1. Spirit Fanfics >
  2. Nurarihyon no Mago: After Story >
  3. Primeira vez

História Nurarihyon no Mago: After Story - Primeira vez


Escrita por: kagome95ingrid

Notas do Autor


desculpa a demora pra sair o capítulo novo. rolaram tretas da vida e bloqueios. enfim, eis o capítulo :3 espero que gostem

Capítulo 13 - Primeira vez


Já era quase o final da tarde enquanto Rikuo e seus amigos passeavam pelo bairro de Akihabara. Akihabara era o centro tecnológico da cidade de Tokyo e também o centro de toda a cultura otaku graças as suas lojas de cosplay e de artigos de animes e mangás que ocupavam vários andares. Já tinham passado um tempo em um fliperama e passeado num shopping ali perto. Rikuo entendia bem o que seus amigos tentavam fazer, aquilo era uma tentativa de reanimá-lo depois da morte do querido avô. No entanto, Rikuo pouco fazia além de ficar observando, com as mãos dentro do bolso, os amigos se divertirem. O garoto teria preferido muito mais ficar em sua casa ajudando nas investigações para descobrir quem matou Nurarihyon, mas até mesmo os outros membros do clã tinham insistido para que o jovem saísse um pouco.

- Sabe onde podemos encerrar o dia? - perguntava Maki - Jantando num maid-café!

- Um maid-café? Tem certeza? - perguntava Kiyotsugu - Não tem nada de divertido num maid-café.

- Foi mal, mas vou concordar com a Maki - disse Shima.

- Até você Shima?! - esbravejou Kiyotsugu.

- Porque não deixamos o Rikuo-kun escolher? - sugeriu Kana.

Rikuo foi tirado de seus devaneios quando ouviu seu nome e seus amigos olharam ao mesmo tempo para si. Até então, estava repassando em sua mente não só os momentos bons com o avô, como também as poucas pistas que a situação no trem havia fornecido. Talvez até seria justo também o Shima escolher pois o motivo daquele passeio, programado tantos dias atrás, tinha sido para fazer uma despedida para Shima que estava indo embora para a Europa. Contudo, o estado de humor de Rikuo fez com que os amigos dele se preocupassem por ele também.

- O que tem eu? - perguntou Rikuo perdido sem nem saber o assunto da conversa.

- Onde quer jantar? - perguntou Tsurara segurando na mão direita dele com ambas suas mãos enquanto o fitava com um olhar preocupado.

- Estávamos sugerindo um maid-café - disse Maki.

- Eu realmente não tenho preferência - disse Rikuo soltando um suspiro.

A apatia do jovem preocupava os amigos que se entreolharam perguntando-se o que fazer para melhorar o astral do amigo. Sem muitas opções ou opiniões, o grupo seguiu para um maid-café perto. A atmosfera extremamente rosa e fofa não só chamava atenção, como era um pouco constrangedora. Praticamente tudo era rosa. As garçonetes vestindo roupas de empregadas européias das antigas andavam de um lado para o outro atendendo os fregueses. Dentre os fregueses, havia alguns estrangeiros que estavam claramente se divertindo com a experiência turística à qual estavam se inserindo. Uma música fofa cantada a vozes femininas doces enchia o ambiente completando a aura kawaii do Maid-café.

- Me sinto entrando no mundo da Hello Kitty - comentou Torii.

- Vamos pegar um lugar bom! Rápido! - disse Kiyotsugu que logo tinha ficado animado.

- Ai que vergonha alheia - disse Shima dando uma leve risada.

O grupo se sentou em uma das mesas mais longas, já que eram um grupo grande, e entre vários assuntos e risadas, os amigos de Rikuo tentavam fazer ele se soltar enquanto escolhiam um prato do menu. Os pratos do menu tinham nomes ridículos como puri puri curry, e eram todos extremamente fofos.

Nada focado na reunião amigável que se formava, Rikuo fitava a tela de seu celular que exibia uma mensagem recém recebida de Kubinashi que dizia, entre outras coisas, “Ainda não descobrimos muita coisa. Aproveite o dia.”. O máximo de atenção que Rikuo deu para o grupo foi quando, junto com os outros, fez seu pedido a garçonete. Contudo, a única coisa que ele fez foi pedir o mesmo que Tsurara sem nem saber direito o que era o prato que ela pediu.

- Ele está certo, sabe? - disse Tsurara baixinho ao se aproximar dele para ler a tela do celular.

- Falar é fácil… - respondeu ele com um suspiro.

- Podemos começar parando de prestar atenção nesse celular - disse Tsurara estendendo a mão virada para cima para pegar o celular.

Ele pensou por uns segundos e, concordando com a ideia dela, entregou o próprio celular para a garota que sorriu satisfeita.

- Sabia que você tem cara de quem trabalharia muito bem num maid-café? - dizia Kiyotsugu olhando para Kana e dando uma risada quando Rikuo voltava a prestar atenção nos seus amigos.

- Eu?! Num maid-café?! - disse a garota ficando toda corada.

- Fica aí a dica de algo para dar uma renda extra! - disse Maki dando uma leve risada.

- Eu ia gostar de trabalhar num lugar desses - disse Torii - parece ser tão divertido.

- Pra não dizer constrangedor - disse Tsurara.

- Falando em trabalho… quando voltarmos das férias a escola provavelmente vai dar aquela ficha de escolha das três opções de universidade - disse Kana.

- Ahh… queria poder passar por isso com vocês também - reclamou Shima.

- Por favor mande muitas notícias lá da Europa - disse Rikuo.

- Sim!! Por favor! - disse Maki.

-  Podem também ir me visitar - sugeriu Shima com um enorme sorriso.

- Até porque é super barato conseguir passagens para Europa - disse Torii.

- Podemos ir juntando desde agora - disse Tsurara abrindo um leve sorriso - Seria uma passeio em grupo sem dúvidas memorável.

Pouco depois disso, a garçonete chegou com as comidas e as bebidas que eles pediram. O grupo ria e se divertia enquanto a garçonete insistia que eles teriam que jogar feitiços cômicos e nada verdadeiros como “pekon pekon puri puri fique saboroso sim!”. A animação causada pelo diferente jantar continuou enquanto o grupo saía do restaurante e ia até a estação de metrô de Akihabara.

- Shima-kun, você tinha que ter visto o quanto você ficou vermelho quando a maid estava te ensinando o feitiço. - disse Kiyotsugu rindo.

- Para! - reclamou Shima vermelho novamente.

- Temos que voltar mais vezes - disse Maki.

- Mudando de assunto - disse Shima - vocês… bem… eu adoraria se pudessem se despedir de mim no aeroporto no dia da viagem.

- Com certeza estaremos lá - disse Rikuo.

- Sim. Sim. Não se preocupe! - disse Kana.

Dentro do trem, o grupo praticamente parou de falar e, quando falava, se concentrou em simples sussurros seguindo bem o decoro de silêncio dentro do trem que era sugerido dentro do Japão. Conforme se distanciaram de Akihabara e se aproximaram de seus destinos, o grupo ia se separando até que Rikuo se viu sozinho com Tsurara seguindo para a mansão do clã Nura. Eles entraram na casa e os youkais que estavam na entrada e pelo caminho que eles seguiram dentro da casa deram boas vindas para eles, principalmente para Rikuo devido ao posto de líder.

- Hoje o dia foi bom - disse Rikuo.

- Foi sim - disse Tsurara inspirando e expirando aproveitando a brisa noturna.

- Foi bom relaxar a cabeça um pouco para variar.

- Não me diga que já vai atrás de coisa para resolver? Hoje era para ser o seu dia de folga! - reclamou Tsurara.

- Folga forçada - disse Rikuo abrindo um leve sorriso achando graça.

- Forçada, voluntária… detalhes. Você estava precisando respirar um pouco - disse Tsurara.

- Tem toda razão - disse Rikuo parando de andar já na frente do seu quarto e suspirando olhando para a cerejeira - Exatamente por isso, não, eu não vou atrás de outra coisa para resolver. Ao menos não por hoje.

- Podia fazer isso amanhã também né? Afinal, já está tarde e tudo mais…. - disse Tsurara esperançosa mas Rikuo negou com a cabeça.

- Um dia já foi bom o suficiente. - disse Rikuo.

- Amanhã já voltamos a ativa então? - perguntou Tsurara.

- Sim. Obrigado por se preocupar tanto por mim.. - disse Rikuo.

Aquelas breves palavras ditas pelo jovem fizeram com que Tsurara ficasse toda corada. As bochechas queimando dela mostravam seu constrangimento diante da situação. Entretanto, tudo o que Rikuo conseguia fazer era fitá-la e pensar em quão linda ela ficava corada daquele jeito. Enquanto ele admirava a beleza da jovem ao seu lado, várias coisas passaram por sua mente. E nenhuma delas era o que Karasu-tengu tinha dito na reunião alguns dias atrás. Não, ele pensava em todas as vezes que ela esteve ao seu lado, nas vezes que ela se preocupou com seu bem estar, nas vezes em que ela lutou ao seu lado.

Esses pensamentos que passavam pela mente de Rikuo faziam com que seu rosto ficasse vermelho também. Não demorou muito para que Tsurara logo notasse esse pequeno detalhe e abrisse um sorriso notando que o rosto dele estava provavelmente tão vermelho quanto o seu. O coração de Tsurara batia rápido como um tambor enquanto ela se perdia nos olhos dele. Por quanto tempo tinha gostado de Rikuo daquele jeito tão especial? Ela não sabia dizer. Tudo que ela sabia dizer era que aquele sentimento foi aumentando cada vez mais com o passar do tempo. Viu ele crescer daquele pequeno garoto para um homem praticamente formado como ele era agora. Talvez por isso não conseguisse evitar ficar corada. Pois ali, diante de si, cada vez mais via um homem.

O silêncio se instaurou no cômodo enquanto um se perdia no olhar do outro. Mais recatada, Tsurara foi a primeira a desviar o olhar para o chão passando a mão por uma das mechas de seu cabelo levando-o para atrás da orelha. Lentamente, a mão de Rikuo seguiu automaticamente o caminho até o rosto da jovem tocando-o delicadamente e fazendo com que ela olhasse para ele novamente. Entretanto, os olhos de cada um dos dois não ficou muito tempo perdido dentro dos olhos do outro, isso porque logo Rikuo se aproximou tocando os lábios de Tsurara com os seus.

Tsurara fechou os olhos e se deixou perder pelos lábios de Rikuo ao retribuir o beijo. Uma de suas mãos foi até a mão que Rikuo deixava em sua bochecha enquanto a outra, de forma tímida e hesitante, se aproximou do ombro do rapaz que em pouco tempo tinha crescido tanto. O rosto dela queimava e ardia quando o beijo foi interrompido por breves segundos mas os dois fizeram questão de mesmo assim estarem perto um do outro deixando as testas se tocando enquanto se olhavam profundamente.

As pernas de Tsurara ficavam bambas enquanto ela se perdia naqueles olhos e Rikuo acariciava a bochecha dela com o polegar. Um sorriso tímido nasceu no rosto dele primeiro e então no dela enquanto ela aproveitava a oportunidade para abraçá-lo levemente pelo pescoço passando as mãos pelos ombros dele até se encontrarem atrás de seu pescoço. De repente, uma mera troca de olhares não era mais suficiente e uma pergunta silenciosa percorreu o olhar dos dois. A pergunta se repetiu quando Tsurara mordeu os lábios e quando Rikuo lentamente a abraçou puxando-a para perto de si. A resposta se formou quando Tsurara deu pequenos passos para dentro do quarto de Rikuo puxando ele para dentro também e então tomou seus lábios em um profundo beijo enquanto ele fechou a porta de correr atrás de si.

***********

Exatos três dias se passaram desde então. Rikuo estava na sala de reuniões do clã Nura em mais uma das discussões entre ele e seus mais confiados generais. Afinal, depois de muita insistência dele, os generais compartilhavam o que já tinham descoberto sobre o ataque a Nurarihyon.

- Conseguimos o testemunho de algumas das pessoas do trem e algumas filmagens, um tanto ruins, do momento em questão. - disse Gyuuki.

Rapidamente Shoei preparou o computador para botar no vídeo. A cena era extremamente normal. Apenas algumas pessoas chegando no trem, saindo ou apenas sentadas conversando. Ninguém chamava muita atenção.

- Ahm… não consegui ver nada aí - disse Rikuo - Tem a parte do ataque?

- Infelizmente não. Essa parte foi deletada ou se perdeu por algum motivo - disse Hitotsume.

- Tomaram cuidado até esse ponto - comentou Tsurara.

- Mas depois de recolher os relatos das pessoas, observamos algo no vídeo. - disse Gyuuki - Duas pessoas relataram ter visto um homem de pele vermelha com uma katana e chifres.

- Vermelho e chifres? Seria um Oni? - perguntou Rikuo.

- Seria um bom chute. - continuou Gyuuki.

- Além disso, observe bem essa parte aqui - disse Shoei apontando para o vídeo que, pausado, mostrava o interior do trem.

O ponto para o qual Shoei apontava era especificamente uma pessoa que olhava despreocupadamente para a janela. Um garoto de cabelos negros típicos dos japoneses que mal dava para ser notado no vídeo devido a disposição das cadeiras e das pessoas. Tudo que dava para se ver era parte de sua face que fitava a janela despreocupadamente.

- Tá aí um tom de pele que nunca vi num humano antes… - disse Rikuo ao fitar a figura.

- Estranho né? Não é exatamente vermelho mas… - disse Shoei.

- Avermelhado demais. - disse Rikuo concordando - Sabemos algo mais sobre essa pessoa?

- Infelizmente não - disse Hitotsume soltando um suspiro irritado.

- Creio eu que logo teremos mais pistas, senhor. - disse Karasu-Tengu - Acho difícil acreditar que o objetivo deles fosse apenas matar Nurarihyon-sama. Afinal, ele estava aposentado já.

- Pode ter sido vingança - disse Daruma.

- Se no caso for vingança, é só irmos atrás deles para nos vingarmos de volta! - disse Hitotsume.

- Não. Por mais tentadora que a ideia soe, vingança só gera mais vingança num ciclo sem fim. - disse Rikuo

- Falou como um verdadeiro líder, Rikuo-sama. - disse Karasu-tengu momentaneamente orgulhoso pelo crescimento do rapaz.

- Então, o que vai fazer? - perguntou Hitotsume - Ignorar o ataque?

- Sigamos investigando e continuando as operações e decisões normais do clã. Se foi um problema especificamente com meu avô, o tempo dirá. Pois se for um problema com o clã, eles logo vão aparecer de novo.

- Especialmente se seguirmos fazendo o que sempre fazemos - disse Tsurara.

- Sim - disse Rikuo afirmando com a cabeça.


Notas Finais


comentem fantasmas! ;A; por favor <3 motiva tanto pra escrever q vcs n fazem ideia. tanto que eu vou fatiando os acontecimentos pq as vezes parece q n tem ngm lendo. só um "oi" tá de bom tamanho.
o que acharam do momento caliente do Rikuo e da Tsurara??? XD


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...