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História Notes (Lésbica) - Alba.


Escrita por: Lesbicahfuturista

Notas do Autor


Voltei e espero que gostem de mais esse. OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS E FAVORITOS, VOCÊS ME FAZEM IMENSAMENTE FELIZ.

Capítulo 84 - Alba.


Capítulo Octogésimo Quarto.

- Estou pensando seriamente em largar nossa praia e trocar por neve. - Anna Lua disse em uma chamada de vídeo com Maria Flor.

- Só se você for louca, não trocaria minha areia quente por esse cubo de gelo nunca. Mas tenho que declarar, estou boa pra caralho em esquiar.

- Deixa sua mãe te escutar falando caralho.

- Você sabe que eu só falo longe dela.

- Como se não falasse alto o suficiente pra ela escutar. Encontrou sua jaqueta?

- Não, e precisamos comprar outra, papai quase me matou, era uma ótima jaqueta.

- Mas você perdeu assim do nada, uma jaqueta enorme daquelas?

- É claro que não né Lua. - sussurrou no celular. - Eu tirei a jaqueta pra tirar fotos com a Amber, e fomos andando e não conseguimos voltar pelo mesmo caminho, mas é óbvio que ninguém aqui sabe dessa história a não ser a Amber. A versão publicada oficialmente me coloca em uma posição de coitadinha que foi se trocar na cabana e acabou sem a jaqueta.

- E essa Amber aí?

- Amber é ótima, você iria amar conhecê-la, ela anda de skate, então se arrisca aqui na pista e dá o maior show, completamente radical, está no andar debaixo do meu quarto no hotel a conheci no salão de jogos.

- Não está no mesmo quarto que seus pais?

- Não, mamãe só está aqui a passeio. Eles pediram quartos separados. Acho que estão em uma daquelas Lua de Mel - sussurrou a última parte novamente.

- Pelo menos te pouparam de presenciar.

- E os amo por isso.

- Preciso me arrumar.

- Aonde vão?

- Ainda não sei, só tô querendo sair e explorar tudo isso, e mais tarde um amigo vem jantar aqui com o neto e a neta.

- Dica, não perca sua jaqueta ao explorar ou tirar fotos. São velhos?

- Dica aceita. Eles têm 16 anos, já me informei sobre isso.

- Não quero desligar.

- Quer vir tomar banho comigo? - Flor deu uma gargalhada.

- Passo, prefiro ir dormir.

- São quantas horas aí? - Lua perguntou.

- São 23 horas puta diferença não é?

- Que boca suja é essa Maria Flor Veritas Ametista? - Elisa gritou do outro lado.

- Perdão, mamãe é o fuso-horário, perdão.

- Então, Veritas Ametista, estou indo, boa noite, se ferrou - Lua disse baixinho.

- O palavrão na vida de um adolescente é mesmo uma liberdade incompreendida, tenha um bom dia.

- Te amo.

- Te amo.

Anna Lua entrou para o banheiro e tomou seu banho, quando saiu estava com a calça que pretendia sair e a blusa debaixo.

- Bom dia! - Disse agarrando Téo por trás.

- Alguém acordou animada.

- Como não acordar animada?

- Impossível mesmo, mas vocês jovens sempre demoram pra sair da cama, não estava contando com sua presença tão cedo.

- Me julgando pelo comportamento da massa, Téo, que horrível. - se sentou à mesa. - Ainda conversei com a Flor, acordei realmente cedo.

- Flor irmã ou amiga, não que a segunda não seja uma irmã também.

- Flor amiga, ela está em Aspen, o pai dela ama esse lance de neve e esquiar.

- São quantas horas lá?

- Quase meia-noite.

- Uma em Aspen, a outra em Luxemburgo, você em Barcelona, não sobrou ninguém na ilha?

- Aparentemente não, Felipe foi pra fazenda dos avós em Minas, tio Dudu conseguiu férias e eles estão na Nova Zelândia com o Alê, a Oli e o Theo na Califórnia na casa dos avós, e finalmente Ruy, Georgina e Greg estão na Itália.

- A turminha saiu de casa disposta a congelar em algum lugar do globo.

- Exatamente isso, vamos sair agora de manhã?

- Sem planos, não contei que fosse acordar cedo hoje.

- E esse seu amigo?

- Diego, ele é sensacional, está super ansioso para te conhecer.

- Eu posso sair agora? Tipo dar uma volta na rua?

- Não vai se perder?

- Eu guardo o número da casa.

- Suas botas são realmente boas?

- Qual é, são Dr. Martens.

- Volta antes das 11 horas?

- Claro que sim, se eu ficar 3 horas perambulando por essa neve acho bom você chamar a polícia.

- É acho o mesmo, pode ir e leve o celular.

- Você acha mesmo que eu poderia sair sem ouvir música?

- Esqueci dessa sua mania, sou velho, lo siento.

- Tadinho ele é velho! Cê parece mais novo do que eu Téo, tenha dó!

- Mais novo eu não sei, mas que você tem traços mais rabugentos do que eu, ah minha querida, isso com toda certeza.

- Então eu vou. - Disse dando uma última mordida no pão e se levantando atrapalhando o cabelo dele em seguida.

- As luvas!

- Pode deixar.

Anna Lua saiu e já sentiu o vento cortar suas bochechas, colocou os fones de ouvido e alojou o celular no bolso interno da jaqueta. Começou a andar se sentindo uma espécie de boneco de neve ou um  pinguim. Molchat Doma tocava enquanto Lua andava maravilhada com a paisagem, as casas não ficam grudadas umas nas outras, era quase como seu condomínio no Brasil, o que mudava eram as espécies de árvores e a arquitetura. Decidiu fazer o caminho para uma praça principal andou até que seu celular tocou e ela atendeu.

- Alô?

- Alô?

- Foi o que eu disse, quem é?

- Anna Lua Valentim, não seja idiota, sou eu, Alexander, Por que tá tudo preto?

- Ah, idiota é você, eu atendi pelo fone, o celular está no bolso. - Ela respondeu capturando o celular e se revelando para o amigo. - Como está essa terra mágica?

- Caraca você parece estar em algum filme tipo natalino é óbvio, está sozinha? Não é tipo de manhã aí? Não deveria estar na cama ou sei lá?

- Eu amo a maneira petulante que você tem de ligar do outro lado do mundo para me insultar, e tem mais, todo mundo acha que eu passo o dia na cama? Eu tenho a função de acordar cedo programada também.

- Tá bom tá bom, reclamona.

- Cadê o pessoal?

- Bom, tenho novidades! Não tão saudáveis assim, mas novidades. E tcharam! - Ele disse levantando o braço esquerdo.

- Eu não acredito.

- Pode acreditar, foi um tombo ridículo eu fui descer a rampa deslizando e aí caí pra frente.

- E quebrou o braço!

- É o que parece.

- Quebrou o braço na Nova Zelândia!

- É isso aí, pequena, Lua. Não posso mais me gabar por nunca ter quebrado nada.

- Essa sua característica te fazia um ser humano muito duvidoso, agora sim você me parece de bom caráter precisamos concordar.

- Alguns quebram jogando futebol e outros descendo rampas durante as férias.

- Tem certeza que você só estava descendo inocentemente essa rampa?

- Ok, talvez eu confesse algo como um rodopio envolvido, mas ninguém precisa saber disso.

- Posso conviver com esse segredo.

- Então para onde está indo?

- Algo como uma praça, só dando uma volta, conhecendo um pouco, ouvindo música, agora falando com você.

- Novidades de Aspen ou Luxemburgo?

- Flor é quase uma local em Aspen e Elis aparentemente tem uma beleza que combina com todos os castelos das fotos.

- Devo reconhecer que os padrões de beleza daquela garota são muito grandes. Flor me mandou uma foto, abraçando uma árvore. Recebeu a foto de Felipe com aquele chapéu enorme?

- Sim! Estou com saudades de vocês.

- Está nada, está saindo sozinha como se já estivesse morando aí há anos. Preciso desligar agora, vamos jantar.

- Sinto muito pelo braço.

- Obrigada, qualquer coisa me liga e mande fotos.

- Tudo bem, te amo, sabia que por aqui todo mundo me chama de Luna?

- Pode ser sua nova identidade internacional, como uma agente secreta.

- Se eu fosse uma agente secreta não usaria Luna como nome sendo que sou Lua.

- Você é uma sem graça, mas faz sentido, Luna.

- Ei, você não é um local! 

- Mas estou com o braço quebrado, tenha piedade desse garoto!

- Acho que posso deixar passar.

- Até mais, Luna, te quiero

- Yo a ti.

A música voltou a tocar e ela continuou a andar, depois de alguns minutos andando notou que estava sorrindo enquanto andava.

Ao chegar na praça avistou alguns bancos, todos soterrados pela neve, um caminho para caminhada estava limpo e ela seguiu por ele até certo ponto, onde quis voltar e pra isso decidiu cortar caminho para retornar a rua.

- Ei! Ei! - Uma voz berrou ultrapassando o volume da música. Ela percorreu os olhos para encontrar a portadora daquela voz.

De repente ela sentiu um empurrão era tarde demais, caiu de cara na neve. Pareceu estar se afogando, mas só estava afundada em neve. Em instantes sentiu ser puxada para cima pela gola da jaqueta, tossiu um pouco pelo quase enforcamento não intencional.

A mesma mão que a puxou a colocou de pé e agarrou seu pulso a tirando do local. Em um certo ponto a garota loira de mechas azuis sussurrou “gilipollas” 

- Idiota é você! E esse cachorro louco e me solta! - Anna Lua respondeu em um espanhol bravo, a loira apenas revirou os olhos e continuou a andar puxando Anna Lua, quando Lua começou a tossir novamente a garota finalmente a puxou para frente de si e soltou seu braço, abriu a mochila e retirou uma garrafa d’água de lá.

- Beba. - Anna Lua não aceitou, não iria beber a água de uma garota totalmente desconhecida. A garota retirou outra garrafa da mochila e mostrou que essa estava lacrada. Anna Lua se desequilibrou e tombou para frente tossindo no peito da menina que a segurou, a menina abriu a garrafa e a posicionou na frente da boca de Lua, ela bebeu e puxou o ar em seguida.

- Melhor? - A desconhecida perguntou e lágrimas insistentes escorreram pela bochecha de Lua quando ela lembrou do susto. - Ei!? - a menina a olhou, o cachorro se aproximou das duas.

- Desculpa, desculpa. - Lua disse se recompondo e encarando o cachorro.

- Eu que peço desculpas a você. Por causa do Polo, e por gritar.

- E me arrastar por aí, me chamar de idiota?

- Sobre idiota sim, a outra parte não. - Lua a encarou quase indignada. - Casa alugada nas férias? É a alta temporada.

- Quem você pensa que é? - Anna perguntou e a garota bufou.

- Desculpa, desculpa. É que aquela parte é um lago era perigoso você ficar lá. Quando as pessoas vêm e não são daqui, não moram aqui, elas não sabem, e apesar de brigar muito bem no meu idioma, você não me parece ser daqui.

- Não sou.

- Foi o que imaginei, eu sou Alba e esse é Paco, aliás, você está machucada? Ele te fez cair, foi um tombo e tanto.

- É, acho que estou bem, preciso voltar. 

- Foi seu perfume, é o mesmo perfume que minha irmã mais velha usa.

- Devo trocar de perfume pelo visto.

- É um bom perfume.

- Também acho.

- Posso te acompanhar até a sua casa?

- Prefiro voltar sozinha.

- Vai ficar longe do lago?

- E do seu cachorro também! - A garota riu. 

- Espero não ter estragado seu dia, sinto muito mesmo, fui uma tonta, ele fugiu.

- Acho que está tudo bem.

- Mas eu te fiz chorar. - Disse um pouco rouca.

- Ah não se preocupe, e eu vou levar essa água.

- Você é facilmente comprada com água?

- É o que parece.

- Me deixa te levar de volta.

- Você é muito insistente, não posso entrar em um carro de uma desconhecida assim.

- É isso faz sentido. Ok, caminhamos então?

- Não precisa de verdade.

Anna Lua se virou e seguiu de volta pela calçada, dessa vez voltou pra casa em silêncio sem música, apenas observando o caminho de volta. Quando entrou na sala encontrou Téo.

- E aí conseguiu se divertir? Se aventurar?

- Você nem imagina o quanto. 

- Vamos naquele café hoje à tarde?

- Estou dentro.

- Ah é assim que se fala.

Almoçaram e perambularam pela casa até que a tarde chegasse. Por volta das 14 horas eles saíram no carro com Romero dirigindo. Foram até o centro e entraram na cafeteria, Alma a dona do estabelecimento ficou enlouquecida quando Téo a chamou, foi um grande reencontro e um primeiro encontro quando o homem apresentou a velha amiga para Lua. Uma moça tocava violão flamenco na parte dos fundos e Lua se encantou, de imediato entrou para a roda de apreciadores da música que aquela mulher fazia, enquanto Téo conversava com Alma, bateu palmas fervorosas assim como os outros e se sentiu realmente parte daquilo.

- Voltamos, claro que sim, palavra de um velho amigo. Ainda tenho muito que apresentar pra essa menina. - Téo disse quando se despediam horas depois. - Janta conosco semana que vem? 

- Se vocês vierem tomar café da manhã aqui, eu aceito.

- Temos um acordo então.

- É realmente um prazer enorme, Luna, te conhecer, você sempre será bem-vinda.

- Eu amei ter vindo, te conhecido e amei a música, Alma, obrigada.

- Volte mais vezes, querida.

Alma os acompanhou até a porta e depois de andarem por alguns metros eles entram no carro.

- Agora vamos voltar, e nos arrumarmos ou você quer algo?

- Está perfeito assim, não preciso de mais nada.

- Então, Romero por favor, voltamos para casa. - Romero assentiu positivamente e ligou o carro.

Quando chegaram foram direto para o banho, Lua começou a preparar a banheira de imersão, e enquanto tomava uma ducha encarou o casaco molhado mais cedo, “que garota mais doida” ela pensou se lembrando da cena. Ao entrar na banheira ainda pensava em Alba, com aquelas mechas escapando da touca, aquela mão agarrando-a pelo casaco, quando afundou a cabeça na água não pensou em mais nada. Sentiu falta da família por um instante e se agarrou ao colar pendurado no pescoço, haviam se passado poucos dias desde que deixara o Brasil, mas em tão pouco tempo já tinha vivido e experimentado tantas situações, acreditou que as mães ficariam felizes quando ela contasse tudo mais uma vez, porém ao vivo. O perfume do jantar se espalhava por toda a casa, o encontro estava marcado para às 19h30, e ainda eram 19 horas quando ela borrifou o líquido que era sua marca registrada sob a pele. Vestia calças em tom marrom, suéter bege e tênis Nike quase no mesmo tom que a calça, o cabelo estava seco e as mechas onduladas jogadas de lado, não havia mais nada a fazer a não ser esperar, foi para a biblioteca particular de Téo e começou a catalogar os exemplares, em sua grande maioria eram títulos de romances espanhóis, alguns clássicos da literatura inglesa, e um canto daquela vastidão literária contemplava a literatura brasileira, era de fato uma coleção invejável, por mais que se tratando de quantidade Téo tivesse mais livros em sua casa no Brasil. Um rádio ali dentro tocava uma música em um volume tímido, mas suficiente para distrair a menina. Faltando um minuto para às 19h30 um carro adentrou a propriedade de Téo, seus convidados haviam chegado, mas Anna Lua não ouviu nada e continuou a desfrutar daquele cômodo.

Téo e Diego pareceram dois garotinhos animados se encontrando em um parque, Diego estava acompanhado pela neta, o neto diferente do combinado não apareceu, estava na casa do pai do outro lado da cidade. 

- Querida, pode deixar seu casaco aqui. - Téo disse solícito. - Venham eu vou lhes apresentar a menina dos meus olhos, te disse por telefone, ela é filha de duas grandes amigas minhas no Brasil, inteligentíssima, um amor. 

- Trouxe um vinho para você, se me lembro bem do seu gosto esse vai te agradar por completo, e pedi que o meu amor encontrasse um livro para Luna, foi uma das coisas que você me contou sobre ela, e confesso a única que me lembrei. - riram um pouco caminhando para encontrarem Anna Lua. Lua ouviu mais vozes na casa e começou a caminhar, quando estavam no meio da sala ela chegou saindo do corredor.

- Ah docinho, eles chegaram. Querida, esse é o Diego e essa é a neta dele

- Alba - Lua e Téo falaram juntos, Alba sorriu com a coincidência.

-  Já se conhecem?

- Nós nos vimos.

- Mas eu fiquei sem saber seu nome. - Alba completou.

- Ah que ótimo, melhor ainda.

Lua cumprimentou Diego e depois se aproximou de Alba.

- Pelo visto você sobreviveu. - Alba.

- Parece que sim.

- Já eu achei que não fosse capaz de passar dessa noite viva.

- A culpa te corrói tanto assim? Foi um acidente.

- A curiosidade.

- Não entendi.

- A curiosidade me matou lentamente depois que você se foi, você se foi sem falar seu nome, me pareceu um mistério sem solução.

- Você me parece uma boa detetive, descobriu onde estou.

- Acho que sou sortuda mais que tudo. Aqui, um presente nosso pra você, espero que goste, minha cabeça quase explodiu para encontrar algo que fosse interessante.

- É um clássico!

- Sim, espero que encontre algo para se divertir nele ou que seja um bom enfeite de estante, algo assim.

- Acho que sempre existe diversão em conhecer um clássico pela sua visão, não acha Alba?

- Acho que novas aventuras fazem mais o meu estilo, Luna. Esse é mesmo seu nome? Luna?

- Anna Lua.

- Anna Lua. 

- Você é a primeira pessoa nesse país a falar meu nome do jeito que ele é.

- Não deveria?

- Acho que sim, é o que é certo? De acordo com o Téo, você não deveria ter um irmão ou um primo te acompanhando?

- Irmão, mas felizmente ele não veio, Álvaro não suporta não ser o centro das atenções, eu acabaria ofuscada. 

- Não acho que seria possível. - Lua disse dando um sorriso, mal percebendo o quão vermelhas suas bochechas estavam. 

- Então, Anna Lua, gostando de Barcelona? - Alba perguntou consertando a touca bege na cabeça.

- Quando não sou atacada por cachorros…

- Você disse que tinha me perdoado.

- Não é como se eu fosse esquecer! Não é todo dia que um cachorro sobe nas minhas costas e me faz cair de cara na neve.

- Já tinha visto antes? - Apontou para a janela. - A neve. - Chegaram perto da grande janela.

- Sim, Chamonix, ainda era uma menininha na primeira vez, e você?

- Minha primeira vez? - Lua assentiu. - Eu nasci na Escócia, no final do inverno, mas  acho que não conta, eu me lembro que minha primeira neve foi aqui, na casa do vovô, sempre me parece tão grande e tão imensa, não importa quanto tempo passe. - Lua assentiu concordando, desfazendo todos os xingamentos mentais que havia usado com Alba. Encarou o azul escuro dos olhos dela e sorriu, teve vontade de desvendar aquela garota em uma só noite, mas sabia que não seria o suficiente.

 


Notas Finais


Então, qual será a próxima aventura de Lua????


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