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História Nunca quis te arranjar alguém... - Você simplesmente me deixou...


Escrita por: RooBastos

Notas do Autor


Eu voltei ! Demorei ? Talvez, mas to de volta *------*
Peço desculpas de verdade pela demora, tive altos problemas com a faculdade e acabei não conseguindo voltar antes.
Espero que vocês gostem de verdade dessa segunda temporada <3
É muito ruim escrever sobre os três separados, mas fazer o que !
Dessa vez vou revezar bastante a narração pra que vocês possam ver sempre os dois lados da moeda !

Boa leitura a todos <3
Love vocês ! kkk

Capítulo 1 - Você simplesmente me deixou...


Fanfic / Fanfiction Nunca quis te arranjar alguém... - Você simplesmente me deixou...

Pov. Gregory

Cheguei em casa e encostei a porta. Provavelmente ele saberia da minha chegada, porém resolvi avisá-lo para que ele não se assustasse.

– Amor, cheguei – falei deixando meu casaco no sofá.

– Bem vindo de volta – ele disse aparecendo na porta que dava para a cozinha.

– Você tá bem ? – perguntei dando um abraço e um beijo em sua testa.

– Estou sim e o jantar está quase pronto.

– Vou tomar um banho antes, você me espera ? – pedi ainda abraçado a ele.

– Claro, quando voltar jantamos juntos.

– Tá bom – falei beijando sua testa levemente.

Subi as escadas e fui direto para o meu quarto. Mais precisamente, para o banheiro que ficava lá. Despi-me lembrando do papel que estava em meu bolso. Eu não podia ir atrás dele novamente... Não agora.

Entrei embaixo do chuveiro, deixando que a água caísse pelo meu corpo nu. A água quente me fez lembrar do menor e aquilo me deixou um pouco triste.

Mudei uma calça de moletom, já que estava muito frio e uma blusa branca qualquer.

Desci as escadas e pude sentir o cheiro de comida.

– Que cheiro bom – falei entrando na cozinha e abraçando meu marido.

– Fiz o seu favorito, lasanha – ele disse sorrindo.

Dei um beijo em sua bochecha e o ajudei a arrumar a mesa.

Sentamos e comemos em silêncio por um tempo.

– Obrigado por cuidar de mim – falei sorrindo.

– Eu quem agradeço por você estar cuidando de mim.

Depois da janta sentamos no sofá. Abracei-o e ele deitou a cabeça no meu peito.

– Me fala o que houve que você está distante hoje ? – ele perguntou contra o meu peito – Descobriu mais coisas sobre o menor ? – perguntou por fim.

– Infelizmente sim – falei distraído apoiando meu queixo na mão.

– Infelizmente ? – ele perguntou erguendo seu próprio corpo para me encarar.

– É – fale olhando-o de canto de olho.

– Aconteceu algo ruim com ele ? Ele se machucou ? Não me diga que... – não terminou a frase e levou as mãos a boca.

– Nenhuma delas, a não ser que você acha se casar e ter um filho algo “ruim” – falei fazendo aspas com uma das mãos.

– Ele o que ? – falou um pouco exaltado – Eu aposto que ele nem a ama – falou se levantando, ficou de costas pra mim e cruzou os braços.

– Eu não posso mais ajudá-lo – comentei baixo – Já paguei a faculdade sem que ele soubesse, sabe o quanto tive que molhar a mão daqueles idiotas para não contarem ? Eu remexi aquela empresa toda para que ele não conheça o maioral.

– No caso, não reencontre você, você quis dizer.

– É... Sabe que é o único jeito de ajudarmos ele. Ele não quer que nos aproximemos dele.

– Eu sei – ele falou baixando um pouco a cabeça.

Eu havia mesmo esquecido como aquilo o afetava. Levantei e o abracei por trás.

– Nós vamos dar um jeito, ok ? Sabe que não posso trazê-lo de volta assim do nada. Mas prometo que iremos tentar.

– Sei disso... Onde está aquele troglodita do pai dele ? – perguntou por fim.

– Morando com ele ainda. Tenho pena daquela anjinha que mal nasceu e já vai sofrer tanto na mão daquele homem.

***

Pov. Chris

Eu podia dizer que minha vida estava um verdadeiro inferno. Desde que larguei os dois para morar com esse homem tudo anda dando errado.

Estava cansado de apanhar ouvindo que eu tinha que seguir a vida sendo um homem e não um gayzinho baitola.

Isso me irritava, mas depois de várias surras, da tentativa de afogamento e bom... prefiro não comentar como ele tentou me “curar”.

Já se passavam três anos que eu não tinha nenhuma notícia de Diego ou de Greg. Eles realmente haviam me deixado pra trás. Sentia falta, mas meu orgulho nunca me deixou procurá-los nem por um minuto sequer.

Sonhava com os dois as vezes, naquelas noites mais frias onde meu corpo todo doía após horas de tortura. Aquele homem era um monstro e eu não tinha como fugir dele mais.

Acordei em um dia frio e fui até o mercado. Precisava comprar algo, apesar de não ter muito dinheiro. Precisava estudar e arrumar um trabalho. Consegui comprar um pacote de biscoitos fajuto e comi aquilo como se fosse a melhor comida do mundo. E foi assim que a conheci.

Diane, ela era loira, parecia um pouco mais velha do que eu. Muito bonita e elegante ela veio até mim e conversamos por um tempo. Ela me contou que morava sozinha a alguns anos e que se eu quisesse ela podia me ajudar. Falou que sabia a respeito dos maus tratos que sofria e fiquei um tanto envergonhado com aquilo.

Ela sabia bastante, mas não sabia que eu era homossexual.

Acabei pegando minhas trouxas e me mudando pra casa da loira. Ela me acolheu e logo consegui uma bolsa de estudos em uma das melhores universidades do país.

Isso ajudou para que eu reconstruísse toda minha vida. Acabei me envolvendo amorosamente com Diane e nos casamos. Tivemos uma filha e logo meu pai veio me pedir abrigo novamente. Por sorte eu tinha um bom emprego.

***

Era cedo quando cheguei em casa. Minha mulher dormia largada no sofá, estava exausta graças a nossa pequena princesa. Peguei uma coberta e tapei seu corpo para que não sentisse frio. Era minha vez de assumir.

Peguei Katarina nos braços e a ninei. Ela estava acesa, remexia-se bastante. Aos 6 meses ela não era a maior fã de ser ninada. Queria brincar. Botei ela sentada em meu braço e ela se deitou em meu ombro.

– Vamos fazer uma mamadeira pra você – falei pra ela e segui com a mesma para a cozinha.

Meu pai estava lá, pra minha desgraça.

– Bem vindo à casa filho – falou enquanto tomava uma xícara de café e lia o jornal.

Revirei os olhos. A casa é minha, quem comprou fui eu, você é apenas um penetra de passagem.

– Obrigado – falei começando a fazer a mamadeira da menor.

– Como foi o trabalho hoje ? – falou depois de limpar a garganta.

– Foi ótimo.

– Conheceu seu chefe ? – perguntou e eu estranhei a pergunta.

– Sou apenas um funcionário. Ele não fala diretamente conosco. Ele tem muitos secretários pra fazerem essa função por ele. E o que você tem haver com isso ? – falei seco e grosso.

– Nada, nada – ele disse sarcástico e fechou o jornal.

Lancei a ele um olhar de pura raiva.

– E lá nem tem um chefe só – retruquei.

– Eu sei – meu pai falou saindo do cômodo.

– Vamos mamar eu e você, vamos – falou para sua pequena e seguiu para o jardim.

Sentou-se por ali e deitou a menor dando a ela a mamadeira.

– Oi amor – ouvi a voz de Diane e a mesma me deu um breve selinho.

– Oi querida – falei sorrido, mas algo fez com que eu lembrasse de Greg...


Notas Finais


Espero que tenham gostado, em breve to de volta ! <3
Muito beijoos e até breve !
Deixem a opinião ai povo kkkk esquece não u-u


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