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História O anjo caído - Berserk - Sangue em minhas mãos?


Escrita por: Kanae_Noona

Notas do Autor


Oláá!
Mais um capítulo,espero que vocês gostem .

OBS: Este capitulo terá conteúdo gore (contem violência e sangue ).
Avisando para quem tem fobia em ler sobre sangue. :D
Recomendo que lêem o anterior, para fazer mais sentido.
Musica tema é Bring me to life da evanescence. Link nas notas finais.

Agora... Boa leitura.

Capítulo 3 - Sangue em minhas mãos?


Fanfic / Fanfiction O anjo caído - Berserk - Sangue em minhas mãos?

Acordo com o ranger da porta se abrindo, está um pouco escuro no quarto e mal consigo enxergar. Visualizo apenas um vulto de uma pessoa magra e pela sua silhueta arrisco dizer, ser uma mulher. Permaneço deitado para ver o que a pessoa ali vai fazer, finjo estar dormindo e tento ao máximo não me mover.

Não quero ser pego de surpresa, então assim que ela se aproximar eu a domino._Penso tentando manter a calma.

O vulto fica parado por alguns minutos na porta, sem nenhuma reação ou movimentos e sinto seu olhar sobre mim como se estivesse analisando cada parte do meu corpo. Com meus olhos entreabertos a vejo caminhar em direção á minha cama, com passos calmos e suaves. Assim que chega a beirada se senta próximo ao meu abdômen, de costas para mim e mantendo o olhar fixo na porta.

Quem será essa pessoa e porque está aqui?

Será que isso é sonambulismo? Mas essa pessoa definitivamente não mora nesta casa e quem em sã consciência invadiria o quarto de alguém a essa hora da noite. Não posso esperar o próximo passo dela, suas intenções aqui não são boas. _ Penso olhando fixamente para as costas daquela figura._ Tenho que ser rápido e preciso, não tenho intenção de mata-la e espero que não esteja armada, com uma faca ou algo do tipo, só preciso saber os motivos dessa invasão, depois expulso-a daqui.

 

Levanto um pouco meu corpo e em um movimento rápido, agarro seus braços pelos cotovelos os puxando para trás. Fico sentado atrás dela e passo meu braço direito em seus antebraços e os prendo atrás de seu corpo, levo minha mão esquerda ao seu pescoço, um pescoço bem fino aliás, e seguro forte apertando-o um pouco a fim de causar alguma dor a invasora e evitar alguma tentativa de contra- ataque dela. Para minha sorte ela não está armada.

A pessoa ali nada diz, sequer grita, geme e não sinto nenhuma resistência de sua parte. Seu corpo tomba para trás caindo sobre mim e percebo que ela perdeu os sentidos.

Não consigo enxergar ainda quem está ali pela falta de luz, então a largo sobre a cama e utilizo um lençol fino para amarrar seus braços, após, levanto-me á procura de uma fonte de luz e encontro uma vela no armário de ferramentas, acendendo-a em seguida. Agora com a luz me aproximo da cama e aos poucos vou reconhecendo a pessoa desmaiada ali e acabo por ficar paralisado ao ver quem era.

_ Não pode ser. Como você veio parar aqui?- Digo me aproximando mais e desamarrando o lençol em seguida.  

_ Ei, acorde. – Peço olhando para as marcas que fiz em seu pescoço, me sentindo um pouco culpado.

Será que ainda está respirando? Porque eu não esperei mais tempo hein, talvez estivesse com algum problema, fugindo de alguém, sei lá... Ou talvez tenha descoberto onde eu estou e veio até aqui conversar. Mas também como eu iria saber que era ele? Invadiu o quarto na calada da noite e nem se anunciou, pra mim era uma mulher e das perigosas. – me questiono em pensamentos enquanto me ajoelho sobre a cama e sento ao seu lado.

Delicadamente seguro sua cabeça com as duas mãos e a deposito em meu colo, mantendo minha mão direita em seus cabelos e a esquerda aberta em sua bochecha. Faço um carinho em sua cabeça e sinto aquele cabelo tão macio e liso, uma das características físicas mais lindas dele.

_Vou checar seus sinais vitais. – aviso, afim de não assusta-lo com meu toque repentino.

Desço meu ouvido esquerdo próximo ao seu peito tentando escutar seus batimentos cardíacos, mas não escuto nada. Então levo minha mão ao seu nariz, que antes estava depositada em sua bochecha e consigo sentir leves sopros de ar.

_ Que alivio!- sussurro baixo com os olhos fechados.

Sinto algo agarrar em meu pulso e abro meus olhos pelo susto. Encaro aqueles olhos azuis arregalados e logo abro um sorriso para ele.

_ Ah! Que bom que acordou. Desculpe-me pela recepção bruta, eu apenas não esperava visitas á essa hora sabe. – digo sem jeito numa tentativa de quebrar aquele clima estranho.

Ele não retribui o sorriso, apenas permanece me olhando e segura mais firme em meu pulso. Reparo mais em sua expressão; um semblante neutro, confuso, porém com um misto de sofrimento e desejo em seu olhar.

_ Griffith...

_Sou eu, Guts. Lembra-se de mim? Está tudo bem com você, posso te ajudar com algo? Apenas me deixe saber. – pergunto fazendo uma careta de dor pela força que ele aplica em meu pulso.

_ AAH! Ei, devagar. Não precisa me segurar tão forte assim, sou grande, mas também sinto dores. – mais uma tentativa falha de quebrar o gelo e acabo ficando com um pouco de raiva.

Ele nada responde e me aperta mais forte. Só pode estar querendo quebrar meu pulso, só pode! _ Penso irritado.

Decido sair debaixo dele e me afastar um pouco talvez, dando um espaço para ele respirar, melhore.

Quando começo a me mexer para sair dali, ele me olha desesperado, seus olhos estão com certo brilho que arrisco dizer serem, contidas lágrimas ansiosas para rolarem em sua face.

Diante daqueles olhos desisto de me levantar. Meu peito queima e meu coração dispara.

Droga! Será que ele vai chorar? Mas por quais motivos isso está acontecendo? Griffith nunca esteve tão estranho assim, parece carência, solidão. Ele me agarra tão forte; como uma criança agarra um brinquedo com medo de outros roubarem ou como um religioso se agarra ao seu amuleto a fim de se proteger. _minha cabeça está explodindo com tantos questionamentos. 

Saio de meus devaneios sentindo algo molhado e quente em minha mão, e ao olhar para baixo o vejo_ ele está lambendo minha mão.

Consigo ver sua língua deslizar pela minha palma áspera e isso me faz tremer na hora, essa visão; sua língua rosada e pequena; sua saliva melando meus dedos; seus olhos fechados como se estivesse apreciando uma fruta carnuda. _ fico a admirar espantado.

Ele cessa com as lambidas e passa seu rosto suavemente abaixo de minha mão, gemendo baixo quase como um ronronar de gato, mas no fundo parece um choro fraquinho.

Abre os olhos, me olhando em seguida e posso ver seu rosto, reparando melhor agora; está magro, bem mais que o normal, suas bochechas estão feridas com leves marcas de mordidas e em seus lábios percebo ferimentos ressecados de desidratação.

Tento puxar minha mão para ir até a cozinha pegar água para ele beber e um pano molhado para refrescar seu rosto, mas ele não á solta de jeito algum.

_Ok. Ok. Eu só ia até à cozinha pegar água. Você está abatido e com ferimentos. Quem fez isso com você? Se não me contar vou te forçar a me soltar e te largo aqui sozinho. _ ameaço fitando o acinzentado.

Ele se mantém em silêncio.  Que imbecil! Porque ainda tento? – penso.

Griffith usa suas duas mãos agora para agarrar a minha que antes, ele segurava pelo pulso e com um meio sorriso para mim ele começa a enfiar meus dedos em sua boca e chupá-los com voracidade.  Estou paralisado e só o que consigo sentir no momento é um misto de medo e atração sexual.

Ver Griffith aqui assim. Dessa forma... Subjulgado, lambendo meus dedos como se fosse um cachorrinho, é uma visão deliciosa e assustadora. Estou fodendo sua boca com meus dedos._ Afirmo em minha mente, tentando acreditar naquilo. Mas logo lembro que ele não parece bem, parece frágil e eu o deixar continuar com isso seria maldade, mas, nada faço quanto a isso e o deixo continuar. O motivo eu não sei...

Ele enfia três dos meus dedos em sua boca chupando de forma obscena, mordiscando às vezes. Seus lábios feridos fazem movimentos de vai e vem e sua língua suga meus dedos emitindo sons iguais ao de um filhote quando se alimenta do leite de sua mãe.

Saliva escorre pelo canto de sua boca e pelos meus dedos, tento num impulso colocar o quarto dedo, mas sua boca é pequena e parece que vai rasgar á qualquer momento só com três dedos dentro. Ele não reclama pela minha tentativa frustrada, ao contrario;  enfia mais em direção a sua garganta e engasga, tossindo desesperadamente, expelindo na mesma hora meus dedos de sua boca e sua saliva sai grossa misturada com sangue e suja o lençol.

Puxo minha mão com força e consigo me soltar dessa vez, saindo do meu transe e vejo que há sangue em minhas unhas.

_ O-O que foi isso?_ gaguejei em desespero. Não sentiu que estava cortando sua boca por dentro, não sentiu machucar? SEU LOUCO! Me responda alguma coisa. – esbravejei arregalando os olhos.

Retiro sua cabeça de cima de meu colo e me afasto_ sento na beira da cama de costas para ele com meus cotovelos sobre meus joelhos, com as pernas afastadas e coloco minhas mãos na cabeça, sentindo uma angústia crescer dentro de mim.

Já não sei mais o que fazer para ele abrir essa boca e falar comigo. – mais pensamentos.

_ Que tormento! –sussurro baixo.

Sinto mãos pequenas tocarem minha cintura pela parte de trás e percorrerem subindo pelas minhas costas; suadas pela excitação de antes e pela raiva do silêncio do outro.

Elas deslizam suavemente sobre minha pele, parando agora em minha nuca e sou beijado devagar nessa área; um beijo tipo selinho, porém, mais demorado.

Arrepio-me e fecho os olhos sem saber como reagir. Estou bravo com ele por não me dizer nada, mas também, estou com uma certa atração estranha , pelas coisas  que está fazendo comigo, eu quero ele para mim, quero ajuda – lo, abraçar – lo e conversar sobre o que ele quiser, mas está difícil.

Agora suas mãos estão depositadas em meus ombros, as escorregando para frente em direção ás minhas clavículas, descendo mais e agarrando meu peitoral com uma força que me faz gemer baixo, ele para o beijo e vira seu rosto para o lado direito do meu pescoço e deita sua cabeça ali, com sua boca perto da minha orelha e sua respiração quente me faz querer tocar seus lábios.

Minha orelha é mordida com força me fazendo gemer com a dor e ele percebe, logo á lambe várias vezes seguidas, como se pedisse desculpas pela mordida.

Eu poderia sair de seu abraço, reclamar ou bater nele, mas não tive vontade de tira-lo dali, na verdade estava gostando da audácia de Griffith. Por quê? Eu não sabia...

Este último toque dele trouxe dor e espasmos em meu corpo; meu membro pulsa e minha virilha está formigando. Desço minha mão esquerda á minha calça e sobre o tecido começo a me tocar; meu membro está latejando e dói bastante, sinto o tecido molhado e vejo que soltei um pouco do pré- gozo.

_ Guts... – após um suspiro ele fala meu nome, próximo ao meu ouvido.

Algo estava errado. Aquela voz era a de Griffith, mas soava estranha como, se existisse outra voz por debaixo da sua. Como se, houvesse outro Griffith, com outra personalidade.

Retiro minha mão da calça e rapidamente toco as mãos de Griffith que estão sobre meu peito, ás agarro e me desfaço de seu abraço ficando de frente para ele.

_ Sim. Fale. – seguro forte em seus cotovelos.

_ Eu perdi o controle, meu corpo, minha alma, tudo está lentamente desaparecendo, Guts. - Ele treme enquanto fala. -Você me deu asas para voar e as arrancou brutalmente quando me abandonou.

_ Mas eu... – tento rebater algo, porém, não consigo. Griffith está chorando e gemendo, mas ele continua...

_ Eu fui descuidado e me entreguei ao inferno, era feliz e agora estou tão ferido que perdi as esperanças. Minhas cicatrizes e machucados doem. - ele começa a se despir sobre a cama retirando sua única peça de roupa; uma blusa de seda branca grande que bate nas coxas.

Olho para seu corpo sob a luz da vela e vejo seus braços finos; estão abertos estendidos para mim como se me chamasse, como se implorasse para eu toca-lo,era um pedido de socorro. Fico um pouco tonto e sinto todo o quarto estremecer, as paredes daquele cômodo, por um breve momento se transformaram em grades iguais a de uma prisão e senti falta de ar pelo cheiro pútrido que se instalou naquele lugar.

Tapei meus ouvidos rapidamente, a fim de amenizar o barulho irritante e ensurdecedor que atingiam fundo, ferindo meus tímpanos. Eram como, barulhos de corrente sendo arrastadas. Outro barulho repetitivo indicava que, algo batia desesperadamente nas grades, tentando sair dali. Era tão alto, que apertei meus olhos em agonia, desejando que aquilo parasse.

Sinto novamente um tremor e quando, dou por mim, estou olhando para Griffith, ainda com os braços estendidos em minha direção, como se aquele breve momento de delírio, nunca tivesse acontecido. Todo o quarto estava normal novamente, mas Griffith continuava ali.  

O que foi isso? _ pensei, passando meus olhos novamente sobre o quarto, para ter certeza de que tudo ali continuava normal.

Acalmo-me um pouco, voltando em seguida a atenção para o falcão confuso, que está de joelhos sobre a cama. Algo que eu não estava considerando normal.

Marcas em sua cintura fina, furos na carne, que parecem ter sido feitos com algum instrumento pontiagudo. Ele está repleto dessas marcas mas, elas estão cicatrizadas, o que indica que não são recentes. – Onde você se machucou assim? –  pergunto, apontando para sua cintura.

Ele volta a manter o silêncio ainda de braços esticados. Meu coração dói e sinto meus olhos embaçarem pelas lágrimas contidas que, logo escorrem como se fossem lava fervente. Sinto-me triste por ver ele assim e não saber o que fazer. Não entendi nada do que ele disse a pouco e nada faz sentido para mim, mas a cada gesto, palavra, frase dele, minha dor só aumenta. Eu o feri. Mas como? – minha cabeça dói com tantas perguntas sem resposta.

_ Termine o que começou. Acabe com essa dor que sinto. Só você pode me ajudar, Guts. Venha!_ Griffith continua.

O quarto estremece novamente, me deixando alerta, mas não acontece nada além do tremor.

 Volto minha atenção a ele, surpreso pelas suas palavras.

_ Eu posso te ajudar? Porque não disse antes seu tolo. Então me diga agora como, porque não estou aguentando mais ver seu estado. Não quero presenciar sua agonia. ME FALE LOGO. – grito feroz, com os punhos fechados.

_ Faça sexo comigo está noite, agora e logo tudo ficará bem. – ele fala sorrindo para mim com os olhos fechados.

Mal consigo processar suas palavras e vejo ele se deitando de barriga para baixo, me olhando de lado com luxúria. Griffith ergue um pouco o quadril com as pernas abertas e penetra dois de seus dedos em sua entrada, gemendo com a dor_ ele me chama novamente.

_Guts, eu quero você dentro de mim, por favor. Entre em mim. Quero sentir você inteiro me rasgando, termine de me quebrar. - implora com a voz arrastada e me estende sua mão livre.

Não consigo dizer nada, olho para baixo e... Estou excitado?_ penso assustado me recriminando.

Ver Griffith naquela posição e tão disposto a ser meu. Fui dominado.

Meus pensamentos são afetados, como se alguma força estranha me envolvesse naquele momento, uma atração sexual, me puxando para o corpo de Griffith e numa mudança brusca de temperatura, sinto um calor se instalar no quarto, como se virasse uma fornalha, mas por mais estranho que pareça não nos feria.

Logo, agarro sua mão estendida para mim.

Fico ajoelhado ao seu lado por um tempinho admirando seu corpo. Desejo e adrenalina correm por minhas veias agora.  Agarro seu braço e sua cintura o virando para cima, com certa força e ele geme pelo movimento brusco. 

Meu corpo está quente e estou excitado demais para preliminares. Griffith me provocou emoções e sentimentos estranhos e agora meu membro pulsa, lateja e dói desejando por alívio.

Olho para Griffith; seus olhos brilham e algumas lágrimas escorrem.

Deito meu corpo sobre o dele; sua pele fria parecida com a de um cadáver, entra em contaste com a minha que pega fogo; seu cabelo exala o cheiro doce tão característico dele, me fazendo suspirar encarando seu rosto_ tive a comprovação no meu íntimo que era realmente Griffith ali, abaixo de mim, para mim.

Sem conseguir resistir, enfio meus dedos em seu cabelo pela nuca, puxando sua cabeça para o lado direito, deixando exposto seu pescoço já maltratado. Minha boca é guiada pelo desejo e início beijos em seu pescoço o ouvindo gemer tão gostoso em meu ouvido, pelo carinho que recebe. Beijar o pescoço dele é gostoso ,mas isso já não me basta, quero mais e dou mordidas de leve, marcando um pouco e logo, intensifico- as...

Enquanto o mordo ferozmente puxo sua coxa para cima abrindo suas pernas de forma que eu fique entre elas. Ouço seus gemidos e ele grita quando mordo e perfuro sua carne com os dentes. Levanto minha cabeça e olho para o que eu fiz; seu pescoço está sangrando; sua pele rasgada ao formato perfeito de mordida.

_ Está ar- passo minha língua sobre o ferimento – ardendo? – termino de perguntar ofegante.

_ Nada que eu... Humm - geme quando passo a língua novamente. -... não consiga... AAAh – grita quando chupo o ferimento.- suportar. –completa a frase ruborizado e com a testa franzida. Não resisto e dou um sorriso de satisfação.

Termino de lamber todo o liquido do ferimento; sinto o gosto de sangue em minha boca e vou lambendo traçando uma linha de saliva da mordida para seu maxilar, bochecha e paro minha língua quando chego a sua boca; seus lábios estão rachados e desidratados. Passo minha língua pelos seus lábios umedecendo-os. Cuspo em sua boca que está entreaberta e vou lambendo aquela área como se realizasse uma massagem.

_Meu monstro. – ele sussurra e logo morde meu lábio inferior puxando ao máximo, acabando por cortá-lo. Definitivamente me perco e colo nossas bocas, iniciando um beijo selvagem, minha boca engole a de Griffith tão facilmente e logo enfio minha língua explorando todos os cantos daquele lugar gostoso. O gosto é de ferro, típico gosto de sangue, mas a boca de Griffith mesmo estando machucada é muito gostosa, algo que definitivamente nunca me enjoaria e que poderia ficar horas saboreando.

Ele tenta me acompanhar, mas não consegue. Sinto sua respiração acelerar e separo minha boca da dele. Nossos peitos descem e sobem descompassados, tentando recuperar o fôlego, mas meu desejo só cresce e o puxo pelo pescoço com minhas mãos enquanto sento na cama; coloco-o sentado sobre meu colo com as pernas bem abertas.

Volto com as mãos ao seu pescoço e aperto o vendo revirar os olhos pela pressão e tomo novamente seus lábios mordendo bem mais desta vez _sangue escorre pelo canto de sua boca e continuo o beijando até que nos falta o ar novamente e nos separamos.

Liberto seu pescoço e desço minhas mãos até seus braços os colocando para trás de suas costas e os prendendo ali; ele arqueia o corpo e vou direto em seus mamilos dando mordidas, chupando e lambendo_ Olho para Griffith que não se aguenta de prazer; com a boca aberta; sua língua para fora; gemendo e chorando. Seus mamilos agora estão incríveis de se admirar; estão vermelhos, com leves marcas de mordidas, totalmente lambuzados de saliva e os biquinhos estão durinhos e inchados de tantas as vezes que o chupei forte_ tive que me controlar para não arranca-los. O desejo era esse...

Meu membro pede por ajuda, está duro, igual pedra e com Griffith sentando por cima a dor só aumenta, mal consigo raciocinar direito. O retiro da calça e molho meus dedos com minha saliva para preparar a entrada de Griffith para me receber. Não sou nada pequeno e meu membro é estranhamente grosso, sei que se não o preparar, vai doer abeça para entrar e mais ainda quando eu começar a meter_ eu não tenho autocontrole e experiência.

Nem tenho tempo. Quando me dou conta Griffith já está com sua entrada em cima do meu membro e sinto uma leve pressão, indicando que meu pênis entrou, mas só a glande, o restante ainda está fora, mas mesmo assim ele geme de  desconforto.

Ele se levanta um pouco, logo desce com força sobre meu membro e seguro-o pela cintura para ajuda-lo, pois suas pernas estão tremendo e ele solta gritos altos e aterrorizantes_ acaricio sua cintura e tento beija-lo para afastar um pouco a dor, mas não funciona e continua a gritar. Meu membro está espremido, entalado, apertado demais naquele buraquinho macio e quente, não consigo suportar a pressão e começo a me mover; empurro meu quadril para cima, olhando para o rosto de Griffith e ele grita mais alto. Paro de me mover para não lhe causar mais dor e sinto um liquido escorrer, molhando minhas pernas; deslizo minhas mãos por suas costas e vou descendo até chegar a suas nádegas, posiciono meus dedos entre elas e sinto sua entrada dilatada ao máximo, quase rasgando, engolindo meu membro inteiro. Toco mais um pouco e sinto algo pegajoso em meus dedos e logo vejo que é sangue_ Griffith está com hemorragia no ânus.

Ele já está mais calmo e está com sua cabeça repousando em meu ombro e suas mãos estão envoltas sobre meu pescoço.

_ Levante. Agora você precisa levantar. Você está sangrando atrás. - digo mostrando meus dedos ensopados de sangue.

Ele ri e começa a rebolar em meu membro contraindo diversas vezes seu ânus. Sou empurrado para trás pelo acinzentado e sinto suas mãos apertarem meu peitoral, pulando freneticamente em meu colo. Ele sobe e desce em meu membro com muito esforço, mesmo tendo entrado tudo ainda está apertado e está arregaçando a entrada dele. Olho para o meio de suas pernas e a visão me deixa louco de excitação e assustado; há sangue respingando quando ele sobe e desce; sua bunda bate em meu quadril com uma força incrível; os sons que aquela ação produz são músicas do inferno. Subo meu olhar para olha-lo; seu rostinho está vermelho; sua boca está escancarada gritando feito louco; seus olhos estão apertados e ele choraminga pela dor.

Deliro a cada descida de seu corpo gostoso e frágil sobre mim _ preciso de mais.

Já que ele não está se importando com a dor, vou continuar a estocar sua entrada, só que agora do meu jeito. - penso umedecendo os lábios.

Levo minhas mãos até aquela cintura fina e o puxo para cair sobre meu peito e com isso passo meu braço sobre seu pescoço, prendendo o ali, de forma que ele fique com o rosto em meu ombro. Enquanto prendo seu pescoço, começo a estocar sua entrada violentamente, abrindo de vez seu ânus, rasgando-o como ele queria_ á essa altura já não me importava mais o sangramento de Griffith e nem suas dores, fechei meus olhos para isso e me foquei em foder aquele homem que antes refinado e inalcançável, agora gemia feito uma puta.

_Arghh. Hm. Você é tão apertado._ digo, sentindo meu pênis ser espremido.

Estou estocando ele nessa posição há alguns minutos e não consigo parar, a cada vez que enfio, respingos de sangue saltam de sua entrada maltratada e isso produz um barulho gostoso quando soco bem fundo, um barulho que me força a ir mais rápido. Griffith fica sem forças e sonolento, encostado em meu ombro e logo o levanto e mordo seu queixo a fim de despertar- ló. Jogo seu corpo em direção à cabeceira da cama, abrindo suas pernas em seguida e coloco-as sobre as minhas, envolvendo minha cintura. O penetro de uma vez e vou estocando rápido_ logo o sangue volta a respingar e escorrer, sujando o lençol.

Ele me olha mordendo os lábios e posso ver em seu olhar a confirmação que eu queria para continuar.

_ Mais forte. – pede gemendo com a voz rouca.

Acato seu pedido aumentando as estocadas. Ele grita olhando para o meio de suas pernas; retiro todo o meu membro e volto a enfia-lo fundo naquele local que contrai gostoso a cada investida. Ele estende suas mãos para mim e logo as agarro entrelaçando nossos dedos, continuando com as estocadas. Seu nariz começa a sangrar, assim como seu pescoço e mamilos onde eu o mordi. As cicatrizes de sua cintura se tornam feridas abertas e os furos começam a derramar sangue, escorrendo em seu membro e indo para sua entrada, á qual eu estou entrando cada vez mais fundo e continuo a estocar sadicamente, não me importando com aquilo.

Porque continuo? Todo esse sangue do nada e eu ainda quero terminar com isso. Esse desejo que sinto, parece bruxaria, estou achando isso macabro, mas porque não consigo parar?_ penso olhando todo aquele sangue. Parecia uma pintura abstrata.

Acerto sua próstata e ele abre a boca em um gemido mudo se contorcendo de prazer igual a uma serpente e passo a investir naquele local. Esfrego minha mão pelo sangue que sai de sua cintura e com a mesma, agarro em seu membro iniciando uma masturbação com seu próprio sangue enquanto maltrato sua próstata.

_ Aah.Aah E- Eu vou gozar . – grita com os olhos fechados.

Ele pende a cabeça para trás gritando alto e se debate arqueando as costas. Acelero nas estocadas e na masturbação. Sinto suas pernas tremerem e seus músculos se contorcerem involuntariamente, seus dedos dos pés se dobram e ele aperta os lençóis com toda a força_ Griffith está gozando.

Acabo gozando em seguida dentro dele pela pressão que sua entrada fez em meu membro ao chegar a seu ápice. Meu membro é expelido logo em seguida de seu interior pelas contrações e ele tomba a cabeça para o lado exausto, ofegante, gemendo bem baixinho. Reparo em sua entrada que, está larga com muito sangue e sêmen saindo _ e seu ânus pisca doloroso, como se pedisse por mais e sinto meu membro pulsar novamente, puxando minha atenção para ele que ainda está ereto e totalmente melado pelas secreções de Griffith.

Penso em perguntar-lo se podemos ter outra rodada, mas desisto da pergunta._ acabo de me tornar um egoísta e um miserável amigo. – conclui em pensamentos partindo para cima do falcão novamente.

Puxo-o pelas pernas e o coloco de quatro, pressionando seu rosto contra o travesseiro. Ergo seu quadril abrindo ao máximo suas pernas e logo em seguida metendo sem dó, iniciando mais uma série de estocadas violentas. Dou alguns tapas em suas nádegas, marcando aquela pele branca e aperto a carne macia dali, enquanto defloro sua entrada_ reparo em suas costas e elas estão suadas com alguns cabelos colados pelo suor_ o corpo dele desce e sobe, fazendo com que sua cabeça bata na cabeceira a cada estocada.

Entre o brilho do suor de suas costas, vejo marcas serem feitas; lanhados de chicote e cortes de faca profundos_ piora a cada estocada, acabando por suas costas ficarem cheias de feridas abertas vazando sangue.

_ Mais sangue. – penso – Mas, porque isso não me comove?

   Posiciono-o de lado enquanto seguro uma de suas pernas para cima, estocando mais. Seu rosto está molhado de sangue e vejo que são as lágrimas dele que estão saindo assim, olhando bem a essa altura ele está todo ensopado de suor e sangue, mas por algum motivo estranho ou macabro, não ligo e continuo... Chego ao meu ápice novamente e mordo a coxa de Griffith enquanto vou mais fundo para gozar dentro dele.

   Griffith levanta os olhos e sussurra com uma voz fraca.

_ Tudo dói tanto, desde que você me abandonou e agora mesmo tentando me ajudar, você me machuca de novo... P- Porém isso não importa mais.  Obrigado mesmo assim. Eu não sentirei mais dores.

   Fico o olhando falar e gargalhar insanamente para mim. Não entendo o que ele fala e ainda o estoco, pois já estava para gozar e parar seria impossível a essa altura_ do nada, sinto seu corpo ficar muito quente e ele aperta os olhos como se estivesse com uma dor intensa_ o sangue de suas feridas começa á jorrar em maior quantidade, algo aterrorizante mesmo eu não dando importância e quando já estava pronto para me derramar dentro dele_ Griffith explode.

   Há sangue por todo meu corpo, pela cama, pelas paredes, não há pedaços de carne ou membros espalhados, é como uma tinta vermelha que pintou tudo que continha naquele quarto. Estou paralisado_ fico algum tempo na mesma posição com meus olhos arregalados de espanto e pelo cheiro; aquele cheiro terrível de sangue, misturado com o cheiro adocicado do cabelo de Griffith_ Estou enojado e sinto o gosto da bile, mas não consigo vomitar.

   Fecho meus olhos com força, abrindo-os em seguida, na expectativa de que, tudo aquilo fosse mais uma daquelas visões e que ele ainda estivesse comigo, mas isso não acontece.

   O quarto estremece novamente, as paredes virando grades...

   Sussurro seu nome algumas vezes e não tenho resposta, aumento minha voz e em gritos chamo mais algumas vezes seu nome, sem entender o que acabou de acontecer.

_ Cadê você? – pergunto, esperando que alguém responda seja lá de onde.

_ Você morreu? – começo a rir descontrolado pelo nervosismo, meus olhos ardem e sinto as lágrimas ferventes rolarem num fluxo continuo sobre meu rosto.

_ Eu te matei? Isso ao menos é real? Você me pediu para acabar com seu sofrimento, eu apenas fiz como você disse. O que eu fiz de errado? – me pergunto em pensamentos, transtornado com meu rosto encharcado de lágrimas.

_ Griffith, eu queria acabar com a sua dor e agora você desaparece e todo esse sangue aqui. VOLTE GRIFFITH – grito com todas as minhas forças e sinto uma dor aguda na cabeça e acabo tombando para frente, caindo de rosto nos lençóis ensopados de sangue; agora sinto o cheiro bem mais forte e acabo ficando tonto, com a visão turva.

   Minhas forças estão sumindo. Suspiro e sem conseguir gritar começo a sussurrar...

 _Me desculpe, eu prometo que farei direito se me der outra chance, e- eu fui um monstro e te machuquei, mas eu iria cuidar de você, eu ia cuidar de cada pedacinho do seu corpo machucado depois, eu iria te consolar em meus braços te protegendo de todo o mal. Amanhã, eu iria te acordar com beijos e carinhos, eu faria tudo por você meu amor. – minha voz desaparece e minha visão escurece gradativamente.

  Sinto falta de ar, meus pulmões ardem, meu coração bate descompassado e fraco a cada segundo_ uma dor pontiaguda em meu peito e logo, meus olhos se fecham de vez.

 Já não sinto nada e espero estar com você em breve.


Notas Finais


Espero que vocês tenham conseguido entender o capitulo.
Desculpe quaisquer erros de português e ortografia.
Como este capitulo ficou bem grande. Aviso que a próxima att irá demorar um pouco.
Link da música: https://open.spotify.com/track/646J2jOtUe4Jflrmh6JFjN?si=TCnep1rURRmyT_X5oyqz_g

Obrigada a todos que favoritaram e comentaram.
Até o próximo capítulo e espero não ter assustado ninguém com esse. (risos)


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