hospital continuou por toda a noite. O Leedo estava em seu momento de descanso na sala dos médicos e assim que terminou ele voltou para a emergência através da recepção principal. Enquanto ele se aproximava da recepção ele pode ouvir a voz alterada do Xion na recepção. 



-Qual o problema de vocês? Porque não param de falar da vida do Dr. Leedo? Vocês nem imaginam pelo que ele já passou na vida. Porque insistem em se meter na vida dele?! Ele está feliz com alguém pela primeira vez depois de tudo que passou porque não deixam ele viver a vida dele?!

-Pode deixar Xion. Eu posso me defender sozinho. - O Leedo apareceu atrás do Xion.

-Doutor Kim, nos desculpe. - A recepcionista novata disse ao Leedo em nome de todos os funcionários. Não que os demais funcionários realmente estivessem arrependidos de tudo de fizeram ou disseram. 

-Você está no meio disso tudo também? - Ele disse com um pouco de ressentimento. 

-Não senhor. Mas eu sinto muito por tudo que está passando.

-A minha vida não deveria ser pauta da conversa de vocês, mas já que vocês estão tão interessados eu vou dizer. - Ele disse com bastante raiva. - Eu era casado e eu matei minha esposa grávida e meu filho. Hoje eu estou junto da Wheein que sim, é a mãe de um dos meus pacientes aqui do hospital. Satisfeitos?

-Você não matou a Chaein, foi um acidente de carro e você não teve culpa disso. - O Xion gritou com o Leedo diante de todos no hospital. Ele detestava ver o amigo se culpar por tudo que aconteceu, mas ele não conseguia convencê-lo do contrario. 

-Vamos parar por aqui. - Naeun, a recepcionista novata, terminou com toda aquela conversa, segurou a mão do Leedo e levou ele para a sala de consulta. 



O Leedo passou o restante da noite em seu consultório apenas pensando em tudo que estava acontecendo em sua vida, não aceitou que ninguém entrasse na sua sala a menos que fosse um paciente. Assim que o plantão terminou o Leedo foi embora sem se preocupar em falar com as pessoas ao sair. Correu até o metro para chegar em casa mais cedo e em poucos minutos ele estava em casa, na segurança do seu lar. 


Tomou um banho quente, vestiu seu pijama e deitou entre os dois. Abraçou a Wheein com força, ele precisava de um consolo e mesmo sem querer admitir ele queria ser consolado por ela. A Wheein acordou enquanto ele se aninhava a ela e sorriu da carinha de cachorrinho abandonado dele.



-Está tudo bem? - Ela sussurrou para ele. 

-Sim, eu só preciso de um minuto. - Ele disse abraçando ela mais forte e apenas dormindo em seus braços.











Notas Finais


E aí gostaram do capítulo?
Esses funcionários não são uns filhos da put*??


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