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História O aluno da U.A - Imagine Midoriya Izuku - XV - Esperança


Escrita por: Elfwhisper

Notas do Autor


A fic tá chegando em seus momentos finais, espero que aproveitem ❤️

[S/n] - seu nome
[A1] - nome de uma amiga sua
[A2] - nome de outra amiga sua.

O uso de itálico representa falas distantes, pensamentos ou mudança no tom de voz.

Boa leitura!🌹

Capítulo 15 - XV - Esperança


Fanfic / Fanfiction O aluno da U.A - Imagine Midoriya Izuku - XV - Esperança

                

 

                 5 anos depois...




Narrador ON


Já faziam 5 anos desde a guerra decisiva entre os heróis e vilões no Japão havia acabado.

E é claro, o bem triunfou. Hoje o Japão e o resto do mundo desfruta da tão sonhada paz.

A notícia de que os heróis, a U.A e o herói ascendente a número um, Midoriya Izuku, haviam derrotado definitivamente All For One e Shigaraki rodou o mundo, e naquele tempo, foi muito mais do que suficiente para que [s/n] pudesse colocar um sorriso no rosto outra vez.
Nada havia deixado a garota mais feliz do que essa grande e decisiva notícia.

Izuku, assim como muitos outros, se feriu gravemente na batalha, e precisou de um bom tempo para se recuperar completamente,  mas conseguiu. Depois de vários meses de recuperação, ele enfim conseguiu usar novamente seu poder e voltar a treinar, voltando a alimentar assim o seu grande sonho.

[S/n], apesar de desejar o contrário, continuou no Brasil, por alguns bons motivos.
Ela finalmente conseguiu voltar a focar nos estudos e trabalho, e dentro de algum tempo, viu aquilo dar frutos satisfatórios.
Além disso, durante um bom tempo, o Japão elevou ainda mais sua segurança para níveis extremos já que estavam se recuperando da guerra. Ou seja, só entrava e saia de lá quem trabalhava para esse fim.

Com o tempo colocando tudo de volta aos eixos, [s/n] e Izuku voltaram a conversar, já que durante e após a guerra mal puderam se falar decentemente. 
E durante bons meses, o namoro se manteve de pé, afinal, os dois jovens realmente se amavam, mesmo com todas as milhas de distancia.

              Mas nem tudo dura pra sempre.


Como [nome] passou a trabalhar e estudar mais, as conversas entre o casal ficaram cada vez menos frequentes. Até que, em um certo ponto, o próprio jovem sentiu necessidade de se afastar, já que a distância entre ele e a garota o entristecia, e o fazia ainda mais quando, em vários momentos, se pegava pensando que ela poderia ter conhecido alguém legal entre essas várias horas do dia em que passava sem dar notícias.
Não que com ele fosse tão diferente. Ficava tão ausente quanto ela
A diferença é que mesmo longe, não conseguia prestar atenção em mais ninguém , mas já não sabia se isso ainda era recíproco.

Não demorou muito até [s/n] e Izuku terminarem o relacionamento, resultando em meses de mágoa e tristeza.
Na verdade, nenhum dos dois queria isso. Mas era difícil demais manter um relacionamento a distância por tanto tempo, ainda mais nas circunstâncias aonde ambos se encontravam. [S/n] não poderia sair do Brasil tão cedo. Tão pouco Izuku, que treinava e também trabalhava cada dia mais.

Eles terminaram 2 anos após ela partir.
Mesmo com o término, não era típico de nenhum dos dois "bloquear e seguir a vida". Eles continuaram conversando. Entre recaídas e  tentativas de virarem amigos, pouco a pouco, o contato foi ficando ainda menor.
E dentro de quase 3 anos, eles já haviam parado de se falar completamente.


         Um triste e frio fim para uma relação tão quente e terna... 

                    


Enquanto a garota [cor dos cabelos] olhava o céu, mesmo após anos, se lembrava do sorriso terno do garoto por quem havia se apaixonado perdidamente, e o rapaz olhava o mesmo céu, lembrando do toque gentil e do jeito tão único e marcante da menina, que até então não conseguira esquecer verdadeiramente.


    (...)



Com o passar dos meses, ambos se envolveram com outras pessoas mas nada que fosse realmente sério.

Depois de todos esses anos, Izuku finalmente assumiu o posto de herói número 1 do Japão, seguido em segundo lugar pelo seu amigo Bakugou Katsuki.



                 (Quebra de tempo)



S/n pov


– Cheguei! Alguém? – Anuncio, colocando minhas chaves na mesa.

– [apelido], demorou hoje – [A1] vem de encontro à mim.

– É, estavam tentando me convencer de fazer um projeto lá sobre o Japão – Dou risada – No fim acabei aceitando.

– Típico de você. – Ela sorri – E a [A2]?

                            —
Já faziam alguns meses desde que eu e minhas amigas começamos a morar juntas em um apartamento flex. A oportunidade foi de interesse mútuo já que estudávamos na mesma universidade, o apê era bem próximo do campus e de quebra, nós 3 nos dávamos muito bem.
Não era um apartamento luxuoso nem nada do tipo, mas era sempre limpo, arrumado e bem decorado. Além disso, cada uma tinha seu próprio quarto, então mesmo que morassemos no mesmo lugar, tínhamos cada uma sua privacidade.
Também foi uma das coisas que mais me alegrou nesses últimos dois anos, já que assim passei a sair e me divertir mais com elas.

                            —


– Deve estar com o carinha lá. – Me refiro a um estudante de direito, o qual minha amiga estava dando uns pegas já há uns meses.

– Aff – a [a1] se joga no sofá, bufando.

– Que foi?

– Ah [s/n] eu já tô há 2 meses sem pegar ninguém, eu tô na seca! – A expressão de indignação na sua cara me fez rir.

— Ué, então pega! Só da nossa sala tem 2 querendo ficar contigo – Digo tirando os meus brincos

– Ah não... eles eu não quero... – Ela faz biquinho. Eu quero aquele pró-hero que estava fazendo um tour pela faculdade ontem.

– Hm... aquele moreno? – Tento ignorar oque aquilo me fazia lembrar.

– É. Aí Deus, como é lindo... E forte! Só nessa semana já colocou dois vilões que estavam aí a solta na cadeia.

– Realmente... é bom tê-lo por perto, nunca se sabe quando o campus pode ser invadido, como foi no ano passado – Evento traumático esse, quase resultou em algumas mortes, mas por sorte, nada e ninguém próximo a nós.

— Sim...

Ficamos alguns minutos em silêncio enquanto eu ajeitava minhas coisas e trocava de roupa.

– Ei, [s/n], por falar nisso...

Eu volto pra sala, com um short e uma camiseta. Hoje o dia estava quente, como de costume.

– Você... viu as notícias ontem? – Ela perguntou e só oque eu consigo fazer é ficar calada.
É claro que eu tinha visto, assim como o mundo todo. E eu estava me esforçando o máximo para nao pensar nisso... até agora.

– Midoriya assumiu o posto de herói número 1 do Japão – Ela olhava atentamente pra mim. Sabia o quanto ele significou, e na verdade, ainda significava pra mim. Ambas sabiam que eu havia namorado Izuku enquanto estive no Japão. No começo isso era motivo de uma super empolgação, me pedindo detalhes e histórias mas aquilo foi me desgastando, não queria sentir ainda mais saudade dele do que já sentia, então a agitação foi diminuindo, até elas perceberem que eu preferia não falar mais sobre isso.

– É, eu vi. – Me encosto na parede – Mandaria felicitações pra ele se ainda tivesse seu número...

– Ah para! Você tem ele adicionado nas redes sociais, e ele ainda curte suas postagens! Por que não manda uma mensagem? – Ela pergunta já se animando

– Ah, [a1], não sei se eu devo... Já faz um bom tempo que nós não conversamos

– Tá aí um bom motivo pra mandar. – Ela fala como se fosse óbvio.

– Não sei se é uma boa ideia... – Digo relutante


Não demorou muito até que a [A2] chegasse. Ficamos conversando durante o almoço, e mais uma vez o assunto do Izuku foi inevitável. Não que pudesse ser ignorado até então, já que ouvi várias pessoas conversando sobre isso na faculdade e também nas ruas.
Eu estava tão feliz por ele, que finalmente conseguiu realizar seu sonho... mas ao mesmo tempo, me sentia uma droga. Talvez eu seja uma grande emocionada que não consegue esquece-lo de verdade. Cheguei a ficar com alguns caras, mas sinceramente, foi apenas desejo sabe? E nada mais que isso. 

Além disso, o fato de ter Izuku adicionado nas minhas redes sociais, e também, claro, as vezes acompanhar os vários fãs clubes dele, reforçava o sentimento de saudade que eu tinha.
Era engraçado, irônico, e me iludia pra cacete com as curtidas que ele dava sempre que eu postava uma foto.
Não vou negar, eu sempre esperava uma mensagem, mas nunca tinha nada lá.
Até hoje, não sei se a nossa decisão de se afastar completamente foi certa. Sinto que eu não superei ele, e as vezes, sinto que ele sente o mesmo.

(...)

Hoje é sexta feita, e minhas amigas estão me pilhando até o último pra sair, mas eu não tô muito afim.
Sinceramente nem eu sei o porque, mas quero ficar em casa hoje.


– Vamossss, vai, [nome]! – [a1] tentava puxar meu braço enquanto eu estava largada na cama.

– Aquele gatinho vai estar lá de novo, tenho certeza que você não vai ficar entediada – A outra diz com um sorriso sacana.

– Mais um motivo pra não ir. Uma semana depois daquele dia eu passei a ignorar as mensagens dele

– Por que?? – a [a1] me pergunta indignada.

– Porque ele queria sair comigo todo dia, tava quase querendo namorar já!

– E você não quis, sua besta? Ele é um gato

– Não quero me envolver assim com ninguém por enquanto, tô de boa. – Digo, fazendo ela largar do meu pé.

– Tá, tá, ok. Mas promete que não vai ficar aqui na bad sozinha não, hen!

– Não tô na bad, só tô com preguiça. Mas aproveitem bastante lá. E [a2], vê se maneira na tequila! – Dou um aviso à minha amiga

– Pode deixar. Mas se a gente tiver ruim quem vai nos buscar é você – Ela dá de ombros.

– Mas você... tsc, deixa pra lá. Tá bom – Dou risada. Não adiantaria falar, eu sei que ela chegaria em casa toda alegre.

Elas terminam de se arrumar e vão, me fazendo prometer que se batesse uma bad, eu iria pra lá correndo.

Já que estava sozinha, liguei um som mais alto que o normal. Ainda não havia passado do horário de barulho e na real, os moradores do prédio eram quase todos jovens que faziam barulho ou saiam toda sexta/sábado a noite, então não é como se tivesse importância.

Posto uma foto no status que acabei de tirar, não estava arrumada mas gostei da foto.
Tomo um banho e quando volto e pego o celular, vejo que o Izuku curtiu há 2 minutos.

Meu coração acelera e eu suspiro fundo. Essa sempre era a minha reação para quando ele curtia minhas fotos.
Dessa vez, eu abro seu perfil e abro sua foto.

    Lindo...

Meus olhos grudam naquela foto sorridente de perfil. Seu cabelo estava mais curto e um pouco menos bagunçado. Seu rosto havia amadurecido um pouco, apesar do sorriso inocente ainda ser o mesmo. As sobrancelhas um pouco mais cheias e pelo pouco que se podia ver, o pescoço mais grosso, assim como os ombros, que estavam mais largos. Ele deve estar bem mais forte que antes.
Céus, como se supera um ex quando esse ex é ele?!

Quer saber? Que se dane!



"Hey, Izuku, fiquei sabendo da notícia ontem, está em todos os lugares aqui, as pessoas não param de falar de você. Eu tô muito feliz que tenha conseguido alcançar seu sonho, você é incrível, parabéns!! Com certeza vai ser o melhor herói que o Japão já teve."

Me seguro muito pra não mandar um coração no final da frase e parecer ainda mais emocionada do que a mensagem já estava.
Sem pensar muito eu mando.

Largo o celular na cama, passando a mão pelo meu rosto, pensando: aí meu Deus.

Desde que eu e Izuku terminamos, há três anos atrás, tivemos umas recaídas do tipo: mandar mensagem bêbados (ou até mesmo sobrios) dizendo que estávamos com saudade e coisas do tipo. Mas estávamos sem nos falar totalmente já fazia quase 1 ano e meio.

Desde então, eu não consigo sentir que colocamos de fato um ponto final nisso tudo.
Afinal, foi um término "amigavel", não nos bloqueamos de nada e continuamos tendo um ao outro nas redes sociais.
No começo era uma bosta, já que eu me sentia uma merda quando via o tanto de mulheres que caíam babando em cima das fotos, postagens e etc dele. Mas depois eu acabei me acostumando, primeiro porque não tínhamos mais nada (então eu nem tinha esse direito) e segundo porque ele já era um dos heróis mais populares do Japão e do mundo, é claro que ele teria toda a atenção pra si.

Meus pensamentos são interrompidos quando ouço o celular vibrar.


"Obrigado! "

Foi a resposta que recebi. Foi como se uma espada atravessasse meu coração.

Porra...

Nada mais do que uma resposta comum. Aliás... o que eu esperava, não é mesmo?

Largo meu celular na cama e vou fazer outra coisa pra ocupar a cabeça.
Eu me sentia uma merda ao lembrar que eu ainda pensava nele enquanto muito provavelmente ele já havia superado totalmente.

Vou assistir uma série e faço uma pipoca. Depois de umas duas horas assistindo, sinto meu celular vibrar me despertando do meu quase cochilo no sofá.

"Ei, [nome] "

Era uma mensagem dele.

Respiro fundo e deixo o celular de canto por alguns minutos. Eu não iria parecer ansiosa pra que ele mandasse mensagem. Afinal das contas, eu também tenho orgulho (mesmo que seja ferido na maioria das vezes)

Não conseguindo esperar tanto eu respondo.

 

                                                     "Sim?" –
Ele estava online.



"Sinto sua falta"




Aquilo foi oque eu precisava pra surtar internamente. Levanto me sentando com postura correta no sofá. Meu coração acelerou e eu não sabia oque responder.
No momento em que eu ia digitar, Izuku me liga.

Minhas mãos começam a suar e eu fico realmente nervosa. Eu não sabia se atendia ou não
Mas não havia motivo pra recusar, certo?

Eu atendo a ligação, levando o celular lentamente até meu ouvido.

– O-oi... – Eu gaguejo e meu coração acelera ainda mais.

Oi... como você esta? – Ele pergunta e no momento em que ouço sua voz é como se o meu estômago embrulhasse da forma mais ridiculamente apaixonada.

– Bem... e v-você? – Fazia um tempo que eu não falava japonês, então tentei manter o máximo de fluidez que conseguia, mesmo com o nervosismo.

Bem. Obrigada pela mensagem, fiquei muito feliz em le-la. – Reparo que pela sua voz, ele estava meio sem graça, tímido, como ele costumava ser.

– Não tem de quê. Eu tô realmente muito feliz por você, Izuku – Um sorriso bobo se formava em meus lábios.

Tô indo pro Brasil. – Ele diz, fazendo meu coração quase pular do peito.

– O- o que?

Tô indo pro Brasil. – Ele repete, piorando a sensação acelerada em meu peito.

– P-por que está vindo pra cá?

Eu preciso de umas férias. Bom... vão ser só alguns dias, mas vai ser o suficiente

Eu fico em silêncio enquanto minhas mãos tremiam e meu coração não parava de palpitar. Suficientes pra quê..?

Você ainda está morando aí, né? – Ele pergunta, me tirando do transe.

– V-você já.. tá no avião?

Uhum – Ele responde.

Foi como se todos meus sentimentos se embolassem e formassem um nó dentro do meu peito. Meus olhos marejam mas eu engulo o choro. É claro que eu ainda o amava, só não queria aceitar que aquilo era um fato.


– A-ah.. o Brasil tem praias maravilhosas e cachoeiras e... você vai amar – Tentava disfarçar minha emoção com uma risada tímida. Na verdade, nem sabia oque falar

Aonde você está tem tudo isso também?

– Hm... t-tem, mas não está tão perto assim de mim... já que aqui tem mais prédios e não tem tantas vistas bonitas como no Norte ou nordeste...

Então... você recomenda que eu vá pra lá?

– Não! Q-quero dizer, sim! Mas..

– [nome]

– Sim...

Aonde você está?

– São Paulo.

Você quer que eu vá pra aí?

– Quero. – a resposta saiu tão rápido de minha boca quanto de meu coração. Eu só queria vê-lo mais uma vez

Ouço ele soltar um riso nasalado.

– M-mas não precisa vir se for te atrapalhar! Eu só falei caso você esteja perto daqui e queira pas--

Eu tô indo por você. Daria um jeito de te encontrar mesmo que me enrolasse.

– Izu... – Ouvi-lo dizer aquilo fez eu me derreter inteira.

Você está com alguém? – Ele pergunta, percebo o receio e medo em sua voz.

– Não. Você está? – Pergunto sentindo o mesmo.

Não. – O alívio na sua voz era evidente. – Vamos conversar assim que eu chegar, certo?

– Certo

Posso salvar esse seu número?

– Pode... aliás, como conseguiu? Eu não coloco em nenhuma rede social

Segredo – Meu sorriso se forma outra vez no meu rosto, e eu sabia que ele estava assim também.

– Te espero então... número 1 – Digo orgulhosa, sentindo meu coração quente.

Até mais tarde, [apelido] – Ele me chama pelo apelido que costumava usar quando namoravamos, me deixando completamente boba. Desliguei com meu coração na mão e a merda de um sorriso enorme, dando adeus a minha sanidade mental.




Notas Finais


Sou só eu ou vocês também gostam de reencontros? 😭
Comentem aqui o que vocês acharam do cap! Logo logo trago os últimos capítulos ❤️


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