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História Not cute just psycho (Leedo do Oneus e Wheein do Mamamoo) - Capítulo 13


Escrita por: BaeThamy

Notas do Autor


Estamos chegando no fim da história.
Estão prontos para isso?

Espero que gostem do capítulo! 😉💕

Capítulo 13 - Capítulo 13


Fanfic / Fanfiction Not cute just psycho (Leedo do Oneus e Wheein do Mamamoo) - Capítulo 13

O dia do julgamento chegou e a Wheein estava em pânico com a possibilidade de perder o filho para aquele cretino insensível. Ela não pôde dormir bem a noite de tanto medo, o que deixou o Leedo um pouco preocupado.


-Querida tudo ficará bem.

-Eu estou em pânico.

-Eu sei que está. Apenas confie em mim. 


A única coisa que ele queria era que a Wheein confiasse nele um pouco mais, assim como tinha feito todos esses meses. Os dois entraram na sala para o julgamento de mãos dadas, a Wheein  precisava do conforto da presença do Leedo naquele momento.


O médico apresentou o advogado dele para a Wheein e pediu que confiasse totalmente nele. O cretino do pai do Sunyul entrou na sala com aquela cara presunçosa que fez o Leedo querer quebrar a cara dele na frente de todo mundo. 


O Juiz entrou na sala e deu início ao julgamento sem demora, o advogado dele fez sua apresentação inicial tentando difamar a Wheein diante do tribunal.


-Meretíssimo, a senhora Jung não tem condições de cuidar da criança. Ela não trabalha, está morando de favor na casa de um homem que ela mal conhece além do fato dela não dar o básico que o menino precisa para sobreviver. - Terminou dizendo isso causando uma revolta no Leedo que queria voar no pescoço do pai do Sunyul e do advogado dele.

-Advogado da senhora Jung pode dar a sua declaração.

-Meretíssimo as informações passadas pelo advogado do requerente são totalmente infundadas. A Senhora Jung atualmente está casada com o senhor Kim Leedo. - Essa informação fez os dois ficarem muitos surpresos. - A mesma de fato não possui um emprego pois decidiu focar a sua atenção em cuidar do filho e do marido. Marido esse que é médico e chefe do departamento de pediatria do hospital universitário de Seul, sendo assim possui condições mais que suficientes para bancar a vida de sua família. O menor atualmente está na escola e possui seu registro médico impecável com todas as vacinas e exames de rotina realizados periodicamente. Os registros estão todos anexados como prova da situação da senhora Jung e de seu filho. - O pai do Sunyul estava irritadissimo com aquelas informações. - Gostaria também de anexar algumas provas no julgamento, se o senhor permitir. - Ele levantou da cadeira e se direcionou até o juiz. 

-Essas provas não foram notificadas com antecedência. - O Advogado do outro tentava argumentar.

-Os últimos relatórios saíram recentemente por esse motivo não foi possível ser anexado anteriormente. 

-Tudo bem senhor Song. Aceitarei suas novas provas. 


Ambos os advogados se sentaram esperando o juiz analisar as provas apresentadas pelo Advogado Mingi. O Juiz parecia chocado com as informações apresentadas e solicitou uma pausa no julgamento para a leitura integral dos documentos apresentados e verificação da veracidade de tudo. 


Durante esse recesso a Wheein foi para o banco dos convidados junto com o Leedo, precisava estar com ele naquele momento. O pai do Sunyul não conseguia entender como ela conseguiu arrumar as coisas tão bem e em tão pouco tempo. Dentro de alguns minutos o juíz retornou ao seu posto com cara de poucos amigos e todos os papéis a mão. O Advogado dele parecia nervoso pois não tinha ideia do que eram as provas apresentadas e não recebeu autorização do juíz para saber o que era antes da decisão final. 


-Todos de pé. - O Juiz disse direto. - Venho apresentar meu veredito. 

-Meretissimo? O senhor não irá nos mostrar as provas? - O Advogado do outro interrompeu o juíz. 

-Você saberá logo. Senhor Song por favor apresente as provas. 


Nesse momento o Mingi caminhou até diante ao juíz e as testemunhas e começou calmamente a presentar as provas. 


-A senhora Jung deu entrada no hospital universitário a cerca de 10 meses atrás levando seu filho que havia sofrido maus tratos do requerente senhor Lee. - Nessa hora os olhos dele saltaram das orbitas, a Wheein também parecia bem surpresa - Ao ser examinado o menino apresentava lesões condizentes com espancamento assim como fraturas e lesões antigas que foram mal tratadas.

-Meretissimo? . - O advogado o senhor Lee tentava interromper a explicação do Mingi. 

-Não interrompa senhor Kang. Ou será retirado da sala. 

-A senhora Jung por sua vez também apresentava lesões visíveis e após alguma insistência dos médicos aceitou realizar alguns exames sendo constatado que a mesma também sofreu agressão naquele dia e em ocasiões anteriores. Juntamente ao exames para verificar sua integridade física foram realizados testes ginecológicos onde foram verificados lesões condizentes com abuso sexual. - Nesse momento o advogado olhou para seu cliente descrente com as informações. - Infelizmente após análise minuciosa e questionário social a mesma admitiu viver em cárcere privado em um porão na casa do Senhor Lee. Onde não era alimentada adequadamente além de sofrer abusos constantes do mesmo, tanto fisicamente quanto sexualmente. 


Nesse momento a Wheein chorava copiosamente o que fazia coração do leedo se partir em pedaços mas tudo aquilo era necessário para que ele pagasse pelos crimes dele. 


-No dia em questão a mesma conseguiu escapar do cativeiro onde vivia atrás de tratamento para o filho. Aqui estão os exames realizados no dia da entrada ao hospital e os exames atuais feitos recentemente que demonstram que a Senhora Jung está cuidado de forma maestral de seu filho, já que não está mais sofrendo abusos e maus tratos do senhor Lee. 

-Obrigado senhor Song. Tem algo a dizer senhor Kang. 

-As provas podem ter sido forjadas pelo médico assim como o casamento deles pode facilmente ser de mentira. 

-Senhor Kang as provas foram todas verificadas e para confirmação a polícia foi enviada a casa do seu cliente e foi de fato encontrado um cativeiro no porão do senhor Lee. Ele não se deu nem ao trabalho de se desfazer das provas contra ele. Sendo assim eu concedo a guarda definitiva do menor a mãe, senhora Jung. Assim como decreto a prisão do requerente senhor Lee por maus tratos, abuso de incapaz, estupro e cárcere privado. Podem leva-lo.


Disse batendo o martelo dando a sessão por encerrado, nesse momento o Leedo levantou e correu até a Wheein e a abraçou com força. Nesse momento a Wheein desabou de chorar no peito dele, não por estar triste mas sim por estar feliz e aliviada por ter conseguido a guarda do menino e a prisão do homem que fez tão mal a ela e ao seu pobre filho.


O Lee foi levado a força pelos policiais, pois se negava ser preso. Gritou alguns desaforos para a Wheein que nem estava mais preocupada com isso, sabia que ele ficaria muito tempo preso pelos crimes dele. 


-Sinto muito por te expor dessa maneira, mas era a carta que eu tinha na manga para proteger você e o nosso filho. 

-Obrigada por cumprir a sua promessa.

-Eu disse que cuidaria sempre de vocês e nunca vou esquecer disso.


O casal passou mais algum tempo tentando se recuperar das fortes emoções que tiveram que passar naquela sala. A Wheein passou a mão ao redor da cintura do Leedo e os dois saíram da sala contentes por mais aquela vitória na vida deles. 


Essa felicidade foi momentaneamente interrompida quando ao lado de fora da sala um casal já conhecido surgiu diante deles. Os pais da Wheein apareceram diante deles e sem aviso eles se ajoelharam no chão e começaram a chorar e pedir perdão a filha. Os mais velhos ficaram sabendo do julgamento e tiveram na sala durante toda a sessão, onde ficaram sabendo de tudo que a filha teve que passar após ser expulsa de casa por eles. 


-Minha filha nós sentimos muito por tudo que você passou. - A mãe dizia enquanto chorava copiosamente.

-Eu não quero ouvir as desculpas de vocês.

-Nós não sabíamos que as coisas terminariam assim. 

-E vocês acham que eu sabia?!. No momento que eu mais precisei de vocês, onde estavam?

-Nós deveríamos ter ido procurar vocês.

-Deveriam sim. Agora eu não preciso de vocês, nós não precisamos de vocês.

-Nos desculpe querida. 

-Não me chame assim, vocês não tem esse direito. O Leedo já disse antes mas eu vou repetir: Não nos procure mais!


Apertou a mão dele que ela nem havia percebido que tinha pego e logo se afastou dos pais que se mantiveram no chão chorando com remorso do que foi feito a anos atrás. O casal foi para casa em silêncio e assim que chegou se jogaram no sofá e só curtiram a presença um do outro.



[...]


Cerca de um mês depois do julgamento a Wheein parecia ainda mais leve com a notícia da prisão definitiva do Lee que decidiu viver a sua vida da melhor forma que podia. A mãe do Leedo havia passado na casa do casal algumas horas atrás e levado o menino para passar alguns dias com ela. Atualmente a sogra estava apaixonada pelo Sunyul e mimava ele o máximo que podia. 


Havia prometido que levaria o menino para a sua casa no fim de semana e cumpriu a sua promessa. Naquela sexta feira ela correu até a casa deles para pegar o menino assim que ele chegou da escola. 


-Eu prometo cuida muito bem dele. Vocês deveriam viajar em lua de mel esse fim de semana. 

-Eu não quero sobrecarregar a senhora. 

-E não vai minha filha. 

-Mas...- Foi interrompida pela sogra. 

-Temos uma casa de campo incrível que vocês poderiam passar o fim de semana. 

-Obrigada sogra. Qualquer coisa pode me ligar que eu volto. 

-Se eu precisar eu farei. - Ela passou o endereço para a Wheein e logo saiu com o menino. 


A Wheein tinha preparado uma surpresa para o marido. Já que ele ajudou tanto ela e o filho achou que o mínimo que podia fazer era ajuda-lo também. Arrumou uma mala com as roupas deles, pegou a chave do carro dele que estava na garagem e foi até o hospital busca-lo para a lua de mel deles. 


A Wheein não havia contado para o marido mas havia estudado durante seu tempo livre em casa e pouco tempo depois do julgamento conseguiu tirar a sua carteira de motorista. Treinava diariamente com o carro dele e levou o mesmo para uma revisão geral antes da viagem, queria se certificar que estava tudo em perfeita ordem. 


Estacionou na garagem do hospital e correu até a recepção, já havia avisado ao marido que estava a sua espera mas ela queria cumprimentar a Naeun que tirando o Xion ainda era única pessoa próxima do Leedo no hospital.


-Oi Naeun. - Disse animada. 

-Oi querida. Como você está?

-Estou ótima e você?

-Tô brigada com meu boy, mas isso é assunto para outra hora. 

-O que aquele babaca fez?

-Tão falando de mim? - O Xion se aproximou sorridente. 

-Sim estamos. Porque vocês estão brigados? - A Wheein perguntou.

-Ela não quis jantar comigo ontem para sair com umas amigas estranhas dela.

-Eu tinha uma vida antes de te conhecer garoto. - A Naeun respondeu irritada. 

-Crianças não briguem. Leve ela para jantar hoje, compre flores, chocolates e depois se acertem. - O Leedo disse se aproximando deles. 

-Você também está contra mim Leedo? - A Naeun perguntou.

-Jamais. 

-Então está contra mim? - O Xion perguntou. 

-Ela tem direito de ver as amigas dela, você também não sai com o Oneus as vezes ?!

-Quem? - A Naeun perguntou.

-É um grupinho deles com 6 amigos idiotas. - A Wheein respondeu implicando com eles. 

-Idiotas?? - Os dois meninos pareciam indignados, avançaram sobre a Wheein e começaram a fazer cócegas nela na recepção do hospital. 

-Desculpa.. Desculpa vocês não são idiotas.. desculpa... - Ela dizia entre gargalhadas. Os meninos pararam e o Leedo logo se pronunciou.

-Estamos indo. Boa noite para vocês.


Ele abraçou a cintura dela e saiu pela porta do hospital mais logo foi detido pela Wheein que olhou para ele e sorriu. 


-O que foi?

-Vem comigo.

-Ok. Cadê o Sunyul?

-A sua mãe levou ele. - Ele sorriu feliz de saber que a mãe dele estava participando tanto da vida deles.


Ela levou o Leedo pelas mãos até o estacionamento e parou diante do carro dele, que olhava sem entender nada. 


-O que é isso?

-Você cuidou de mim agora é a minha vez de retribuir. 

-Não estou entendendo.

-Vamos superar o seu medo de entrar em carros. 

-Eu não quero. - Disse recuando um pouco.

-Você confia em mim?

-Wheein por favor.

-Confia ou não?

-Sim. Eu confio. 

-Então vamos. Eu planejei nossa lua de mel.


Ele parecia em pânico mas entrou no carro mesmo assim, no lugar do passageiro e colocou o cinto rapidamente. Ela explicou que tirou a sua carteira de motorista e que treinava todo dia para chegar a perfeição. Ela segurou a mão dele firmemente e a levou até sua boca, deu um beijinho para conforta-lo, deixou a mão dele sobre a coxa dela e logo saiu do estacionamento. 


Ele percebeu aos poucos o quanto ela era boa dirigindo e foi se acalmando aos poucos, sempre que podia ela segurava a mão dele para conforta-lo no caminho. Ela queria que ele se sentisse bem em um carro novamente, e no futuro quem sabe voltar a dirigir. Ela não teve pressa e em 1 hora eles já estavam próximos da casa de campo da família dele e ele claramente reconheceu o local mesmo sendo noite. 


-Como ficou sabendo daqui? - Perguntou sorrindo. 

-Sua mãe deixou a chave e o endereço comigo quando foi buscar o Sunyul.

-Ela já te pediu um outro neto? - Perguntou sorrindo.

-Ela já pediu a você? - Ela perguntou surpresa.

-Sim, no dia do nosso casamento.- Ele riu brincalhão. 


O casal ainda estava se entendendo nesse assunto e não tinham feito nada desde aquela primeira vez. Ele tinha medo de tentar e ainda não ser o momento certo, e a Wheein era muito grata por ele ser paciente com ela por isso quis montar essa lua de mel para os dois.


Assim que ela estacionou diante da casa o Leedo parecia calmo, tinha conseguido ficar tranquilo o caminho apesar de passar alguns momentos de nervosismo no trajeto o que era normal para alguém que tinha tanto pânico. Ela pegou a mala no carro e dos dois caminharam juntos até a porta principal, o Leedo abriu a porta empurrou a mala de rodinha para dentro e se virou para a Wheein. 


-O que foi? - Ele apenas sorriu. Se aproximou dela, a pegou no colo e sorriu brilhantemente.

-É nossa lua de mel. É tradição levar a esposa no colo, não é?! - A Wheein sorriu. 


Aquilo era realmente algo surreal na vida dela, parecia um conto de fadas. Não que ela fosse pessimista mais as vezes tinha medo que algo desse errado de novo e tivesse que voltar para aquela vida decadente de antes. Ele levou a esposa até seu antigo quarto e a deitou sobre a cama e sorriu ao ve-la sorrir.


-Deveríamos começar a nossa lua de mel? - Ele perguntou com um sorriso pervertido no rosto. 





Notas Finais


Falta pouco para terminar, espero que gostem!! 😉


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